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7.3. Moldagem pot Injegio ‘A moldagem por injegéio surgiu a partir do eperfeigearento da meldagem por compresséo. Q processo de moldagem por injec fai introcuzida por Hyatt em 1872 para moldar 9 celulside que, devide @ sua natureza expiesiva, no padia ser proceeseda por qualquer métcda. No inicio desta céculo, a maldagom por injecdo ara aplicads principalmanto a termonigidec. Semorts nos ange 30 2 mcldagem per injacde comesau a ser utlizads para cenfeccionar pecas a partir de termeplastices. Atualmenta, a rmaldagem por injapaa © 0 principal métoda de fabricacao de termaplasticas de usa geral e de aka perormance. ‘A moidagem por injegdo € um processo ciclico em que o termopiastico ¢ fundido depois introduzido na cavidade de um molde, ‘raves de pressdo exercida por urn émbolo. Denire da melde o matevial € resfiiado e solcificado e, por fim, extraida. O process cde moldagem por injeco se essemelha ao funcionamerta de uma seringa, onde o émtolo empurra o liquide através de agulhe. Na casa ca pracecsamenta de termarrigidas ou elestémeras, a reagio de cura ocarre dentro do préprio malde. ‘As méquinas injetoras, cu simplecmerts injatorss, so claesificadas em varticaic » horizentais, sande esta dima a mais Uflizada na inciistria. Estima-se que as injetoras correspandem a cerca de Sl % de todas as maquinas empregadas na processamanto de plasticos. s piincipeis componentes de uma injstora so a unidade de injecde, onde o material € aquecido, homageneizado & transferida pare dertro do maide; a unidade de prensagem, que é responsével pela aberiura e fechamento da molde; a molde 2 cs controles ‘da maquine. A Figura 28 mostra 0 esquema de uma injotora nove TREMON rismto PLasticn pauecmento L srsrena higRautiee sauecinenTo ona DE Fscoks CAMARA CE FeO Teeho oO MOLLE uwiave ve | Uuvioane 06 PRENSHGEW muecke Figura 28 - Esquerra de uma injetora de émbolo A unidade de injecdo, taribém chamada de sistema de plastificagao e injegao. @ constituica por tun de alimantagao, pstéo de injeg4o ou paratuso de plastifcagdo. cilindra de aquecimento e sistema de acionamente do pistao ou parafuso, © funil de alimentagdo ou tremanhe & um reservatério cSnice no qual o materiel a ser processado, geralmente na forma de grénulae (pallets) ou pé, 6 armazenado antes da car iniraduzide dentro da injetara. A tramonha paceui um mecaniome que deca a caiga qua aimantara a injotora. O pisto de injegdo ou 0 parefuso de plastifcaodo tem comp objativo conipactar, DEGASEIFICAR, homogenzizat e transpartar 0 ‘material para o molde. As injetoras com pistdo ou Smbolo foram as primeiras que surgram no mercado. Nessas injetoras, um Smbola é ulilzado para empurrar o material fundide para centro do molde (Figura 28). Atualmenie, a injegdo com parafuec recipraco é 0 cictoms mais utlizade (Figura 29). Esta sictera 4 uma madificagio do procaeco do extusdc, onde um perafuso retatéria age cema um soquets que forga 9 material plastifcada para cenira da cavidads do malde. Pessui como vantaganc: a eleveda valocidade, o cuxtio na paastificagdo do material, manter a pressdo constarte e faciltar ¢ homiogeneizacao co material Entretanta, apresenta um elevado custo de manutengdo e do equipamento, além do material poder sofier deoradagao devido ac Seu maior tempo de residércia dentre do elindra de aquecimento. wiordutice Sf seuecmento EI Tego sisrena cinoma oe F® porarucd DF ~~ Shwaka De eeticadko PRUE. | Figua 29 - Ecquema de uma injatora de parafso © ciindto de aquecimento ou plastiicacdo posoui uma zona de alimentaglo que & resfieda © uma zona de plstiicegio aquecida, Nesta pate da unidade de injegdo, 0. palimero séldo torra-se uma massa viscosa, ou sefa, sofe fisfo cu plastiteagdo. E consttuldo por dois cilndios concértices, onde o clingtelatetor # produzido com um travel mais resistente, Capaz de suportaroatito do material do parafueo. Na estremidads do clindio do aquecimanto encontia-se Bice de isedo, que crecionao clo cretamente ciante do caral ce injegdo do mld O acionamento do pistao ou paratuso é realizaco por um motor alstrico e um sistema hidraulico. Este sistema hidraulico d= acionamerte do paraiuse utliza a mesma bemba que movimenta o sistema de fechamenta 2 abertura de molde A unidade de prensagem ou fechamento € formada por uma placa fixe préxima ao bico de injardo e ume placa mével, sabre as quais ea fixadas os meldes. A placa mével se desinca horizantalments sabre quatre colunas, ‘uncionarda portanto cama uma prensa horizontal. As prensas ermpiegadas poder ser de alavanca aticuleda, hicréulica ou hidio-rmecanica, (O malce é provaylmante o elemento mais importante de uma maquina injetora. Os moldes séo constituldos por uma placa fixe e.uma ou mais placas méveis, onde se encortram as cevidades, 02 canais de escoamenta e resiriamante ° o¢ extratores. Cade beca 6 oblida a partir de um unico mold, ¢ que tomna o seu custo muito alto. Litilzam-se como crtérios para @ escolha de um mmalde o nimero de cavidedes do molde, 2 material da construgde do molde, o métade de maru‘atura, o sistema de canais, ¢ mitode de injagda, 2 Inhs de separacda © 0 tipo de encaixe. © projeto de um maids 6 muite complexo © exige o trabalho de vétios profissionais. Os controles da maquina s4o responsdvels pela programagao do pracesso de moldagem. No gabinete de controle se encontram © cictoma do fomacimente de anargia, oc instrumento, os raguladerac © ac camponantas elétricas. Atualmenta, ¢ sistema de controle tem sido infermatizado 0 que toma 9 orocessamento mais eficiente. A quantidad= d= material introduzido no cilindro, a velacidade = a pressao aplicada ao pista. a temperatura no cilincro de aquecimerte e do mold2, © lemge em que 9 molde permanece fechado ou aberto e 2 sua forge de fechamento so alguns fatores que devem ser centroladas para se cbler uma meldagem eficaz. A especticagio de uma injatora é realizada em funcde do rater! a ser injatado, da capacidads de injogdo necessaria, de pressdo de injacdo, co tempo do ciclo de moldagem, da fora de fechamenta do molde e da abenura maxma do molde. 0 molde é provavalmente o elemento mais importants de uma maquina injetora. Os moldes s40 constituides por uma placa fixa © uma ou mais placas méveis, onde se encantram as cavidades, os canais de escoamento e resfiiemento e os exiratores. Cada pega ¢ obtida a pattir de um Unico molde, 0 que tera 0 seu custo mut alto. Utilizam-se como ortérios para a escolha de um molde o ndmero de cavidades do molde, o material de canstrugdio da malde, 9 mStedo de manufatura, 9 sistoma de canais, 0 metodo de injecao, a Inha ce separacéo e o tipo de encaixe. O projato de um molde & muito commplexo e axice o trabalho de \atios profiesianaic. 0s controles de maquina so responsaveic pala pragramagtio de procasso de moldagem. Ne gabinete de controle se ancentram © sistema de fomecimento de energia, os instumenios, 03 reguladores e os componentes elétricus. Alualmente, o sistema de controle tem sida informatizado 0 que torna o processamenta mais eficiente A quantidade ce material introduzida no cilindra, a velocidade e a prasso aplicada an pist0, a temperatura no cilindm de aquecimento @ do molde, o tempo em que o malde permanece fechado ou abeto @ a sue forca de fechamento se alguns fatores que devem ser controlades para se abier uma moldagem eficaz. A espacificagao de uma injetora 8 realizada em fungao do material a ser injataco, da capacidade de injezgo necessaria, da procsdo do injagdia, do tempe do ciclo do maldagam, da ‘orca de fachamanta de molde o da abertura maxima da molde. No inicie de cada ciclo de maldagem, o pista de injegdio ou parafuso é recuads de medo que uma certa quantidade de material 6 introduzida. C pistZo ou parafuso entdo se move em diregdo ao molde, intertompenda 2 elimentacdo e deslocanda o raletal recém admitida para dentra do cilindro de aquecimenta, once sara fundida. Ao mesma iempe, a massa anteriarmente procente nessa cdmara e /é fundida, & forcada a entrar no molde, O molde é entdo restiiado e em seguida aberto pera relirada da pega moléada. A injetora opera as fungdes da ciclo de moldagem automaticamente. O tempo total do ciclo de moldagem normalments varia entre 10 a 20 segundas, mas pode se estender até a alguns minutos dependends das condigées empregadas. A Figura 30 mostra o esquema de um ciclo de moldagem de um termopléstico. Vériae fatores infuenciam a duragdo total do ciole do maldagem, come ac caractericticas téimicas do termopléstico, 0 peso 9 a espessuia da moldado, a superficie de moldagem, a eficiéncia de resfiamerto e da sistem extrator, O pincipal fator dantre estes § 0 tempo de resffiamento nacessario para que a peca possa ser extraida. Quanto maior for a espessura da parede da poze maior cord a tompa de resfiamanta da malde, e coneaquentemente a duragéo da ciclo de moldagom. Loge, a malaria ac pees injetadas ndo possuem paredes espessas Recentomento, foi decanvolvida uma madifcagde da procecca do injogdio conhecida come Reaction Injection Malding - RIM. Neste tipo de injegdo, dois liquidus reatives so misturados eri urn molde fechada, onde se vealizamn a polimerizacdo e a veacdo de cura de peca, scb determinades condicdes de temperatura e pressda. Uma das vantagens dest2 orocessamento so os baixas custos de fortamental e 0 tise de mecaniemos de fechamonto da malde. Atualmente, a RIM tom cida muito omprogeda para moldagem de PU, mas também pode sei usada na pioduc2o do nylon-6 e de resinas epaxi, senda um métoda idzel pala se produzirem pecas automotivas d2 grande porte. Em geral este tipa de injecio € aplicavel a palimerzagdes que ocorram em apraximadamonte 30 sogundes. Gerelmente, uma pe¢a injetada possui uma cicatniz. que comesponds ao lecal no qual o termaplastico foi injetado no molde 0 procesce de injegto § oxtremamante econémica, pois paccibilta uma sleveda produgdo do pagas por tempo de processermento. A moldager por injecdu pode ser usada para produzir desde pequenas pecas com alguns miligramas, al pegas grandes com 90 kg. A injecda possibilita a fabiicagdo de pecas de geometria complexa, dispensando a retirada de rebaibas e pos-usinagem, ou seja. 2 peca fica pronta em uma Grica etapa. As pecas injetadas também néo requerem pintura ou outro tratamento supericial O pracocsa apresenta uma clovada reprodutividado das pecac @ pode cor tctalmonte automatizado. Pegac injctedas de oloveda precisdo podem ser obiidas dependendy da contrago da material apds tesfriamento no rigid 7.8, Calandragem A calandragem @ um processa usado na produgdo ContIAUts ve wwe, mond @ fe¥Estimentos com espessura controlaca. Inicialmerte esta t6crica foi decenvohide para 0 proceceamerto de borrachac, mas hoje € amplamente utilizada no Processamerto de termoplasticos & alguns termorrigidos: © pracesse consists em passar um polimera furdido ou compasicae polimérica entra uma série de trée, quatre ou cinco roles imtericados @ aquecidos que compiimem o matenal sob alta press4o. O material processado é resffado através da sua pascagem pcr relas refigerades e sai da uridade como um laminado continuo, em que a eapessura contralade pela eberure entre 9 titima par de malas @ pela velocidade de oobinamanto. 0 processo de calandragem & similar aos rolos utlizedos na culindiia para fabricar massa de pastéis. A Figure 40 mosira unidades de calandregem. Figura 40 - Unidades de calandreger No caso do pracessamento de compasicées peliméricas, a mistura é realzada em um misturador continua au em betelada ands ccs aditivos séo cuidedosamante incorporades a matnz polimérica antes de passar entre os rolos. Atualmente, cerca de 80% das linhas de calandragem em aperacdo so especialzades na producdo de PVC flexivel A calandragem requer um rigorsse controle da temperatura, abertura e velocidade de rotagéo do role. Outras veridvels do processo s4a a viscesidade do material procaseado a velacidade do macanismo de babinamenta. (0 acpocto @ a qualidade da cuperfcio do films ou chape depende do tipe de cupertcie da Gtime rolo pole quel pacea 0 matoral Por exemplo, seo ultimo cilindra for rugosa o produto apresentara uma superficie rugosa. Pertanto, vanando-se o Ultimo rolo, cbiém-se produtas com diferentes aspectos. 7.8, Fiagbo Como jé visto, fibras s80 compos em que 2 razéo entre o comprimente e as dimensGes laterais € muito elevade. O processo incustiial para’ a preduede deste tipo de material ¢ chamado ce fiacdo. Em geral, ecte tarmo é empragado quando se rafare a producto de flras siniéticas, mas em alguns casos também 6 aplicada a Mbras naturel, Durante o processamento, 0 polimera sdlda é transfoimado em uma massa fundide ou solubilizado em um solvente apropriado que § forgada através dos ofcins de uma placa (matriz), denominada fir. Existem trés tipos de fegdo: a fag por fuséo, a seca e a imide, Na flagdo por fusde 0 termoplistice ¢ iniclalmente aquacido em uma cémara com atmosfers inerte, formanda um fundide viscosa (que § empurrado attavss da Meira, Os flamentos continuos ubtidos S40 resfiades sub iensdo 2 enroladas era uma bobina (Figura 44}, Esto métode é usualmente empregada na produgge de fibrac do poliéstorae © pcliamidas. Atraereagt0 Polimeropicade sso Gradedeaquecinenno Fiteos tei astriamertoe en ‘sclidficagao aes Condistonomento ‘dafiora Clawrade vapor Reis ‘Bobinamente © Figura 41 - Fiagao par Fuso Ja na fagdo seca, o polimere ¢ sclubiizedo em um sokente produzindo uma solugdo concentieda que é bombeada através da fizira. A evaporacdo do solvente solidifca as flamenios viscosos formedas, cue enldo so envolades na bobina. Fibras de poliacilontila © acetato de celulose sdo produzidas por este técnica. O precesso € mostrado ma Figura 42. Scluedo polinéica fitrads Soidticagto por ‘evaporacaodo sclvente Chimarade aquecinento ‘Bebiaariente Figura 42 - Flaggo seca A fiaco timid & similar 8 flagao saca. Q polimers & solubilizede © tambeada através da fisira, entretanta & salidficado pala precipitagdio do polimero em um nio-salente (Figura 43) Solus politica tirade omits 1— Fitwoetisice ‘Sottiteagae por ‘poecptacao -L samocoaguador ‘uregenerador Estiramento Figura 43 -Fiagdo Umica Por exemple, uma solugde de poliacrlanitria em DMF apée passar pala fieira 6 procipitada em Agua, onquanto 9 toluena 6 utiizado para provwear a precipitagde de uma sulugéo de triacetate de celulose sulubiizado em uma mistura de cloreio de metilena e alecol. As fibras de rayon viscose (celulase regenarada) sic obtidas por esta técnica. Neste caso, a solugdo aquosa alcalina de xantato de calulose que passou pala fieira 6 solidificada ao entrar em contate com uma solugdo Acida, cu sejz, ‘acorte uma reagéo de neutralizacdo. O celofane & obtido da mesma forma que o rayon viscase, sendo apenes necesséria a modiicagaa do formato da matri.

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