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FOR.MA.

AGRI
Formação para a utilização adequada das Máquinas Agrícolas

Módulos de formação para jovens agricultores, imigrantes e pequenas e médias


empresas do sector

MÓDULO 2

TRATORES AGRÍCOLAS E FLORESTAIS

Mecanização Agrícola
Manuel Funenga
FOR.MA.AGRI
Formação para a utilização adequada das Máquinas Agrícolas

Módulos de formação para jovens agricultores, imigrantes e pequenas e médias


empresas do sector

MÓDULO 2
TRATORES AGRÍCOLAS E FLORESTAIS

RISCOS
TRATORES
Riscos

QUEDAS

O risco de queda está associado às subidas e descidas para o posto de condução ou para realizar
diversas operações de manutenção.

Com frequência estas quedas acontecem entre planos desnivelados, o que potencia os efeitos da
queda.
TRATORES
Riscos

ATROPELAMENTO

O atropelamento acontece tanto nas vias públicas como no interior das próprias explorações.

A subida e descida do operador com o trator em movimento e a queda de passageiros durante o


transporte são as principais causas de atropelamentos.

Movimentos inesperados do trator e a presença de pessoas em zonas não visíveis a partir do posto
de condução são outras causas dos atropelamentos.

Com bastante frequência as vítimas são crianças.


TRATORES
Riscos

ENTALAMENTO/ESMAGAMENTO

A movimentação do trator em espaços apertados e as manobras de engate e de desengate das


máquinas, estão na origem destes acidentes.

A queda de objetos em altura, nomeadamente no trabalho com carregador frontal, podem atingir
quer o operador quer outras pessoas situadas no interior da zona de trabalho.
TRATORES
Riscos

INCÊNDIO

O funcionamento do motor gera temperaturas elevadas e transmite esse calor a diversos outros
órgãos do trator. Associado a este facto o trator transporta substancias inflamáveis e desloca-se
frequentemente em meios com materiais facilmente combustíveis, havendo por isso o risco de
provocar incêndios.

A manutenção periódica e a limpeza cuidada do trator são fatores que ajudam a reduzir
significativamente este risco.
TRATORES
Riscos

RUÍDO E VIBRAÇÕES

O trator e as máquinas e equipamentos são fontes de ruído e de vibrações. A mecanização de


quase todas as tarefas agrícolas leva a que o tempo de exposição do operador a este risco possa
ser considerável.

A utilização de equipamentos antigos, quando o estado de desenvolvimento tecnológico não


permitia ainda reduções significativas nos níveis de ruído e de vibrações e o envelhecimento dos
equipamentos mais recentes, associado frequentemente a uma manutenção deficiente podem
causar lesões auditivas e dorso-lombares que dificilmente se reconhecem no imediato e só mais
tarde se vêm a manifestar.
TRATORES
Riscos

ACIDENTES DE TRÁFEGO

Uma parte significativa da vida útil do trator é passada em circulação rodoviária, fazendo serviço de
transporte ou de deslocação de e para o local de trabalho. A velocidade lenta (inferior a 40 km/h), o
transporte ou reboque de alfaias, quase sempre mal sinalizadas, são alguns dos fatores de risco de
acidentes rodoviários.
TRATORES
Riscos

INALAÇÃO DE SUBSTÂNCIAS TÓXICAS,


POEIRA E PRODUTOS ALÉRGICOS

Este risco está associado à inalação de poeiras provocadas pela mobilizações do terreno em
condições muito secas e de substâncias alérgicas ou mesmo tóxicas resultantes da distribuição de
adubos pulverulentos, da aplicação de produtos fitofarmacêuticos e dos próprios gases de escape.
TRATORES
Riscos

REVIRAMENTO

O risco de reviramento do trator é aquele que mais preocupações acarreta porque poderá ocasionar
a morte do operador, se não estiverem criadas as condições para o evitar.

O reviramento pode ser lateral ou traseiro (empinamento).

No caso do reviramento lateral, o trator começa por tombar sobre um dos lados e nas condições
mais desfavoráveis poderá continuar a rolar sobre o seu eixo longitudinal dando uma ou mais voltas
sucessivas.

O reviramento traseiro, menos frequente porque a presença de máquinas montadas apoiadas ou a


trabalhar o solo inibem o empinamento, quando acontece pode ter os mesmos efeitos nefastos que
o reviramento lateral.
Esta apresentação toma como base e segue
de perto a versão da FOR.MA.AGRI -
Formação para a utilização adequada de
máquinas agrícolas, elaborada por Manuel
Funenga (DGADR / Mecanização Agrícola).

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