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HISTÓRIA DA

EDUCAÇÃO NO BRASIL:
Período República
Profa. MsC. Adalcilena Café
BREVE CRONOLOGIA DO
PERÍODO
• Proclamação da República (1889)
• Primeira República (1889 – 1930)
• Revolução de 1930
• Era Vargas (1930 – 1945)
✓Revolução constitucionalista de 1932
✓Estado novo (1937 – 1945)
• República populista (1945 – 1964)
• Ditadura militar (1964 – 1985)
• Redemocratização do país – nova república 1985
• Promulgação da Constituição Federal 1988.
FIM DO SÉCULO XIX E FIM DO
IMPÉRIO E INÍCIO DA REPÚBLICA
• Império x republica

• Mudança no modo de produção - de agrário exportador x inicio do


movimento nacional-desenvolvimentista com base na industrialização
• Trabalho escravo x trabalho livre dos imigrantes

• Abolição da escravatura

• Ideias monarquistas x ideias liberais e democráticas e outras ideias de


tendências mais radicais
1879: REFORMA LEÔNCIO DE
CARVALHO
• Fernando de Azevedo chamou: “ o inovador de ensino mais audacioso e
radical do período do império”
• Estabeleceu normas ara o ensino primário, secundário e superior: liberdade
de ensino (inclusive sem fiscalização do governo); liberdade de frequência,
de credo religioso, criação de escolas normais e fim da proibição de
matrículas para os negros.
• Estimulo a criação de escolas com propostas divergente
• Método intuitivo e Lições de coisas:
INICIO DA REPUBLICA ATÉ 1930
• Antigas mazelas: Monocultura, concentração de renda, exclusão social,
sistema educacional extremamente precário
• Período doa república velha ou primeira república: sistema político oligarca,
onde os coronéis organizavam o sistema eleitoral (voto de cabresto)
precisava ser alfabetizado para votar. (população no Brasil
majoritariamente analfabeta).
• Precisar formar eleitores – reforma educacional era urgente de ocorrer.
• Reforma Benjamim Constant: (1º ministro da instrução publica) escola
primária dividida em duas etapas: 1º grau de 7 a 12 anos; 2º grau de 13 a 15
anos (curso secundário). Grade curricular excessivamente longa e
aprofundada, incompatível com a realidade social da época.
• Reforma Epitácio Pessoa: (1901) – equiparação do ensino secundário com o
colégio Pedro II. Normas para abertura de escolas particulares, inclusive
secundaristas – divisão e observação mais rígida dos estudos por idade e
série.
• Reforma de Rivadávia Corrêa (1911) – desoficialização do ensino – muita
demanda e poucos estabelecimentos do Estado; os estados não tinham
condições de manter escolas, assim permitiu-se o ensino parcelado, os
alunos poderiam entrar em faculdades por meio de exames.
• A reforma de Rivadávia foi revogada em 1915 pela Reforma de Maximiliano
que exigia o diploma do secundário e exames para entrar no ensino
superior.
• Criou a primeira universidade do Rio de Janeiro (1920) agrupando os cursos
da Escola Politécnica, Faculdade de Medicina e de Direito
• Reformas educacionais em São Paulo: Antônio Caetano Campos (defensor
da Escola Nova) idealizador dos grupos escolares.

• O final dos anos 1920 trouxe profundas modificações nos campos social,
político e econômico que reverberou na educação.
A ORGANIZAÇÃO ESCOLAR
REPUBLICANA
• Criação dos grupos escolares:
• Escola seriada com normas, procedimentos, métodos, instalações
adequadas;
• Disseminação da ideia republicana pela educação;
• ordem e disciplina;
• Facilitar a inspeção escolar;
• Introdução do método intuitivo;
• Padrão higiênico da época;
FORMAÇÃO DE PROFESSORES
• São Paulo e Rio de Janeiro; criaram escolas que forma modelos de
referência para outros Estados;
• Escola dualista: continuidade dos estudos para (sobretudo científicos) para
a elite e para o povo o elementar e profissional;
• Constituição de 1891 continua o catares descentralizador; União ensino
superior e Estados elementar e profissional; E o secundário ainda
preparatório para acessar o superior.(ensino tradicional).
O MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO -
1930
• Benjamim Constant – se envolveu no movimento republicano e assumiu
como ministro da Instrução, correios e telégrafos; e participou das reformas
de 1890; Esse ministério durou dois anos;
• A educação passou para a pasta do interior e da justiça;
• Em 1930 criou o ministério da educação e da saúde;
O ESCOLANOVISMO
• Entre as décadas de 1920 e 1930 discussões sobre o educação e pedagogia;
• Conservadores (católicos) educação tradicional X liberais democráticos
(escola nova0;
• Nasceu na Europa e nos Estados Unidos em criticando a ideias da educação
tradicional;
• Caracteristicas dos anos 1920; o “entusiasmo pela educação” e o “otimismo
pedagógico”;
• Os expoentes do movimento escolanovista realizaram reformas na educação
no Brasil: Reformas de Lourenço filho, 1923, Ceará; Anísio Teixeira, 1925, Bahia;
Francisco Campos, e Mario Casassanta. 1927, Minas gerais; Fernando de
Azevedo, 1928, Distrito Federal; Carneiro Leão, 1928, Pernambuco)
MANIFESTO DOS PIONEIROS - 1932
• 26 assinaturas;
• O documento defendia: educação obrigatória, pública e gratuita e leiga
como dever do Estado a ser implantada em programa de âmbito nacional.
• Superação da escola dualista - do caráter discriminatório e anti-
democrático do ensino brasileiro. (educação profissional para os pobres e
acadêmica para a elite)
• Escola secundária unitária: cultura geral para todos em três anos e depois o
jovem seria encaminhado para a formação acadêmica ou profissional;
REFORMA FRANCISCO CAMPOS
• primeira reforma educacional de caráter nacional, 1931;
• a criação do Conselho Nacional de Educação;
• organização do ensino secundário e comercial, destinado à “formação do homem
para todos os grandes setores da atividade nacional”, construindo no seu
espírito todo um “sistema de hábitos, atitudes e comportamentos.”
• Dividiu o curso secundário em dois ciclos de cinco e dois anos, respectivamente,
o primeiro fundamental, e o segundo complementar, orientado para as
diferentes opções de carreira universitária. A
• criação de um sistema nacional de inspeção do ensino secundário, a ser feito por
uma rede de inspetores regionais.
• As universidades (nova orientação) voltada para a pesquisa, difusão da cultura e
maior autonomia administrativa e pedagógica.
REFORMA CAPANEMA - 1942
• o sistema educacional correspondia à divisão econômico-social do trabalho. ]
• a educação serviria para desenvolvimento de habilidades e mentalidades de
acordo com os diversos papéis atribuídos às diversas classes ou categorias
sociais: a educação superior, a educação secundária, a educação primária, a
educação profissional e a educação feminina; uma educação destinada à elite da
elite, outra educação para a elite urbana, uma outra para os jovens que
comporiam o grande “exército de trabalhadores necessários à utilização da
riqueza potencial da nação” e outra ainda para as mulheres.
• A educação deveria estar, antes de tudo, a serviço da nação, “realidade moral,
política e econômica” a ser constituída
LEI DE DIRETRIZES E BASES DE 1961
4.024/61
• Após a queda da ditadura de Vargas foi retomada a luta pelos valores defendidos
pelos pioneiros da educação nova.
• 1948, o ministro clemente Mariani apresentou o anteprojeto da LDB baseado num
trabalho elaborado e debatido por educadores sob orientação de Lourenço Filho.
• As relações de poder continuaram: conservadores/escolanovista; descentralização
do ensino; laico/religioso; privado/público (recurso público na iniciativa privada)
• Manifesto dos educadores mais uma vez convocados; assinado por Fernando de
Azevedo e mais 189 pessoas: enfatiza as questões de política educacional
• Não houve mudanças estruturais no ensino e perdurou o estabelecido pela
reforma Capanema
REFORMA UNIVERSITÁRIA DE 1968 (LEI Nº 5.540] –
TRATAVA DO ENSINO DE TERCEIRO GRAU
• Inseriu mudanças na LDB de 61: visou racionalizar e modernizar o modelo
com a integração ode cursos, áreas e disciplinas;
• Extinguiu a cátedra: (cargo de professor titular em determinada disciplina);
• Unificou o vestibular;
• Aglutinou as faculdades em universidades;
• Curso básico nas faculdades para suprir as deficiências do 2º grau;
• Clico profissional: estabeleceu cursos de curta e longa duração;
• Desenvolver um programa de pós-graduação;
• Instituiu o sistema de créditos; matricula por disciplinas;
REFORMA DE 1º E 2º GRAUS
LEI 5.692/71
• A reforma do ensino fundamental e médio – governo Médici
• Ampliou a obrigatoriedade de 4 para 8 anos;
• Aglutinou o primário com o ginasial (acabou com o exame admissional)
• Secundário e técnico obedeceram os princípios da continuidade e da
terminalidade.
• Continuidade; garantia passagem do 1º ao 2ºgrau sem seleção
• Terminalidade: terminar cada um dos níveis o aluno estivesse capacitado para
ingressar no mercado de trabalho.
• Foram incluídas as disciplinas: EF, EMC,EA, Programa de saúde e Religião
(obrigatória para o estabelecimento de ensino e optativa para o aluno);
• Filosofia deixou de ofertar; historia e Geografia (estudos sociais – 1º grau);
• Desativação da antiga escola normal (ensino fundamental) instituiu a
habilitação magistério

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