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2015
RESOLVE:
Art. 1° - Aprovar a Resolução Técnica CBMRS nº 11, Parte 01 - Saídas de
Emergência, que estabelece os requisitos mínimos necessários para o
dimensionamento das saídas de emergência para que a população possa abandonar a
edificação, em caso de incêndio ou pânico, protegida em sua integridade física, e
permitir o acesso de guarnições de bombeiros para o combate ao fogo ou retirada de
pessoas, atendendo ao previsto na Lei Complementar n.º 14.376, de 26 de dezembro
de 2013 – Estabelece as normas sobre Segurança, Prevenção e Proteção Contra
Incêndios nas edificações e áreas de risco no Estado do Rio Grande do Sul e dá outras
providências.
Art. 2º - Esta Resolução Técnica entrará em vigor 30 dias após a sua
publicação.
SUMÁRIO
1. Objetivo
2. Aplicação
3. Referências Normativas
4. Definições
5. Procedimentos
ANEXOS
A. Dados para o dimensionamento das saídas de emergência
B. Características construtivas e distâncias máximas a percorrer
C. Tipos de escadas de emergência por ocupação
D. Termos de responsabilidade das saídas de emergência
b) Lei Complementar n.º 14.555, de 02 de julho 4.1.6 Local seguro - Área protegida da ação do
de 2014 - Altera a Lei Complementar n.º 14.376, fogo e da fumaça. Exemplo: espaço livre
de 26 de dezembro de 2013; exterior térreo, área de refúgio, escada
protegida ou à prova de fumaça.
c) Decreto Estadual n.º 51.803, de 10 de
setembro de 2014 - Regulamenta a Lei 4.1.7 Unidade autônoma – Parte da edificação
Complementar n.º 14.376, de 26 de dezembro vinculada a uma fração ideal de terreno,
de 2013, que estabelece normas sobre constituída de compartimentos e instalações de
segurança, prevenção e proteção contra uso privativo e de parcela de compartimentos e
incêndio nas edificações e áreas de risco de instalações de uso comum da edificação,
incêndio no Estado do Rio Grande do Sul; caracterizando economia independente.
Resolução Técnica CBMRS nº 11 – Parte 1 3
Saídas de Emergência - 2015
4.1.8 Compartimento – Cada um dos espaços 5.3.5 As áreas de beirais e marquises não são
delimitados da parte interna da edificação, computadas no cálculo da população.
sendo sinônimo de dependência ou peça.
5.3.6 A população total do pavimento será o
4.1.9 Acesso restrito – Parte da edificação somatório da população de cada compartimento
sem a presença humana, salvo esporádica para existente na edificação.
a realização de manutenção.
Nota: Exclusivamente para fins de cálculo
populacional, cada compartimento será
5. PROCEDIMENTOS considerado como uma ocupação. A população
deverá ser obtida conforme Tabela 1 do Anexo
5.1 Classificação das edificações “A”, observando suas notas e critérios das
seções 5.3 e 5.4.1.1.
5.1.1 Para os efeitos desta Resolução Técnica,
as edificações são classificadas, quanto à 5.4 Dimensionamento das saídas de
ocupação e à altura, conforme a Lei emergência
Complementar nº 14.376, de 26 de dezembro
de 2013. 5.4.1 Largura das saídas
5.2 Componentes da saída de emergência 5.4.1.1 A largura das saídas deverá ser
dimensionada em função do número de
5.2.1 A saída de emergência compreende o pessoas que por elas deva transitar, observados
seguinte: os seguintes critérios:
a) acessos ou rotas de saídas horizontais, isto a) os acessos são dimensionados em função
é, acessos às escadas, quando houver, e dos pavimentos que sirvam à população;
respectivas portas ou espaço livre exterior
térreo, nas edificações térreas; b) as escadas, rampas e descargas são
dimensionadas em função do pavimento de
b) escadas ou rampas; maior população, o qual determina as larguras
mínimas para os lanços correspondentes aos
c) elevadores de emergência; demais pavimentos, considerando-se o sentido
d) descarga. da saída.
X + Y = mínimo 10 m
5.5.2.2 Os pátios e corredores laterais a céu 5.5.4.2 As portas das salas com capacidade
aberto em comunicação com o logradouro, acima de 50 pessoas deverão abrir no sentido
quando utilizados como rota de saída de do trânsito de saída.
emergência deverão satisfazer os seguintes
requisitos: 5.5.4.3 A largura, vão livre ou “luz” das portas,
comuns ou corta-fogo, utilizadas nas rotas de
saída de emergências, deverá ser
a) possuir largura mínima equivalente à soma dimensionada como estabelecido no item 5.4,
da(s) largura(s) da(s) porta(s) de saída de admitindo-se uma redução no vão livre das
emergência com acesso a estes pátios e/ou portas em até 75 mm de cada lado. As portas
corredores a céu aberto, mas nunca inferior a deverão ter as seguintes dimensões mínimas de
1,20 m; luz:
5.5.3.3 As escadas de emergência poderão ser b) abrir no sentido do fluxo de saída, devendo
substituídas por rampas, as quais deverão ser ser nos dois sentidos quando a saída for
do mesmo tipo da escada de emergência. possível para ambos os lados.
Resolução Técnica CBMRS nº 11 – Parte 1 7
Saídas de Emergência - 2015
5.5.4.6 As portas dos corredores, dos acessos e c) nas rotas de saída horizontal, quando houver
descargas das escadas e as portas de acesso a presença de até dois degraus.
ao espaço livre exterior térreo deverão possuir
barra antipânico, conforme ABNT NBR 11785, 5.6.2 Condições de atendimento
quando a população total da edificação for
superior a 200 pessoas. 5.6.2.1 O dimensionamento das rampas deverá
obedecer ao estabelecido no item 5.4.
5.5.4.7 As portas das salas com capacidade
acima de 200 pessoas deverão possuir barra 5.6.2.2 As rampas não deverão ter o seu
antipânico, conforme ABNT NBR 11785. término em degraus ou soleiras, devendo ser
precedidas e sucedidas sempre por patamares
5.5.4.8 Nas rotas de saída não se admite portas planos.
de enrolar ou correr, nem gradis, exceto quando
estas forem utilizadas com a finalidade de 5.6.2.3 Os patamares das rampas deverão ser
segurança patrimonial da edificação, deverão sempre em nível, tendo comprimento mínimo de
permanecer abertas durante todo seu horário de 1,10 m, medidos na direção do trânsito, sendo
funcionamento, mediante compromisso do obrigatórios sempre que houver mudança de
responsável pelo uso, através de termo de direção ou quando a altura a ser vencida
responsabilidade, conforme Anexo "D". ultrapassar 3,70 m.
5.5.4.9 Com exceção das ocupações das 5.6.2.4 As rampas poderão suceder um lanço de
divisões F-5, F-6, F-11 e F-12, é permitido o uso escada, no sentido descendente de saída, mas
de portas de vidro em saídas de emergência, não poderão precedê-lo.
desde que o vidro seja de segurança, conforme
a ABNT NBR 7199. 5.6.2.4.1 No caso de edificações dos grupos H-
2 e H-3, as rampas não poderão suceder ao
5.5.4.10 As portas automáticas de correr não lanço de escada e vice-versa.
serão computadas no dimensionamento das
saídas de emergência. 5.6.2.5 Não é permitida a colocação de portas
em rampas. As portas deverão estar situadas
5.5.4.11 É vedada a utilização de peças sempre em patamares planos, com
plásticas em fechaduras, espelhos, maçanetas, comprimento não inferior à largura da folha da
dobradiças e outros, nas portas dos seguintes porta de cada lado do vão.
locais:
5.6.2.6 O piso das rampas deverá ser
a) corredores, acessos e descargas das antiderrapante.
escadas, e nas portas de acesso ao espaço livre
exterior térreo; 5.6.2.7 As rampas deverão ser dotadas de
b) entrada em unidades autônomas; guarda-corpo e corrimão, de forma análoga ao
especificado no item 5.8.
c) salas com capacidade acima de 50 pessoas.
5.6.2.8 As rampas deverão atender às
5.5.4.12 A colocação de fechaduras com chave condições estabelecidas nas alíneas “a, b, c, d,
nas portas de corredores, acessos e descargas e, f, g, h, i e j”, do item 5.7.1.1, desta Resolução
das escadas, e nas portas de acesso ao espaço Técnica.
livre exterior térreo é permitida, desde que seja
possível a abertura pelo lado interno sem 5.6.2.9 As rampas deverão ser classificadas
necessidade de chave quando a edificação quanto ao tipo, a exemplo das escadas, como
estiver em funcionamento, admitindo-se que a NE, EP, PF, PFP e AE, seguindo para isso as
abertura pelo lado externo seja feita apenas por condições específicas a cada uma delas
meio de chave. estabelecidas nos itens 5.7.7, 5.7.8, 5.7.9,
5.7.10, 5.7.11 e 5.7.12, desta Resolução
5.6 Rampas Técnica.
5.6.1 Obrigatoriedade 5.6.3 Declividade
5.6.1.1 O uso de rampas é obrigatório nos
seguintes casos: 5.6.3.1 A declividade das rampas deverá seguir
o prescrito na NBR ABNT 9050.
a) conforme exigências do item 5.11;
Nota: Para fins desta Resolução Técnica, pisos
b) sempre que não for possível dimensionar com inclinação igual ou inferior a 5% não serão
corretamente os degraus da escada; considerados como rampas.
Resolução Técnica CBMRS nº 11 – Parte 1 8
Saídas de Emergência - 2015
5.7.1.1 Em qualquer edificação, os pavimentos 5.7.1.2 Não serão aceitas escadas helicoidais,
sem saída em nível para o espaço livre exterior em lanços curvos mistos (em leque) e em
térreo deverão ser dotados de escadas, lanços curvos circulares (em espiral), como
enclausuradas ou não, as quais deverão: escadas de emergência.
i) No caso de duas ou mais escadas de Nota: Não será admitido desnível nas pistas de
emergência, a distância de trajeto entre as suas dança das ocupações F-6, F-11 e F12.
portas de acesso, quando enclausuradas, ou do
primeiro degrau no pavimento quando não
Resolução Técnica CBMRS nº 11 – Parte 1 9
Saídas de Emergência - 2015
5.7.3.3 O comprimento dos patamares deverá b) no mínimo, igual à largura da escada quando
ser (ver Figura 6): há mudança de direção, não se aplicando neste
caso a fórmula anterior.
a) dado pela fórmula:
5.7.3.4 Em ambos os lados de vão de porta,
p = (2h + b)n + b deverá haver patamares com comprimento
mínimo igual à largura da folha da porta.
Onde: “n” é um número inteiro (1, 2 ou 3),
quando se tratar de escada reta, medido na
direção do trânsito;
a toda população, que não poderá ultrapassar mesmo nível ou em nível inferior ao seu ou à
45 pessoas, nos mesmos grupos de ocupação divisa do lote, podendo essa distância ser
citados na alínea "a". reduzida para 2 m para caso de aberturas
instaladas em banheiros, vestiários ou áreas de
5.7.8 Escadas enclausuradas protegidas (EP) serviço. Ter distância de 1,40 m, de qualquer
outra abertura, desde que estejam no mesmo
5.7.8.1 As escadas enclausuradas protegidas plano de parede e no mesmo nível;
(ver Figura 7) deverão atender aos requisitos
dos itens 5.7.1 a 5.7.4. Deverão atender, ainda, d) ser construídas em perfis metálicos maciços,
ao seguinte: sendo vedado o uso de perfis ocos e chapas
dobradas;
a) ter suas caixas isoladas por paredes
resistentes a 120 minutos de fogo, no mínimo; e) os caixilhos poderão ser do tipo basculante
ou “maxim-ar”, junto ao teto, com abertura
b) ter as portas de acesso a esta caixa de máxima de 0,15 m, sendo vedados os tipos em
escada do tipo corta-fogo (PCF), com eixo vertical. Os caixilhos deverão ser fixados
resistência ao fogo de 60 minutos (P-60); na posição aberta.
d) ser dotadas de janela ou alçapão que permita a) ser ventilados por janelas a, no máximo, 5 m
a ventilação em seu término superior, com área da porta da escada, abrindo para o espaço livre
mínima de 0,80 m², devendo estar localizada exterior, com área de ventilação efetiva mínima
junto ao teto ou, no máximo, a 0,20 m deste; de 0,80 m² (ver Figura 8), largura mínima de
0,80 m, situadas junto ao teto ou, no máximo, a
e) a escada enclausurada protegida deverá 0,20 m deste, devendo ser prevista no topo da
possuir ventilação permanente inferior com área caixa de escada uma janela de ventilação ou
mínima de 1,20 m², devendo estar localizada alçapão para saída da fumaça ou;
junto ao solo da caixa da escada, podendo ser
no piso do pavimento térreo ou no patamar b) ter sua ligação com a caixa da escada por
intermediário entre o pavimento térreo e o meio de antecâmaras ventiladas, executadas
pavimento imediatamente superior, permitindo a nos moldes do especificado no item 5.7.9.2 ou
entrada de ar puro, em condições análogas à 5.7.10.
tomada de ar dos dutos de ventilação (ver
5.7.9.3).
b) ter área de ventilação efetiva mínima de 0,80 Figura 7: Escada enclausurada protegida
m² em cada pavimento (ver Figura 7);
5.7.10 Escada enclausurada com acesso por 5.7.10.3 Será aceita a distância de 1,20 m, para
balcões, varandas e terraços qualquer altura da edificação, entre a abertura
desprotegida do próprio prédio até o paramento
5.7.10.1 Os balcões, varandas, terraços e externo do balcão, varanda ou terraço para
assemelhados, para ingresso em escadas ingresso na escada enclausurada à prova de
enclausuradas, deverão atender aos seguintes fumaça (PF), desde que entre elas seja
requisitos: interposta uma parede com tempo requerido de
resistência ao fogo mínimo de 120 minutos (ver
a) ser dotados de paredes resistentes a, no Figura 11).
mínimo, 120 minutos, e portas corta-fogo na
entrada e na saída com resistência mínima de 5.7.10.4 Será aceita a ventilação no balcão da
60 minutos (P-60); escada à prova de fumaça, através de janela
com ventilação permanente, desde que:
b) ter guarda constituída de material
incombustível, classe I, conforme a Instrução a) a área efetiva mínima de ventilação seja de
Técnica n.º 10/2011, do Corpo de Bombeiros de 1,5 m²;
São Paulo, até a entrada em vigor de Resolução
Técnica específica do CBMRS, e não vazada, b) as aletas das aberturas das janelas tenham
com altura mínima de 1,30 m; espaçamento de, no mínimo, 0,15 m;
5.8.2.6 Nas rampas e nas escadas poderão ser balaústres ou outros dispositivos para evitar
instalados corrimãos auxiliares com altura de acidentes.
0,70 m do piso acabado.
5.8.4.3 Escadas externas de caráter
5.8.3 Exigências estruturais monumental poderão, excepcionalmente, ter
apenas dois corrimãos laterais,
5.8.3.1 Os guarda-corpos, as paredes, as independentemente de sua largura, quando
esquadrias, as divisórias leves e outros forem utilizadas por grandes multidões.
elementos de construção pertencentes às
saídas de emergência deverão ser projetados
de forma a:
Figura 16: Pormenores construtivos da instalação de guardas e as cargas a que eles deverão resistir.
5.10.2 Exigências
b) ter pisos e paredes revestidos com materiais a) à 1,10 m nos prédios em geral e a 2,00 m nas
resistentes ao fogo; ocupações classificadas em H-3;
Resolução Técnica CBMRS nº 11 – Parte 1 23
Saídas de Emergência - 2015
5.12.3.2 Elevadores com acesso à descarga naturalmente e com acesso direto ao espaço
enclausurada livre exterior térreo, com acessos vedados
apenas por grades ou completamente abertos e
5.12.3.2.1 Os poços dos elevadores com possuírem área de pavimento inferior a 750 m²;
acesso direto à descarga enclausurada deverão
possuir: c) quando existir sistema de pressurização da
saída de emergência, incluindo descarga e
a) porta corta-fogo P-60 em sua comunicação caixas de corrida dos elevadores.
com a descarga enclausurada;
5.13 Construções subterrâneas, subsolos e
b) ventilação em sua parte superior. edificações sem janelas
5.12.3.2.2 Os elevadores que atenderem a 5.13.1 Para os efeitos desta Resolução Técnica,
pavimentos inferiores à descarga só poderão a considera-se construção subterrânea ou
ela ter acesso se possuírem antecâmaras subsolo a edificação, ou parte dela, na qual o
enclausuradas e ventiladas naturalmente, nos piso se ache abaixo do pavimento da descarga,
moldes do estabelecido em 5.7.9. ressalvando o especificado em 5.13.1.2.
5.12.3.2.3 É dispensável a ventilação das 5.13.1.2 Não serão considerados subsolos, para
antecâmaras enclausuradas exigidas em efeito de saídas de emergência, os pavimentos
5.12.3.2.2, nos seguintes casos: nas condições seguintes:
Capacidade da Unidade
Ocupação
População de Passagem
(A)(K)(O)(P) Acessos/ Escadas/
Grupo Divisão Portas
Descargas Rampas
A1, A2 Duas pessoas por dormitório (B) (R)
Edificações em que a propagação do Edificações não enquadradas nos tipos “Y” e “Z”.
X
fogo é fácil.
* Para ser considerada edificação pertencente às características construtivas “Y” e “Z”, as medidas de
segurança contra incêndio especificadas nesta tabela deverão ser efetivamente instaladas, conforme a
regulamentação do CBMRS, independentemente da sua exigência ou dispensa pela Lei Complementar
n.º 14.376/2013 e suas alterações.
ANEXO B
Sem chuveiros ou
Com chuveiros ou com
sem detectores
detectores automáticos
Tipo de Grupo e divisão automáticos
edificação de ocupação
Mais de uma Mais de uma
Saída única Saída única
saída saída
A-3, C, D, E, F,
30,00 m 40,00 m 45,00 m 55,00 m
G, H, I, J, e M
Y
A-2 40,00 m 50,00 m 55,00 m 65,00 m
C, D, E, F, G-3,
G-4, G-5, H, I, e 40,00 m 50,00 m 55,00 m 65,00 m
Z M
A, G-1, G-2,
50,00 m 60,00 m 65,00 m 75,00 m
G-6 e J
ANEXO B
C, D, E, F, G-3,
25,00 m 35,00 m 40,00 m 50,00 m
G-4, H, I, J, e M
Y
F-6, F-11 e F-12 - 30,00 m - 45,00 m
C, D, E, F, G-3,
35,00 m 45,00 m 50,00 m 60,00 m
G-4, H, I, e M
C, F, G-3, I, J,
Y 20,00 m 30,00 m 35,00 m 45,00 m
LeM
C, F, G-3, I, L
30,00 m 40,00 m 45,00 m 55,00 m
eM
Z
J 40,00 m 50,00 m 55,00 m 65,00 m
ANEXO B
Notas Gerais:
(G) Será admitido um acréscimo de 20% nas
(A) As referências em carga incêndio das distâncias das tabelas acima para as
ocupações deverão ser obtidas junto às tabelas edificações de classificação “X” (Edificações em
que a propagação do fogo é fácil) dotadas de
3, 3.1, 3.2 e 3.3, do Anexo “A”, da Lei
controle de materiais de acabamento, exceto
Complementar n.º 14.376/2013; nas ocupações da divisão F-5, F-6, F-7, F-11 e
F-12;
(B) O resultado da carga de incêndio deverá
seguir a Tabela 3.1, do Anexo "A", da Lei (H) Será admitido um acréscimo de 20% nas
Complementar n.º 14.376/2013, e o calculo distâncias das tabelas acima para as
(determinístico) da carga de incêndio será edificações dotadas de controle de fumaça,
realizado somente para ocupações de exceto nas ocupações da divisão F-5, F-6, F-7,
depósitos, explosivos, especiais e exposições, F-11 e F-12;
conforme Tabela 3.3, do Anexo "A", da Lei
(I) Nas escadas não-enclausuradas, a distância
Complementar n.º 14.376/2013 e Resolução
a percorrer será medida considerando-se seu
Técnica CBMRS específica sobre carga de comprimento, tomando-se por referência seu
incêndio; eixo.
Notas:
(H) As condições das saídas de emergência em
(A) Para o uso desta tabela, deverão ser edificações com altura superior a 150 m
consultadas as tabelas anteriores desta RT. deverão ser analisadas por meio de Comissão
Para a classificação das ocupações (grupos e Técnica do CBMRS, devido as suas
divisões), deverá ser consultada a Lei particularidades e risco;
Complementar n.º 14.376/2013;
(I) A escada abaixo do pavimento de descarga
(B) Abreviatura dos tipos de escada: deverá ser do tipo EP, dotada de PCF P-90, sem
a necessidade de ventilação. Os subsolos com
NE = Escada não enclausurada (escada altura ascendente maior que 12 m, deverão ser
comum); dotados de escada pressurizada;
EP = Escada enclausurada protegida (escada
protegida); (J) As edificações de ocupações F-5, F-6, F-11,
PF = Escada à prova de fumaça. F-12, L e M-1, sempre deverão ter o mínimo de
02 escadas e, em se tratando de edificação
(C) Outros símbolos e abreviaturas usados térrea, deverão ter duas saídas.
nesta tabela:
(K) Em edificações dotadas de
1 = Em edificações de ocupação do grupo A, compartimentação horizontal, as saídas de
divisão A-2, área de pavimento menor e igual a emergência deverão ser independentes.
750 m², altura acima de 30 m, entretanto não
superior a 50 m, a escada poderá ser do tipo EP
(Escada enclausurada protegida), sendo que
acima desta altura (50 m), permanece a escada
do tipo PF (Escada à prova de fumaça).
Tipo esc. = Tipo de escada;
Gr. = Grupo de ocupação (uso) - conforme
Tabela 1, do anexo A, da Lei Complementar n.º
14.376/2013.
Div. = Subdivisão do grupo de ocupação -
conforme Tabela 1, do anexo A, da Lei
Complementar n.º 14.376/2013.
+ = Símbolo que indica necessidade de
consultar RT, normas ou regulamentos
específicos (ocupação não coberta por essa
RT);
- = Não se aplica.
* = Com área total construída acima de 750 m²,
requer escada EP.
________________________________
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