MUDANÇAS NO SUPORTE AVANÇADO DE VIDA EM CARDIOLOGIA
Diretrizes 2010 Diretrizes 2005
VIAS AÉREAS Capnografia quantitativa com formato
de onda contínua é agora
E recomendada para pacientes
RESPIRAÇÃO intubados no período peri parada
cardíaca. Quando usada em adultos,
auxiliam na confirmação da
localização do tubo e monitorização
da qualidade da RCP e detecção do
retorno à circulação espontânea
baseada nos valores do PETCO2.
Uma vez que a circulação seja
restaurada, a saturação da oxi-
hemoglobina deve ser monitorada.
Parece ser razoável que, quando o
equipamento apropriado estiver
disponível,a titulação na
administração de oxigênio deverá
manter asaturação da oxi-
hemoglobina >= 94%.
Oxigênio suplementar não é Oxigênio
necessário para pacientes sem
evidencia de desconforto respiratório
ou quando a saturação da oxi-
hemoglobina >= 94%.
Racional
Detector de CO2 exalado ou
dispositivo de detecção esofágico
foi recomendado para a
confirmação de posicionamento
do tubo endotraqueal. Em 2005 já
havia uma sinalização quanto a
possível utilidade do PETCO2
como indicador não invasivo de
débito cardíaco gerado durante a
RCP.
Não existia informação sobre o
desmame do paciente do oxigênio
suplementar que era fornecido.
suplementar era
recomendado a todos os
pacientes com sinais evidentes de
edema pulmonar ou saturação da
oxi-hemoglobina < 90% Desta
forma, parecia ser razoável
administrar a todos os pacientes
com Síndrome Coronária Aguda
durante as primeiras 6 horas de
tratamento.
Capnografia quantitativa com formato de
onda contínua é o mais confiável método de
confirmação e monitorização da correta
posição do tubo endotraqueal. Ainda que
outros meios de confirmação estejam
disponíveis , não existe nada tão confiável
como a capnografia quantitativa.
Socorristas devem observar o formato de
onda da capnografia com a ventilação para
confirmar e monitorar a posição do tubo
endotraqueal.
De fato, a saturação da oxi-hemoglobina
deve ser mantida entre 94% - 99%, quando
possível.
Ainda que, as Diretrizes de 2010 não tenham
encontrado evidencias suficientes para
recomendar um específico protocolo de
desmame, recentes estudos documentaram
os efeitos nocivos da hiperóxi após retorno
da circulação espontânea.
Serviços médicos de emergência
administram oxigênio suplementar durante a
avaliação inicial de pacientes com suspeita
de SCA. Entretanto, não há evidencias
suficientes que apóiem o uso rotineiro em
pacientes com SCA não complicada. Se o
paciente está dispnéico, hipoxêmico ou tem
sinais evidentes de falência cardíaca, os
socorristas devem titular a administração de
oxigênio com o objetivo de manter a
saturação da oxi-hemoglobina >= 94%.
MUDANÇAS NO SUPORTE AVANÇADO DE VIDA EM CARDIOLOGIA
Diretrizes 2010
Atropina não é recomendada para
o manuseio de AESP e
ASSISTOLIA, sendo então retirada
FARMACOLOGIA do algoritmo de Atendimento a
Parada Cardíaca. O tratamento de
AESP e ASSISTOLIA está agora
consistente com as
recomendações e algoritmos do
ACLS e PALS.
Adenosina é recomendada no
diagnóstico inicial de Taquicardia
Regular Monomórfica
Indiferenciada de Complexo Largo
(Condução Aberrante). Não
devendo ser usada se o padrão for
irregular.
Para o tratamento de adultos com
bradicardia instável e sintomática,
infusão de drogas cronotrópicas é
recomendada como uma
alternativa ao Marca Passo
Transcutâneo (MPT).
Morfina deve ser administrada
com cuidado em pacientes com
Angina Instável.
Diretrizes 2005
Atropina era recomendada para o
algoritmo de Parada Cardíaca Sem
Pulso: sendo administrada em
pacientes com AESP lenta e
ASSISTOLIA.
No Algoritmo de Taquicardias,
Adenosina era recomendada
apenas para as Taquicardias
Regulares de Complexo Estreito
por mecanismo de Reentrada.
No Algoritmo de Bradicardias,
estavam recomendadas após a
utilização de Atropina e enquanto
aguardava o MPT ou na falha
deste.
Morfina era o analgésico de
escolha para a dor não responsiva
aos nitratos, mas não era
recomendada para o uso em
pacientes com sinais de
hipovolemia.
Racional
Existem várias mudanças importantes a respeito
do manuseio de arritmias sintomáticas em
adultos. Evidências disponíveis sugerem que o
uso rotineiro de Atropina durante a AESP ou
ASSISTOLIA não trazem qualquer benefício
terapêutico. Por esta razão, a Atropina foi
retirada do Algoritmo de Parada Cardíaca.
Com base em novas evidencias de segurança e o
potencial de eficácia, Adenosina pode agora ser
considerada na avaliação inicial e tratamento da
Taquicardia Monomórfica Indiferenciada de
Complexo Largo quando o ritmo é regular.
Para o tratamento de adultos com bradicardia
instável e sintomática, infusão de agentes
cronotrópicos está agora recomendada como
uma alternativa igualmente efetiva ao Marca
Passo Transcutâneo (MPT) e na falha no uso de
atropina.
Morfina está indicada em síndromes isquêmicas
com elevação de ST quando o desconforto
torácico não responde a nitratos.
Morfina deve ser usada com cuidado na angina
instável e síndromes isquêmicas sem elevação
de ST, porque está associada com o aumento de
mortalidade em “grandes trials”.
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Diretrizes 2010
A energia bifásica
DESFIBRILAÇÃO recomendada para
cardioversão da fibrilação atrial
é de 120 a 200J.
A energia monofásica
recomendada para
cardioversão da fibrilação atrial
é de 200J. Cardioversão de
adultos com flutter atrial e
outros ritmos
supraventriculares requer
menor energia ; cargas de 50 –
100J com ambos
equipamentos é
frequentemente suficiente. Se a
cardioversão inicial falha,
socorristas devem aumentar a
carga de forma gradual.
Taquicardia Ventricular
Monomorfica Estável em
adultos responde bem a
cardioversão sincronizada
mono ou bifásica na carga
inicial de 100J. Se não houver
resposta ao choque inicial, um
aumento escalonado da carga
está recomendado.
Não foram encontradas novas
recomendações a respeito
deste assunto, durante as
revisões realizadas.
Diretrizes 2005 Racional
A recomendação inicial de O Grupo Revisor das Diretrizes para os
carga monofásica para estudos de uso de equipamentos bifásicos
cardioversão de fibrilação atrial fizeram pequenas mudanças na atualização
era de 100 – 200J. de cargas a serem recomendadas. Um
Cardioversão bifásica era número expressivo de estudos atesta a
disponível, mas a carga ideal eficácia do uso do formato de onda bifásico
não havia sido estabelecida. na carga sugerida de 120 – 200J para a
Extrapolação de experiências reversão da FA.
já publicadas com
cardioversão eletiva da FA com
o uso de formato de onda
exponencial truncado sugeriam
a carga de 100 – 120J com
aumentados escalonados se
necessário. Esta carga inicial
têm se mostrado efetiva em 80
– 85% dos casos. Até que
futuras evidencias tornem -
disponíveis , esta informação
pode ser extrapolada para o
uso de cardioversão bifásica
para outras taquiarritmias.
Não havia evidencias O Grupo Revisor das Diretrizes concordou
suficientes que que seria útil adicionar as recomendações
recomendassem carga bifásica das cargas bifásicas ao consenso de 2010,
para a cardioversão da para cardioversão da Taquicardia
Taquicardia Ventricular Ventricular Monomorfica, mas enfatiza a
Monomorfica. necessidade de tratar a Taquicardia
As Diretrizes de 2005 Ventricular Polimórfica como Instável e
recomendavam o uso de como um ritmo de parada.
cardioversão não sincronizada
para o tratamento dos
pacientes instáveis com
Taquicardia Ventricular
Polimórfica.
MUDANÇAS NO SUPORTE AVANÇADO DE VIDA EM CARDIOLOGIA
Diretrizes 2010
ATUALIZAÇÃO DO Taquicardia Ventricular
Monomorfica Estável em
ALGORÍTIMO adultos responde bem a
cardioversão sincronizada
mono ou bifásica na carga
inicial de 100J. Se não houver
resposta ao choque inicial, um
aumento escalonado da carga
está recomendado.
Não foram encontradas novas
recomendações a respeito
deste assunto, durante as
revisões realizadas.
Diretrizes 2005 Racional
Não havia evidencias O Grupo Revisor das Diretrizes concordou
suficientes que que seria útil adicionar as recomendações
recomendassem carga bifásica das cargas bifásicas ao consenso de 2010,
para a cardioversão da para cardioversão daTaquicardia Ventricular
Taquicardia Ventricular Monomorfica, mas enfatiza a necessidade de
Monomorfica. tratar a Taquicardia Ventricular Polimórfica
As Diretrizes de 2005 como Instável e como um ritmo de parada.
recomendavam o uso de
cardioversão não sincronizada
para o tratamento dos
pacientes instáveis com
Taquicardia Ventricular
Polimórfica.