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º Ano

Teste de Avaliação de Biologia e Geologia


Teste 1 | 11.º Ano de Escolaridade
Duração do Teste: 90 minutos

Grupos I e II - Drosophila melanogaster. Grupo I – Planaria sp.

Grupo I – Manipulação de óvulo de Mus musculus. Grupo II – Fecundação no ouriço-do-mar.

Grupo III – Esporângio de Polypodium sp. Grupo III – Filhotes de urso-polar (Ursus maritimus).

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GRUPO I
O fim dos machos?

Thomas Hunt Morgan (1866-1945) ganhou o Prémio Nobel da Fisiologia e Medicina, em 1933,
pelos seus trabalhos sobre os mecanismos de transmissão hereditária em moscas-da-fruta
(Drosophila melanogaster). No entanto, este cientista não trabalhou apenas em genética, sendo
também reconhecido o seu trabalho noutras áreas, tais como a embriologia e a biologia da
regeneração. Morgan realizou algumas experiências com planárias (animais simples com
elevada capacidade de regeneração), nas quais verificou que pedaços de planária de diversas
formas e tamanhos eram capazes de regenerar animais inteiros. Assim, planárias cortadas ao
meio originavam dois indivíduos completos. Caso o animal fosse dividido em quatro fragmentos,
daí resultavam quatro planárias e assim sucessivamente. Nessas experiências, Morgan
determinou que o pedaço mais pequeno capaz de regenerar uma planária inteira seria composto
por cerca de 10 mil células (correspondente a 1/279 276 de uma planária). Os processos de
regeneração podem ocorrer mesmo em seres humanos, nomeadamente, em costelas e fígado.

Deve ter-se algum cuidado para evitar a confusão entre a reprodução assexuada e a
regeneração de partes corporais. No primeiro processo, um fragmento corporal regenera-se, até
formar um indivíduo completo. Na regeneração de partes corporais, apenas se desenvolve uma
parte corporal seccionada, como, por exemplo, a cauda. É o que acontece em alguns répteis,
tais como os lagartos ou as lagartixas, após um processo de autotomia (perda voluntária da
cauda para escapar a predadores).

Em 2004, a revista britânica Nature publicou um artigo no qual um grupo de cientistas japoneses
e coreanos descrevem o seu trabalho, que culminou na obtenção de uma fêmea de ratinho (Mus
musculus) a que deram o nome de “Kaguya” e que sobreviveu até à idade adulta, tendo
produzido descendência fértil. Neste trabalho, utilizaram-se, inicialmente, centenas de óvulos,
que foram modificados por fusão dos seus núcleos com núcleos injectados, provenientes de
outros óvulos, de forma a obter zigotos diplóides, os quais foram implantados em fêmeas,
algumas das quais ficaram prenhas. De um total de 598 óvulos utilizados no início do trabalho,
resultaram apenas dois embriões vivos, um dos quais foi sacrificado para estudos genéticos. O
restante, uma fêmea, recebeu o nome “Kaguya”.

Texto extraído e adaptado de: MATIAS, Osório e outros; Biologia 11; Areal Editores.

1. Os indivíduos formados por partenogénese são, frequentemente, diplóides, e resultam de


zigotos formados sem meiose. Entre os vertebrados, vários géneros de peixes, anfíbios e
répteis, reproduzem-se exclusivamente por uma forma complexa de partenogénese, que
envolve a duplicação de cromossomas, após a meiose, para formar “zigotos diplóides”.
Explica a formação de zigotos partenogénicos diplóides com e sem meiose, tendo em conta
a finalidade deste processo de divisão nuclear. (15 PONTOS)

2. A ginogénese é uma forma de reprodução assexuada semelhante à partenogénese, mas em


que o óvulo tem de ser estimulado pela presença de esperma para se desenvolver. Note-se,
no entanto, que o espermatozóide não contribui com material genético, dado que as
espécies ginogénicas são constituídas, apenas, por fêmeas.
Formula uma hipótese explicativa para a activação dos óvulos dos anfíbios do género
Ambystoma, que são ginogénicos. (05 PONTOS)

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Nos itens de 3 a 8 (6 PONTOS CADA), selecciona a única opção que permite obter uma
afirmação correcta.

3. De acordo com os dados, a planária é um animal que se reproduz assexuadamente por …


(A) … bipartição, tal como outros animais, igualmente, pouco diferenciados.
(B) … fragmentação, tal como outros animais, igualmente, pouco diferenciados.
(C) … gemulação, tal como outros animais, igualmente, muito diferenciados.
(D) … partenogénese, tal como outros animais, igualmente, muito diferenciados.

4. Um pedaço de planária com cerca de 10 mil células é capaz de regenerar uma planária
inteira por …
(A) … meioses sucessivas seguidas de citocineses.
(B) … meioses sucessivas seguidas de diferenciação.
(C) … mitoses sucessivas seguidas de citocineses.
(D) … mitoses sucessivas seguidas de diferenciação.

5. Em alguns répteis, como os lagartos ou as lagartixas, após um processo de autotomia, …


(A) … a cauda seccionada regenera-se, até formar um indivíduo completo.
(B) … diminui a taxa de divisão celular.
(C) … formam-se, assexuadamente, dois indivíduos.
(D) … ocorre a regeneração completa a cauda.

6. Grande parte das estrelas-do-mar podem regenerar um “braço” que tenha sido amputado, e
algumas espécies (Linckia sp.) destes animais conseguem regenerar um indivíduo inteiro a
partir de um braço amputado; …
(A) … ambos os casos devem ser considerados uma forma de reprodução assexuada.
(B) … nenhum dos casos deve ser considerado uma forma de reprodução assexuada.
(C) … só o primeiro caso deve ser considerado uma forma de reprodução assexuada.
(D) … só o último caso deve ser considerado uma forma de reprodução assexuada.

7. “Kaguya” é hoje conhecido como o primeiro mamífero …


(A) … clonado por transferência de núcleos provenientes de células estaminais.
(B) … clonado por transferência de núcleos provenientes de células somáticas.
(C) … partenogénico, tendo-se desenvolvido a partir de um óvulo fecundado..
(D) … partenogénico, tendo-se desenvolvido a partir de um óvulo não fecundado.

8. Nos ratinhos Mus musculus, a meiose …


(A) … não produz gâmetas, mas sim células diplóides, que se dividem por mitose para dar
origem a um organismo multicelular diplonte.
(B) … não produz gâmetas, mas sim células haplóides, que se dividem por mitose para dar
origem a um organismo multicelular haplonte.
(C) … ocorre durante a produção dos gâmetas, que não sofrem mais divisões celulares até
à fecundação.
(D) … ocorre durante a produção dos gâmetas, que sofrem várias divisões celulares até à
fecundação.

9. A reprodução assexuada é muito utilizada sob o ponto de vista da produção vegetal


(agricultura em geral, hortofloricultura e sivicultura).
Refere, relativamente a este tipo de reprodução, duas vantagens económicas e uma
desvantagem em termos evolutivos (15 PONTOS).

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GRUPO II

Meiose e Fecundação

Durante o final do século XIX e início do século XX, vários investigadores debruçaram-se sobre
o mecanismo da meiose. A meiose foi descoberta e descrita, pela primeira vez, em 1876, pelo
biólogo alemão Oskar Hertwig, trabalhando com ovos de ouriço-do-mar. Mais tarde, em 1883, o
zoólogo belga Edouard Van Beneden descreveu o mesmo fenómeno ao nível cromossómico, em
ovos de lombriga (Ascaris sp.). O significado da meiose para a reprodução sexuada foi, no
entanto, evidenciado em 1890 pelo biólogo alemão August Weismann, que descobriu que eram
necessárias duas divisões celulares para transformar uma célula diplóide em quatro células
haplóides. Mas foi só em 1911, que o geneticista norte-americano Thomas Hunt Morgan
observou, em Drosophila melanogaster, fenómenos de crossing-over durante a meiose, dando a
primeira interpretação genética para este tipo de divisão celular.

Theodor Heinrich Boveri (1862 – 1915), trabalhando com ouriços-do-mar, demonstrou ser
necessária a presença de todos os cromossomas para a ocorrência de um correcto
desenvolvimento embrionário. Foi este embriologista alemão que descobriu o centrossoma e o
descreveu como sendo “o órgão especial da divisão celular”.

Nos ouriços-do-mar, a união dos gâmetas masculino (espermatozóide) e feminino (óvulo) ocorre
na água do mar. A identificação dos sexos pode ser efectuada através da cor dos líquidos
sexuais (branco leitoso nos machos e alaranjado nas fêmeas). É ainda possível divisar os
óvulos, em número elevado, a olho nu.

Texto extraído e adaptado de: MATIAS, Osório e outros; Biologia 11; Areal Editores.

1. Independentemente da forma ou do organismo em que ocorrem, a fecundação e a meiose


revestem-se da maior importância para os seres vivos que se reproduzem sexuadamente,
uma vez que contribuem para a variabilidade genética das espécies.
Refere de que forma estes processos (fecundação e meiose) contribuem para a
variabilidade genética das espécies. (15 PONTOS).

2. Faz corresponder cada lote de cromossomas encontrado em células das gónadas de uma
espécie de ouriço-do-mar (2n = 44), expresso na coluna A, à respectiva fase da meiose, que
consta da coluna B. (10 PONTOS)

Coluna A Coluna B

(a) 22 bivalentes localizados no núcleo. (1) Prófase I.


(b) 22 cromossomas localizados no plano equatorial do fuso (2) Metáfase I.
acromático. (3) Anáfase I.
(c) 22 cromossomas constituídos por 2 cromatídios, tornam-se (4) Telófase I.
mais grossos e curtos. (5) Prófase II.
(d) 44 cromatídios em ascensão polar (22 para cada pólo). (6) Metáfase II.
(e) 44 cromossomas (88 cromatídios) localizados no plano (7) Anáfase II.
equatorial do fuso acromático. (8) Telófase II.

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Nos itens de 3 a 10 (6 PONTOS CADA), selecciona a única opção que permite obter uma
afirmação correcta.

3. A primeira das duas divisões celulares descobertas por August Weismann, origina …
(A) … dois núcleos haplóides a partir de um núcleo haplóide.
(B) … dois núcleos haplóides a partir de um núcleo diplóide.
(C) … quatro núcleos haplóides a partir de dois núcleos diplóides.
(D) … quatro núcleos haplóides a partir de dois núcleos haplóides.

4. Thomas Morgan observou, em Drosophila, quebras e trocas de segmentos entre …


(A) … cromatídios-irmãos de cromossomas homólogos.
(B) … cromatídios-irmãos de cromossomas não homólogos.
(C) … cromatídios não irmãos de cromossomas homólogos.
(D) … cromatídios não irmãos de cromossomas não homólogos.

5. Se não considerarmos a recombinação genética como resultado de crossing-over, o número


de combinações possíveis dos cromossomas de origem paterna e de origem materna, nos
gâmetas produzidos numa mosca Drosophila melanogaster (2n = 8), é de …
(A) … 04.
(B) … 08.
(C) … 16.
(D) … 32.

6. Os ouriços-do-mar são animais …


(A) … hermafroditas com dimorfismo sexual evidente, em que ocorre autofecundação.
(B) … hermafroditas sem dimorfismo sexual evidente, em que ocorre fecundação cruzada.
(C) … unissexuados com dimorfismo sexual evidente, em que ocorre fecundação interna.
(D) … unissexuados sem dimorfismo sexual evidente, em que ocorre fecundação externa.

7. Se, por meiose, uma célula dos testículos de um ouriço-do-mar originar dois
espermatozóides 2n + 1 e dois espermatozóides 2n – 1, é porque …
(A) … não se separaram os cromatídios de cada cromossoma, na divisão I.
(B) … não se separaram os cromatídios de cada cromossoma ,na divisão II.
(C) … não se separaram os cromossomas homólogos, na divisão I.
(D) … não se separaram os cromossomas homólogos, na divisão II.

8. Cada célula de um embrião de ouriço-do-mar do Golfo de Palermo (2n = 36) possui …


(A) … 9 pares de cromossomas homólogos de origem materna e 9 pares de cromossomas
homólogos de origem paterna.
(B) … 9 pares de cromossomas homólogos com origem num dos progenitores.
(C) … 18 pares de cromossomas homólogos, cada qual com um cromossoma materno e
outro paterno.
(D) … 18 cromossomas, ou seja, 1 cromossoma de cada par de cromossomas homólogos.

9. “O órgão especial da divisão celular”, descoberto por Boveri, …


(A) … intervém apenas na meiose.
(B) … intervém apenas na mitose..
(C) … intervém na meiose e na mitose.
(D) … não intervém na meiose nem na mitose.

10. Em ambas as divisões nucleares, mitose e meiose, …


(A) … o DNA replica uma só vez na interfase, que antecede o início do processo.
(B) … o número de cromossomas das células-filhas é metade do da célula-mãe.
(C) … ocorre emparelhamento de cromossomas homólogos.
(D) … ocorrem fenómenos de crossing-over.

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GRUPO III

Hermafroditismo e ciclos de vida

Embora ocorra, ocasionalmente, hermafroditismo entre os animais mais complexos, raramente


se encontram hermafroditas entre os vertebrados. O contrário ocorre entre as plantas: a maioria
das flores das angiospérmicas, o grupo mais complexo, é hermafrodita. Entre os animais ocorre
hermafroditismo, por exemplo, nas hidras, nas minhocas, nas ténias ou nos caracóis.

No polipódio (feto bastante comum), os gametófitos dizem-se monóicos, porque cada um deles
tem gametângios masculinos, os anterídios, e gametângios femininos, os arquegónios. Os
anterozóides formados nos anterídios, se encontrarem uma película de água entre, nadam até
aos arquegónios ao encontro da oosfera, ocorrendo o fenómeno da fecundação. O zigoto
resultante começa a desenvolver-se sobre o gametófito, originando-se um esporófito.

Entre os vertebrados, são raros os casos de organismos hermafroditas. Entre os peixes, anfíbios
e répteis ocorrem alguns casos de hermafroditismo sequencial, isto é, de organismos que
nascem com um sexo e mais tarde mudam para outro. Os peixes-palhaço (Amphiprion), por
exemplo, são protândricos, isto é, nascem machos e transformam-se em fêmeas. Alguns peixes
da família Labridae são protogínicos, isto é, nascem fêmeas e transformam-se em machos. Já
os peixes do género Hypoplectrus são hermafroditas verdadeiros: cada indivíduo adulto possui
dois sexos simultaneamente.

A ocorrência de hermafroditismo em mamíferos não é natural, podendo ocorrer, no entanto,


como consequência de anomalias genéticas. Recentemente, uma equipa de cientistas
debruçou-se sobre a contaminação de ursos-polares (Ursus maritimus) por várias substâncias.
Testes laboratoriais apontam para uma associação entre a presença destas substâncias no
tecido adiposo dos ursos e algumas anomalias a nível hormonal, que contribuem para o
aparecimento de elevados índices de hermafroditismo, entre estes animais. Como se não
bastasse a ameaça do aquecimento global, esta nova ameaça pode contribuir para a extinção
desta espécie notável.

Texto extraído e adaptado de: MATIAS, Osório e outros; Biologia 11; Areal Editores.

1. Ordena as letras de A a F, de modo a reconstituíres a sequência de acontecimentos ao


longo do ciclo de vida do polipódio. Inicia a ordenação pela afirmação A. (10 PONTOS)
A. Durante a época da reprodução, desenvolvem-se soros (grupos de esporângios) na
página inferior das folhas.
B. Os esporângios rompem-se, libertando os esporos.
C. As células-mãe dos esporos sofrem meiose, originando esporos.
D. Germinação do protalo que, por mitoses sucessivas, origina um gametófito.
E. Os anterozóides nadam até aos arquegónios, nos quais se vão fundir com as oosferas.
F. O zigoto diplóide, por mitoses sucessivas, origina um esporófito.

2. Explica de que forma a reprodução sexuada do polipódio é influenciada pelo aquecimento


global. (10 PONTOS).

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Nos itens de 3 a 8 (6 PONTOS CADA), selecciona a única opção que permite obter uma
afirmação correcta.

3. Os gâmetas e os esporos do polipódio são produzidos por …


(A) … meiose.
(B) … mitose.
(C) … meiose e mitose, respectivamente.
(D) … mitose e meiose, respectivamente.

4. Numa espécie de polipódio, cujo esporófito possui 74 cromossomas em cada uma das
células do rizoma (caule subterrâneo, do qual emergem raízes e, acima da superfície do
solo, surgem grandes folhas), podemos encontrar 37 cromossomas …
(A) … unicamente nos esporos.
(B) … unicamente nos esporos e nas células do protalo.
(C) … unicamente nos esporos, nos anterozóides e na oosfera.
(D) … nos esporos, nas células do protalo, nos anterozóides e na oosfera.

5. A clamidomonas adulta é uma alga verde unicelular haplonte cujo zigoto, resultante…
(A) … da fusão de 2 gâmetas originados por meiose, se divide por meiose.
(B) … da fusão de 2 gâmetas originados por meiose, se divide por mitose.
(C) … da fusão de 2 gâmetas originados por mitose, se divide por meiose.
(D) … da fusão de 2 gâmetas originados por mitose, se divide por mitose.

6. Os ursos polares hermafroditas resultam de anomalias (mutações) ao nível da …


(A) … meiose e não são férteis.
(B) … meiose e são férteis.
(C) … mitose e não são férteis.
(D) … mitose e são férteis.

7. Ao contrário do que ocorre com outros animais, incluindo o Homem, o sexo dos peixes-
palhaço e de alguns peixes da família Labridae não é determinado geneticamente, pelo que

(A) … cada indivíduo adulto pode ser hermafroditas suficiente ou insuficiente.
(B) … cada indivíduo adulto possui dois sexos simultaneamente.
(C) … podem mudar de sexo se modificarem o seu DNA.
(D) … podem mudar de sexo sem modificar o seu DNA.

8. Mesmo entre os peixes do género Hypoplectrus, mantêm-se todas as vantagens da


reprodução sexuada, uma vez que existem mecanismos (estruturais e comportamentais)
nestes organismos que …
(A) … impedem, geralmente, a auto-fecundação, garantindo a fecundação cruzada.
(B) … impedem, geralmente, a fecundação cruzada, garantindo a auto-fecundação.
(C) … permitem que a fecundação seja apenas possível com espermatozóides provenientes
de indivíduos da mesma espécie.
(D) … permitem que a fecundação seja apenas possível com espermatozóides provenientes
de indivíduos de outra espécie.

FIM

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Testes de Avaliação de Biologia e Geologia


Teste 2 | 11.º Ano de Escolaridade
Duração do Teste: 90 minutos

Grupo I – Hemácias crenadas e normais. Grupo I – Hemácia crenada (com várias pontas).

Grupo II – Anemia falciforme. Grupo III – Trypanosoma brucei (doença do sono).

Grupo III – Malária. Grupo III – Malária.

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GRUPO I
Sangue e hemácias

O nosso organismo é constituído por células. Estas necessitam de oxigénio e de nutrientes para
viverem e produzem produtos de excreção que têm de ser eliminados, como, por exemplo, o
dióxido de carbono. Para isso, têm que realizar trocas de substâncias com o meio extracelular
através de um sistema baseado na circulação de um fluido – o sangue. O sangue é um líquido
viscoso, opaco e de cor vermelha, que assegura o equilíbrio fundamental para a nossa
sobrevivência. É constituído por uma substância intercelular, o plasma (55%), e por células
sanguíneas (45%), em suspensão no plasma. Ao conjunto das células sanguíneas, hemácias ou
glóbulos vermelhos, leucócitos ou glóbulos brancos e plaquetas dá-se o nome de elementos
figurados do sangue.

A formação dos elementos figurados do sangue é designada hematopoiese. Esta ocorre ao


longo de toda a vida na medula vermelha dos ossos (os glóbulos brancos são ainda produzidos
nos órgãos linfóides, principalmente, baço, fígado e gânglios linfáticos).

As hemácias ou glóbulos vermelhos são as células mais abundantes do sangue, têm forma de
disco bicôncavo e não possuem núcleo (eliminado no decurso da sua diferenciação).
Apresentam cor vermelha devido à presença de uma proteína, a hemoglobina, que possui ferro
na sua constituição. A sua função é o transporte de gases: O2 e algum CO2. A duração média
3
das hemácias no Homem é de 120 dias e o seu número é de 4,5 a 5,5 milhões por 1 mm de
sangue.

O movimento de água e de iões através da membrana plasmática de células animais pode ser
+ -3
facilmente investigado utilizando hemácias. Nas hemácias, a concentração de Na é de 12 x 10
3 + -3 3. +
mol/dm e a concentração de K é de 155 x 10 mol/dm No pasma, a concentração de Na e de
+ -3 3 -3 3
K é de 145 x 10 mol/dm e de 5 x 10 mol/dm , respectivamente.

Texto extraído e adaptado de: MATIAS, Osório e outros; Biologia 11; Areal Editores.

1. Embora todas as células de um mesmo indivíduo possuam o mesmo património hereditário,


verificam-se alterações de umas células para outras. Por exemplo, no caso humano,
determinadas células do pâncreas produzem insulina e as hemácias possuem hemoglobina
que transporta oxigénio. (15 PONTOS)
Explica a que se devem as alterações que se verificam entre as hemácias e as células do
pâncreas produtoras de insulina, apesar de ambas as células possuírem os mesmos genes.

2. Podem encontrar-se hemácias (crenadas) em amostras de urina recolhidas em pacientes


com infecções do tracto urinário, estando estas ausentes nas amostras de indivíduos
saudáveis.
Justifica, a ausência de hemácias nas amostras de indivíduos saudáveis, tendo em conta a
primeira das três etapas do processo de formação da urina. (10 PONTOS)

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Nos itens de 3 a 8, selecciona a única opção que permite obter uma afirmação correcta.
(6 PONTOS CADA)

3. A duração média de uma hemácia é de 120 dias, visto que a sua carga enzimática é
degradada lentamente e não existe …
(A) … energia para eliminá-la.
(B) … energia para renová-la.
(C) … núcleo para eliminá-la.
(D) … núcleo para renová-la.

4. A forma bicôncava das hemácias é uma adaptação para a área máxima de superfície,
relacionada com a …
(A) … entrada e saída de água.
(B) … entrada e saída de iões.
(C) … troca de gases.
(D) … troca de nutrientes.

5. No sangue, a forma das hemácias depende da pressão osmótica do plasma - no plasma …


(A) … hipertónico tornam-se crenadas e aparecem em forma de estrela.
(B) … hipotónico tornam-se crenadas e aparecem em forma de estrela.
(C) … isotónico tornam-se crenadas e aparecem em forma de estrela.
(D) … linfático tornam-se crenadas e aparecem em forma de estrela.

6. Em condições normais, é a difusão, e não o transporte activo, que explica a …


+ +
(A) … entrada de Na e de K nas hemácias.
+ +
(B) … entrada de Na nas hemácias e a saída de K das hemácias.
+ +
(C) … saída de Na e de K das hemácias.
+ +
(D) … saída de Na das hemácias e a entrada de K nas hemácias.

7. Nas células, o O2 transportado pelas hemácias é o aceptor final de electrões na …


(A) … 1.ª etapa da respiração aeróbia.
(B) … 2.ª etapa da respiração aeróbia.
(C) … 3.ª etapa da respiração aeróbia.
(D) … 4.ª etapa da respiração aeróbia.

8. Na medula vermelha dos ossos, as hemácias formam-se a partir de células estaminais …


(A) … multipotentes.
(B) … pluripotentes.
(C) … totipotentes.
(D) … unipotentes.

9. Explica de que forma o processo de renovação das hemácias (e das outras células
sanguíneas) no sangue, que assenta na divisão e na diferenciação celulares, não altera o
número das células-tronco hematopoiéticas da medula óssea. (10 PONTOS)

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GRUPO II
Anemia falciforme

O transporte de gases por parte das hemácias deve-se à presença de hemoglobina, proteína
que apresenta uma disposição estrutural que permite o transporte de O2 e de algum CO2.

A anemia falciforme é uma doença bem conhecida. Os indivíduos que sofrem de anemia
falciforme possuem hemácias que, em condições de baixa pressão de oxigénio, apresentam
formas irregulares, fazendo lembrar uma foice (daí a designação da doença).

Em 1956, V.M. Ingram, utilizando uma técnica de sequenciação de proteínas, verificou que uma
simples substituição de um aminoácido de uma das quatro cadeias (na estrutura da
hemoglobina, várias cadeias polipeptídicas globulares organizam-se e interagem) que
constituem a hemoglobina, era responsável pela anomalia. A hemoglobina normal passou a ser
designada hemoglobina A, enquanto a hemoglobina anormal tomou a designação de
hemoglobina S (do inglês sickle = foice).

A anemia falciforme (por vezes designada drepanocitose) é uma doença que surge, sobretudo,
na África central e resulta de uma mutação de um gene localizado no cromossoma 11. Essa
mutação corresponde apenas à substituição de um nucleótido (timina) por outro (adenina), o que
conduz à produção de um novo codão, responsável pela codificação do aminoácido que ocupa a
posição 6 da cadeia da hemoglobina. Assim, enquanto a hemoglobina A apresenta, na posição 6
da cadeia, o ácido glutâmico, a hemoglobina S possui, nesse lugar, a valina.

A proteínas diferentes correspondem, nos indivíduos, características também diferentes. As


mutações podem também conduzir à formação de proteínas com novas capacidades que
poderão ser extremamente úteis na Natureza. Por exemplo, é por causa das mutações que
existe uma tão grande diversidade de genes no mundo vivo, a qual permite a evolução das
espécies, que reflecte as alterações hereditárias que nestas ocorrem ao longo do tempo

Texto extraído e adaptado de: MATIAS, Osório e outros; Biologia 11; Areal Editores.

1. Considerando um indivíduo são e um indivíduo atingido por drepanocitose, menciona


características que os distingam: (10 PONTOS)
• ao nível celular;
• ao nível molecular.

2. Ordena as letras de A a F, de modo a reconstituíres a sequência de alguns acontecimentos


celulares que ocorrem durante a síntese de hemoglobina humana. (10 PONTOS)
A. Diversas secções do mRNA, inicialmente transcritas, são removidas.
B. O mRNA migra do núcleo para o citoplasma.
C. A informação genética, contida na molécula de DNA, é copiada para uma molécula de
mRNA.
D. O tRNA que transporta o aminoácido metionina, liga-se ao codão de iniciação.
E. O ribossoma chega a um codão a que não corresponde nenhum tRNA e o alongamento
termina.
F. Tradução dos sucessivos codões e ligação dos aminoácidos para a construção da
hemoglobina.

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Nos itens de 3 a 10, selecciona a única opção que permite obter uma afirmação correcta.
(6 PONTOS CADA)

3. A hemoglobina é uma proteína com estrutura …


(A) … primária.
(B) … secundária.
(C) … terciária.
(D) … quaternária.

4. No sangue, a pressão parcial de oxigénio é maior …


(A) … na artéria aorta e na veia pulmonar.
(B) … na artéria pulmonar e nas veias cavas.
(C) … nas artérias aorta e pulmonar.
(D) … nas veias cavas e pulmonar.

5. A anemia falciforme é uma doença que resulta de uma …


(A) … anomalia no mecanismo da síntese proteica.
(B) … mutação cromossómica estrutural.
(C) … mutação cromossómica numérica.
(D) … mutação genética.

6. Será de prever que, quanto mais próximas evolutivamente se encontrarem quaisquer …


(A) … espécies, mais semelhanças apresentem ao nível da hemoglobina.
(B) … espécies, menos semelhanças apresentem ao nível da hemoglobina.
(C) … espécies de vertebrados, mais semelhanças apresentem ao nível da hemoglobina.
(D) … espécies de vertebrados, menos semelhanças apresentem ao nível da hemoglobina.

7. A análise de proteínas é, hoje, importante no estabelecimento de filogenias, admitindo-se


que a partir de uma molécula de DNA ancestral comum, por diferentes mutações …
(A) … nas células germinais, surgiram diferentes aminoácidos e, consequentemente, a
sequência dos genes é diferente, originando diferentes moléculas de hemoglobina.
(B) … nas células germinais, surgiram diferentes genes e, consequentemente, a sequência
dos aminoácidos é diferente, originando diferentes moléculas de hemoglobina.
(C) … nas células somáticas, surgiram diferentes aminoácidos e, consequentemente, a
sequência dos genes é diferente, originando diferentes moléculas de hemoglobina.
(D) … nas células somáticas, surgiram diferentes genes e, consequentemente, a sequência
dos aminoácidos é diferente, originando diferentes moléculas de hemoglobina.

8. A variabilidade genética é a base sobre a qual actua a selecção natural e deve-se …


(A) … à fecundação, às mutações e à recombinação genética que ocorre na meiose.
(B) … exclusivamente à recombinação genética que ocorre na meiose.
(C) … exclusivamente às mutações.
(D) … exclusivamente às mutações e à recombinação genética que ocorre na meiose.

9. A recombinação genética deve-se, exclusivamente, a fenómenos que acontecem …


(A) … na interfase que antecede a divisão I da meiose.
(B) … na divisão I da meiose.
(C) … na divisão II da meiose.
(D) … nas divisões I e II da meiose.

10. De acordo com o Darwinismo, define-se evolução como uma …


(A) … acumulação de pequenas variações vantajosas, adquiridas.
(B) … acumulação de pequenas variações vantajosas, inatas.
(C) … mudança no fundo genético das espécies.
(D) … mudança no fundo genético das populações.

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GRUPO III

Doença do sono e malária

A doença do sono ou tripanossomíase africana é uma doença frequentemente fatal causada


pelo parasita unicelular eucarionte Trypanosoma brucei. Há duas formas: uma causada pelo T.
brucei gambiense, e outra causada pelo T. brucei rhodesiense. Ambos os parasitas são
transmitidos pela picada da mosca tsé-tsé. A forma activa no sangue do Homem, tem núcleo
central e uma única grande mitocôndria alongada, que contém o cinetoplasto (zona com o DNA
mitocondrial). A sua membrana celular ondulante, devido aos movimentos flagelares, é recoberta
de glicoproteínas pouco imunogénicas, permitindo-lhe passar despercebido. A glicoproteína que
o parasita exprime na sua membrana é reciclada continuamente noutros tipos de glicoproteínas
(codificadas por mais de mil genes VSSA, dos quais num momento apenas um está a ser
transcrito). A mudança dos antigénios externos permite-lhe escapar largamente ao sistema
imunitário, pois quando anticorpos humanos específicos contra um tipo de glicoproteína já estão
fabricados, ele já mudou o gene que exprime e a glicoproteína já é outra.

A malária ou paludismo é uma doença infecciosa causada por protozoários parasitas do género
Plasmodium, transmitidos pela picada do mosquito do género Anopheles fêmea. Só os
mosquitos fêmeas picam o homem por se alimentarem de sangue (os machos vivem da seiva de
plantas). A infecção humana começa quando um mosquito Anopheles fêmea inocula
esporozoítos do Plasmodium a partir da sua glândula salivar durante a hematofagia. Um único
esporozoíto produz por mitose vários merozoítos-filhos, que invadem as hemácias e consomem
quase toda a hemoglobina. Ocorrem múltiplas divisões celulares e a hemácia rompe-se e liberta
6 a 30 merozoítos-filhos, cada um potencialmente capaz de invadir uma nova hemácia. Alguns
dos parasitas desenvolvem-se em formas de vida longa, responsáveis por produzir gâmetas e
transmitir a malária. Após serem ingeridos durante a picada de um mosquito Anopheles fêmea,
os gâmetas masculinos e femininos formam um zigoto no intestino médio do insecto. Esse zigoto
desenvolve-se e originará grande quantidade de esporozoítos móveis, que migram pela
hemolinfa até à glândula salivar do mosquito, onde aguardam a inoculação noutro ser humano.

Texto extraído e adaptado de: http://pt.wikipedia.org/wiki/.

1. Faz corresponder cada Reino expresso na coluna A, ao nível de organização celular, que
consta da coluna B, de acordo com o sistema de classificação de Whittaker. (10 PONTOS)

Coluna A Coluna B

(a) Animalia. (1) Procariótico; unicelulares solitários ou coloniais.


(b) Fungi. (2) Procariótico; unicelulares solitários ou coloniais e multicelulares.
(c) Monera. (3) Eucariótico; a maioria unicelular; solitários, alguns coloniais e outros
(d) Plantae. multicelulares com diferenciação reduzida.
(e) Protista. (4) Eucariótico; a maioria unicelular; solitários, alguns coloniais e outros
multicelulares com diferenciação acentuada.
(5) Eucariótico; a maioria unicelular com diferenciação reduzida.
(6) Eucariótico; a maioria multicelular com diferenciação reduzida.
(7) Eucariótico; multicelulares com idêntico grau de diferenciação.
(8) Eucariótico; multicelulares com progressivo grau de diferenciação.

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Nos itens de 2 a 7, selecciona a única opção que permite obter uma afirmação correcta.
(6 PONTOS CADA)

2. Ao longo do tempo, foram selecionados os Trypanosoma …


(A) … cuja síntese de glicoproteínas obedecia a códigos genéticos mais complexos.
(B) … com a glicoproteína que mais passava despercebida ao sistema imunitário humano.
(C) … que mais tipos de glicoproteínas apresentavam, em simultâneo, na membrana.
(D) … que mais rapidamente alteravam a glicoproteína membranar.

3. A tendência evolutiva de Trypanosoma brucei rhodesiense e Trypanosoma brucei


gambiense será passarem a integrar …
(A) … a mesma espécie.
(B) … espécies diferentes.
(C) … géneros diferentes.
(D) … o mesmo género.

4. No mosquito do género Anopheles …


(A) … ambos os sexos são heterotróficos por absorção.
(B) … ambos os sexos são heterotróficos por ingestão.
(C) … as fêmeas são heterotróficas por ingestão e os machos são heterotróficos por
absorção.
(D) … os machos são heterotróficos por ingestão e as fêmeas são heterotróficas por
absorção.

5. Os mosquitos do género Anopheles possuem …


(A) … tubo digestivo completo e sistema de transporte aberto.
(B) … tubo digestivo completo e sistema de transporte fechado.
(C) … tubo digestivo incompleto e sistema de transporte aberto.
(D) … tubo digestivo incompleto e sistema de transporte fechado.

6. Os mosquitos macho do género Anopheles alimentam-se de …


(A) … seiva bruta que extraem do floema de algumas plantas.
(B) … seiva bruta que extraem do xilema de algumas plantas.
(C) … seiva elaborada que extraem do floema de algumas plantas.
(D) … seiva elaborada que extraem do xilema de algumas plantas.

7. No ciclo de vida dos protozoários do género Plasmodium …


(A) … a fase diplóide inicia-se no Homem.
(B) … apenas sobrevivem os gâmetas resistentes às enzimas digestivas humanas.
(C) … incluem-se duas fases: uma fase assexuada e uma fase sexuada.
(D) … os esporozoítos estabelecem uma relação de endossimbiose com o Homem.

8. A hipótese endossimbiótica para a origem dos seres eucariontes é, actualmente, muito


aceite, sobretudo porque apresenta argumentos válidos que a fundamentam.
Refere três argumentos que apoiam a hipótese endossimbiótica. (15 PONTOS)

FIM

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PROPOSTA DE CORRECÇÃO (Teste 1)


GRUPO I
1. A resposta deve conter os seguintes tópicos:
• A meiose é um processo de redução cromossómica a metade.
• Se o óvulo se formar por meiose, é necessária uma posterior duplicação cromossómica,
para se formarem “zigotos partenogenéticos” diplóides.
• Se o óvulo se formar sem meiose / por mitose, não é necessária uma duplicação
cromossómica, visto já ser diplóide.
2. A resposta deve conter o seguinte tópico:
• A activação destes óvulos implica o acasalamento com machos de espécies diferentes.
3. B.
4. D.
5. D.
6. D.
7. D.
8. C.
9. A resposta deve conter os seguintes tópicos:
• Vantagem económica: permite selecionar variedades de plantas com as características
pretendidas e conservar nos descendentes as características selecionadas.
• Vantagem económica: Permite reproduzir as plantas de um modo bastante rápido / em
grande quantidade.
• Desvantagem evolutiva: A ausência de variabilidade genética (os descendentes / clones
são geneticamente idênticos ao progenitor) pode tornar-se perigosa para a
sobrevivência da espécie, se ocorrerem mudanças ambientais desfavoráveis.
GRUPO II
1. A resposta deve conter os seguintes tópicos:
• Através da colocação ao acaso dos bivalentes no plano equatorial durante a metáfase I
da meiose OU através da separação ao acaso dos cromossomas homólogos na anáfase
I da meiose (recombinação genética).
• Através do crossing-over, na meiose (recombinação genética).
• Através da aleatoriedade da união dos gâmetas na fecundação (recombinação
genética).
2. a-1; b-6; c-5; d-7; e-2.
3. B.
4. C.
5. C.
6. D.
7. C.
8. C.
9. C.
10. A.
GRUPO III
1. A-C-B-D-E-F.
2. A resposta deve conter os seguintes tópicos:
• A água é necessária à reprodução sexuada do polipódio, na medida em que conduz os
gâmetas masculinos até aos gâmetas femininos.
• A escassez de água, resultante do aquecimento global dificulta / impede a fecundação
destas plantas.
OU
• A água é necessária à reprodução sexuada do polipódio, na medida em que conduz os
gâmetas masculinos até aos gâmetas femininos.
• A abundância de água, resultante do aquecimento global facilita a fecundação destas
plantas.
OU
• Com o aumento da temperatura do planeta, as condições tornam-se desfavoráveis para o
polipódio.
• Nestas condições, o polipódio reproduz-se sexuadamente, libertando esporos que
germinarão quando as condições se tornarem favoráveis.

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3. D.
4. D.
5. C.
6. A.
7. D.
8. A.

PROPOSTA DE CORRECÇÃO (Teste 2)


GRUPO I
1. A resposta deve conter os seguintes tópicos:
• Como ambas as células possuem os mesmos genes, as alterações que se verificam de
uma célula para outra dependem da forma como o DNA se expressa / da diferenciação
que sofrem.
• Se as células do pâncreas produzem insulina e as hemácias possuem hemoglobina, é
porque há genes activos em cada um destes tipos de células que são diferentes.
• De facto, uma porção significativa de genes tem como função controlar a actividade de
outros genes, mantendo apenas activos genes cuja acção proporciona condições vitais
para a célula / que lhe conferem funções específicas.
2. A resposta deve conter os seguintes tópicos:
• A filtração do sangue ocorre quando passam diversas substâncias dos capilares (do
glomérulo de Malpighi) para a cápsula de Bowman / o nefrónio / o tubo urinífero.
• As hemácias, pelo seu tamanho (demasiado grandes) não são capazes de atravessar as
paredes dos capilares (e da cápsula de Bowman).
3. D.
4. C.
5. A.
6. B.
7. D.
8. A.
9. A resposta deve conter os seguintes tópicos:
• Cada célula-tronco / hematopoiética da medula óssea origina duas células-tronco por
mitose.
• Destas, apenas uma se diferencia em hemácia, permanecendo a outra na medula
óssea.
GRUPO II
1. A resposta deve conter os seguintes tópicos:
• Ao nível celular: hemácias em forma de foice em indivíduos doentes e hemácias com
forma bicôncava em indivíduos sãos.
• Ao nível molecular: alteração do gene que determina a síntese da cadeia da
hemoglobina passando a existir um gene diferente do que existe em indivíduos que não
manifestam a doença.
OU
• Ao nível molecular: hemoglobina S em indivíduos doentes e hemoglobina A em
indivíduos sãos.
2. C-A-B-D-F-E.
3. D.
4. A.
5. D.
6. C.
7. B.
8. A.
9. B.
10. B.
GRUPO III
1. a-8; b-6; c-1; d-8; e-3.
2. D.
3. B.
4. B.
5. A.

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6. C.
7. C.
8. A resposta deve conter 3 dos seguintes tópicos:
• Mitocôndrias e cloroplastos assemelham-se a bactérias na forma / no tamanho / na
composição molecular.
• Cloroplastos e mitocôndrias têm o seu próprio genoma e produzem as suas próprias
membranas internas / dividem-se independentemente da célula.
• Cloroplastos e mitocôndrias contêm moléculas de DNA circulares tal como as dos
procariontes actuais.
• Os ribossomas dos cloroplastos e mitocôndrias são muito mais semelhantes em
tamanho / características bioquímicas aos dos procariontes do que aos dos eucariontes.
• É possível encontrar, ainda hoje, associações simbióticas entre bactérias e alguns
eucariontes.

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