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Seminario de Clinica Reducao de Danos PDF
Seminario de Clinica Reducao de Danos PDF
SEMINÁRIO DE CLÍNICA
REDUÇÃO DE
DANOS
JULHO 2010
Constituição Federal - 1988
Art. 196
A saúde é direito de todos e
dever do Estado, garantido
mediante políticas sociais e
econômicas que visem à
redução do risco de doença e de
outros agravos e ao acesso
universal e igualitário às ações e
serviços para sua promoção,
proteção e recuperação.
REDUÇÃO DE DANOS
Constitui um conjunto de
estratégias de saúde pública
que têm por objetivo reduzir
e/ou prevenir as
consequências negativas
associadas ao uso de drogas.
CONCEITO REDUÇÃO DE
DANOS
“ A RD constitui uma estratégia de
abordagem das questões relativas
ao uso de drogas, que não
pressupõe a extinção do uso de
drogas seja no âmbito coletivo, seja
no de cada indivíduo, mas que
formula práticas que diminuem os
danos para aqueles que usam
drogas e para os grupos sociais
com os quais convivem” (Cruz,
2006)
EFEITOS DA ALOCAÇÃO DA RD
COMO ESTRATÉGIA DE SAÚDE PÚBLICA
OU
“É proibido proibir"?
“IMAGINAR UMA SOCIEDADE
SEM DROGAS É COMO
IMAGINAR O MUNDO SEM
SEXO.” FHC
É POSSIVEL
ESPERARMOS UMA
SOCIEDADE SEM
DROGAS?
Comissão Brasileira Sobre Drogas e Democracia (CBDD)
“ Vamos quebrar o tabu e falar muito claramente,
imaginar um mundo sem drogas é um objetivo muito
difícil de se alcançar. É como imaginar um mundo sem
sexo. Mudou o paradigma, a meta é reduzir os danos e
deslocar o foco. Toda droga faz mal inclusive o tabaco e o
álcool. Eles fazem mal, mas há uma regulamentação que
permite que, numa certa quantidade, possam ser
consumidos. Temos que avançar culturalmente na
compreenção desse processo.” FHC
AMSTERDÃ: abstinência e redução de danos
“Os partidários da redução de danos estavam prontos para rotular
os paridários das Terapêuticas Tradicionais como intolerantes,
dogmáticos e ineficazes. (…) elementos para um grande conflito.
Com bases nos boatos que os programas de redução de danos
desmotivavam as pessoas a ingressar nos tratamentos orientados
para a abstinência, nós decidimos monitorar, de um lado, o número
de pessoas que ingressavam nos programas de metadona e, de
outro lado, o número de pacientes orientados para a abstinência.
No período de 1981 a 1988, inicialmente, o número de pessoas nos
programas de metadona aumentou drasticamente e entào se
tornou estável. No mesmo período, o números de pessoas
orientados para a abstinência cresceu mais de 200%. Assim, em vez
de afastar os pacientes dos tratamentos, parecu que o programa de
redução de danos realmente atraíam as pessoas para a rede de
tratamento e motivavam-nas para os programas orientados para a
abstinência.”
RESISTÊNCIAS
•Reprodução de um modelo conhecido;
•Incompreensões sobre as premissas e as
práticas;
•Radicalização por ideologias;
•Idéia de que a única forma de cura é a
abstinência; (Cruz, 2006)
(Cruz, 2006)
RADICALIDADE DE ALGUNS PARTIDÁRIOS DA
REDUÇÃO DE DANOS:
SINGULARIDADE – INDIVIDUALIDADE