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Concreto e Argamassas
1. Materiais e componentes do
concreto
2. Aditivo para o concreto
3. Ensaios de laboratório
4. Propriedades do concreto
fresco
5. Propriedades do concreto
endurecido
6. Princípios sobre dosagem de
concreto em centrais
2. OBTENÇÃO
CLINQUER
CALCÁRIO (70%) + (silicatos de cálcio
ARGILA (20%) hidráulicos)
GIPSITA (2 a 3%)
CIMENTO (sulfato de cálcio)
PORTLAND
MOAGEM
Retarda o endurecimento pela baixa
solubilidade dos aluminatos anidros em
soluções supersaturadas de gesso.
3.FUNÇÕES DOS COMPONENTES
CALCÁRIO e ARGILA:
Formam o clinquer.
(1t de clinquer 1,5 à 1,8 t de matéria-prima)
ÀLCALIS (variando de 12,5 a 14,0):
Proteção da armadura (pH > 11,50)
GESSO ( 5%):
Retardar o tempo de pega, inibindo suas reações químicas.
4.COMPONENTES DO CIMENTO:
OXIDOS PRINCIPAIS:
CaO- Oxido de cálcio (cal-C) (60 a 70%)- Calcário
SiO2- Oxido de silício (sílica-S) (17 a 25%)- Argila
Al2O3-Oxido de alumínio (alumina-A) (3 a 8%)- Argila
Fe2O3-Oxido de ferro-(F) (2 a 5%)- Argila
Reações:
Fe2O3 + Al2O3 + CaO C4AF (até acabar o Fe)
Al2O3 + CaO C3S (até esgotar a alumina)
Componentes observados no clinquer,
resultantes dos oxidos principais:
C3S -Silicato tricálcio -Endurecimento rápido, alto calor
de hidratação e alta resistência inicial, contribui para
resistência inicial do concreto (especialmente até final
do 1º mês)- (45-60%).
C2S
C3A
C4AF
7 28 90 180 360 720
IDADE (DIAS)
5. CLASSES DE CIMENTO
- Resistência mínima em MPa
CLASSE
25 32 40 ARI
1 DIA - - - 14
3 DIA 8 10 15(12*) 24
7 DIA 15 20 25(23*) 34
28 DIA 25 32 40 -
91 DIA 32 40 48 -
* Limite para CP-III - 40
- Resistente a sulfatos: Teor de C3A < 8 %
Teor de adições carbonáticas < 5%
6. TIPOS DE CIMENTO
NORMA SIGLA / TIPO / CLASSE CARACTERÍSTICAS
NBR CPI - Comum - 25,32,40 Uso: praticamente universal, podendo ter de
5732/91 CPE - c/ adição - 25,32,40 1 a 5% de material pozolânico, escórias de
alto forno e material carbonáticos. Não
recebe adição
NBR CPII-E - c/ escória- 25,32,40 Uso: semelhante ao cimento portland comum
11578/91 CPII-Z - c/ pozol. - 25,32,40 (CPI), diferenciando-se pela maior proporção
de adições que recebe
CPII-F - c/ filer - 25,32,40
NBR CPIII - Cimento Portland Uso: meios sulfatados, marinho, industriais e
5735/91 de alto forno - 25,32,40 concreto- massa ou estruturas cujas dimensões
facilitem o surgimento de fissuras de origem
térmicas. Nas 1as idades tem resistência
menor que cimento comum.
NBR CPIV - Cimento Portland Uso: em concreto-massa e em concretos
5736/91 Pozolânico - 25,32 sujeitos a lixiviação sob ação de água
agressiva, devido a menor permeabilidade.
Nas 1as idades tem resistência menor que
cimento comum o que inverte-se após 90 dias.
Zona de
Agregado
transição
Pasta de
cimento
Área menos resistente do concreto
– Presença de vazios (acúmulo de água por exudação)
– Alta concentração de Ca(OH)2
Planos de clivagem orientados
– Presença de microfissuras
Influencia diretamente no módulo de
elasticidade e na durabilidade do concreto
9. PROPRIEDADES FÍSICAS DO CIMENTO
PORTLAND, EM SUA CONDIÇÃO NATURAL
(EM PÓ).
A) FINURA
- Governa a velocidade de hidratação
- Resíduo na peneira 200:
Classe: 25/32 (Máx.:15%) e 40 (Máx.:10%)
- O aumento da finura do cimento produz:
VANTAGENS DESVANTAGENS
Maior resistências Maior calor de hidratação
Menor segregação
Menor exsudação Maior retração
Menor permeabilidade
Maior coesão Mais sensível ao
fissuramento
AVALIADO PELA:
NBR-5732- Cimento portland comum- fixar
condições de recebimento.
NBR-11579 - Cimento portland- Determinação por
Meio da peneira nº200.
B) TEMPOS DE PEGA
PEGA x ENDURECIMENTO
AVALIADO PELA:
NBR-5732- Cimento portland- Determinação dos
tempos de carga.
10.CARACTERÍSTICAS QUÍMICAS.
ESTÃO LIGADAS DIRETAMENTE AO PROCESSO DE
ENDURECIMENTO POR HIDRATAÇÃO DO CIMENTO
A) CALOR DE HIDRATAÇÃO
LIBERAÇÃO
DE CALOR
HIDRATAÇÃO TRINCAS DE CONTRAÇÃO
DO CIMENTO MAIOR EM OBRAS DE
GRANDES VOLUMES
- Depende:
C3A - Aluminato tricálcico
C4AF - Ferro Aluminato tretracálcico
C) REAÇÃO ALCALI-AGREGADO
Alcali do Sílica ativa finamente
cimento presente no Agregado
Produtos de hidratação
Definições:
Cimentantes: Reagem com a água.
Pozolanas: material silicoso ou sílico-aluminoso, com poder
aglomerante quando na presença de umidade e em temperaturas
próximas à ambiente, reagindo com o Ca(OH)2 produzido na
hidratação do cimento (NBR 12653, 1992). As 1as a serem
usadas foram das cinzas do vulcão da cidade de Puzilis- Itália
Vantagens:
• Eliminação ou retardamento da RAA.
• Resistência ao ataque de águas naturais (sulfatos).
• Calor de hidratação.(exceto pozolanas de alta reatividade)
• Resistência à tração
• Permeabilidade
• Melhora a reologia do concreto, no seu estado fresco.
Classificação:
Composição química Característica das
Classificação e mineralógica partículas
Cimentante: Na maior parte, silicatos vítreos O material não processado tem a
contendo principalmente cálcio, dimensão da areia e contém de 10 à
- Escória granulada magnésio, alumínio e sílica. Podem 15% de umidade. Antes do uso, deve
de alto forno. estar presentes, em pequena ser seco e moído até partículas
quantidade, compostos cristalinos menores do que 45m, (comumente
do grupo melilita e merinita. cerca de 500 m2/kg de finura Blaine).
As partículas têm textura rugosa.
Na maior parte, silicatos vítreos Pó com 10-15% de partículas
Cimentante e pozolânico: contendo principalmente cálcio, maiores do que 45m,
magnésio, alumínio e álcalis. A (comumente 300 – 400 m2/kg de
- Cinza volante com alto pouca quantidade de matéria finura Blaine). Muitas partículas
teor de cálcio (CaO>10%). cristalina presente consiste em geral são esferas sólidas menores do
de quartzo e C3A; podem estar que 20 m de diâmetro. A
presentes cal livre e periclásio superfície das partículas é
(MgO); CS e C4A3S podem estar geralmente lisa, mas não tão
presentes em carvões de elevado limpas quanto as cinzas volantes
teor de enxofre. O carbono não de baixo teor de cálcio.
queimado em geral é menor que 2%.
Na maior parte silicatos vítreos 15-30% de partículas > 45m,
Pozolanas Comuns:
contendo alumínio, ferro e álcalis. (comumente 250 – 350 m2/kg de
A pouca quantidade de matéria finura Blaine). A maior parte das
a-Cinza volante de
cristalina presente consiste em partículas são esferas sólidas com 20
baixo teor de cálcio
geral de quartzo, mulita, silimanita, m de diâmetro médio. Podem estar
(CaO< 10%)
hematita e magnetita. presentes cenosferas e plerosferas.
Ca(OH)2(%)
1,50 1,50 1 dia
1,00 1,00 14 dias
0,50 0,50 28 dias
0,00 0,00
0 10 20 0 10 20
Teores de Substituição (%) Teores de Substituição (%)
12,00 12,00
0 10 20 0 10 20
Teores de Substituição (%)
Teores de Substituição (%)
13,00
12,50 12,63
12,00
0 5 10 15 20
(Hadahl e Justnes, 1993)
Teor de substituição (%)
Ação Física:
a) Aumento da densidade - Efeito microfiler
b) Pontos de nucleação para os produtos de
hidratação diminuindo os cristais de Ca(OH)2
c) Densificação da zona de transição.
b) Mineralógicas
• Estrutura amorfa.
c) Físicas
•Elevada finura.
AGREGADOS
1. FUNÇÃO
ECONÔMICA: Diminuição do custo, material inerte.
TÉCNICA: Diminuir consumo de cimento .
2.2 BLOCO:
Pedaço isolado de rocha viva, com diâmetro médio > 1 m.
2.3 MATACÃO:
Pedaço de rocha viva, com diâmetro variando de 1m a 25 cm.
2.4 PEDRA:
Pedaço de rocha, com diâmetro variando de 25 a 7,5 cm.
2.5 PEDRA BRITADA OU BRITA:
Tipos: Granito e basalto (Igneas) e gnaisse (silicosas metamóficas)
Origem: britagem, com diâmetro variando de 64 a 4,8 mm.
Resistência: Basalto > granito, gnaisses > seixo
Módulo de elasticidade: Comportamento parecido a resistência.
Tamanho definido por peneiramento.
Terminologia comercial (% retida > 95%):
Nº Diâmetro Diâmetro Granito
mínimo (mm) máximo (mm) Vantagem;
0 4,8 9,5 resistência e dureza (desgastes/choques)
Desvantagem:
1 9,5 19,0 Dureza
2 19,0 25,0 Basalto
3 25,0 50,0 Vantagem;
4 50,0 76,0 resistência e dureza (excessiva)
5 76,0 100,0 Desvantagem:
lamelares
2.6 BRITA CORRIDA:
Origem: britagem, sem graduação definida (s/ peneiramento).
2.7 PEDRISCO:
Denominado de areia artificial.
Origem: britagem, com diâmetro variando de 4,80 a 0,15 mm.
A classificação granulométrica é semelhante a da areia:
Grosso (4,8-2,4 mm); Médio (2,4-0,6 mm); Fino (0,4-0,15 mm)
2.8 FILER:
Origem: britagem e de decantação, com Dmax < 0,05 mm.
Usado para aumentar a densidade.
Grãos da mesma ordem de grandeza dos grãos de cimento.
2.9 PÓ DE PEDRA:
Formado por pedrisco + filer (0 a 4,8 mm).
Sem graduação definida (Depende da pedreira).
3. CLASSIFICAÇÃO
Quanto a função:
-Isolante acústico com baixa resistência. EX: Vermiculita e isopor
-Para peças estruturais. EX: Seixo, brita e areia
-Isolante térmico e acústico com alta resistência. EX: Argila expandida
Quanto as dimensões:
- Agregado Graúdo (50% do Vconcreto): Dmax:> 4,80 mm
- Agregado Miúdo: 4,80 mm < Dmax > 0,075 mm
Quanto ao peso unitário:
-Leve, < 1 kg/dm³, Ex: Vermiculita e isopor
-Normal, 1< < 2 kg/dm³, Ex: Seixo e areia
-Pesado, > 2 kg/dm³, Ex: Barita
Quanto a forma:
- Esférica: Menor atrito, maior plasticidade.
- Cúbica: Trabalháveis, porém, menos plásticas.
- Lamelar: Atravessa grãos não lamelar, uso proibido em certas situações.
Quanto a origem:
- Naturais: Areia, seixo.
- Artificiais:Argila expandida, escória de alto forno
4. OBTENÇÃO:
3.1 ARTIFICIAIS:
- Trituração ou britagem, ex: brita, pedrisco, etc...
- Fabricação, ex: caco cerâmico, argila expandida, etc...
3.2 NATURAIS:
Residuais: Próximo a rocha mãe, boa granulometria.
5.1 AREIA
Origem Quartzosos (rochas metamórficas).
Rios, curvão, etc...
Obtenção
Ourém, Bragança, Sta Bárbara,
Sto Antônio do Tauá, etc...
Características Classificação Agregado Miúdo
típicas da Belém: Muito fina
região
Grossa: 2,4 a 4,8 mm
Faixas Granulométrica
Média: 0,6 a 2,4 mm
Fina: 0,15 a 0,6 mm
5.2.1 Generalidades:
BRITA SEIXO
Forma dos grãos Angular Redonda
Índice de vazios Maior Menor
% areia requerida Maior Menor
% de água Maior Menor
Trabalhabilidade Menor Maior
Aderência Elevada Baixa
Esmagamento:
-Submetido a compressão, os grãos podem se
fraturar, alterando a distribuição granulométrica.
Friabilidade
- Desagregação decorrente da ação, mesmo
que moderada, de uma tensão.
- Menor quantidade de grãos friáveis: Maior a
qualidade do agregado
Forma dos grãos:
- Tem influência no que se refere a compacidade
trabalhabilidade e ao ângulo de atrito interno.
Impurezas:
Materiais pulverulentos:
Materiais orgânicos:
Passa na peneira 200,
Retarda o
requer mais água e
endurecimento e
prejudica a aderência.
diminui a Resistência.
NÃO COLOIDAIS
Argila:
Materiais Prejudica aderência
carbonosos: Materiais friáveis: e baixa tensão de
Afeta trabalhabilidade Fraturam sob ruptura
causa manchas pequena tensão.
7. PROPRIEDADES FÍSICAS:
Massa específica:
-Não inclui vazios.
-Agregado miúdo: Frasco de Chapman
-Agregado graúdo: NBR 9937
Massa unitária:
-Inclui vazios.
-Transforma de peso para volume
-Ensaio: Uso de caixa (influenciado pela compacidade).
Porosidade:
- Do agregado: P: Vvazios/Vagregado
- Do material dos grãos: NBR 9937
Inchamento:
- Somente em agregado miúdo.
- Película de água em volta dos grãos.
- Coeficiente de inchamento: Vtu / Vagr. quando seco
- Inchamento máximo: Areia saturada.
- Inchamento praticamente constante entre 3% e 10% de
umidade.
- É considerado em dosagem por volume.
3. Curva granulométrica.
100 ( exceto
peneiras 25/50)
- Série normal: 0,15; 0,30; 0,60; 1,20; 2,40; 4,80; 9,50;19,0;
38,0 e 76,0 mm.
Fragilidade:
- Depende do agregado em questão e do seu
emprego.
Impurezas:
- Retarda endurecimento, diminui a resistência e
a aderência, etc...
Reatividade potencial
- O agregado deve ser inerte, evitando reação
com o álcalis do cimento.
Álcalis Umidade
RAA
Agregado
Reativo
•Absorção de água:
- Varia em função da porosidade do material dos
grãos (poros e capilares):
•Aderência:
- Grãos com superfície rugosa apresentam
maior aderência entre o agregado e a pasta.
8. PROPRIEDADES DO
CONCRETO LIGADAS AO AGREGADO.
Resistência à compressão:
Depende do fator a/c que Trabalhabilidade:
depende da É influenciado pela forma e
distribuição granulométrica. distribuição granulométrica.
PROPRIEDADES
Retração:
pode ter Durabilidade:
influência. Deve ser inerte, não
Permeabilidade:
reagindo com o
Aumenta com
alcalis do cimento.
uma distribuição
granulométrica
descontínua.
ÁGUA
1. QUALIDADE
A presença de pequenas quantidades de açúcar e de
citratos não tornam a água imprópria para beber,
2. PARÂMETROS NECESSÁRIOS NA
ÁGUA PARA USO EM CONCRETOS
pH ................................................................... 5,0 - 8,0
Sólidos Totais ............................................... 5000 mg/ℓ
Sulfatos ......................................................... 600 mg/ℓ
Cloretos ......................................................... 1000 mg/ℓ
Açúcar ........................................................... 5 mg/ℓ
Matéria Orgânica ........................................... 3 mg/ℓ
ADITIVOS
1. OBJETIVO
Reforçar ou introduzir certas características
2. UTILIZAÇÃO
Em pequenas quantidades (< 5%).
Pode ou não ser lançado diretamente na
betoneira
3. FUNÇÕES BÁSICAS DOS ADITIVOS
CONCRETO FRESCO C.ENDURECIDO
Consistência apropriada Resistência mecânica
Homogeneidade Impermeabilidade
Coesão Durabilidade
Tempo de pega Elasticidade
Exsudação
4. FATORES IMPORTANTES PARA O USO
DOS ADITIVOS
Custo
Mão-de-obra
Efeitos colaterais
5. CLASSIFICAÇÃO DOS ADITIVOS
Baseada na ação e no efeito
Ar
- - - - - -
- - + + + +
+ + -+ + - -+ + -
-+ + - Cimento Cimento
Ar
Cimento
-+ + - -+ + -
-+ + - + +
+ - -
- - -
APLICAÇÃO:
Concreto expostos a agentes agressivos.
( )
é maior pelas falhas
Porosidade Porosidade
da pasta < do concreto
entre pasta e o
agregado.
Os impermeabilizantes dividi-se em:
Para Concretos:
PLASTIFICANTES
INCORPORADORES DE AR
Para argamassas:
ADITIVOS À ABSORÇÃO CAPILAR:
Estearatos + Ação repulsiva
Ca(OH)2 com relação a água
REDUTORES DE PERMEABILIDADE:
Com uso de pó de ferro (muito fino)
NÃO USADO EM CONCRETO: Por não
cumprirem perfeitamente sua função e por
baixar muito a resistências pela alta e
descontrolada incorporação de ar.
F. EXPANSORES
Estabilizadores de volume:
Aditivo Cimento em
hidratação
Aumento de
volume
G. SUPERFLUIDIFICANTES
Objetivo: Aumentar plasticidade
Atuação: Age na hidratação do cimento, tornando
mutualmente repulsivas os grãos de cimento.
Efeito na dosagem do concreto:
Menor fator a/c (20 a 30%)
Menor consumo de cimento
Maior porcentagem de agregado para substituir o
volume de cimento e água retirada.
Propriedades no concreto fresco
Maior consistência com menor consumo de água.
Menor segregação
Propriedades do concreto endurecido
Maior resistência mecânica (50 a 100%) e durabilidade.
Desvantagens: Efeito dura em torno de 40 minutos.
Aplicação: Semelhante ao plastificante.
Efeito no concreto:
Tipos de concreto Consumo Relação Abatimento Resistência à
de cimento a/c (mm) compressão (MPa)
(kg/m3) 7 dias 28 dias
Concreto de referência 360 0,60 225 32 45
Mantendo a mesma 360 0,45 225 43 55
consistência + 2% de
superplastificante em
massa de cimento
Mantendo a mesma 360 0,45 30 37 52
relação a/c, sem
superplastificante e
com menor abatimento
ENSAIOS NO
CONCRETO
1. OBJETIVO
Conhecer e verificar qualidades e determinar grandezas
2. ENSAIOS
A. SLUMP TEST
Objetivo: determinar a consistência de concretos plásticos e
coesivos, pelo abatimento do tronco de cone.
Elementos:Molde, Haste de aço (barra de 16mm), Placa de aço
Amostragem: Antes do uso concreto.
Modo de execução:
Fixa-lo, com auxílio dos pés, Encher o molde em três camadas iguais,
em local firme e na horizontal. Cada uma com 25 golpes
Modo de execução:
F
F
-
-
C. RESISTÊNCIA À TRAÇÃO NA FLEXÃO
Objetivo: Determinação da resistência à tração na flexão através de
corpos de prova de 15x15x75 cm (pode ter outras dimensões desde
mantenha a proporção entre dimensões).
Expressão que dá a resistência:
PL x h Onde:
Ftf= MY 6 2 PL P - Carga de ruptura
I bh³ bh² L - Comprimento (cm)
12 b,h- = Largura, base (cm)
P/2 P/2
M :PL
6
Flexão pura
D. MÓDULO DE ELASTICIDADE
Métodos de medida:
Escl. Schmidt:Tem por base a dureza Shore
( RECUO DE UMA MASSA CHOCANTE)
Escl. Gaede:Tem por base a dureza Brinell
(MEDIÇÃO DE PONTO DEVIDO IMPACTO)
Rugosidade da superfície
Tamanho, forma e rigidez da amostra
Condições de umidade superficial e internas do concreto.
Tipo de agregado graúdo
Tipo da forma
Carbonatação
Elementos sob carga - aumento de 15% (Cánovas)
Correção devido a posição do aparelho (melhor: horizontal)
Funcionamento do aparelho:
Massa do martelo que pulsionada por uma mola se choca através de
uma haste com a superfície de ensaio. O aparelho mede a energia
remanescente (recuo do martelo).
Índice esclerométrico:
Valor obtido através do impacto sobre a área de ensaio, fornecido
diretamente, em porcentagem, pelo aparelho.
Modo de execução:
Aferição do aparelho (Obtenção o valor de K -coeficiente de
correção do IE).
Escolher local limpo e plano evitando zonas segregadas e
carbonatadas (Superfície lisa- disco de carborundum).
Definir nº de pontos (5, 9, 16 por Área)
Área de 5000 a 40000 mm² - Distância entre pontos: 30 mm
Determinação da M1(=IE) (média dos “n” valores iniciais), e
desprezando valores espúrios (±10% de M1).
Determinar M2 (=IE) (dureza do concreto)
Obter o IE efetivo através do uso de K
Correlacionar o IE efetivo com a resistência á compressão,
com base na posição do aparelho na ocasião da medição.
Martelo Windsor:
Aceitação da estrutura
fck est fck proj.
Limitações do ensaio:
Não fornecem resultados absolutos - ás vezes há necessidade de
confrontar com outros métodos não destrutivos.
C. GAMAGRAFIA
Modo de execução:
Coloca-se de um lado a fonte de radiação e do outro uma
chapa radiográfica.
A radiação atravessa a peça e imprimi na chapa sensível
as características do concreto
(ex: mancha clara = armadura, escura = vazio).
D. ULTRASOM
Objetivo: Avaliar as características do concreto através do ultra-som.
Este ensaio ganhou difusão graças ao aparecimento de aparelhos
portáteis de medição (pundit).
Aplicação:
Verificar homogenidade do concreto.
Falhas de concretagem internas (ninhos).
Determinação de fissuras e outros defeitos.
Modo de execução:
Escolha de local limpo, plano e isento de sujeira.
Colocação dos transdutores na peça de concreto.
Com o tempo de propagação e a menor distância
obtida, determinar a velocidade de propagação.
Fazer a correlação da velocidade de propagação com
a resistência a compressão. (Mais vazios = menor velocidade)
F. PROFUNDIDADE DE CARBONATAÇÃO
Objetivo: Verificar a integridade da armadura que depende da
integridade da alcalinidade do concreto.
Modo de execução:
Jogar a solução de fenolftaleina no concreto,composta de:
1- 999 gramas de líquido (30% Água destilada e 70% de
álcool etílico (PA).
2- 1 grama de fenolftaleina.
Verificar coloração do concreto.
Vermelho: Não houve redução de PH.
Sem coloração: Região carbonatada.
PROPRIEDADE DO
CONCRETO FRESCO
A. TRABALHABILIDADE
Definição: Maior ou menor aptidão de
ser empregado para determinado fim,
sem perda de sua homogenidade.
água no concreto
Baixa
Vazios no
Trabalhabilidade
concreto
Boa
dosagem
Diminuição da Dificuldade de
resistência Adensamento
INTERNOS EXTERNOS
f a/c Tipo de mistura
relação cimento/agr. Tipo de transporte
granulometria Tipo de lançamento
forma do agregado Tipo de vibração
aditivo Dimensões e ferro
COESÃO
CONSISTÊNCIA
A1.CONSISTÊNCIA
Definição: Maior ou menor facilidade de escoar sob ação
de esforços.
Depende: Da quantidade de água.
Demanda de água:
Consistência desejada depende da área superficial total
das partículas de material sólido.
Proporção de água
Formas de melhorar a coesão :
Aumento da proporção areia/agregado
graúdo
Substituição de parte da areia grossa por
areia fina.
Aumento da relação pasta/agregado (para o
mesmo fator água/cimento).
Retração
plástica
A.RESISTÊNCIA MECÂNICA
Característica mais importante.
Fatores que a influenciam:
Tipo de cimento
Relação água/cimento
Idade
Idade em dias 3 7 21 28
Resistência relativa 50% 70% 92% 100%
Deformação
Processo da carbonatação:
Ca(OH)2
Carbonato
de cálcio
CO2
Resultado da carbonatação
Menor proteção da armadura: O pH cai de 13
para menos de 10 (aproximadamente 8,5)
Concreto mais compacto: Dificulta a
penetração da umidade e do próprio ar.
É um fenômeno lento e depende da
permeabilidade do concreto.
Influência do f a/c sobre a penetração da
carbonatação (tempo em anos):
Fator A/C 0,45 0,5 0,55 0,6 0,65 0,7
Tempo p/ 10mm 75 25 12 7 6 5
Tempo p/ 20mm 330 100 50 30 25 20
G.DURABILIDADE AO ATAQUE
DE SULFATOS
É definida em função das condições a que o
concreto deverá ser submetido.
I.CONDUTIBILIDADE ELÉTRICA
Centrais verticais
Simplicidade dos acionamentos
Motorização elétrica mínima
Menores áreas ocupadas
Alto investimento inicial
Falta de mobilidade do equipamentos
Instalações definitivas ou semi-permanentes
Centrais horizontais
Acionamento motorizado em maior quantidade.
Grande uso de correias transportadoras.
Estruturalmente mais simples.
Pequenas obras de fundação.
Tem maior mobilidade.
Investimento inicial menor que as verticais.
Centrais mistas
Podem apresentar melhor eficiência.
5.CONTROLE
- Manual: Presença de um operador.
- Automático: Uso do computador.
6.MISTURA
Totalmente ou em parte produzido nas
centrais. Temos três tipos de Mistura:
8. ENTREGA DO CONCRETO
CONCRETO FRESCO:
Verificação da consistência pelo abatimento
do tronco de cone.
Admiti-se as seguintes tolerâncias para o
abatimento (NBR 7212):
Abatimento Tolerância
De 10 a 90 mm + 10 mm
De 100 a 150 mm + 20 mm
Acima de 160 mm + 30 mm
CONCRETO ENDURECIDO:
Verificação da resistência pela moldagem de
CP‟s. Podendo realizar outros ensaios desde
que previamente acertados.
14.EQUIPAMENTOS
BOMBAS
Diâmetro interno do tubo deverá ser igual a 3 vezes o
diâmetro máximo do agregado.
Uso do misturador que é posto antes da bomba para
evitar entupimento.
Nunca bombeia-se até o fim do material do misturador.
Influenciam no bombeamento:
Natureza, forma, textura superficial e
absorção do agregado
Granulometria
Dosagem do cimento
Fator água/cimento
Teor de aditivo
CAMINHÕES-BETONEIRAS
Capacidade de 5 a 10 m³.
Funcionando como betoneira, o volume de betonada
não deve ser maior que 63% do volume total.
Funcionando como agitador, o volume de betonada não
deve ser maior que 80% do volume total.
Funcionando como betoneira a velocidade varia de 12 a
16 RPM.
Funcionando como agitador a velocidade varia de 2 a 4
RPM.
Tempo de mistura de 1 1/2 até 3 horas.
É inaceitável a adição de água além da prevista pelo
fator a/c.
1. DEFINIÇÃO e OBJETIVO
Definição:Determinação de proporções adequadas
de agregado, aglomerante e de água, fazendo
com que o concreto atenda as características
especificadas.
Objetivo:
Menor custo
possível
2. TIPOS
NÃO EXPERIMENTAL: Feitos em bases arbitrarias,
fixados quer pela experiência ou pela tradição (associativa).
EXPERIMENTAL (OU RACIONAL): Ensaiados
em laboratórios (dedutiva)
3.DESENVOLVIMENTO DE
PESQUISAS SOBRE DOSAGEM
FULLER (1907)
Junto com Thompson foram os pioneiros em
defesa da importância de se utilizar materiais
graduados para dosagem de concreto.
Curva de referência para granulometria ideal,
isto é, curvas ideais para o agregado total,
visando a maior resistência dos concretos.
O cimento não é considerado como
agregado.
ACI y: 100 ( d )1/2 y:% que passa na
D peneira de abertura „d‟
d: abertura d da peneira
D:Dmax do agregado.
A%: a/c .
ms (agregado + cimento)
4.A DOSAGEM DEPENDE:
Exigências de projeto.
Propriedades do concreto, características das peças
Características agressivas do meio.
Solo e atmosfera
Condições de concretagem.
Nível de água, local da concretagem
Equipamentos destinados a concretagem.
Transporte, lançamento e adensamento
Propriedades dos materiais disponíveis:
Fatores de Para um boa Para uma boa
composição Trabalhabilidade Resistência
do concreto
Finura da areia Fina Grossa
Relação graúdo Diminuir Aumentar
/areia
Dosagem água Aumentar até Diminuir
certo ponto
Granulometria Contínua Levemente
descontínua
Dmax dos grãos Pequeno Grande
5.TRAÇO
Maneira de exprimir a composição do concreto
ou argamassa, podendo ser expresso de varias maneiras:
Por m³.
Por Proporções:
Peso 1:a:p:x
Cimento : areia : brita : relação a/c
Volume
- Divide-se as proporções do traço (massa) pela Mespecífica.
1 a p x
: : :
c a p 1
6.DOSAGEM EMPÍRICA
Dosagem não experimental feita em canteiro-de-
obra por processo rudimentar e dispensa o controle para
pequenas obras (não se justifica uma dosagem racional),
desde que o concreto tenha as seguintes condições:
95%
5%
0 Resistência à
fck fcj
compressão
Ajuste no valor de m
mad: (1000 - Cad - Aad) Mesp.med
Mesp
Areiaad: mad x % de areia inicial
Seixoad: mad - Areiaad
Correção para massa especifica do agregado
Proporção em massa
Divisão dos componentes pela massa de
cimento
B)MÉTODO DA ACI/ABCP.
Desvantagens:
- Limita a resistência entre 10 e 40 MPa.
- Não abrange todos os agregados.
- O gráfico que fornece a relação a/c não
especifica o tipo de cimento, citando apenas a
resistência à compressão ao 28º dia.
- Quando da não obtenção da fcj, é necessário
nova dosagem para a correção da a/c.
PROCEDIMENTO DE DOSAGEM
Determinação do fcj
Escolha do abatimento do tronco de cone.
Consumo de cimento
C = Quantidade de água
Fator a/c
Estimativa do consumo do agregado graúdo.
Cagr.graúdo
Desvantagens:
- Não contempla traços (1:2; 1:8) extremos. Neste
caso o método sugere aumentos (nos traços pobres) e
diminuições (no traço rico) do teor de argamassa, o que
não elimina a possibilidade de falta ou excesso.
- O diagrama de dosagem é válido apenas para
a faixa de resistência alcançada, não podendo ser
extrapolado.
PROCEDIMENTO DE DOSAGEM
Determinação do abatimento
Escolha da a/c inicial para o traço principal (1:5)
(recomendado a/c: 0,60;pode-se adotar outro valor)
Determinação do teor ideal de argamassa,
através de avaliações visuais e empíricas.
- Objetiva o teor mínimo para proporcionar um
lançamento adequado e que não gere custo
elevado ou manifestação patológica.
- Inicia-se com o traço 1:5 e com um teor de
argamassa pré-definido.
-Uso das formulas:a=(1+m)-1; p=m-a
Execução dos traços auxiliares (1:3,5 e 1:6,5)
Adota-se o mesmo teor de argamassa do traço inicial.
Estima-se a a/c através da formula (a/c=H(1+m)) com o
mesmo valor de H do traço inicial. Nestes traços a água
é colocada até a obtenção do abatimento especificado.
Com valores (fc, a/c, conscim) constrói-se o
diagrama de dosagem
Entrar no gráfico com o valor do fcj e obter
características do traço.
fc (MPa)
Cimento CP III RS 70
60
50
Idades
3 dias 40
7 dias
28 dias 30
20
10
C(kg/m³) a/c
600 500 400 300 3 0.30 0.40 0.50 0.60 0.70
4
m = 17,6267 * a/c - 3,5196
r² = 0,9988
5
Abatimento = 70 ± 10 mm
7
8
m(kg/kg)
Corpo
Controle de de
Prova
qualidade
1. OBJETIVO
Confirmar ou não a eficácia dos cuidados
com materiais, equipamentos e procedimentos
envolvidos. Através do controle sabe-se se esta
tudo correto ou se é necessário alguma
providência.
2. APLICAÇÃO
Pode ser aplicado em qualquer propriedade
do concreto, sendo comum (exceto em casos
especiais) a adoção na resistência à compressão,
pois, praticamente, as principais propriedades do
concreto estão relacionadas com um mesmo fator:
RELAÇÃO ÁGUA/CIMENTO.
3. CONTROLE TECNOLÓGICO
Adoção da NBR 12655 (ABNT, 2006):
Concreto de cimento Portland - Preparo, controle
e recebimento – Procedimento.
3.1. MODALIDADE DE PREPARO
DO CONCRETO.
CALCULISTA
Registrar: o fck em todos os desenhos e
memórias que descrevem o projeto
tecnicamente.
Especificar:
O fcj para as etapas construtivas, como
retirada de cimbramento, aplicação de
protensão ou manuseio de pré-moldado.
Requisitos de durabilidade da estrutura e
elementos pré-moldados, durante a sua vida
útil , inclusive da classe de agressividade
adotada em projeto (tabela 1 e 2)
Requisitos correspondentes as propriedades
especiais do concreto, durante a fase
construtiva e vida útil, tais como : módulo de
deformação na idade de desforma e outras
propriedades necessárias à estabilidade e a
durabilidade.
PROFISSIONAL RESPONSÁVEL
PELA EXECUÇÃO DA OBRA.
Seguintes responsabilidades:
Para o concreto.
A composição e a escolha dos materiais devem satisfazer as
exigências desta norma, no estado fresco e endurecido.
O cimento e os agregados devem atender as normas vigentes.
Possibilita o uso de agregado recuperado (teores < 5%).
Os aditivos devem atender a norma:
- < 2 g/kg: misturado com água
- > 3 dm³/m³: deve ser descontado a água do aditivo
- 2 ou mais aditivos: verificar a compatibilidade
3.7. MISTURA
Obra, central ou em caminhão-betoneira.
verificar C10
Consistência
propriedades
> C10
Consistência Resistência mecânica
OBJETIVO:
Comprovar se estão sendo usados as quantidades
especificadas. Deve ser feita pelo menos uma vez por
dia ou sempre que houver alteração no traço.
AMOSTRAGEM:
A amostragem deve ser coletada aleatoriamente durante a
concretagem. Cada exemplar é constituído por dois corpos-
de-prova de mesma amassada para cada idade de rompimento
moldado no mesmo ato. Toma-se como resistência do
exemplar o maior dos dois valores obtidos em cada amostra.
Sn : . (fi - fcm)²
n-1
B. Amostragem total (100%).-
Consiste no ensaio de exemplares de cada amassada de
concreto e aplica-se a casos especiais, a critério dos
responsáveis pela execução. Neste caso não há limitação
para o número de exemplares do lote.
RECEBIMENTO DO CONCRETO:
O concreto deve ser recebido desde que atendidas TODAS
as condições estabelecidas nesta norma. Em caso de
existência de não-conformidade, devem ser obedecidos os
critérios estabelecidos na NBR 6118.
Controle de qualidade em blocos,
paves, argamassa, graute e prisma
1. BLOCOS DE CONCRETO
Para a avaliação deste elemento,adota-se duas
normas:
NBR 6136 (2007)- Blocos vazados de concreto simples
para alvenaria – requisitos.
C) Requisitos físico-mecânicos
Amostragem:
Onde:
Fbk,est= resistência característica estimada da amostra, em MPa
fb1, fb2, ..fbi, valores de resistência dos blocos em ordem crescente.
n= quantidade de blocos da amostra
Onde:
A) Condições específicas:
> 35 MPa, Solicitações de veículos comerciais de linha
> 50 MPa: Veículos especiais ou solicitações capazes de produzir
Acentuados efeitos de abrasão
D) Obtenção da amostra:
* A amostra deve ter, no mínimo, 6 peças para o lote de até 300 m² e
uma peça adicional para cada 50 m², até perfazer o lote máximo
de 32 peças.
fpk,est: fp – t x S
S: Desvio padrão.
Sn : √ (fp - fpi)² , em MPa
n-1
t: Coeficiente de Student
3. GRAUTE E ARGAMASSA
NBR 8798 (1985)- Execução de obras em alvenaria
estrutural de blocos vazados de concreto
A) Dosagem experimental
faj(gj) = fak(gk) + 1,65 sd , onde sd= Xn x Sn
B) Exigências
3. GRAUTE E ARGAMASSA
C) Inspeção
Amostragem:
Aceitação ou rejeição:
m= n/2, se n for par
f ak1 (ou fgk1) =2 f1+ f2 + ...+ fm-1 - fm
m-1 m= (n-1)/2, se n for impar
f ak2 (ou fgk2) = 0,85 f1+ f2 + ...+ fn f1, f2, ..fn = resistência dos
n exemplares em ordem crescente.
f ak4 (ou fgk4) = maior entre f ak1 (ou fgk1) e f ak3 (ou fgk3)
f akest (ou fgkest) = menor entre f ak2 (ou fgk2) e f ak4 (ou fgk4)
D) Resultados:
Aceitação ou rejeição:
m= n/2, se n for par
fpk1 =2 f1+ f2 + ...+ fm-1 - fm
m-1 m= (n-1)/2, se n for impar