em 1549 com a chegada dos primeiros padres jesuítas; Em 1759, os jesuítas foram expulsos de Portugal e de suas colônias, abrindo um enorme vazio que não foi preenchido nas décadas seguintes. Com as Reformas Pombalinas , passou-se a ser instituído o ensino laico e público, e os conteúdos baseavam-se nas Cartas Régias. HISTÓRICO DA LEGISLAÇÃO EDUCACIONAL BRASILEIRA
Com a independência do país,
conquistada em 1822, acontece algumas mudanças no campo sócio- político e econômico e na política educacional. Na Constituinte de 1823, pela primeira vez se associou apoio universal e educação popular. Também foi debatida a criação de universidades no Brasil. HISTÓRICO DA LEGISLAÇÃO EDUCACIONAL BRASILEIRA
Como resultado desse movimento de
ideias, surgiu o compromisso do Império, na Constituição de 1824, em assegurar "instrução primária e gratuita a todos os cidadãos", confirmado logo depois pela lei de 15 de outubro de 1827, que determinou a criação de escolas de primeiras letras em todas as cidades, vilas e vilarejos, envolvendo as três instâncias do Poder Público. HISTÓRICO DA LEGISLAÇÃO EDUCACIONAL BRASILEIRA
Brasil Republicano – Primeira República
(1889 / 1930) A Constituição de 1891, primeira do período republicano, pouco trata da educação por primar pela autonomia das unidades federativas. Cabia à Federação apenas o ensino superior da capital, a instrução militar e a tarefa, não exclusiva, de "animar, no país, o desenvolvimento das letras, artes e ciências" Não havia nessa Carta e também na anterior nem sequer a menção à palavra "educação". HISTÓRICO DA LEGISLAÇÃO EDUCACIONAL BRASILEIRA
Brasil Republicano (1930 às LDBs)
Até a década de 1930, os assuntos ligados à educação eram tratados pelo Departamento Nacional do Ensino ligado ao Ministério da Justiça. Somente em 1931 foi criado o Ministério da Educação. HISTÓRICO DA LEGISLAÇÃO EDUCACIONAL BRASILEIRA
Em 1932, um grupo de intelectuais preocupado em
elaborar um programa de política educacional amplo e integrado lança o Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova, redigido por Fernando de Azevedo e assinado por outros conceituados educadores, como Anísio Teixeira. O Manifesto propunha que o Estado organizasse um plano geral de educação e definisse a bandeira de uma escola única, pública, laica, obrigatória e gratuita. Nessa época, a igreja era concorrente do Estado na área da educação. HISTÓRICO DA LEGISLAÇÃO EDUCACIONAL BRASILEIRA
Foi em 1934, com a nova constituição
federal, que a educação passa a ser vista como um direito de todos, devendo ser ministrada pela família e pelos poderes públicos. Porém, apenas três anos depois a Constituição de 1937, promulgada junto com o Estado Novo, sustentava princípios opostos às ideias liberais e descentralistas da Carta anterior. HISTÓRICO DA LEGISLAÇÃO EDUCACIONAL BRASILEIRA
De 1934 a 1945, o então ministro da
Educação e Saúde Pública, Gustavo Capanema Filho, promove uma gestão marcada pela reforma dos ensinos secundário e universitário. Nessa época, o Brasil já implantava as bases da educação nacional. Até o ano de 1953, foi Ministério da Educação e Saúde. Com a autonomia dada à área da saúde surge o Ministério da Educação e Cultura, com a sigla MEC. HISTÓRICO DA LEGISLAÇÃO EDUCACIONAL BRASILEIRA
De 1934 a 1945, o então ministro da
Educação e Saúde Pública, Gustavo Capanema Filho, promove uma gestão marcada pela reforma dos ensinos secundário e universitário. Nessa época, o Brasil já implantava as bases da educação nacional. Até o ano de 1953, foi Ministério da Educação e Saúde. Com a autonomia dada à área da saúde surge o Ministério da Educação e Cultura, com a sigla MEC. HISTÓRICO DA LEGISLAÇÃO EDUCACIONAL BRASILEIRA
O sistema educacional brasileiro até
1960 era centralizado e o modelo era seguido por todos os estados e municípios. Com a aprovação da primeira Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB), em 1961, os órgãos estaduais e municipais ganharam mais autonomia, diminuindo a centralização do MEC. HISTÓRICO DA LEGISLAÇÃO EDUCACIONAL BRASILEIRA
A reforma universitária, em 1968, foi a
grande LDB do ensino superior, assegurando autonomia didático- científica, disciplinar administrativa e financeira às universidades. A reforma representou um avanço na educação superior brasileira, ao instituir um modelo organizacional único para as universidades públicas e privadas. HISTÓRICO DA LEGISLAÇÃO EDUCACIONAL BRASILEIRA
A educação no Brasil, em 1971, se
vê diante de uma nova LDB. O ensino passa a ser obrigatório dos sete aos 14 anos. O texto também prevê um currículo comum para o primeiro e segundo graus e uma parte diversificada em função das diferenças regionais. HISTÓRICO DA LEGISLAÇÃO EDUCACIONAL BRASILEIRA
Em 1985, é criado o Ministério da
Cultura. Em 1992, uma lei federal transformou o MEC no Ministério da Educação e do Desporto e somente em 1995, a instituição passa a ser responsável apenas pela área da educação. HISTÓRICO DA LEGISLAÇÃO EDUCACIONAL BRASILEIRA
Uma nova reforma na educação
brasileira foi implantada em 1996. Trata-se da mais recente LDB, que trouxe diversas mudanças às leis anteriores, com a inclusão da educação infantil (creches e pré-escola). HISTÓRICO DA LEGISLAÇÃO EDUCACIONAL BRASILEIRA
Ainda em 1996, o Ministério da
Educação criou o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério (Fundef) para atender o ensino fundamental. Os recursos para o Fundef vinham das receitas dos impostos e das transferências dos estados, Distrito Federal e municípios vinculados à educação. HISTÓRICO DA LEGISLAÇÃO EDUCACIONAL BRASILEIRA
O Fundef vigorou até 2006, quando foi
substituído pelo Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb), que vigorará até 2019. Em 2007 foi lançado o Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE), que prevê metas e orçamentos para investir na educação básica, na educação profissional e na educação superior. Atividade... Em grupo, ler os pontos destacados na apostilha sobre CF e LDB e confrontar esses pontos com a realidade vivenciada na educação brasileira. Aponte alternativas para mudanças, se for o caso. Financiamento da educação
A organização do sistema educacional
brasileiro, segundo a Constituição Federal de 1988 e a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB/96), se caracteriza pela divisão de competências e responsabilidades entre a União, os estados e municípios, o que se aplica também ao financiamento e à manutenção dos diferentes níveis, etapas e modalidades da educação e do ensino. Financiamento da educação
Para o financiamento da educação, como
outros serviços, o Estado usa a receita pública. Ela pode ser compreendida como o conjunto dos recursos econômicos e financeiros previsto no orçamento de um Estado e arrecadado compulsoriamente para fazer face às suas despesas. A Lei nº. 4.320/64 divide e classifica a receita pública em dois grupos: receitas correntes e receitas de capital. Financiamento da educação
Dentro da receita, o Estado tem
a despesa pública, que pode ser classificada ou definida como todo e qualquer desembolso. Existem duas modalidades de despesas públicas: despesas correntes e despesas de capital. Financiamento da educação
As despesas correntes são
aquelas efetuadas pela administração pública no sentido de promover a execução e a manutenção da ação governamental. Essas despesas desdobram-se em despesas de custeio e transferências correntes. Financiamento da educação
Já as despesas de capital são
aquelas “realizadas pela Administração Pública destinadas a formar um bem de capital ou adicionar valor a um bem já existente, assim como transferir, por compra ou outro meio de aquisição, a propriedade entre entidades do setor público ou do setor privado para o primeiro Financiamento da educação Financiamento da educação Financiamento da educação
O FUNDEF tem seus recursos originados das
seguintes fontes: ● 15% do Fundo de Participação dos Municípios – FPM ● 15% do Fundo de Participação dos Estados – FPE ● 15% do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços – ICMS ● 15% do Imposto sobre Produtos Industrializados, proporcional às Exportações – IPIexp ● 15% do ressarcimento da União pela Desoneração de Exportações (LC nº 87/96) e ● Complementação da União