Você está na página 1de 13

O liberalismo

• Constituição política de 1822


▫ Artº 237 – Em todas os lugares do reino onde
convier haverá escolas suficientemente dotadas
em que se ensine a mocidade portuguesa de
ambos os sexos a ler, escrever e contar e o
catecismo das obrigações religiosas e civis.
▫ Artº 239 – É livre a todo o cidadão abrir aulas
para o ensino público contanto que haja que
responder pelo abuso desta liberdade nos casos e
pela forma que a lei determinar.
O liberalismo
• Reforma de Rodrigo da Fonseca, 1835 (Suspensa a
seguir por Mouzinho de Albuquerque)
▫ Criação das Escolas Normais Primárias de Lisboa e do
Porto
▫ Regulamento Geral da Instrução Primária. - -
Administração da educação primária
gratuitamente a todos os cidadãos em escolas públicas
– método do ensino mútuo.
 Rede municipal de escolas abrangendo todo o país
 Dever das famílias enviarem os filhos à escola a
partir dos sete anos de idade.
O liberalismo
• Reforma de Passos Manuel, 1836.
▫ Reposta a reforma do ensino primário de Rodrigo
da Fonseca (sem municipalização e com a criação
de escolas femininas nas capitais de distrito).
▫ Reforma do ensino secundário (criação dos liceus
em todas as capitais de distrito).
▫ Liberdade de criação de escolas primárias e
secundárias particulares.
O Liberalismo
• Reforma de Costa Cabral, 1844.
▫ Criação de dois graus na instrução primária.
▫ Obrigatoriedade legal (os pais, tutores e outros
residentes nas povoações com escolas de instrução
primária mandem á escola os seus filhos, pupilos
ou outros subordinados desde os 7 aos 15 anos de
idade).
Reforma de Fontes Pereira de Melo, 1852:
criação do ensino técnico industrial.
O liberalismo
• 1870: criação do Ministério da Instrução Pública – D.
António da Costa
▫ Criação das Escolas Normais Femininas de Lisboa e
Porto
▫ Reforma do ensino primário: dois graus,
obrigatoriedade para ambos os sexos,
municipalização).
▫ Tudo abolido, no mesmo ano, por D. António Alves
Martins, bispo de Viseu (recriação do Ministério da
Instrução Pública em 1890).
• 1876 – Cartilha Maternal – João de Deus
O pós-liberalismo
• 1877 – 1º Anuário Estatístico Nacional: 2303
escolas primárias (1660 masculinas, 333 femininas
e 310 mistas); 56.069 alunos e 18.402 alunas.
• 1878: 82,4% analfabetos
• 1890: 79,2%
• 1900: 78,6 %
• 1901: ensino primário de 4 classes (3 de 1º grau e 1
segundo grau); criação de escolas infantis (4 a 6
anos)
A I República
• Reforma de 1911 – criação do ensino infantil
• Reforma de 1919 – Ensino primário obrigatório de
5 anos.
• 1923 – Estatuto da Educação pública – Reforma
João Camoesas (Faria de Vasconcelos) – Ensino
pré-primário – escolaridade obrigatória de 6 anos –
ensino técnico e profissional.
• O crescimento da frequência escolar na 1ª república
é significativo para o caso das raparigas no ensino
liceal e para o ensino técnico.
A ditadura nacional
• O golpe de 1926
• Redução da escolaridade obrigatória de 5 para 4
(1927) e depois para três (1930) (ministro
Gustavo Cordeiro Ramos).
• 75% de analfabetos : “ Portugal não necessita de
escolas… Ensinar a ler é corromper o atavismo
da raça… Felizes daqueles que não sabem ler…”
– João Ameal.
• Proibição da coeducação no ensino primário.
O Estado Novo
• Constituição de 1933
• Encerramento das escolas do Magistério Primário: “
Fazer o ensino primário por meio de agentes altamente
intelectualizados tem inconvenientes gravíssimos… é
preferível que sejam bons e simples, mas, quando não
possam ser bons, ao menos que não sejam muito
doutos” (Carneiro Pacheco).
• Autorização do Estado para o casamento das
professoras
• Reforma do ensino primário 1938. Fim do ensino
infantil oficial.
O Estado Novo
• 1956 – Escolaridade obrigatória 4 anos (rapazes)
(1960 – raparigas) – Ministro Leite Pinto
• 1960 – Projeto Regional Mediterrâneo – OCDE
• 1964 – Escolaridade obrigatória 6 anos (a partir de 1968).
• 1968 – Criação do Ciclo preparatório do ensino
secundário.
• 1970 – 1973 – Reforma Veiga Simão
▫ “Democratização do ensino”
▫ Escolaridade obrigatória de 8 anos
▫ Criação do ensino superior politécnico e das escolas normais
superiores
Do 25 Abril à lei de bases
• A explosão escolar
• A unificação do ensino secundário
• A criação do 12º ano de escolaridade
• A recriação do ensino superior politécnico
• O exame da OCDE à política de educação – 1983
• O reaparecimento do ensino técnico e
profissional
• A lei de bases do sistema educativo
LBSE
• Objetivos
• Tipos de educação (subsistemas)
• Objetivos e organização da educação pré-escolar
• Objetivos e organização do ensino básico
• Objetivos e organização do ensino secundário
• Objetivos e organização do ensino superior
• Modalidades especiais de educação escolar
• Formação de professores
LBSE - Alterações
• Lei nº 115/97 de 19 de Setembro – acesso e graus
do ensino superior
• Lei nº 49/2005 de 30 de Agosto – processo de
Bolonha
• Lei nº 85/2009 de 27 de Agosto – escolaridade
obrigatória

Você também pode gostar