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Enquanto uma revolução cristã estava ocorrendo na Europa, um poderoso reino surgiu no
continente africano. Na atual Etiópia, o Império de Axum se tornou um dos maiores mercados do
nordeste da África, com grande força naval.
Axum dominou a costa do Mar Vermelho até o século VII. Além de in uenciar outras
superpotências na África, Europa e Ásia, este império criou o Ge’ez, única língua escrita com um
conjunto de sinais utilizados para representar fonemas original da África.
O império tinha uma multidão de visitantes estrangeiros. Um escritor persa saudou Axum como
“uma das quatro maiores potências do mundo”. Ainda assim, pouco se sabe sobre esta
impressionante civilização africana (http://www.geledes.org.br/?
s=civiliza%C3%A7%C3%A3o+africana).
9. Império do Benin
No que é hoje a Nigéria, o Império do Benin começou quando o povo Edo cortou árvores na oresta
tropical do Oeste Africano. Por volta de 1400, o pequeno povoado se desenvolveu em um poderoso
reino.
Com um gosto incomum para bronze nos seus palácios deslumbrantes, Benin também utilizava
cobre em suas obras de arte, estátuas e placas que descrevem cenas de batalha sangrentas.
Quanto à negociação, Benin encontrou sua riqueza no comércio com reinos africanos do norte
devido à sua localização próxima ao rio Níger. No extremo sul do império cava o Oceano
Atlântico, o que permitiu que seus navios trocassem mercadorias com outros povos, tais como
pedras de coral, pimenta e pele de leopardo.
8. Império do Gana
Na Gana antiga, assentada sobre uma imensa mina de ouro, havia um reino tão rico que até
mesmo seus cães usavam colares feitos de metal precioso.
Se alguém fosse acusado de violar a lei no Gana, essa pessoa era forçada a beber uma mistura
acre de madeira e água. Se vomitasse a mistura, era considerada inocente. Caso contrário, era
considerada culpada e punida pelo rei.
Apesar de impedir muitas invasões, o império eventualmente entrou em colapso em 1240. Isolado
do comércio e enfraquecido por seus rivais, Gana foi absorvido pelo crescimento do Império do
Mali.
7. Império do Mali
O Império do Mali foi uma grande civilização africana que prosperou entre os séculos 13 e 16.
Fundado por um homem chamado Sundiata Keita (também conhecido como Rei Leão), o império
estava localizado na região do atual Oeste Africano.
Enquanto o Rei Leão foi um governante impressionante, o império oresceu mais sob o comando
de Mansa Musa, que detém o título de homem mais rico da história. Sua fortuna era estimada em
gritantes US$ 400 bilhões, um montante que envergonha até Bill Gates.
Musa criou Timbuktu, a capital do Mali, e principal centro de educação e cultura da África,
permitindo que estudiosos de todo o continente aprendessem ali.
Como Benin, Mali foi bem-sucedida no comércio devido à sua localização junto ao rio Níger. No
entanto, foi saqueado por invasores do Marrocos em 1593. Isso enfraqueceu o império, e Mali logo
deixou de ser uma entidade política importante.
6. Cultura Nok
Os primeiros vestígios dessa misteriosa civilização foram descobertos em 1928 por um grupo de
mineiros de estanho nigerianos. Conforme os arqueólogos descobriram fragmentos de cerâmica,
pinturas e ferramentas, caram chocados ao perceber quão avançada esta cultura previamente
desconhecida era.
Durante sua existência, de 900 aC até 200 dC, a cultura Nok criou um complexo sistema judicial
séculos antes dos modernos serem inventados. Usando várias classes diferentes de tribunais, eles
tratavam de assuntos como roubo, assassinato, adultério e disputas familiares.
O povo Nok também foi o primeiro fabricante de estátuas de terracota em tamanho real. Suas
obras representavam pessoas com cabeças longas, olhos amendoados e lábios separados.
Os Nok também eram avançados no manuseio de metais, forjando pequenas facas, pontas de
lança e braceletes.
No ano 200, a população diminuiu rapidamente, sem motivo aparente. Fome, dependência
excessiva de recursos e mudanças climáticas foram propostas como explicações para seu
desaparecimento.
5. Reino de Cuche
Relativamente desconhecido fora da África, o Reino de Cuche cava localizado no atual Sudão.
Esta civilização era muito semelhante ao Egito e governava como os faraós. Eles também
mumi cavam seus mortos, construíram pirâmides como cemitérios e adoravam vários deuses.
No entanto, havia várias diferenças importantes entre as duas culturas. Ferro havia se tornado um
grande recurso para os cuches, enquanto os egípcios ainda estavam descobrindo as maravilhas
deste metal. As mulheres também desempenhavam um papel muito maior na sociedade Cuche –
rainhas muitas vezes sucediam os reis. Na verdade, uma das maiores pirâmides do reino foi
construído para honrar uma governante mulher.
Cuche era famoso por seus arqueiros, muitas vezes representados nas obras de arte. Teoriza-se
que o reino tenha enfraquecido após ser invadido pelo povo de Axum e, em seguida, tomado por
uma nova sociedade chamada de Grupo-X ou cultura Ballana.
4. Império Songai
O Império Songai ocupava milhares de quilômetros em grande parte da África Ocidental. Com
duração de quase 800 anos, foi considerado um dos maiores impérios do mundo nos séculos 15 a
16.
Tal como acontecia com outras civilizações africanas, Songai derivava a maior parte de sua
riqueza a partir da negociação com outros povos, assegurada por seu exército de 200.000 pessoas
posicionadas ao longo de suas províncias.
Milhares de culturas estavam sob seu controle, mantidas juntas pela burocracia de um governo
centralizado. Uma nova moeda também foi criada, o que permitiu que as diversas culturas se
misturassem e unissem.
O tamanho deste império foi sua queda, com o seu enorme território se provando muito difícil de
controlar. Songai passou por uma guerra civil e, lá pelo nal do século 16, o império outrora
poderoso se fraturou em pequenos reinos.
3. Reino de Punt
Provavelmente localizado na atual Somália, o Reino de Punt foi considerado a “Atlantis” da África.
Ao contrário da maioria das civilizações africanas, as pessoas desta “terra dos deuses” eram
descritas como tendo tez vermelha escura e cabelos longos, e seus cidadãos viviam em cabanas
de junco suspensas sobre pala tas acima da água.
O comércio entre Egito e Punt era comum, incluindo a primeira troca documentada de ora,
quando a rainha Hatshepsut negociou árvores durante sua famosa expedição a Punt. Vários tipos
de produtos eram trocados com Punt, de incenso a mar m a anões.
Embora a localização exata de Punt ainda seja debatida, o reino foi descrito como sendo
exuberante e verde. Marinheiros supostamente podiam alcançá-lo viajando através do Mar
Vermelho ou navegando o Nilo em pequenos barcos à vela.
Muitas pessoas acreditam que Punt tinha uma enorme in uência sobre a cultura egípcia, da
literatura à religião. Apesar disso, alguns historiadores questionam se Punt sequer existiu.
2. Império Zulu
A ascensão do Império Zulu não teria acontecido sem uma pulada de cerca. O início do reino foi
estimulado por Shaka Zulu, lho ilegítimo do chefe Senzanganoka. Após ter evitado várias
tentativas de assassinato e disputas familiares sangrentas, Shaka se tornou chefe dos Zulus.
Usando suas inovadoras táticas militares, Shaka deixou o império rico e famoso, além de torná-lo
uma das civilizações africanas mais temidas durante o período colonial. Ele treinou seus guerreiros
tão bem que acabou derrotando a invasão britânica.
Depois de um período de poder e violência, por volta de 1900, os Zulus foram absorvidos pela
Colônia do Cabo. Hoje, partes do império formam o país moderno da África do Sul.
1. Civilização cartaginesa
Um assentamento fenício, a antiga cidade-estado de Cartago cava localizada na atual Tunísia e
cobria boa parte do Mediterrâneo. Sua colocação estratégica e abundância de comércio
permitiram que fosse bastante rica.
Cartago também criou um intrincado sistema governamental, escreveu uma constituição e possuía
uma extensa biblioteca. Infelizmente, a maioria de sua literatura foi destruída ou dada de presente
aos reis da Numídia. Apenas um livro ainda existe – um manual sobre a técnica agrícola, traduzida
para o grego.
Eventualmente, Cartago foi queimada e saqueada pela expansão do Império Romano. No entanto,
a cidade-estado deixou uma marca indelével como um império comercial rico e uma força
poderosa na África.
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Tina Bel
DENUNCIEM
Geledés Instituto da Mulher Negra denunciem esta publicação e alertem as pessoas que por trás dessas causas licitas e
nobres , se esconde uma pagina Racista. Com a chamada na postagem sobre os saques na Flórida, dando enfoque q o
mesmo foi realizado por americanos "AFROS", desencadeou uma série de comentários racistas, como , por exemplo
este q printei e esta no meu twitter
https://t.co/ZUDa0VhS3J
https://m.facebook.com/story.php...
Curtir · Responder · 12 de setembro de 2017 17:15