Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
PROPÓSITO
OBJETIVOS
MÓDULO 1
MÓDULO 2
MÓDULO 3
MÓDULO 1
I INTRODUÇÃO
No vídeo, Rodrigo Rainha faz uma breve retrospectiva dos fatos que
levaram à criação da República.
:
Vídeo com libras.
:
Somos tão acostumados com a ideia da Educação como um valor universal
que parece estranho imaginar um tempo em que crianças, jovens e adultos
não tinham o direito à Educação.
I PROCLAMAÇÃO DA REPÚBLICA
! RIO DE JANEIRO (1889)
CONTEXTO SOCIAL
#
O BRASIL DO INÍCIO DA REPÚBLICA ERA
UM PAÍS EMINENTEMENTE RURAL (60%
DA POPULAÇÃO), RECÉM-SAÍDO DE UM
LONGO PERÍODO DE ESCRAVIDÃO (MAIS
:
DE TRÊS SÉCULOS ATÉ A ABOLIÇÃO DA
ESCRAVATURA EM 1888), COM TAXAS DE
ANALFABETISMO HOMOGÊNEAS, QUE
SUPERAVAM 80%, COM ÍNDICES MUITO
PRÓXIMOS DO NORTE AO SUL DO PAÍS,
EXCETUANDO-SE A CAPITAL FEDERAL,
ONDE A TAXA RONDAVA OS 45%.
(BOMENY, 1993)
CAPITAL FEDERAL
Era cada vez mais urgente pensar formas de preparar essa população de
imigrantes e recém-libertos para a nova realidade que surgia: um país que
se urbanizava cada vez mais rápido e cujos postos de trabalho não
encontravam mão de obra especializada. A instrução pública torna-se
uma peça importante do desenvolvimento do país.
:
Quem deveria comandar essa Educação, pensada tanto pelo Império,
como pela República, era o Estado. O governo garantiria o ordenamento
necessário, a criação de uma sequência lógica, que permitisse o contínuo
progresso do país.
O povo precisava ser instruído a ser brasileiro, levado a perceber seu papel
social e como poderia atuar para a melhora do grande projeto nacional.
SAIBA MAIS
I INICIATIVAS EDUCACIONAIS
A maior parte da população era autodidata por necessidade ou
simplesmente não tinha educação formal. Classes médias de
profissionais liberais, filhos de funcionários públicos, ou filhos da elite
financeira ocupavam os bancos formais de Educação e, entre eles, existiam
posições diferentes.
1850
1854
1882
1891
1900
1850
1854
Rui Barbosa atuou para que fosse substituída a escola de primeiras letras
pela Escola Primária moderna, e um ensino enciclopédico que visasse o
progresso do Brasil era um dos componentes. Além disso, a Escola
Primária passou a ter oito anos de duração e dividida em três graus: o
elementar e o médio, cada um com dois anos, e o superior com quatro. A
jornada da escola foi fixada em seis horas, sendo 4h30 para atividades de
classe, se aí fossem incluídos os exercícios ginásticos.
EXERCÍCIOS GINÁSTICOS
1900
PEDAGOGIUM
I CONTEÚDOS PREVISTOS
Seguindo sobre a questão da moral:
autor/shutterstock
autor/shutterstock
autor/shutterstock
Desenho
autor/shutterstock
Elementos de música
:
Ginástica e exercícios militares
autor/shutterstock
CURSO ELEMENTAR
A disciplina Instrução Moral e Cívica trabalhava com “narrativa de
anecdotas, fabulas, contos e provérbios que contenham tendência moral”, e
tinha por objetivo “fazer sentir constantemente aos alumnos, por
experiência directa, a grandeza das leis moraes [sic]”. (DECRETO 981,
1890, p. 3500).
CURSO MÉDIO
Na classe 1ª, havia a sequência lógica no conteúdo da disciplina Instrução
Moral e Cívica para alunos um pouco mais velhos do que no curso anterior,
com outras temáticas relacionadas, conforme mostrava o Decreto:
“Instrucção Moral e Cívica – Conversação e leituras moraes. Exercícios
tendentes a por em acção na própria classe: 1º pela observação individual
dos caracteres; 2º, pela aplicação inteligente da disciplina escolar como
meio educativo; 3º, pelo incessante appello para o sentimento e para o
juízo do proprio alumno; 4º, pelo desvanecimento dos preconceitos e das
superstições grosseiras; 5º, pelo ensinamento tirano dos factos observados
pelo próprio alumno; 6º, pelas sãs emoções Moraes [sic]” (DECRETO 981,
1890, p. 3504). Na classe 2ª, existia a continuação do programa da classe
anterior. A disciplina Instrução Moral e Cívica estava presente em todos os
:
cursos da escola de 1º grau, mas não fazia parte da de 2º grau.
CURSO SUPERIOR
O superior também foi dividido em duas classes. Na classe 1ª objetivou-se
trabalhar os “Deveres do homem para consigo mesmo. Hygiene physica e
moral [sic]” (DECRETO 981, 1890, p. 3507). Na classe 2ª, a disciplina
seguiu dando continuação da classe anterior.
RECOMENDAÇÃO
VERIFICANDO O APRENDIZADO
A) Ensino religioso.
GABARITO
I INTRODUÇÃO
EXEMPLO
Com cada peça fazendo perfeitamente seu trabalho; assim, você fará
o processo contínuo, dia após dia, de marcar a hora com precisão.
Agora, imagine que uma peça, por menor que seja, não funcione
bem: ela impactará outra peça e depois outra, sucessivamente.
I POSITIVISMO NO BRASIL
Precisamos voltar no tempo para que seja compreensível. O Brasil da
transição, que abordamos no primeiro módulo, tinha o positivismo como um
modelo ideal. Nossas principais linhas reformistas republicanas
pensavam na criação de um modelo de educação que permitisse o
desenvolvimento nacional. O que passamos a perceber ao longo das
décadas seguintes foi a implementação desse modelo.
Agora que você já está mais familiarizado com as ideias positivistas, vamos
entender um pouco sobre sua recepção no contexto brasileiro.
I A INFLUÊNCIA DO POSITIVISMO
NA EDUCAÇÃO BRASILEIRA
Exemplos:
Foto: Shutterstock.com
PEDAGOGIA LIBERAL
:
Nesse modelo, o papel da Educação é preparar o sujeito, dar-lhe
condições para que possa valer-se de sua condição como sujeito e,
dessa forma, fazer escolhas que permitam o avanço social. Esse
modelo é notório em sociedades industriais em que novas aptidões e
sentidos passam a ser percebidos para a formação do sujeito.
01
02
03
CÂNDIDO RONDON
04
ROQUETTE-PINTO
05
06
07
SAIBA MAIS
:
As mudanças vividas impactaram o Brasil e o documento educacional mais
famoso dessa época é um manifesto de educadores brasileiros defendendo
uma intensa reforma de nossa educação. Ficou conhecido como Manifesto
dos Pioneiros. Já leu? Falaremos mais dele no próximo módulo.
VERIFICANDO O APRENDIZADO
A) Positivista.
B) Progressista.
C) Liberal.
D) Monarquista.
GABARITO
MÓDULO 3
I SÉCULO DA PEDAGOGIA
#
(...) BASTANTE RICO EM MODELOS
FORMATIVOS, EM TEORIZAÇÕES
PEDAGÓGICAS, EM COMPROMISSO
EDUCATIVO E REFORMISMO ESCOLAR,
EM VISTA JUSTAMENTE DE UM
CRESCIMENTO SOCIAL A REALIZAR-SE
DA MANEIRA MENOS CONFLITUOSA
POSSÍVEL E DA FORMA MAIS GERAL.
(CAMBI, 1999)
SKINNER (1904-1990)
I DESENVOLVIMENTO
Você percebeu que até aqui, nós já elencamos uma série de propostas e
novas ideias pedagógicas que tiveram influência no modo como a
Educação passou a ser estruturada no século XX. O exercício daqui por
diante é conhecer as reformas, decretos e leis que tivemos durante o
período republicano e pensar como que essas novas práticas pedagógicas
influenciaram a Educação brasileira.
ESCOLANOVISTAS
Extensão do ensino
Imagem: Shutterstock.com
ESSES DECRETOS
Funcional e ativa.
ENSINO SECUNDÁRIO:
Foto: Shutterstock.com
REFORMA CAPANEMA
Com o final do Estado Novo, mais uma vez tivemos a promulgação de uma
nova Constituição, dessa vez com um viés liberal e democrática.
CONSTITUIÇÃO DE 1946
SAIBA MAIS
#
DURANTE 13 ANOS, TRAVOU-SE INTENSO
:
DEBATE, NO ÂMBITO DO ESTADO E DA
SOCIEDADE CIVIL, ENTRE OS QUE
DEFENDIAM A PRIORIDADE DA ESCOLA
PÚBLICA E OS PARTIDÁRIOS DA
LIBERDADE DE ENSINO. PARA OS
PRIMEIROS, OS RECURSOS DO ESTADO
DEVERIAM SER EMPREGADOS NA
MANUTENÇÃO E NA EXPANSÃO DAS
ESCOLAS OFICIAIS, QUE DEVERIAM
MINISTRAR UM ENSINO OBRIGATÓRIO,
GRATUITO E LAICO. PARA OS OUTROS,
ESSES RECURSOS DEVERIAM SER
TRANSFERIDOS ÀS INSTITUIÇÕES
PARTICULARES, QUE MINISTRARIAM O
ENSINO CONFORME AS ORIENTAÇÕES
IDEOLÓGICAS DAS FAMÍLIAS, CABENDO
AO ESTADO APENAS OCUPAR O ESPAÇO
NÃO PREENCHIDO PELA INICIATIVA
PRIVADA.
3
:
Ano letivo de 180 dias.
O professor Paulo Freire (foto) passou a ser conhecido por ter conseguido
alfabetizar, na cidade de Angicos, no Rio Grande do Norte, 300 cortadores
de cana em apenas 45 dias.
:
Foto: Slobodan Dimitrov/Wikimedia Commons/Licença(CC BY-SA 3.0).
Ou seja, ele partia do universo familiar dos indivíduos para formar palavras
e articular sílabas.
VERIFICANDO O APRENDIZADO
:
1. NA DÉCADA DE 1920, UM MOVIMENTO CONHECIDO
COMO ESCOLA NOVA EXERCEU GRANDE INFLUÊNCIA
ENTRE UMA PARCELA DE INTELECTUAIS NO BRASIL.
IDENTIFIQUE NAS ALTERNATIVAS ABAIXO, AQUELA QUE
NÃO CORRESPONDE AOS IDEAIS DEFENDIDOS PELOS
ESCOLANOVISTAS:
GABARITO
CONCLUSÃO
I CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
ARANHA, M. L. A. História da Educação. São Paulo: Moderna, 2002.
EXPLORE+
CONTEUDISTA
% CURRÍCULO LATTES
: