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Organização e Memórias de Espaços Pedagógicos em

Educação Profissional e Tecnológica


Professor Junior Lemos
wilson.lemos@ifpr.edu.br
Professor Samuel Carlos Wiedemann
samuel.wiedemann@ifpr.edu.br
PERÍODO DA SEGUNDA REPÚBLICA (1930-1936)
⬧ Revolução de 1930 (Getúlio Vargas): entrada do Brasil no mundo capitalista de
produção industrial, com investimentos no mercado interno e necessidade de
mão-de-obra especializada;

⬧ Criação do Ministério da Educação e Saúde Pública;

⬧ Reforma Francisco Campos (1931) organizou o ensino secundário e as


universidades brasileiras;

⬧ 1932: Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova

⬧ Constituição de 1934: educação é direito de todos, devendo ser ministrada pela


família e pelos Poderes Públicos;

⬧ Criação da USP em 1934. Criação da UDF (RJ) em 1935, com a Faculdade de


Educação.

⬧ Em 1936, os poderes públicos mantêm e controlam 73,3% das escolas do país;


24% das particulares não obedecem aos padrões oficiais de ensino.
A Consolidação de uma
Política de Educação
Profissional

 Novas necessidades para


a formação da força de
trabalho;
 Com a criação, em 14 de
novembro de 1930, do
Ministério da Educação e
Saúde Pública. Foi
estruturada a Inspetoria
do Ensino Profissional
Técnico.
 Em 1934:
Superintendência do
Ensino Profissional.
ESTADO NOVO (1937-1945)
⬧ Constituição de 1937, refletindo tendências fascistas,
⬧ Preparação de mão-de-obra, enfatizando o ensino profissional;
⬧ Gratuidade e a obrigatoriedade do ensino primário, obrigação do ensino de
trabalhos manuais em todas as escolas;
⬧ Distinção entre trabalho intelectual e o trabalho manual (ensino profissional
para as classes mais desfavorecidas);
⬧ Reformas de Gustavo Capanema

⬧Criação do SENAI – Serviço


Nacional de Aprendizagem
Industrial (ensino
profissionalizante);

⬧Primário: 5 anos, Ginásio: 4


anos, Colegial (clássico ou
científico): 3
A Constituição de 1937 foi a
primeira a tratar especificamente
do ensino técnico, profissional e
industrial, estabelecendo no artigo
129: “O ensino pré-vocacional e
profissional destinado às classes
menos favorecidas é, em matéria de
educação, o primeiro dever do
Estado”.
13 de janeiro de 1937 - Lei 378
transformava as Escolas de
Aprendizes Artífices em Liceus
Profissionais, destinados ao ensino
profissional, de todos os ramos e
graus.
 Reformas Capanema no início da década de 1940, resulta na criação do (SENAI) e na
regulação do ensino industrial, secundário e comercial;
 Escolas e cursos começam a se multiplicar sem que a conclusão desses cursos habilitassem
para o ingresso no ensino superior.
 O Decreto-lei 4.984 de 21 de novembro de 1942, regulamentou a criação de escola ou
sistema de escolas de aprendizes de responsabilidade das empresas que possuíssem mais
de 100 trabalhadores.
 O Decreto nº 4.127, de 25 de fevereiro de 1942 transforma os Liceus Profissionais em
Escolas Industriais e Técnicas. Os alunos formados nos cursos técnicos ficavam
autorizados a ingressar no ensino superior em área equivalente à da sua formação.
Liceu Industrial do Paraná, Escola Técnica de Curitiba, Cefet e agora UTFPR.
Cartões postais exaltando as realizações do governo
Vargas, editado pelo DIP, 1937/1945. Rio de Janeiro (RJ).
(CPDOC/ GV foto 091/10)
PERÍODO DA NOVA REPÚBLICA (1946-1963)

⬧ Nova Constituição de 1946 (Eurico


Gaspar Dutra) Lutas ideológicas:
Católicos x Renovadores;

⬧ Criação do Ministério da Educação e


Cultura – MEC em 1953;

Juscelino Kubitschek (1956-1961): relação


entre Estado e economia; Indústria
automobilística como ícone da indústria
nacional;
1959: as Escolas Industriais e Técnicas são
transformadas em autarquias com o
nome de Escolas Técnicas Federais.
⬧ LDB 4.024, de 20/12/1961 -
manifesta articulação sem
restrições entre os ensinos
secundário e profissional, abolindo
a discriminação contra o ensino
profissional por meio da
equivalência plena;

⬧ Criação do Conselho Federal de


Educação, em 1962.

⬧ Dá competência à União para


legislar sobre diretrizes e bases da
educação nacional, retomando o
preceito de que a educação é
direito de todos.
LDB 4.024, de 20/12/1961 - TÍTULO II
Art. 2º A educação é direito de todos e será dada no lar
e na escola.
Parágrafo único. À família cabe escolher o gênero de
educação que deve dar a seus filhos.
Art. 3º O direito à educação é assegurado:
I - pela obrigação do poder público e pela liberdade
de iniciativa particular de ministrarem o ensino em todos os
graus, na forma de lei em vigor;
II - pela obrigação do Estado de fornecer recursos
indispensáveis para que a família e, na falta desta, os
demais membros da sociedade se desobriguem dos encargos
da educação, quando provada a insuficiência de meios, de
modo que sejam asseguradas iguais oportunidades a todos.
História da Educação Profissional
Ditadura Civil-Militar e a LDB 5.692/ 1971
PERÍODO DO REGIME MILITAR (1964-1985)
⬧ Reforma Universitária de 1968

⬧ Caráter antidemocrático do regime: prisão e demissão de professores, universidades


invadidas, estudantes presos, feridos e mortos, a União Nacional dos Estudantes foi
fechada;

⬧ Expansão das universidades, criando-se o vestibular classificatório. Criam-se agências de


apoio à pesquisa e à pós-graduação. Ampliou-se o ensino obrigatório de quatro a oito
anos;

⬧ AI-5 (1968).
ANOS DE CHUMBO
(1968-1971)
 LDB, nº. 5.692, de 11 de agosto de 1971,
torna, de maneira compulsória, técnico-
profissional, todo currículo do segundo grau;
 A LDB de 1971 mantinha 2 princípios:
Continuidade e da Terminalidade:
 Continuidade: formação geral no 1º grau em
direção à formação profissional no 2º grau;
 Terminalidade: cada nível é terminal, isto é,
concluído o 1º grau, o jovem já estaria em
condições de ingressar no mundo do trabalho.
Em 1978, com a Lei nº 6.545, três Escolas Técnicas Federais (Paraná, Minas
Gerais e Rio de Janeiro) são transformadas em CEFETs. Mais uma função:
formar engenheiros de operação e tecnólogos.
Em 1982 – fim da obrigatoriedade do ensino técnico compulsório no Ensino
Médio
PERÍODO DA ABERTURA POLÍTICA (1985 – 2008)
José Sarney (1985 – 1989)
⬧ Constituição de 1988
Collor (1990 – 1992)/ Itamar (1992-94)
FHC (1995 – 2001)
⬧ LDB 9394 de 1996 –
⬧ Darci Ribeiro
⬧ PCN a partir de 1997
Lula (2002 – 2009)
⬧ Criação da rede (IF): 2008
Dilma (2010 -2016)
⬧ PNE (2014 – 2024)
Temer (2016 – 2018)
⬧ Reforma do ensino médio
Bolsonaro (2019 – 2022)
Lula (2023 – 2026)
Constituição de 1988
Art. 206. O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios:
I - igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;
II - liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o
saber;
III - pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas, e coexistência de instituições
públicas e privadas de ensino;
IV - gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais;
V - valorização dos profissionais da educação escolar, garantidos, na forma da lei,
planos de carreira, com ingresso exclusivamente por concurso público de provas e
títulos, aos das redes públicas; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 53, de
2006)
VI - gestão democrática do ensino público, na forma da lei;
VII - garantia de padrão de qualidade;
VIII - piso salarial profissional nacional para os profissionais da educação escolar
pública, nos termos de lei federal. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 53, de
2006).
Sistema de Ensino no Brasil:
federal, estadual e municipal
 Sistema: conjunto de organizações. Elementos independentes que formam uma
unidade.
 O sistema de ensino articula-se com o sistema político, econômico, cultural,
jurídico, religioso.
 Teoria Funcionalista – harmonia, ausência de conflitos/ Dialética – conflitos
(participação coletiva).
 O Brasil tem um sistema de ensino?
 Segundo SAVIANI, para se ter um sistema necessita-se três condições básicas: 1)
Conhecer os problemas de determinada região/ 2) Conhecer as estruturas da
realidade / 3) Teoria da Educação.
 Saviani: o Brasil não possui um sistema nacional, pois, apesar da legislação se
referir a um sistema, não há articulação entre os vários sistemas de ensino. A
política no Brasil é competitiva e não colaborativa.
LDB 9.394, de 1996
 Segundo a LDB 9394/1996, a União, os Estados, o Distrito Federal e os municípios
devem organizar em regime de colaboração, os respectivos sistemas de ensino.
A União coordena a Política Nacional de Educação.
 Os municípios podem optar pela integração com o sistema estadual de ensino ou
pela composição de um sistema único de educação básica.
 ÓRGÃOS ADMINISTRATIVOS:
A) FEDERAIS: MEC – CNE
B) ESTADUAIS: SEE (SEED-PR) – CEE – Delegacia Regional de Educação (ou
Subsecretaria)
C) MUNICIPAIS: SME - CME
Sistemas de Ensino

 Sistema federal: Instituições de ensino federais/


ensino superior da iniciativa privada. O sistema
federal é formado pelo MEC (Secretarias do MEC).
 Sistema estadual: instituições mantidas pelo Estado
(fundamental médio e superior), ensino fundamental e
médio privado.
 Sistema municipal: instituições municipais de ensino,
educação infantil privada.
Níveis e modalidades de educação e de
ensino
1. Educação Básica:
A) EDUCAÇÃO INFANTIL: Creches ou entidades equivalentes e em pré-escolas. Não há
obrigatoriedade das 800 horas e 200 dias letivos. Não há avaliação. DIRETRIZES
CURRICULARES NACIONAIS PARA A EDUCAÇÃO INFANTIL.
B) ENSINO FUNDAMENTAL: Etapa obrigatória. Direito público subjetivo. Oferta para
todos (em qualquer idade). Pode ser dividido em ciclos (fundamental I e
II/Exemplo: 1º ao 5º para prefeitura e 6º ao 9º para o Estado). DIRETRIZES
CURRICULARES NACIONAIS PARA O ENSINO FUNDAMENTAL.
C) ENSINO MÉDIO: Última etapa da educação básica – não há a obrigatoriedade de
habilitar para o trabalho. Propedêutico – preparar para o ensino superior.
Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio divide o Ensino Médio em 3
áreas de conhecimento – 1) Linguagens, Códigos e Suas Tecnologias/ 2) Ciências
da Natureza/ 3) Ciências Humanas e suas Tecnologias.
O Atual Sistema Educacional Brasileiro

Compete aos municípios atuar na educação infantil e aos Estados


no ensino fundamental e médio.

Educação Infantil: creches (para crianças de até 3 anos de idade); pré-


escolas (para crianças de 4 a 6 anos);

Ensino fundamental: duração de 9 anos. Obrigatório e gratuito na


escola pública, cabendo ao Poder Público garantir sua oferta para
todos, inclusive aos que a ele não tiveram acesso na idade própria;

Ensino médio - duração mínima de 3 anos - formação geral do


educando, podendo incluir a habilitação profissional;

Plano Nacional de Educação (PNE): 2014 – 2024.


Níveis e modalidades de educação e de
ensino
2. Ensino Superior
Alterações: sai a obrigatoriedade do vestibular de ingresso
para realização de processo seletivo/ Diferentes
instituições de ensino (centros universitários,
universidades, faculdades e institutos superiores) – ENSINO
PRIVADO. 200 dias letivos. Professor universitário deve
ministrar, no mínimo, 8 horas semanais de aula.
Para ser Universidade – 1/3 de mestres ou doutores em
regime de trabalho integral.
MODALIDADES DE EDUCAÇÃO

 EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS – Ensino Fundamental para maiores de 15


anos de idade/ Médio para maiores de 18.
 EDUCAÇÃO ESPECIAL – INCLUSÃO – preferência pela oferta no sistema
regular de ensino (inclusão). As escolas devem acolher todas as crianças. O
alto custo das escolas especiais – apenas para uma minoria. Os professores
deve ser preparados (desconforto pela deficiência na formação dos
professores).
 EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA
 EDUCAÇÃO PROFISSIONAL – Em articulação com o ensino regular. Destina-se
ao aluno matriculado no ensino fundamental, médio ou superior (ou egresso).
LDB 9.394 de 1996 e a Educação
Profissional

 LDB 9.394 de 1996: a Educação Profissional como um capítulo separado da Educação


Básica;
 Decreto 2.208/1997: regulamenta a educação profissional e cria o Programa de Expansão
da Educação Profissional – PROEP: proibiu a oferta de ensino médio integrado à educação
profissional.
 Portaria nº 646/97, fixou metas para diminuição da oferta de ensino médio pelas escolas
técnicas federais.
 Estrutura da Educação Profissional prescrita no Decreto-Lei nº 2.208/1997: 3 níveis: a)
Básico, b) Técnico, c) Tecnológico. Concomitante ou Subsequente.
 Em 2004, é permitido novamente, o ensino técnico integrado ao ensino médio.
Catálogo Nacional dos Cursos Superiores
de Tecnologia
 Lançado em 2006, é um guia de informações sobre o perfil de
competências do tecnólogo. Ele apresenta a carga horária mínima
e a infraestrutura recomendada para cada curso. Referência para
estudantes, educadores, instituições de ensino tecnológico e
público em geral, serve de base também para o Exame Nacional de
Desempenho dos Estudantes (Enade) e para os processos de
regulação e supervisão da educação tecnológica.

 O catálogo organiza e orienta a oferta de cursos superiores de


tecnologia, inspirado nas diretrizes curriculares nacionais e em
sintonia com a dinâmica do setor produtivo e as expectativas da
sociedade.
O Catálogo Nacional de Cursos Técnicos
(CNCT)
 O Catálogo Nacional de Cursos Técnicos (CNCT), aprovado pelo Conselho Nacional
de Educação (CNE), por meio da #Resolução CNE/CEB nº 2 , de 15 de dezembro de
2020 (link: https://www.in.gov.br/en/web/dou/-/resolucao-n-2-de-15-de-
dezembro-de-2020-294347656), disciplina a oferta de cursos de educação
profissional técnica de nível médio para orientar e informar as instituições de
ensino, os estudantes, as empresas e a sociedade em geral. Seu conteúdo é
atualizado periodicamente pelo Ministério da Educação para contemplar novas
demandas socioeducacionais.
 Os cursos apresentam: cargas horárias mínimas;
 perfil profissional de conclusão;
 infraestrutura mínima requerida;
 campo de atuação;
 ocupações associadas à Classificação Brasileira de ocupações (CBO);
 normas associadas ao exercício profissional e,
 possibilidades de certificação intermediária em cursos de qualificação
profissional, de formação continuada em cursos de especialização e de
verticalização para cursos de graduação no itinerário formativo.
Eixo de Ambiente e Saúde
 Técnico em Agente Comunitário de Saúde
 Técnico em Análises Clínicas
 Técnico em Citopatologia
 Técnico em Controle Ambiental
 Técnico em Cuidados de Idosos
 Técnico em Dependência Química
 Técnico em Enfermagem
 Técnico em Estética
 Técnico em Farmácia
 Técnico em Prótese Dentária
 Técnico em Saúde Bucal
 Técnico em Veterinária
CONTROLE E PROCESSOS INDUSTRIAIS
 Técnico em Automação Industrial
 Técnico em Eletroeletrônica
 Técnico em Eletromecânica
 Técnico em Eletrônica
 Técnico em Eletrotécnica
 Técnico em Fabricação Mecânica
 Técnico em Manutenção Automotiva
 Técnico em Manutenção de Aeronaves em Aviônicos
 Técnico em Manutenção de Máquinas Industriais
 Técnico em Manutenção de Máquinas Navais
DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL E SOCIAL
 Técnico em Alimentação Escolar
 Técnico em Biblioteconomia
 Técnico em Infraestrutura Escolar
 Técnico em Laboratório de Ciências da Natureza
 Técnico em Multimeios Didáticos
 Técnico em Produção de Materiais Didáticos Bilíngues em Libras/Língua
Portuguesa
 Técnico em Secretaria Escolar
 Técnico em Tradução e Interpretação de Libras
 Técnico em Treinamento e Instrução de Cães-Guias
GESTÃO E NEGÓCIOS
 Técnico em Administração
 Técnico em Comércio Exterior
 Técnico em Condomínio
 Técnico em Contabilidade
 Técnico em Qualidade
 Técnico em Logística
 Técnico em Marketing
 Técnico em Recursos Humanos
 Técnico em Secretariado
 Técnico em Serviços Públicos
 Técnico em Transações Imobiliárias
INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO

 Técnico em Computação Gráfica


 Técnico em Desenvolvimento de Sistemas
 Técnico em Informática
 Técnico em Manutenção e Suporte em Informática
 Técnico em Programação de Jogos Digitais
 Técnico em Redes de Computadores
 Técnico em Telecomunicações
INFRAESTRUTURA
 Técnico Aeroportuário
 Técnico em Agrimensura
 Técnico em Carpintaria
 Técnico em Edificações
 Técnico em Estradas
 Técnico em Hidrologia
 Técnico em Portos
 Técnico em Saneamento
 Técnico em Trânsito
 Técnico em Transporte Rodoviário
MILITAR
 Técnico em Bombeiro Aeronáutico
 Técnico em Comunicações Aeronáuticas
 Técnico em Comunicações Navais
 Técnico em Controle de Tráfego Aéreo
 Técnico em Desenho Militar
 Técnico em Eletricidade e Instrumentos Aeronáuticos
 Técnico em Hidrografia
 Técnico em Material Bélico
 Técnico em Mergulho
 Técnico em Sensores de Aviação
 Técnico em Suprimento
PRODUÇÃO ALIMENTÍCIA

 Técnico em Agroindústria
 Técnico em Alimentos
 Técnico em Confeitaria
 Técnico em Cervejaria
 Técnico em Panificação
 Técnico em Viticultura e Enologia
PRODUÇÃO ARTÍSTICA E CULTURAL E
DESIGN
 Técnico em Artesanato Técnico em Instrumento Musical
 Técnico em Artes Circenses Técnico em Processos Fotográficos
 Técnico em Artes Visuais
Técnico em Produção de Áudio e Vídeo
Técnico em Paisagismo
 Técnico em Canto
Técnico em Produção Cultural
 Técnico em Cenografia
Técnico em Produção de Moda
 Técnico em Composição e Arranjo
Técnico em Rádio e Televisão
 Técnico em Conservação e Restauração Técnico em Regência
 Técnico em Dança Técnico em Teatro
 Técnico em Design de Calçados
 Técnico em Design de Moda
 Técnico em Design de Jóias
 Técnico em Design de Interiores
 Técnico em Design de Móveis
 Técnico em Design Gráfico
 Técnico em Estilismo e Coordenação de Moda
PRODUÇÃO INDUSTRIAL

 Técnico em Açúcar e Álcool


 Técnico em Biocombustíveis
 Técnico em Biotecnologia
 Técnico em Cerâmica
 Técnico em Joalheria
 Técnico em Móveis
 Técnico em Petróleo e Gás
 Técnico em Química
RECURSOS NATURAIS

Técnico em Agroecologia
Técnico em Agropecuária
Técnico em Aquicultura
Técnico em Florestas
Técnico em Fruticultura
Técnico em Geologia
Técnico em Meio Ambiente
Técnico em Pesca
Técnico em Zootecnia
SEGURANÇA

 Técnico em Defesa Civil


 Técnico em Prevenção e Combate a Incêndio
 Técnico em Segurança do Trabalho
TURISMO, HOSPITALIDADE E LAZER
 Técnico em Agenciamento de Viagem
 Técnico em Gastronomia
 Técnico em Eventos
 Técnico em Guia de Turismo
 Técnico em Hospedagem
 Técnico em Lazer
 Técnico em Serviços de Restaurante e Bar
INSTITUTO
FEDERAL
DE
EDUCAÇÃO,
CIÊNCIA
E
TECNOLOGIA
Institutos Federais de Educação, Ciência e
Tecnologia

A Lei nº 11.982, de 29 de dezembro de 2008, instituiu


a Rede Federal de Educação Profissional, Científica e
Tecnologia.
Cenário 2008 - 2010
Institutos Federais: objetivos destacados

◼ Ministrar cursos de formação inicial e continuada de


trabalhadores, objetivando a capacitação, o aperfeiçoamento,
a especialização e a atualização de profissionais, em todos os
níveis de escolaridade, nas áreas de educação profissional e
tecnológica;
◼ Realizar pesquisa e extensão.
Das Finalidades e Características dos Institutos Federais
Art. 6o Os Institutos Federais têm por finalidades e características:
I - ofertar educação profissional e tecnológica, em todos os seus níveis e modalidades, formando e
qualificando cidadãos com vistas na atuação profissional nos diversos setores da economia, com ênfase
no desenvolvimento socioeconômico local, regional e nacional;
II - desenvolver a educação profissional e tecnológica como processo educativo e investigativo de
geração e adaptação de soluções técnicas e tecnológicas às demandas sociais e peculiaridades
regionais;
III - promover a integração e a verticalização da educação básica à educação profissional e
educação superior, otimizando a infra-estrutura física, os quadros de pessoal e os recursos de gestão;
IV - orientar sua oferta formativa em benefício da consolidação e fortalecimento dos arranjos
produtivos, sociais e culturais locais, identificados com base no mapeamento das potencialidades de
desenvolvimento socioeconômico e cultural no âmbito de atuação do Instituto Federal;
V - constituir-se em centro de excelência na oferta do ensino de ciências, em geral, e de ciências
aplicadas, em particular, estimulando o desenvolvimento de espírito crítico, voltado à investigação
empírica;
VI - qualificar-se como centro de referência no apoio à oferta do ensino de ciências nas instituições
públicas de ensino, oferecendo capacitação técnica e atualização pedagógica aos docentes das redes
públicas de ensino;
VII - desenvolver programas de extensão e de divulgação científica e tecnológica;
VIII - realizar e estimular a pesquisa aplicada, a produção cultural, o empreendedorismo, o
cooperativismo e o desenvolvimento científico e tecnológico;
IX - promover a produção, o desenvolvimento e a transferência de tecnologias sociais, notadamente as
voltadas à preservação do meio ambiente.
Art. 7o São objetivos dos Institutos Federais:
I - ministrar educação profissional técnica de nível médio, prioritariamente na forma de cursos
integrados, para os concluintes do ensino fundamental e para o público da educação de jovens e
adultos;
II - ministrar cursos de formação inicial e continuada de trabalhadores, objetivando a capacitação, o
aperfeiçoamento, a especialização e a atualização de profissionais, em todos os níveis de escolaridade, nas
áreas da educação profissional e tecnológica;
III - realizar pesquisas aplicadas, estimulando o desenvolvimento de soluções técnicas e tecnológicas,
estendendo seus benefícios à comunidade;
IV - desenvolver atividades de extensão de acordo com os princípios e finalidades da educação
profissional e tecnológica, em articulação com o mundo do trabalho e os segmentos sociais, e com ênfase
na produção, desenvolvimento e difusão de conhecimentos científicos e tecnológicos;
V - estimular e apoiar processos educativos que levem à geração de trabalho e renda e à emancipação do
cidadão na perspectiva do desenvolvimento socioeconômico local e regional; e
VI - ministrar em nível de educação superior:
a) cursos superiores de tecnologia visando à formação de profissionais para os diferentes setores da
economia;
b) cursos de licenciatura, bem como programas especiais de formação pedagógica, com vistas na formação
de professores para a educação básica, sobretudo nas áreas de ciências e matemática, e para a educação
profissional;
c) cursos de bacharelado e engenharia, visando à formação de profissionais para os diferentes setores da
economia e áreas do conhecimento;
d) cursos de pós-graduação lato sensu de aperfeiçoamento e especialização, visando à formação de
especialistas nas diferentes áreas do conhecimento; e
e) cursos de pós-graduação stricto sensu de mestrado e doutorado, que contribuam para promover o
estabelecimento de bases sólidas em educação, ciência e tecnologia, com vistas no processo de geração e
inovação tecnológica.
Art. 8o No desenvolvimento da sua ação acadêmica, o Instituto Federal, em cada
exercício, deverá garantir o mínimo de 50% (cinqüenta por cento) de suas vagas para
atender aos objetivos definidos no inciso I do caput do art. 7o desta Lei, e o mínimo de
20% (vinte por cento) de suas vagas para atender ao previsto na alínea b do inciso VI
do caput do citado art. 7o.
I - ministrar educação profissional técnica de nível médio, prioritariamente na
forma de cursos integrados, para os concluintes do ensino fundamental e para o
público da educação de jovens e adultos;
b) cursos de licenciatura, bem como programas especiais de formação pedagógica,
com vistas na formação de professores para a educação básica, sobretudo nas áreas
de ciências e matemática, e para a educação profissional;

§ 2o Nas regiões em que as demandas sociais pela formação em nível superior


justificarem, o Conselho Superior do Instituto Federal poderá, com anuência do
Ministério da Educação, autorizar o ajuste da oferta desse nível de ensino, sem
prejuízo do índice definido no caput deste artigo, para atender aos objetivos definidos
no inciso I do caput do art. 7o desta Lei.
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO CIÊNCIA E TECNOLOGIA

CARACTERÍSTICAS:
VERTICALIZAÇÃO DO ENSINO: Educação básica, Profissional e
Ensino superior;
Regra: pelo menos, um IF por Estado
Órgão Executivo: Reitoria (Reitor e 5 Pró-Reitorias)
Câmpus (Diretor). Não há a previsão da figura do vice diretor.
Gestão colegiada (Colégio de Dirigentes e Conselho Superior)
REFERÊNCIAS

BRASIL. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. REDE FEDERAL DE


EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA. Disponível em:
http://portal.mec.gov.br/setec/arquivos/centenario/historico_educacao_profissio
nal.pdf. Acesso em: 07. ago. 2023.
CIAVATTA, M. O trabalho docente e os caminhos do conhecimento: a
historicidade da Educação Profissional. Rio de Janeiro: Lamparina, 2015.
PACHECO, E. Fundamentos Político-Pedagógicos dos Institutos Federais:
diretrizes para uma educação profissional e tecnológica transformadora. Natal:
IFRN, 2015.
RAMOS, M. N. História e Políticas da Educação Profissional. Curitiba: Instituto
Federal do Paraná, 2014. - (Coleção formação pedagógica; v. 5). Disponível em:
https://curitiba.ifpr.edu.br/wp-content/uploads/2016/05/História-e-política-da-
educação-profissional.pdf. Acesso: 26. Jun. 2023.

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