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Itararé – SP – Brasil
v. 02, n. 02, jul./dez. 2011, p. 11-21. FAFIT/FACIC
Resumo
O presente trabalho analisou as relações das funções da controladoria com o
planejamento estratégico, bem como as informações são analisadas pelo controller na
tomada de decisões. Para que a empresa tenha possibilidade de diferenciação no
mercado, existe a necessidade da elaboração de um processo para futuras tomadas de
decisões, este processo é chamado de planejamento estratégico que se define na ligação
entre a diferenciação no custo dos produtos no mercado e a definição da estratégia para
alcançar os objetos traçados pela empresa. Analisando os resultados verificou-se que a
controladoria da empresa onde se aplicou a entrevista semi-estruturada, está inteiramente
integrada com todas as áreas e recebe as informações necessárias, para que tenha um
planejamento estratégico eficiente e que gera relatórios dos quais os gestores podem ter
como base para as tomadas de decisões. Conclui-se que no processo de gestão a
controladoria tem a função de coordenar os esforços dos gestores no sentido de garantir
o cumprimento da missão da empresa e assegurar sua continuidade, gerando
informações relevantes, fidedignas e tempestivas para a tomada de decisões dos
gestores. O controller tem a função básica de gerenciar, além de muitas vezes implantar
os diversos sistemas de informações que compõem uma empresa, deve ter aptidões
como saber tratar, refinar e apresentar, de maneira clara, resumida e operacional, dados
esparsos contidos nos registros da contabilidade financeira. Deve ainda, para ter um
trabalho eficaz, observar inúmeros princípios norteadores, como iniciativa, visão
econômica, visão holística, persistências, imparcialidade, persuasão, liderança e ética.
Palavras-chave: controladoria, planejamento estratégico, multinacional.
Abstract
This study examined the relationships of the functions of controlling the strategic planning
as well as the information is analyzed by the controller in the decision-making. Ensuring
that the company has the possibility of differentiation in the market, there is a need to
prepare a process for future decision-making, this process is called strategic planning
which defines the link between the cost of product differentiation in the market and defining
the strategy to achieve the goals set by the company. Analyzing the results it was found
that the comptroller of the company where you applied the semi-structured interview, is
fully integrated with all areas and receive the necessary information to have an efficient
and strategic planning that generates reports from which managers may have as a basis
for decision making. We conclude that in the process of managing the controllership
function is to coordinate the efforts of managers to ensure compliance with the company's
mission and ensure its continuity, generating information relevant, accurate and timely
information for making management decisions. The controller has the basic function of
managing, and often deploy the various information systems that make up a company,
must have skills and know how to treat, refine and present, in a clear, concise and
operational sparse data contained in accounting records financial. It should also, to have
an effective work, observe numerous guiding principles, such as initiative, economic
vision, holistic vision, persistence, fairness, persuasion, leadership and ethics.
Keywords: controllership, strategic planning, multinational.
1. Introdução
A competição entre as empresas vem crescendo cada dia mais, trazendo consigo a
necessidade da gestão de resultados, o que gera grande desafio para as empresas.
Segundo Padoveze (2003) a competitividade caracteriza-se pela capacidade de
desenvolver e sustentar, vantagens competitivas que lhe permitam enfrentar a
concorrência, esta capacidade competitiva e empresarial é condicionada por um amplo
conjunto de fatores, internos e externos. Em nível interno, a competitividade empresarial
resulta, em última instância, de decisões estratégicas, através das quais são definidas
suas políticas de investimento, de recursos humanos, entre outros.
Em função dos consumidores que exigem cada vez mais, buscando produtos que
ofereçam além do preço baixo, também a qualidade. Diante da presente conjuntura
econômica, faz-se necessária a formulação de um modelo diferenciado da controladoria
para atender as exigências dos novos paradigmas de gestão empresarial, pois os fatores
internos e principalmente os externos da economia, exigem que os planejamentos dos
recursos de médio e longo prazo sejam cada vez mais considerados.
Conforme coloca Padoveze (2003) a estratégia é a busca de uma posição
competitiva favorável em uma indústria, a arena fundamental onde ocorre a concorrência.
A estratégia competitiva visa estabelecer uma posição lucrativa e sustentável contra as
forças que determinam a concorrência na indústria.
Uma gestão eficiente de resultados é primordial a identificação, quantificação e
eliminação dos desperdícios de recursos através da melhoria contínua dos processos. Os
desperdícios acontecem em todos os tipos de empresas, processos e níveis, e
manifestam-se de diversas formas, podendo ser de capital, materiais, tempo, vendas
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perdidas ou de oportunidades.
Conforme Alves e Fisch (2007) a lógica estratégica da liderança no custo
geralmente exige que uma empresa seja a líder no custo, e não uma dentre várias
empresas disputando esta posição. Exige que uma empresa escolha atributos em que
diferenciar-se, que sejam diferentes dos seus rivais. Uma empresa deve ser
verdadeiramente única em alguma coisa, ou ser considerada única para que se possa
esperar um preço-prêmio.
Corroborando Hermelo e Vassolo (2010), o planejamento estratégico deve ser um
processo que irá preparar a empresa para o que está por vir, com visão específica do
futuro da empresa, se preocupando como será o setor de atuação da empresa, mercados
que irá competir, produtos que oferecerá, seus clientes, preços e qualidade dos produtos
e serviços, sua rentabilidade.
Assim, a aplicação de métodos de planejamento estratégico às empresas, pode
representar, além de redução de custos, um trabalho preventivo que poderá lhe conferir
vantagem competitiva, na medida a deixará preparada para as eventuais adversidades.
Segundo Martin (2000) em determinados momentos de sua vida, as empresas se
vêem ameaçadas, devido a um declínio drástico de seus resultados. Isto as leva a buscar
um enxugamento significativo e rápido de seus custos.
Essa é a função de contar na empresa com a controladoria, que para Alves e Fisch
(2007), consiste em um corpo de doutrinas e conhecimentos relativos à gestão
econômica. Pode ser visualizada sob dois enfoques importantes: órgão administrativo,
com uma missão, função e princípios norteadores definidos no modelo de gestão do
sistema empresa; e como uma área do conhecimento humano com fundamentos,
conceitos, princípios e métodos oriundos de outras ciências.
A controladoria pode identificar em tempo hábil as variáveis necessárias para a
mensuração, o planejamento e o controle dos resultados. Todavia é de extrema
importância que as informações cheguem a tempo oportuno, para que possam ser
interpretadas e utilizadas de forma pró-ativa, ou seja, a informação certa, na hora certa,
para o gestor certo. A controladoria busca deixar os gestores por dentro da realidade
econômica, para que tenham informação sobre cada área em função do todo.
Assim, destaca-se a importância desta pesquisa, justificando-se o estudo quanto à
contribuição teórica e prática sobre as funções da controladoria e do controlador no
planejamento estratégico da empresa, pois quando há gerenciamento de um eficiente
sistema de informação, conseqüentemente contribui para o bom funcionamento da
empresa. Portanto o objetivo desta pesquisa é verificar quais são as funções da
controladoria utilizada no planejamento estratégico em uma multinacional no interior do
Paraná.
2. Referencial teórico
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Algumas vantagens podem ser destacadas com os processamentos de
informações cada vez mais rápidos, como: aumento da produtividade, melhor qualidade
dos serviços oferecidos, facilidade para os profissionais da área, rapidez nos relatórios
para os resultados, maior segurança e redução nos gastos, tanto no quadro pessoal,
como de materiais consumido.
Corroborando Frezatti (2011) afirma que com a evolução natural desta
contabilidade praticada identificamos a controladoria, cujo campo de atuação são as
organizações econômicas, caracterizadas como sistemas abertos inseridos e interagindo
com outros num dado ambiente, estando presente uma visão sistêmica de todas as
demandas de informação, sejam elas internas ou externas.
Na visão de Oliveira (2003) a controladoria enquanto ramo do conhecimento,
apoiada na Teoria da Contabilidade e numa visão multidisciplinar, é responsável pelo
estabelecimento das bases teóricas e conceituais necessárias para a modelagem,
construção e manutenção de Sistemas de Informações e Modelo de Gestão Econômica,
que supram adequadamente as necessidades informativas dos gestores e os induzam
durante o processo de gestão, quando requerido, a tomarem decisões ótimas.
Para reforçar a idéia acima Silva (2002) afirma que sistemas inteligentes (sistemas
computadorizados que tentam imitar a inteligência humana e produzir decisões para
avaliação) e inteligências artificiais (tecnologia da informação que tenta imitar as
atividades humanas que requerem inteligência, tais como pensamento, visão, conversa e
audição) são desenvolvimentos tecnológicos que se enquadram na categoria da
tecnologia da informação, além da tecnologia das telecomunicações que é outro grande
ramo deste campo.
Mas ainda nesses lugares onde a tecnologia está tomando conta, existem
trabalhos específicos para os indivíduos, serviços que exigem habilidades, destreza e
opiniões, e a fabricação de todas essas inovações pode ser um dos exemplos a ser
citado. No setor de serviços consiste em condensar as informações, utilizando o que
realmente é necessário, cada vez menos materiais, ou seja, específicos para cada área
ou tarefa. No setor escritório das organizações, o avanço tecnológico permite que haja
uma comunicação rápida entre todos os setores, através dos computadores e até mesmo
com o público externo que necessitam dos serviços.
Pode-se definir que a missão da controladoria é agregar valor através do controle,
gerenciamento e otimização de recursos, refere-se à razão de sua existência e está
intimamente relacionada com as variáveis ambientais atreladas a sua atividade principal,
sendo um objetivo permanente, capaz de orientar a definição de objetivos gerais, sociais
e econômicos.
Segundo Leone (2000) a controladoria surge com a missão de viabilizar e
aperfeiçoar a aplicação dos conceitos de gestão econômica dentro da empresa e otimizar
os resultados da empresa. A diferença entre o resultado que a empresa teria sem uma
controladoria estruturada para atender os preceitos da gestão econômica e o resultado
que a empresa teria com uma controladoria estruturada nos moldes da gestão econômica
corresponde ao valor agregado por ela para a empresa.
Portanto Berger (2010) afirma que a controladoria possui sua própria missão e um
conjunto de princípios. Isto se deve ao fato de a empresa incorporar as crenças e os
valores trazidos pelos proprietários. Por conseguinte, o modelo de gestão, em sentido
amplo, decorre daquilo em que os idealizadores da organização acreditam.
Dentro da controladoria destaca-se o papel do controller, que tem função de
gerenciar, implantar sistemas de informação, motivação, coordenação, avaliação,
planejamento e acompanhamento.
Atualmente a dinâmica dos ambientes interno e externo da empresa, requer do
controller que esteja atento aos aspectos que afetam a situação presente ou futura da
organização. Essa tarefa requer habilidade em fazer relacionamentos e visualizar
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tendências para auxiliar os gestores na realização das operações sob sua
responsabilidade na empresa. Para tanto é necessário que o controller desempenhe
adequadamente suas funções, bem como ser capaz de desempenhar e supervisionar
muitas tarefas ao mesmo tempo (LEONE, 2000).
No entanto, as crenças e valores das pessoas que dirigem a empresa também
influenciam e são influenciados pela cultura organizacional. À medida que esse conjunto
passa a fazer parte da personalidade da organização, acaba norteando sua missão, que é
determinante para o posicionamento da empresa em seu ambiente.
Nesse sentido Mosimann e Fisch (1999) corroboram atestando que a controladoria,
assim como todas as áreas de responsabilidade de uma empresa, deve esforçar-se para
garantir o cumprimento da missão e a continuidade da organização. Seu papel
fundamental, nesse sentido, consiste em coordenar os esforços para conseguir um
resultado global sinérgico, isto é, superior à soma dos resultados de cada área.
Outra questão a ser analisada são os setores que estão ligados a controladoria,
responsáveis por passar informações as quais são utilizadas para gerar relatórios, sendo
também utilizadas no planejamento estratégico. Algumas delas são a logística que cuida
do transporte e armazenamento das mercadorias, também considerada como
planejamento, operação e controle do fluxo de materiais, mercadorias, serviços e
informação da empresa, integrando e racionalizando funções sistêmicas desde a
produção até a entrega, assegurando vantagens competitivas na cadeia de
abastecimento e a conseqüente satisfação do cliente.
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previsão, com o objetivo de visualizar o futuro para reduzir os riscos e as incertezas
associadas a ele.
De acordo com Silva (2002) para suportar o processo de gestão com informações
adequadas, nas decisões requeridas em suas diversas etapas, a controladoria estará
disponibilizando um sistema de informações gerenciais, onde subsistemas serão
modelados e construídos com base em conceitos econômicos, sendo estes simulações,
orçamentos, padrões e realizados.
Conforme explica Eisenhardt e Sull (2002) este conjunto de subsistemas,
considerando as particularidades de cada um no atendimento a cada etapa do processo
de gestão, viabilizarão o seguinte conjunto de ações, induzirem os gestores à decisão
correta; apurar os resultados econômicos dos produtos, atividades, áreas, empresas;
refletir o físico-operacional; permitir a avaliação de resultado dos produtos e serviços;
permitir a avaliação de desempenho.
A gestão das informações geradas por estes sistemas é um processo complexo,
conforme Porter (2000), este processo compreende várias e sucessivas atividades que,
necessariamente, devem ser orientadas e conduzidas pela definição clara e objetiva de
metas e objetivos. Essas atividades envolvem a coleta, armazenamento, manipulação e
processamento de informações. A gestão da informação, dentro do contexto atual,
apresenta-se como a principal ferramenta para o controle de todos os fluxos de capital,
bens e serviços que entram e saem de uma organização.
Conforme a função do controller Alves e Fisch (2007) afirmam que o papel do
controller é diversificado e não compreende somente funções e relatórios contábeis, mas
também apoio nas tomadas de decisões. Deve constatar e considerar os pontos
financeiros fortes e fracos da empresa em suas análises, identificar problemas atuais e
futuros que venham a afetar o desempenho da companhia, apresentar alternativas de
solução para estes problemas e monitorar os gestores para que as políticas e objetivos
estabelecidos no planejamento da empresa, bem como de suas divisões, sejam
cumpridas.
3. Metodologia
Considerando o que tratam Thomas e Nelson (2002) em sua obra, no que diz
respeito aos diferentes métodos de pesquisa, observa-se que este estudo caracterizou-se
como descritivo, na forma de um estudo de caso onde foram utilizados dados qualitativos,
através da utilização de uma entrevista semi-estruturada constituída de seis questões
abertas referentes ao departamento de controladoria da empresa. Para adequar a
entrevista aos objetivos propostos e quanto à clareza das questões, o instrumento foi
analisado por um Doutor em Ciências Contábeis atuante na área de planejamento
estratégico e controladoria. Participaram da pesquisa dois sujeitos, ambos trabalhavam no
departamento de controladoria da empresa, sendo que desempenhavam a função de
controller a mais de 10 anos.
Para coleta das informações foi utilizado um aparelho com gravação digital de voz
e mini-gravador de segurança, para o caso de um dos aparelhos falhar, as entrevistas
foram realizadas em uma sala reservada na própria empresa. Após a gravação de cada
entrevista, a mesma foi transcrita literalmente e devolvida ao participante para leitura e
para que o mesmo assinasse, confirmando a veracidade dos dados, cada entrevista
gerou aproximadamente 15 minutos de gravação de áudio.
Foram respeitados os aspectos éticos de pesquisa envolvendo seres humanos
(Resolução nº 196/96 – Conselho Nacional de Saúde) e seguidos rigorosamente os
princípios enunciados na Declaração de Helsink II de 20/08/1947 para pesquisas em
seres humanos. Os sujeitos que participaram do estudo assinaram o TCLE (Termo de
Consentimento Livre e Esclarecido).
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4. Dados da empresa
5. Análise de Resultados
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Sobre os setores que estão ligados a controladoria, os responsáveis por passar
informações as quais são utilizadas para gerar relatórios para a o setor são os gestores
de áreas como logística, compras, recursos humanos, tecnologia da informação e
produção e tais informações são utilizadas também na confecção do planejamento
estratégico, ficando evidente sua relação com tal atividade, promovendo o ciclo anual de
planejamento (orçamento curto e longo prazo) e revisões trimestrais (previsão
orçamentária de curto prazo), e a empresa considera bastante positivo a relação existente
entre controladoria e planejamento estratégico devido à incertezas do mercado de
trabalho, tem-se a necessidade de fazer o planejamento, com intuito de visualizar o futuro
para reduzir os riscos e as incertezas.
As funções da controladoria no âmbito da empresa definem-se como segue no
Quadro 1:
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para a formulação de estratégias, para que a empresa em questão através do
recebimento das informações de forma correta defina explicitamente a situação futura
desejada, solicitadas pelos clientes e que atendem as exigências de mercado e
desempenho econômico-financeiro. É necessária a implantação dos projetos no controle
dos mesmos necessitando assim de informações corretas que induzam os gestores a
decisões corretas, que apurem os resultados econômicos dos produtos, atividades, áreas,
que possam refletir o físico-operacional, durante está fase o controller deve utilizar-se do
processo de gestão, que é o processo de controle, pois o objetivo é assegurar a eficácia
empresarial.
Após especificar a elaboração de cenários, passando em seguida à identificação
dos pontos fortes e dos pontos fracos e, por fim, culminando com a determinação das
diretrizes estratégicas, as quais, por sua vez, objetivam aproveitar as oportunidades,
evitar as ameaças, utilizar os pontos fortes e superar as deficiências dos pontos fracos,
para tanto são pré-requisitos: clara definição da missão da empresa, envolvimento e a
participação dos gestores e o apoio de sistemas de informação sobre variáveis
ambientais.
Ainda na empresa a controladoria participa do apoio dos sistemas de informações
sobre variáveis ambientais, que geram informações sobre desempenhos passados e
propiciam o conhecimento das variáveis atuais dos ambientes interno e externo. Porém
está combinação da previsão com o planejamento não elimina a incerteza, apenas
permite que se conviva com ela, essa combinação realizada através dos orçamentos,
elimina a incerteza desnecessária, uma vez que sistematiza a informação disponível
sobre a empresa e sobre os eventos que a afetam, eliminam-se as inconsistências entre
os vários conjuntos de informação, previsão e objetivos existentes na empresa.
A resolução de problemas consiste em ações imediatas, que procuram a correção
de certas descontinuidades e desajustes entre a empresa e as forças externas, que são
potenciais de extrema importância, deve-se buscar também um plano através do qual as
informações sejam consolidadas e as atividades desenvolvidas para o planejamento,
onde todos os benefícios devem ser observados e analisados.
6. Conclusão
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de informação empresarial, onde sua participação ganha destaque, pela utilização
eficiente das saídas do sistema, como rumo motivador a um melhor desempenho da
organização.
Atualmente a dinâmica dos ambientes requer do controller que esteja a par de
todos os aspectos que afetam a situação presente ou futura da organização. Para tanto é
necessário que o controller tenha uma visão holística para desempenhar adequadamente
suas funções.
Concluindo, no planejamento a controladoria tem a função de coordenar os
esforços dos gestores no sentido de garantir o cumprimento da missão da empresa e
assegurar sua continuidade, gerando informações relevantes, para a tomada de decisões
dos gestores. Já no que diz respeito as suas atribuições, a função básica deste é
gerenciar, além de muitas vezes implantar os diversos sistemas de informações que
compõem uma empresa. Para obter sucesso em suas atribuições deve ter aptidões como
saber tratar, refinar e apresentar, de maneira clara, resumida e operacional, dados
esparsos contidos nos registros da contabilidade financeira, de custos, bem como juntar
tais informes com outros conhecimentos. Deve ainda, para ter um trabalho eficaz,
observar inúmeros princípios norteadores, como iniciativa, visão econômica, visão
holística, persistências, imparcialidade, persuasão, liderança e ética.
Para a empresa conseguir todos os objetivos é necessário que além das funções
do controller, o planejamento estratégico seja eficiente, de forma que as tomadas de
decisões aconteçam nos momentos certos, sejam claras que possam abrir caminhos para
o crescimento da empresa, além de ingressá-la de forma segura no mercado de trabalho.
Referências
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Sunderland Cook. 3. ed., Porto Alegre: Bookman, 2001.
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