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The Lambeth Walk (Charles Ridley, 1941) e Human remains (Jay Rosenblatt,
1998) com o propósito de construir sátiras de Hitler e do regime nazis-
ta. Ainda nessa seção, no texto “Futebol e documentário: uma discussão
a partir dos filmes Subterrâneos do Futebol e Raza Brava”, Marcos Américo
enfoca as representações construídas sobre o futebol nessas duas obras.
Encerrando esse seguimento, em “Mulheres-sujeito e homens-objeto
nos videoclipes: a erotização masculina nos videoclipes como forma de
afirmação feminina e questionamento da heteronormatividade”, Rodrigo
Ribeiro Barreto analisa a objetificação masculina nos videoclipes Cherish
(Herb Ritts/Madonna, 1989) e Slow (Baillie Walsh/Kylie Minogue, 2003),
nos quais identifica uma inclinação progressiva e até contestadora de pa-
drões sexistas e heteronormativos.
A segunda parte do livro, denominada “Tradição e transformação no
cinema documentário”, reúne textos que se dedicam ao estudo de ins-
tâncias realizadoras – individuais ou coletivas –, o impacto da técnica
sobre a produção documental, a influência de vertentes específicas do
gênero ou de condições sociopolíticas. O artigo “Entre o documentário
autobiográfico e o filme-ensaio: os documentários de Ross McElwee”,
de Gabriel Tonelo, apresenta a carreira de McElwee como um processo
autobiográfico contínuo que garantiu a singularidade do estilo do di-
retor. Complementando essa discussão, Viviana Echávez Molina, em
“Filmagem em solitário no cinema direto”, pondera sobre a importân-
cia de elementos técnico-expressivos na constituição de Sherman’s March
(Ross McElwee, 1986), obra realizada por uma “equipe de um homem
só”. Também com enfoque na instância realizadora, Gustavo Soranz, em
“Aproximação a um objeto de estudo ou o que há em Trinh T. Minh-ha
para além de Reassemblage”, traça relações entre o referido filme e o texto
“The totalizing quest of meaning”, evidenciando os princípios do projeto
crítico-cinematográfico dessa cineasta. Em seguida, é contemplada a pro-
dução coletiva no artigo “Cidades, pessoas e sociabilidades em documen-
tários de periferia”, de Gustavo Souza, que se debruça sobre a escolha do
Apresentação 17