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Historia da Educação no

período do Império
Breve cronologia do período

• 1808 – vinda da família real para o Brasil


• 1822 – independência do Brasil
• 1822-1831 – Primeiro Reinado (D. Pedro I)
• 1831 – 1840 – Período Regencial
• 1840 – 1889 – Segundo Reinado
• 1888 – Lei Aurea
• 1889 – Proclamação da república
• Período joanino (transformações culturais;
• Império: os três níveis de ensino;
• O ensino elementar
• O ensino secundário
• O ensino superior
• A formação de professores
• Os cursos profissionalizantes
• A educação da mulher.
Período joanino

• Imprensa Régia: a Gaveta do RJ; na Bahia, A idade de ouro no Brasil,


Correio Braziliense impresso em Londres (oposição)
• Biblioteca Nacional (1810): 60 mil livros
• Jardim botânico do RJ (1810)
• Museu Real (1818)
• Medidas educacionais:
• Academia Real da Marinha (1808): carreira militar e engenheiros;
• Cursos médico-cirúrgicos: Bahia e RJ: formação de médicos para a marinha
e o exercito
• Cursos avulsos de economia, química e agricultura (Bahia e RJ)
• As faculdades propriamente ditas foram criada no período doo primeiro
império;
Império: os três níveis de ensino:
ensino elementar

• Modelo econômico brasileiro: predominantemente agrário;


• População rural predominantemente analfabeta composta sobretudo por
escravos;
• Motivados pelos ideias da revolução francesa (a Assembleia constituinte
de 1823). O principio de liberdade de ensino sem restrições e intenção de
“gratuita do ensino a todos os cidadãos”. (A Constituição 1824 outorgada
pela Coroa). Sistema Nacional de Ensino
• O Decreto imperial de 1827 determinou a criação de escolas de primeiras
letras em todas as cidades e vilas e lugarejos. Art. 1º) e art. XI escolas de
meninas nas cidades e vilas mais populosas. Não se falou em sistema
(primeira lei sobre a Instrução Pública Nacional no Império no Brasil)
Império: os três níveis de ensino:
ensino elementar
• Não há exigência de conclusão do curso primário para ingressar no secundário ou
superior;
• Elitização do ensino: educava-se em casa com preceptores ou pais de reuniam e
contratavam um professor sem apoio do estado;
• 10% da população em idade escolar se matriculava em escolas;
• Ler, escrever e contar
• Método do ensino mútuo ou monitorial (Lancaster) 1827 até 1854
• Escolas normais para instrução do método mútuo
• Ato adicional de 1834 – o ensino primário secundário e o de formação de professores
foram descentralizados – iniciativa e responsabilidade da província;
• 1890 - 67,2% da população eram de analfabetos – herança imperial
Império: os três níveis de ensino:
ensino secundário

• Primário e secundário não se comunicavam, dois mundos


diferentes; sem vinculação entre os currículos
• O sistema precário de tributação e a falta de investimentos da
Coroa gerava falta de recursos e impedia ações de construção de
escolas, preparação de mestres e remuneração decente;
Império: os três níveis de ensino:
ensino secundário

• Ato adicional de 1834 atribuía coroa a função de promover e


regulamentar o ensino superior e o ensino secundário na capital do
império - educação da elite ficou a cargo do poder central
• Pseudodescentralização: inauguração do colégio dom Pedro II
(18377):
• colégio destinado a ser padrão de ensino aos outros liceus do país;
inclusive usar os mesmos livros;
• único autorizado a realizar os exames parcelados para o grau de
bacharel (acesso ao curso superior);
• Aulas avulsas e não tinha currículo específico;
Império: os três níveis de ensino:
ensino superior

• No período colonial tinham que cursar em Portugal . No Brasil


tinham somente os destinados a formação de padres. (seminários);
• Cursos superiores destinados a defesa militar da colônia e ao
atendimento da familiar real;
• Após a independência do Brasil foram criados dos jurídicos em SP
e Recife; fundados em 1827 e viraram faculdades em 1854;
A formação de professores

• Formação de mestres
• Descaso com a formação relacionada a não prioridade com o
ensino elementar;
• As escolas normais abriam e fechavam devido a falta de procura,
poucos recursos e não valorização do professor.;
• Escola normal de Niterói - método Lancaster do ensino mútuo;
• Seleções de professores aconteciam sem precisar de um diploma
de formação profissional;
Cursos profissionalizantes

• Privilegio ao ensino superior e exceção para a criação do colégio das


Fábricas (1809): ensinar ofícios aos órfãos que vieram com a comitiva real;
• Ensino nos próprios locais de trabalho;
• Homens livres desprezavam esses ofícios; o governo usou os desocupados e
miseráveis para aprendizagem compulsória nas guarnições militares e
navais;
• Casa de Educandos Artifices: 10 províncias, disciplina militar;
• Asilo dos Meninos Desvalidos
• Formação para o trabalho qualificado e cunho assistencialista e disciplinar;
Educação das mulheres

• 1825 – D. Pedro I autorizou o funcionamento do Seminário de Educandas de SP (Seminário


da gloria);
• Inicio abrigada as filhas dos militares em serviço
• Aprendiam a ler, escrever, contar, bordar, cozinhar e eram protegidas dos vícios e
depravação dos costumes.
• 1827; determinou-se aulas regulares para as meninas para um melhor exercício das
funções maternais;
• Ministradas por senhoras honestas e prudentes;
• Dificuldades em conseguir professoras que sabiam ler, escrever e contar e podiam ser
eliminadas se não soubessem as artes da agulha;
• Em todo império não chegam a 20 escolas

• Somente na fase pré—republicana com as ideias de coeducação


• Em 1873; apenas em SP 147 unidades escolares femininas

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