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Mário Quintana
Educação no Brasil Colônia
Fases da educação colonial
1. Período heróico (1549-1599): primeiros jesuítas.
2. Ratio Studiorum (1599-1759): consolidação da
educação jesuítica
3. Fase pombalina (1759-1808): idéias iluministas
Período Jesuítico(1549-1759)
Período heróico:
Plano de instrução de Nóbrega.
Contra-reforma no plano educacional.
Doutrina cristã + ler e escrever
Canto orfeônico e música instrumental (opcional).
Aprendizado profissional e agrícola.
Gramática latina para os que seguiriam estudos em
Portugal.
Ratio Studiorum (1599-1759)
1564: redízima, 10% dos impostos da colônia para
colégios jesuíticos.
Caráter elitista (filhos dos colonos) e universalista
(adotado por todos jesuítas).
Importância na educação moderna: pedagogia
tradicional.
Autoridade e disciplina.
Bases da educação
Desinteresse pela ciência, técnica e artes.
Educação humanista: História, Filosofia, Poesia,
Matemática
Ideal de homem culto.
Plano de estudos
Educação aristocrática
Divisão dos alunos em classes, idade e nível de
instrução aproximado
Preleção do assunto, discussão, repetição pelos alunos.
Castigos e prêmios
Período Pombalino (1759-1808)
Pombal: expulsão dos Jesuítas
(1759)
Visão racionalista (razão, lógica), influência
iluminista.
Despotismo esclarecido (absolutismo+progresso
iluminista)
Retirar Portugal da dependência inglesa.
Cultura geral, incremento das indústrias, progresso
científico, elevação da riqueza e bem-estar.
Reforma pombalina
Fechamento dos colégios jesuítas.
Papel da educação: escola útil ao Estado.
Aulas régias: avulsas.
Exame para candidatos ao cargo de professor.
Brasil
Desmantelou-se estrutura do ensino.
Não havia garantia de recursos para educação.
Retorno dos religiosos ao magistério.
Professores leigos.
Salários reduzidos, atrasos no pagamento
Século XVIII
Mineração acentuou camada intermediária:
artesanato, comércio, burocracia
Comprometimento com elite.
Aumenta demanda por educação escolarizada.
Ascensão social, prestígio e poder político.
Funções burocráticas.
Camadas inferiores: servidão, escravidão.
Trabalho físico: degradante
Família Real no Brasil (1808)
1808: Príncipe Regente no Brasil
Criação de cursos superiores:
Engenheiros civis e carreira das armas:
Academia Real da Marinha > Escola Central
Academia Real Militar > Escola Militar de Aplicação
Cursos Médico-cirúrgicos > Faculdades de Medicina
Gabinete de Química (Bahia, 1812).
Real Academia de Desenho, Pintura, Escultura e
Arquitetura Civil (1920)> Escola Nacional de Belas
Artes.
Primeiro reinado (1822-1831)
Projeto da Constituição de 1823: instrução pública
para todos, liberdade para iniciativa particular.
Constituição de 1824: instrução
primária gratuita.
Lei das Escola de primeiras letras (1827 ) em todas
as cidades, vilas e lugares populosos.
Ensino mútuo.
Leitura, escrita, gramática, aritmética e
geometria.
Período regencial (1831-1840):
Ato Adicional de 1834
Omissão do poder público com escolas primárias e
secundárias.
Províncias: promover e legislar sobre instrução do
povo.
Sistema geral Sistema local
União Províncias
Ensino Superior Educação do Povo