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1. Determine o que se pede:
a) Seja S = { x R, x2 < 3} R com a relacao de ordem habitual.
Encontre os limites superiores e inferiores, o nfimo, o supremo, o
maximo e o mnimo de S;
Sejam Li R e Ls R os limites
superior e inferior do conjunto
S entao Li < 3 e Ls > 3, respectivamente. O mnimo nao
existe pois 3 6S; analogamente, nao existe maximo. Alem
disso, onfimo (maior dos limites inferiores de S que pertence a
R) e 3 R e o supremo (menor dos limites superiores de S
que pertence a R) e 3 R. A existencia do nfimo e do supremo
do conjunto S e uma consequencia da propriedade da completude
dos numeros reais. Se trocamos R por Q (o conjunto dos numeros
racionais) ela contnua valida?;
b) Prove que o maximo de um subconjunto nao vazio S A, se existir,
e unico.
Prova: Se S nao possui um maximo nada ha para demonstrar.
Vamos supor que S possui dois maximos s1 e s2 , entao s1 e s2
pertencem ao conjunto S e
s1 x, x S s1 s2
s2 x, x S s2 s1 .
Entao das desigualdades acima conclumos que s1 = s2 . (Verifique
entao a demonstracao que encontra-se na pagina 30!.)
2. Seja A = {f : R R}, defina uma relacao de ordem parcial em A
que nao e total.
Seja f, g A a relacao definida por: f g f (x) g(x), x R.
Vamos demostrar que R e uma relacao de ordem parcial em A mas nao
e total. De fato, tem-se que:
a) (reflexividade) f f, f A pois f (x) f (x), x R ja que
f (x) f (x) = 0, x R;
b) (anti-simetrica) Sejam f, g A, tais que f g e g f entao
f (x) g(x) ou g(x) f (x), x R. Logo, g(x) f (x) > 0 ou
g(x) f (x) = 0 e f (x) g(x) > 0 ou f (x) g(x) = 0, ou seja,
g(x) f (x) = f (x) g(x) = 0, x R e, portanto, f = g.
c) (transitividade) Sejam f, g, h A, tais que f g e g h, assim
f (x) g(x) ou g(x) h(x). Seguindo um raciocnio analogo ao
item anterior podemos escrever g(x)f (x) > 0 ou g(x)f (x) = 0
e h(x) g(x) > 0 ou h(x) g(x) = 0. Logo, h(x) f (x) > 0 ou
h(x) f (x) = 0, entao f (x) h(x), x R e, portanto, f h.
3. Responda:
({1, 2}, {1, 2}), ({1, 3}, {1, 3}), ({2, 3}, {2, 3}), ({}, {1}), ({}, {2}),
({}, {3}), ({1}, {1, 2}), ({2}, {1, 2}), ({3}, {1, 2}),
({1}, {1, 2, 3}), ({2}, {1, 2, 3}), ({3}, {1, 2, 3}), ({1, 2}, {1, 2, 3}),
({1, 3}, {1, 2, 3}), ({1, 3}, {1, 2, 3}), ({1, 2, 3}, {1, 2, 3})}.
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4. Demonstre, se b = qd + r, b, d Z, e usando o Teorema da divisao,
que os resultados d/b r = 0 e d 6 | b r 6= 0 sao validos. Estas
afirmacoes sao tao obvias que e difcil prova-las em detalhes. Se r = 0
entao b = qd + r = qd + 0 = qd entao d/b. Caso contrario, se d/b,
entao existe c Z tal que b = cd. Portanto, b = cd + 0, e por unicidade
do Teorema da divisao, tem-se r = 0. (Acidentalmente isto tambem
mostra que se d/b entao o inteiro c Z tal que b = cd e unico!!)
a) Pode 100 ser expresso como a soma de dois inteiros um dos quais e
divisvel por 7 e o outro por 11? O que acontece com 99?? 101??
Sim, para todos, basta tomar:
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6. Demonstre por inducao as seguintes formulas sobre os inteiros:
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3 n(n + 1)
a) 1 + 8 + . . . + n = , n 1;
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Prova: Se n = 1 1 = [1(1 + 1)/2]2 = 1.
Supoe-se que a formula e valida para n = k, ou seja,
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3 k(k + 1)
1 + 8 + ... + k = .
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1 + 3 + . . . + (2k 1) = k 2 .