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constitucionais. Na perspectiva contemporânea, tais normas são compreendidas como o ápice da pirâmide
normativa de uma ordem jurídica, consideradas leis supremas de um Estado soberano e têm por função
regulamentar e delimitar o poder estatal, além de garantir os direitos considerados fundamentais. O direito
constitucional aborda ainda as normas de organização e funcionamento do Estado, do ponto de vista de sua
constituição política.
Índice
[esconder]
1História
2Definição
3Constituição brasileira
4Constituição portuguesa
5Constituição angolana
6Constituição de Timor-Leste
7Ver também
8Referências
9Bibliografia
Com o passar do tempo, em especial com as teorias elaboradas por Hans Kelsen, grande jurista da Escola
Austríaca da primeira metade do Século XX, passou-se a considerar a Constituição não como apenas
uma lei limitadora e organizativa, mas como a própria fonte de eficácia de todas as leis de um Estado. Tal
teoria (chamada de Teoria Pura do Direito, de Kelsen), apesar de essencial para a formação de um
pensamento mais aprofundado acerca desta norma, não dá todo o alcance possível do poder e função
constitucional.
Mais tarde, outros pensadores como Ferdinand Lassalle, Konrad Hesse, Robert Alexy Juan Bautista
Alberdi e Ronald Dworkin contribuíram sobremaneira para definir a real função da Constituição. Esta norma,
superior a todas, não teria apenas a função de garantir a existência e limites do Estado. Ao contrário, ao
invés de apenas ter um caráter negativo em relação ao exercício dos direitos das pessoas, a Lei Maior deve
prever os Direitos Fundamentais inerentes a cada pessoa, e prever modos de garantir a eficácia dos
mesmos, de modo que o Estado não apenas se negue a prejudicar as pessoas, mas sim cumpra aquela que
é sua função precípua: a promoção da dignidade da pessoa humana.