Você está na página 1de 47

Unidade I

ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO
DA EDUCAÇÃO BÁSICA

Prof. Wanderlei Sergio


Pressupostos

 O funcionamento da educação básica se apoia numa estrutura


definida pela legislação, portanto, é necessário obter um
conhecimento sobre noções básicas de legislação.
 A compreensão do tratamento dado à educação no país
promove o aprendizado adequado da questão.
 Esta trajetória é necessária para entender o caminho trilhado
pela legislação educacional até redundar no atual sistema,
definido pela LDB.
Legislação – Noções Básicas

 Legislação é “o conjunto de leis que regula particularmente


certa matéria” (Freire, L. apud Oliveira, T. N. O.).
 Legislação educacional, portanto, é o conjunto de diplomas
legais e documentos correlatos que regulam a educação.
 Legislar é atribuição do Poder Legislativo e, num regime
democrático, indelegável a outro poder.
Legislação – Noções Básicas

Ciclo Evolutivo de uma Lei:


 A partir do surgimento de uma ideia até o momento desta
vigorar no país, uma lei passa sucintamente pelas seguintes
etapas:
 Iniciativa – de um legislador ou de todo o legislativo.
 Discussão – no legislativo.
 Votação – no legislativo.
 Sanção – prerrogativa do Poder Executivo. É a aprovação
da deliberação do legislativo, que levará em conta:
 a constitucionalidade;
 a oportunidade;
 a necessidade.
Legislação – Noções Básicas

 Promulgação – ordem para a execução. Ato do Executivo,


pelo qual a lei adquire força obrigatória.
 Publicação – Diário Oficial.
 Veto – prerrogativa do Executivo. Provoca novo exame da lei
no legislativo, onde pode ser rejeitado por voto da maioria dos
legisladores.

 É um processo demorado, no qual agentes sociais de


interesses diferentes discutem um assunto de interesse
comum até chegarem a um texto final.
Legislação – Noções Básicas

 Classificação – relação direta entre os diferentes


níveis de poder.
 Federais – as mais importantes.
 Estaduais – podem complementar as federais,
sem contrariá-las.
 Municipais – podem complementar as estaduais,
sem contrariá-las.
 Hierarquia.
 Constitucionais – as mais importantes.
 Complementares – complementam a constituição
e se aderem a ela.
 Ordinárias – regulam dispositivos constitucionais
sem se aderirem a ela.
Legislação – Noções Básicas

 A LDB é uma lei ordinária federal, portanto, subordinada


apenas à Constituição Federal e suas leis e decretos-leis
complementares. Todo o restante da legislação educacional
do país deve seguir as diretrizes e normas nela estabelecidas.
A Educação nas Constituições Brasileiras

 A atual estrutura da educação é reflexo de um histórico cujas


raízes remontam ao descobrimento do país. Principais fatos
que geraram a atual estrutura:
 1549 – Chegada dos jesuítas ao Brasil – educação para a
catequese e instrução dos gentios.
 1759 – Expulsão dos jesuítas pelo Marquês de Pombal –
educação posta a serviço dos interesses do império
lusitano.
 1808 – Chegada da família real ao Brasil – D. João VI
passou a privilegiar estudos técnico-militares, deixando
a instrução elementar em segundo plano.
A Educação nas Constituições Brasileiras

 1822 – Independência do Brasil – com o advento


da independência, surgiu uma nova política
para a instrução popular.
 1824 – Constituição do Império – pela primeira vez
é reconhecido o direito de todo cidadão brasileiro
à instrução primária gratuita.
 1889 – Proclamação da República – num primeiro momento,
não trouxe significativas mudanças para a instrução pública.
 1891 – Primeira Constituição da República Brasileira –
concedeu competência ao Congresso para legislar sobre
o ensino superior e estabeleceu o ensino leigo, a ser
ministrado nos estabelecimentos públicos.
A Educação nas Constituições Brasileiras

 1924 – Criação da Associação Brasileira de Educação –


passou a reunir elementos de todo o país na discussão
de uma política nacional de educação.
 1930 – Vargas no Poder – Getúlio pôs fim ao sistema
oligárquico e esvaziou o regionalismo, além de redefinir
o papel do Estado a partir de uma ação mais intervencionista
em todos os setores, sobretudo na educação.
A Educação nas Constituições Brasileiras

1934 – Primeira Constituição de Vargas – estabeleceu a maior


parte da base da educação do país. Destacam-se:
 difusão da instrução pública em todos os graus;
 criação de fundos para auxílio a alunos necessitados;
 estabelecimento da educação como direito de todos;
 planejamento nacional da educação;
 ministração do ensino em idioma pátrio;
 destinação de recursos para a educação nas zonas rurais;
 garantia de ensino primário gratuito aos operários ou aos
filhos destes, por parte das empresas industriais ou agrícolas;
 exigência de concursos para cargos do magistério oficial.
A Educação nas Constituições Brasileiras

1937 – Segunda Constituição de Vargas – Destaques:


 Substituição do conceito “educação como direito de todos”,
pelo “educação como dever e direito natural dos pais”, atribuindo
à família a responsabilidade primeira pela educação integral da
prole e ao Estado o dever de colaborar com esta
responsabilidade.
 Garantia de assistência física, moral e intelectual
às crianças e jovens.
 Garantia de educação de crianças e adolescentes carentes
em estabelecimentos federais, estaduais e municipais.
 Destinação do ensino público pré-vocacional e profissional
aos menos favorecidos e o ensino particular acadêmico
às classes privilegiadas.
 Obrigatoriedade e gratuidade do ensino primário.
A Educação nas Constituições Brasileiras

 1942 – Reforma Gustavo Capanema – por meio dela


surgiram o ginásio e o colégio. Dentro do colégio
houve uma subdivisão em clássico e científico.
1946 – Constituição Pós Ditadura Vargas – Destaques:
 cabe à União legislar sobre as diretrizes e bases da educação
nacional e organizar o sistema federal de ensino;
 aplicação de recursos provenientes de impostos
no desenvolvimento do ensino;
 autonomia dos estados e do Distrito Federal na organização
de seus sistemas de ensino;
 criação de institutos de pesquisa;
 assistência educacional a necessitados;
 amparo à cultura como dever do Estado.
A Educação nas Constituições Brasileiras

 1961 – Primeira LDB (Lei 4.024) – importante passo na direção


da unificação do sistema de ensino e da eliminação do
dualismo administrativo herdado do império. Naquele ano
também foram criados o Conselho Federal de Educação
e os conselhos estaduais de educação.
 1964 – Ditadura Militar – progressiva centralização
política e administrativa, na contramarcha do processo
de descentralização estabelecido pela LDB. O Ministério
do Planejamento passou a liderar o processo de planejamento
da educação.
A Educação nas Constituições Brasileiras

1967 – Constituição – Destaques:


 manutenção dos principais dispositivos sobre a educação
consagrados na Constituição de 1946;
 ampliação das possibilidades da iniciativa privada
com relação à educação;
 estabelecimento da faixa etária de obrigatoriedade escolar
primária entre os 7 e os 14 anos.
 1968 – Lei 5.540: organizou e normatizou o ensino superior.
 1969 – Emenda Constitucional nº 1 – Destaques:
 Acréscimo da expressão “é dever do Estado” ao dispositivo
que trata do “direito a todos à educação”.
 Extinção da liberdade de cátedra.
 Instituição do salário-educação.
A Educação nas Constituições Brasileiras

 1971– Segunda LDB (Lei 5.692) – de tendência centralizadora.


 1982– Abolição da obrigatoriedade da profissionalização no
segundo grau.
1988– Constituição atualmente em vigor – Destaques:
 a responsabilidade pela organização dos sistemas de ensino
deixa de ser exclusiva dos estados, reconhecendo-se a
existência dos municipais;
 estabelecimento da convivência entre as redes pública e
particular.
 1996 – Terceira LDB (Lei 9.394) – atualmente em vigor,
é considerada uma lei completa.
Interatividade

A partir de que momento histórico a educação do país passou


a ter um embasamento sólido, que permanece firme até os dias
atuais?
a) 1889, com a Proclamação da República.
b) 1934, com a primeira Constituição de Getúlio Vargas.
c) 1937, com a segunda Constituição de Getúlio Vargas.
d) 1964, com a implantação da ditadura militar.
e) 1971, com a segunda LDB.
As LDBs

Três leis de diretrizes e bases da educação nacional foram


promulgadas no Brasil. São elas:
 Primeira LDB (Lei 4.024 de 1961).
 Considerada uma lei completa, pois estabelecia diretrizes
para todos os níveis de ensino.
 Foi apresentada ao Congresso em 1948 e aprovada
13 anos depois.
As LDBs

Estabeleceu a seguinte estrutura:


 Primário – obrigatório e gratuito nas escolas públicas, com
duração de 4 anos.
 Ginásio – não obrigatório e gratuito nas escolas públicas,
com duração de 4 anos, havendo necessidade de “exames
de admissão” em razão do número insuficiente de vagas.
 Colegial – Subdividido em clássico e científico, não era
obrigatório, mas era gratuito nas escolas públicas, com
duração de 3 anos.
 Superior – não obrigatório e gratuito nas escolas públicas.
As LDBs

Segunda LDB (Lei 5.692 de 1971)


 Não considerada completa, pois limitou-se a estruturar apenas
2 níveis de ensino, não tratando do superior.
 Unificou o ensino primário com o ginásio, constituindo o 1o grau,
o que significou o prolongamento da escola única, comum e
contínua de 8 séries e o fim dos exames de admissão (este foi
seu grande mérito).
 Elaborada durante o regime militar, sem discussões ou sugestões
por parte da sociedade e por “decurso de prazo” em 40 dias.
As bases para a reforma foram:
 adequação do sistema educacional à política socioeconômica
(milagre econômico);
 necessidade de atender a demanda da sociedade
por mais escolaridade.
As LDBs

Estabeleceu a seguinte estrutura:


 1o grau – obrigatório e gratuito nas escolas públicas, com
duração de oito anos;
 2o grau – não obrigatório, mas gratuito nas escolas
públicas, com duração de 3 a 4 anos e obrigatoriamente
profissionalizante.
 A obrigatoriedade da profissionalização foi abolida em 1982,
já que fora um completo fracasso devido à falta de condições
e de recursos necessários por parte da maioria das escolas.
 Esta lei, conhecida como “colcha de retalhos”, esteve em
vigor até 1996.
As LDBs

Terceira LDB (Lei 9.394 de 1996)


 Lei atualmente vigente.
Apresenta a seguinte estrutura:
Educação Básica, compreendendo:
 Educação Infantil – gratuita na escola pública e obrigatória.
 Ensino Fundamental – gratuito na escola pública
e obrigatório.
 Ensino Médio – gratuito na escola pública e obrigatório.
Envolve o ensino profissionalizante, desvinculado do
propedêutico, sendo que a profissionalização pode-se dar
paralelamente ou após o aluno ter concluído o Ensino Médio.
 Ensino Superior.
LDB Vigente

Título I – Da Educação
 Apresenta o conceito do termo “educação” com um sentido
bastante amplo.
 Define os limites da lei.
 Registra que a educação escolar deverá vincular-se ao mundo
do trabalho e à prática social.
LDB Vigente

Título II – Dos Princípios e Fins da Educação Nacional


Define os seguintes princípios:
 igualdade de condições para acesso e permanência na escola;
 gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais;
 valorização do profissional da educação escolar;
 gestão democrática do ensino público.
E as seguintes finalidades:
 pleno desenvolvimento do educando;
 preparação para o exercício da cidadania;
 qualificação para o trabalho.
LDB Vigente

Título III – Do Direito à Educação e do Dever de Educar


Define “Educação” como “Dever do Estado”.
 O Ensino Superior não aparece neste título, o que pode significar que não
seja dever do Estado.
O conteúdo se atém à Educação Básica e define cada elemento
da seguinte forma:
 Educação Infantil – atendimento gratuito às crianças de zero a cinco anos
(de acordo com a legislação correlativa mais atualizada).
 Ensino Fundamental – obrigatório e gratuito nas escolas públicas (ou
seja, caso não haja vagas, o sistema é obrigado a criá-las para prover
o atendimento nesta faixa escolar).
 Ensino Médio – obrigatório e gratuito nas escolas públicas (legislação
correlativa atualizada).
 Educação especial – gratuita.
 A educação é definida também como dever da família, com matrícula a partir
dos seis anos (legislação correlativa atualizada).
LDB Vigente

Título IV – Da Organização da Educação Nacional


A organização é apresentada para as diferentes esferas
de governo, definindo os limites de cada sistema e suas
respectivas incumbências:
 União.
Sistema Federal, que compreende:
 Escolas federais;
 Escolas particulares de educação superior;
 Órgãos federais de educação.
LDB Vigente

Estados e Distrito Federal


Sistema Estadual (ou distrital), que compreende:
 escolas estaduais (ou distritais);
 escolas municipais de educação superior;
 escolas particulares de ensino fundamental e médio;
 órgãos estaduais (ou distritais) de educação.
LDB Vigente

Municípios
Sistema Municipal, que compreende:
 escolas municipais de educação básica;
 escolas particulares de educação infantil;
 órgãos municipais de educação.
Interatividade

Qual foi o grande mérito da segunda LDB, promulgada em 1971,


durante o regime militar?
a) O fato de tratar apenas de dois níveis de ensino.
b) O fato de ser aprovada em pouco tempo.
c) O fato de obrigar a profissionalização.
d) O fato de proporcionar grande debate na sociedade.
e) O fato de unificar o ensino primário com o ginásio.
LDB Vigente

Título V – Dos Níveis e das Modalidades de Educação e Ensino


A educação escolar se divide em:
 Ensino Superior.
 Envolve cursos sequenciais por campo do saber,
de graduação, extensão e pós-graduação.
LDB Vigente

Educação Básica, subdividida em:


Educação Infantil – instituições educativas voltadas à primeira
etapa da educação básica. Divide-se em:
 Creches para crianças de até 3 anos;
 Pré-escola para crianças de 4 a 5 anos.

 Ensino Fundamental – dividido em nove séries. É gratuito


na escola pública, presencial, com jornada de 4 horas
(progressivamente ampliada para período integral).
LDB Vigente

 Ensino Médio – com duração mínima de três anos, representa


a etapa final da educação básica.
Ao término do Ensino Médio, o aluno deve demonstrar:
 domínio dos princípios científicos e tecnológicos que
presidem a produção moderna;
 conhecimento das formas contemporâneas de linguagem;
 domínio dos conhecimentos de Filosofia e Sociologia,
necessários ao exercício da cidadania.
 Deve também prestar o Exame Nacional do Ensino Médio
(ENEM) e participar de processos seletivos para evoluir ao
ensino superior.
LDB Vigente

 A educação básica envolve, também, a Educação de Jovens e


Adultos (ensino fundamental e médio fora da idade própria) e a
Educação Especial (para alunos com necessidades especiais),
a ser oferecida preferencialmente na rede regular de ensino
que, se necessário, deverá oferecer serviço de apoio
especializado.
 Caso não seja possível a integração ao ensino regular,
o atendimento deverá ser feito em classes, escolas
ou serviços especializados.
 A oferta de educação especial é dever constitucional
do estado.
LDB Vigente

Título VI – Profissionais da Educação


 Neste título, a LDB aponta os fundamentos para a formação de
educadores e para a sua valorização.
Define como profissionais da educação:
 docentes para a educação básica;
 docentes para o ensino superior;
Educadores ligados a:
 Administração;
 Planejamento;
 Inspeção;
 Supervisão;
 Orientação.
LDB Vigente

Dos Recursos Financeiros


 Define de onde deve vir o dinheiro para financiar a educação
no país.
São definidos:
 os percentuais constitucionais de recursos para a educação
em geral;
 as despesas para manutenção e desenvolvimento do ensino;
 o padrão mínimo de oportunidades educacionais para
o ensino fundamental;
 o custo mínimo por aluno, de modo a atingir-se um mínimo
de qualidade no ensino.
LDB Vigente

Das Disposições Gerais


Assuntos de âmbito geral são tratados neste título. Entre eles,
destacam-se:
 estabelecimento de programas intensivos de ensino
e pesquisa para oferta de educação escolar bilíngue e
intercultural aos povos indígenas;
 incentivo à educação a distância;
 permissão de organização de cursos ou instituições
de ensino experimentais.
LDB Vigente

Das Disposições Transitórias


 Aqui são tratadas as disposições provisórias,
ou seja, por tempo definido.
 É instituída a “década da educação” entre dezembro de
1.996 e dezembro de 2006. Neste período, por exemplo,
as instituições escolares devem aproveitar o período de
transição estabelecido para adequarem-se às novas regras
estabelecidas na nova lei.
Interatividade

De modo geral, a educação nacional se divide em:


a) Ensino Fundamental e Ensino Médio.
b) Educação Infantil e Educação Básica.
c) Ensino Fundamental e Ensino Superior.
d) Educação Básica e Ensino Superior.
e) Educação Infantil e Ensino Fundamental.
O Sistema Escolar Brasileiro
(Tema de PCC da disciplina em Letras)

 A estrutura e o funcionamento da educação básica no Brasil


são estabelecidos sob a forma de um sistema.
Então, o que é um sistema?
 Lalande (1960) – “conjunto de elementos, materiais ou não,
que dependem reciprocamente uns dos outros, de maneira a
formar um todo organizado”.
 Têm sua atenção voltada apenas para o interior do sistema,
ignorando o que se passa à sua volta.
O Sistema Escolar Brasileiro

 Drew (1986) – “conjunto de componentes ligados por fluxos


de energia e funcionando como uma unidade... se o sistema
recebe energia exterior e devolve energia, diz-se que é um
sistema aberto. Se a energia é retida, diz-se que
é um sistema fechado.”
 Um sistema não pode ser absolutamente fechado,
pois tenderia à autodestruição (entropia).
 Também não pode ser totalmente aberto, pois não
conseguiria manter um mínimo de organização.
O Sistema Escolar Brasileiro

 O sistema escolar brasileiro é aberto, se insere em um


supersistema mais amplo (a sociedade) e possui subsistemas
de fronteira que selecionam os elementos que entram e saem
do sistema (no caso do Ensino Superior, por exemplo, os
vestibulares e os exames finais).
O Sistema Escolar Brasileiro

A sociedade insere no sistema alguns elementos,


entre os quais:
 Objetivos – expressam os anseios e as tradições da sociedade.
 Conteúdo Cultural – extraído da história e do desenvolvimento
tecnológico social, gera os currículos e programas.
 Recursos Humanos – que devem atender às exigências do
subsistema de fronteira “seleção de pessoal”.
 Recursos Financeiros – enormes orçamentos públicos
e particulares, que tendem a crescer cada vez mais.
 Alunos – há uma pressão constante da população por novas
oportunidades educacionais, o que gera o gigantismo
do sistema.
O Sistema Escolar Brasileiro

No sistema, estes elementos são trabalhados e saem outros


elementos, já devidamente preparados para cumprir seu novo
papel social. Assim, após este período, o sistema escolar devolve
à sociedade elementos entre os quais se destacam:
 Melhoria do nível cultural da população – os alunos, quando
saem, assumem novos valores, novas inspirações e interesses.
 Aperfeiçoamento individual – ocorre um aprimoramento
individual, com a reinserção de pessoas com uma visão mais
ampla do mundo e de tudo o que as cerca.
 Recursos Humanos – qualificação para o mercado de trabalho.
 Pesquisas – no Brasil, a maioria das pesquisas é realizada dentro
de universidades e seus resultados são devolvidos à sociedade.
O Sistema Escolar Brasileiro

Estrutura do Sistema
Estrutura propriamente dita – rede de escolas, que se dedica à
atividade fim do sistema. Apresenta estrutura didática com duas
dimensões:
 Vertical – diferentes graus de ensino (educação básica
e ensino superior).
 Horizontal – diferentes modalidades de ensino (adultos,
profissionalizante, técnico, a distância, presencial etc.).
Estrutura de Sustentação – estrutura administrativa que sustenta
o sistema e compreende:
 Elementos não materiais – normas, diplomas legais, programas etc.
 Entidades mantenedoras – Poder Público, entidades particulares,
autarquias etc.
 Administração – Ministérios, Secretarias, Conselhos etc.
O Sistema Escolar Brasileiro

Condição ideal de funcionamento do sistema, requereria:


 quantidade suficiente de recursos financeiros;
 pessoal qualificado e em número adequado;
 atendimento de 100% da clientela, sem falta nem sobra;
 atualização constante de currículos e programas;
 pessoal docente com qualificação adequada às atribuições;
 bons índices de desempenho dos estudantes;
 ausência de evasão e repetência;
 formação de profissionais em número adequado às necessidades sociais;
 capacitação suficiente para expressar-se por escrito e oralmente com
fluência e elegância;
 orientação individual para o exercício de uma vida plena com
o emprego dos próprios recursos.
Interatividade

É exemplo de subsistema de fronteira do Sistema Escolar


Brasileiro no que se refere ao Ensino Superior:
a) exames de admissão.
b) provas bimestrais.
c) vestibulares.
d) estrutura de sustentação.
e) portões de entrada e saída das escolas.
ATÉ A PRÓXIMA!

Você também pode gostar