Termos de Referencia do Projecto Mineiro de Diatomites de Maçambique lda.

INDICE
1. INTRODUÇÃO..........................................................................................................................................2
1.1 Objectivos e Ambito dos Termos de referencia.................................................................................3
2. IDENTIFICAÇÃO E ENDEREÇO DO PROPONENTE......................................................................................3
3. APRESENTAÇÃO DA CONSULTORIA AMBIENTAL.......................................................................................4
3.1 Equipa Técnica.................................................................................................................................4
3.2 Principais tarefas dos membros da Equipe.......................................................................................4
4. CONTEXTO GEOGRAFICO.........................................................................................................................5
6. ENQUADRAMENTO DA ACTIVIDADE........................................................................................................6
7. DESCRIÇAO DA ACTIVIDADE....................................................................................................................6
7. METODOLOGIA........................................................................................................................................6
7.1 Metodologia de Estudo e Fases de Avaliação dos Impactos Ambientais...........................................6
8. ESTUDO DA SITUAÇÃO DE REFERÊNCIA E AVALIAÇÃO DE IMPACTOS......................................................9
8.1 Caracterização Geral da Situação de Referencia................................................................................9
8.2 Avaliação dos potenciais Impactos....................................................................................................9
8.2.1 Quantificação dos impactos..........................................................................................................10
8.2.2 Identificação das Medidas de Mitigação e Monitoramento..........................................................11
8.2.3 Plano de Gestão Ambiental...........................................................................................................11
9. PROCESSO DE PARTICIPAÇAO PÚBLICA..................................................................................................12
10. presentação dos resultados.................................................................................................................12
10.1 Plano de Gestão Ambiental............................................................................................................12
11. RELATÓRIO...........................................................................................................................................13
11.1 Relatório do EAS............................................................................................................................13
11.2.Estrutura do relatório principal será a seguinte:............................................................................13

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Termos de Referencia

1. INTRODUÇÃO

A argila é um dos mais antigos materiais de construção conhecidos pelo homem tendo-se a sua
extração adaptado para se adequar às exigências actuais, produzindo se hoje tanto produtos
convencionais como inovadores quer para aplicação de produção de materiais de comstrução
civil como o caso de telhas e de tijolos como para o incremento da olaria seja em pequena ou
grande industria.

O projecto que é objecto dos presentes TdR limita-se à extracção e comercialização da argila,
não se envolvendo em sua posterior transformação em material de construção ( tijolo e telha )
por isso, o EAS a realizar subsumir-se há apenas aos impactos ambientais a ocorrerrem no
momento da extração e transporte da argila, objecto do projecto donde, os TdR referir se hão
apenas àqueles aspectos ambientais que serão objecto do EAS

O projecto, segundo Estudos especializados está instalado em àrea com reservas de 18.000.000
m³ e projecta a extracção de 170.000 m³ anuais realizando uma exploração sustentável suportada
pelois resultados e recomendações do EAS a realizar

Em cumprimento dos os requisitos estatuídos na legislação pertinente em vigor e dos respectivos

regulamentos, aliado com as recomendações da pré-avaliação da Direcção para a coordenação
da Acção Ambiental de Maputo, relatório de 30 de Abril de 2012, motivo pelko qual a
proponente contactratou a consultoria Ambiental da ERGA-Energias renováveis,
Geoprocessamento e Ambiente, Sociedade Unipessoal, Lda.

1.1 Objectivos e Ambito dos Termos de referencia

O objectivo dos Termos de Referência é a definição de orientações que nortearão a elaboração do

Estudo Ambiental Simplificadodo projecto identificando os aspectos ambientaais que serrão
objecto de análise durante a elaboração do Estudo.

Os TdR aqui apresentados pretendem também ser uma plataforma de diálogo aberto entre a
empreendedora e a |Autoridade Ambiental e até o público em geral e, ao incrementar a
cooperação entre os intervenientes passa a constituir-se numa vantagem superior em relação à
demora e custo despendido em recursos humanos, materiais e financeiros que os TdR induzem.

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2. IDENTIFICAÇÃO E ENDEREÇO DO PROPONENTE

O proponente do projecto ora em causa é a Sra. Cremilde Cristalina Maria, residente no

Município de Maputo, Distrito Municipal KaMpfumu, Bairro Polana Cimento, Avenida Ahmed
Sekou Touré, nº1128, 14º andar, flat 27.

3. APRESENTAÇÃO DA CONSULTORIA AMBIENTAL

O Estudo Simplificado Ambiental (EAS) que se apresenta é da responsabilidade da Consultora

ERGA - Energias Renováveis, Geoprocessamento e Ambiente, Sociedade Unipessoal, Lda.
sediada na Av. Maguiguana, nº 1480, 2º andar, flat 7, cidade de Maputo, Moçambique.

3.1 Equipa Técnica

O EAS será realizado por uma equipa multidisciplinar, constituída pelos seguintes elementos:

 Honório Baquete – Jurista, Eng. De Sistemas

 Giano Hugo Mariano Pene - Eng. Ambiental
 Salvador Nhamunze– Eng. Geógrafo
 Rosário Gordana – Geólogo
 Albertina Alage – Bióloga
 Orlando Igrejas - Jurista

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0s especialistas irão identificar as principais fontes do risco para o ambiente durante a fase de
operação do projecto. Farão ainda uma análise dos impactos ambientais e sócio-económicos
que poderão surgir durante o período de vida do Projecto. Para além disso, os especialistas
irão determinar o conjunto de medidas de mitigação para os impactos ambientais
identificados no estudo especializado e elaborarão um Plano de Gestão Ambiental. Questões
de saúde e segurança ocupacional também serão avaliados. Poderá haver recurso a outras
especialidades ou serviços de assistência (ex: analise e controle de doenças) se o
desenvolvimento do trabalho assim o justificar.
As principais tarefas sob responsabilidade de cada um dos membros da equipe técnica estão
abaixo especificadas.

3.2 Principais tarefas dos membros da Equipe

O coordenador do EAS ( jurista e Engº de sistemas) é o elo de ligação entre a empresa
Diatomites de Moçambique (cliente) e o MICOA e as autoridades nacionais provinciais e
distritais. É responsável pela coordenação da parte administrativa e financeira do projecto.
O Ambientalista, abalizado em Avaliação e Gestão Ambiental e de Saúde e Segurança
ocupacional será responsável por:
 Revisão bibliográfica e trabalho de campo;
 Elaboração de um plano de trabalho;
 Avaliar a degradação e ou perda do habitat natural devido a extracção do minério
 Avaliar questões ligadas á saúde e segurança ocupacional;
 Identificação de impactos e medidas de mitigação;
 Compilação do Relatório de EAS, com base na informação recolhida por si e pelos
restantes membros da equipe Técnica;
 Compilação do plano de Gestão Ambiental.
O Geólogo será responsável por:
 Caracterização de área de estudo em termos de hidrologia, clima, topografia, geologia,
solos, fauna e flora (terrestre e aquática);
 Identificação do tipo de placa tectónica que cobre a área de estudo;
 Determinar potenciais riscos de poluição de solo, da agua e da atmosfera;

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O Engenheiro Geógrafo, será responsável por:

 Revisão bibliográfica e trabalho de campo;
 Análise dos resultados
 Avaliação dos dados Georeferenciados e produção de maps que forem necessários.

A Bióloga será responsável pela

 Determinação da situação ambiental de referência da área de influência do projecto;

 Determinacão da qualidade dops ecosistemas;
 Participação na elaboração do plano de gestão ambiental.

O Jurista será responsável por

 Selecção da legislação aplicável ao EAS;

 Analise sistémica da diversa legislação quer ambiental quer mineira aplicável
 Participação na Educação ambiental e;
 Participação na elaboração do plano de gestão ambiental

A equipe de consultores trabalhará ainda em estreita ainda em colaboração com os técnicos da

proponente, e membros da comunidade local bem como autoridades administrativas
tendo em vista uma melhor compreensão das especificidades do projecto, assegurando assim
avaliação adequada dos seus potenciais impactos.
A definição de tarefas e competências dos membros da equipe, é apresentada de forma geral e
simplificada. Cada membro receberá termos de Referencia específicos para as suas funções antes
do início da fase detalhados (EAS).

4. CONTEXTO GEOGRAFICO

O projecto será instalado na localidade de Movene, Posto Administrativo de Ressano Garcia

ocupando uma área de 120 ha sendo essa área delimitada pelos vértices das coordenadas
geográficas representadas na tabela abaixo.

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4.1 Coordenadas Geograficas

Vértices Latitude Longitude
1 25º 33’ 45,00” 32º 11’ 15,00”
2 25º 33’ 45,00” 32º 11’ 45,00”
3 25º 34’ 45,00” 32º 11’ 45,00”
4 25º 34’ 45,00” 32º 11’ 15,00”

O acesso ao local do projecto partindo da cidade de Maputo ou Matola é através da estrada

Maputo/Witbank até à Vila da Moamba e daí uns cinco quilómetros por estrada de terra batida
flectindo para o sul em direcção à margem esquerda do rio Incomáti.

5. ENQUADRAMENTO DA ACTIVIDADE

O projecto enquadra-se nos esforços do governo central em considerar o distrito como o pólo de
desenvolvimento e atracção dos investimentos privados e combate a pobreza e dependência
económicas.

6. DESCRIÇAO DA ACTIVIDADE

A fabrica de processamento de Diatomites esta dotado de uma linha de processamento com

capacidade de 5000 toneladas/dia d diatomites limpo e cerca de 500kg de produtos derivados
para diversas áreas de produção agrícolas e pecuária ( fertilizantes e pesticidas). Os derivados de
diatomites são as areias que são reaproveitados como como adubos, fertilizantes por possuir
matéria orgânica fossilizada.

7. METODOLOGIA

7.1 Metodologia de Estudo e Fases de Avaliação dos Impactos Ambientais

De uma forma geral, o processo de Avaliação Ambiental pode ser dividido em duas fases
principais, como indica o esquema abaixo, cada uma dividida em diferentes etapas de consultoria
e avaliação dos impactos.

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8. ESTUDO DA SITUAÇÃO DE REFERÊNCIA E AVALIAÇÃO DE IMPACTOS

O EAS fará uma descrição da situação de referência e fará uma avaliação dos potenciais
impactos positivos e negativos do projecto e proporá as respectivas medidas de mitigação dos
impactos negativos.

8.1 Caracterização Geral da Situação de Referencia

Esta componente deve abarcar os seguintes elementos:
 Ambiente Biofísico
 Clima (destacando a pluviosidade, evaporação, temperatura e ventos);
 Hidrologia (destacando as características hidrológicas na área de influencia: água
superficial e subterrânea);
 Geologia (geomorfologia e hidrogeologia);
 Topografia;
 Solos (com destaque para as condições de drenagem);
 Vegetação (tipos de vegetação terrestre e aquática, estado de conservação,
sensibilidade de espécies e habitats);
 Fauna/Flora (diversidade e abundância, sensibilidade de espécies e respectivas
habitats).
 Ambiente Sócio-económico
Caracterização socioeconómica e cultural (demografia, infra-estruturas e serviços,
padrões de uso de terra e recursos naturais, disponibilidade de água ou outros recursos no
seio das comunidades circunvizinhas e interferência do projecto, integração do projecto
no contexto de desenvolvimento, socioeconómico local com atenção particular aos planos
de urbanização, riscos de afectação da saúde da comunidade associados ao projecto, entre
outros).

8.2 Avaliação dos potenciais Impactos

O EAS deverá avaliar potencias Impactos do projecto. Os Impactos serão classificados em
primários e secundários de acordo com o seu grau de significância.
A consultoria deverá concentra-se na analise das seguintes áreas:
 Determinação das interferências de natureza biofísica (incluídos os resíduos sólidos
proveniente da escavação, lubrificantes);
 Determinação dos impactos socioeconómicos;
 Determinação dos impactos de saúde e segurança ocupacional.

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Os resultados desta avaliação serão importantes para desenvolver práticas de gestão ambiental,
que deverão ser regularmente monitorados.

8.2.1 Quantificação dos impactos

A consultoria irá avaliar os impactos e classificá-los de acordo com os critérios pré-
estabelecidos, indicando a sua probabilidade de ocorrência, a extensão da área a ser afectada, a
sua duração provável, intensidade e grau de significância.
A análise dos impactos referida será com base nos seguintes critérios:

Probabilidade de ocorrência – refere o grau de possibilidade de ocorrência do impacto que

pode ser classificada de: improvável, provável, altamente provável e definitiva.
Extensão – refere o comportamento espacial da actividade que poderá ter impactos: localizada,
envolvente, nacional, ou regional.
Duração – o tempo de vida do impacto poderá ser: de curto, médio, longo prazo ou permanente.
Intensidade – nestes parâmetro se avalia com que magnitude os impactos infligem normas e
regulamentos, atingem populações e processos sociais e afectam o funcionamento dos processos
ambientais. Nesse âmbito se classifica a intensidade de:
 Baixa;
 Media;
 Alta.
Grau de significância – o significado do impacto passa a ser determinável através da síntese dos
aspectos anteriores (extensão, duração, intensidade, probabilidade) e pode ser feito como: baixo,
médio ou alto.
Com base nos critérios acima apresentados os impactos negativos altamente significativos
constituirão motivo de desenvolvimento do projecto. Se forem de significância moderada,
requererão medidas de mitigação os impactos.
Caso a significância seja baixa, poder-se-á avançar com o desenvolvimento do projecto.

8.2.2 Identificação das Medidas de Mitigação e Monitoramento

Os consultores farão recomendações de modo a minimizar os impactos negativos.
Estas medidas devem incluir os seguintes aspectos:
 Objectivos da mitigação;
 Recomendações de medidas de mitigação/acções de melhoramento;
 Efectividade da acção de mitigação;
 Recomendação de monitoramento a ser implementado.

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8.2.3 Plano de Gestão Ambiental

O relatório do Estudo Simplificado deve conter Plano de Gestão Ambiental (PGA) que abarcará
uma série de recomendações gerais e especificas que colectivamente, constituirão a base da
gestão (mitigação dos impactos) e do controle ambientais durante as fases de construção e
operação do projecto. O PGA terá duas funções básicas:
 Providenciar uma base de dados para o MICOA/DPCAM que facilite a avaliação
objectividade das fases de construção e operação;
 Providenciar instruções claras e obrigatórias para o proponente em relação a sua
responsabilidade para questões ambientais nas fases de reabilitação e operação.
O PGA terá instruções claras sofre a responsabilidade do proponente relativamente às questões
ambientais durante as diferentes fases do projecto. O PGA especifica como a actividade deve ser
desenvolvida de forma a cumprir com os riquitos e enormes pré-determinados e nacionais ou
internacionalmente reconhecidos, bem como o modo como os impactos devem ser geridos
durante o período de vida da actividade.
O PGA será elaborado tendo em conta os impactos negativos significativos identificados e
deverá incluir pelo menos a seguinte informação:
 Local de monitoramento do impacto;
 Métodos usados para o monitoramento;
 Sequencia e faseamento das actividades de monotoramento;
 Responsabilidades.

O PGA incluirá um programa de controle de situações de risco e emergência e acções de

manutenção, para alem de provisões especificas.

9. PROCESSO DE PARTICIPAÇAO PÚBLICA

De acordo com o n° 5 do Artigo 14, do Decreto n° 45/2004, de 29 de Setembro – regulamento
sobre o processo de Avaliação do Impacto Ambiental – não e obrigatório, neste caso, o processo
de consulta e participação pública, pois, a actividade é de categoria “B” e não se verifica, na área
de implementação da actividade, nenhuma das seguintes situações:
a. Deslocação permanente ou temporária das populações ou comunidade;
b. Deslocação de bens ou serviços no uso de recursos naturais.

O presente projecto, foi classificado pelas autoridades competentes como categoria “B” e
nenhuma das cláusulas acima mencionadas é aplicada, não sendo necessário portanto realizar o
processo de participação pública. No entanto, aquando da realização do EAS, serão consultadas
todas as entidades que se julgar necessário.

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1. Apresentação dos resultados

10.1 Plano de Gestão Ambiental
O objectivo do Plano de Gestão Ambiental (PGA) será o controle dos potenciais impactos
negativos no ambiente e maximização dos positivos nas fases de exploração (actividade laboral)
e encerramento. A efectiva implementação do PGA irá assegurar que a condução e gestão da
actividade laboral da Empresa Diatomites sejam efectuadas de uma forma ambientalmente
sustentável. Para tal, o PGA deverá identificar claramente quais as medidas mitigação a aplicar
em cada uma das fases do projecto, identificando quando devem ser implementadas e qual (ais)
as entidades (s) monitorização identificando claramente pontos de amostragem, parâmetros a
monitorar e periodicidade das analises. O PGA será apresentado em forma de tabela de fácil
leitura, devendo ser posteriormente transcrito para documentos contratuais a estabelecer com
projectistas, empreiteiros e entidade gestora.

11. RELATÓRIO

11.1 Relatório do EAS

Onde para além dos aspectos constante do relatório de Diagnóstico Ambiental incluirá a
avaliação de impactos, medidas de mitigação, análise de alternativas, conclusões e
recomendações, e o Plano de Gestão Ambiental proposto.
O relatório do EAS será conciso, compreensivo e objectivo, cobrindo cada um dos descritores
ambientais de uma forma proporcionada à sua importância. Fará o uso de diagramas, ilustrações,
fotógrafos e outros gráficos para suportar o texto. Os estudos dos especializados serão integrados
no relatório e anexados na íntegra.

11.2.Estrutura do relatório principal será a seguinte:

1. Enquadramento Legal e Institucional;
2. Definição e descrição do projecto;
3. Descrição da situação Ambiental de referencia;
4. Identificação e Avaliação de Impactos Ambientais
5. Medidas de mitigação;
6. Conclusões e recomendações;
7. Lacunas de conhecimento;
8. Plano de Gestão Ambiental

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9. Referências bibliográficas
10. Anexos.

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