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RESUMÃO

DISCIPLINA Fundamentos, Organização e Metodologia da


Educação Infantil e do Ensino Fundamental.

SEÇÃO 3 E 4 COMPLETA
EM BREVE FICARA DISPONIVEL A SEÇÃO 3 E 4

GRUPO OFICIAL PEDAGOGIA 3 E 4º


ADMINS: JEISA, LORENA, MALU E RENATA

FEITO POR: @LOH_MEAJUDEPRO SIGA O INSTA


PARA MAIS RESUMOS.

PRESTEM ATENÇÃO EM QUALQUER FRASE QUE ESTIVER EM


NEGRITO OU COM CORES DIFERENTES.
Histórico do Ensino
Fundamental no Brasil
O Ensino Fundamental é um dos níveis da Educação Básica no Brasil. O
Ensino fundamental é obrigatório, gratuito (nas escolas públicas), e atende
crianças a partir dos 6 anos de idade.

O objetivo do Ensino Fundamental Brasileiro é a formação básica do cidadão.


Para isso, segundo o artigo 32º da LDB, é necessário:

LEIAM COM ATENÇÃO O ARTIGO 32º da LDB


I - o desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios básicos o
pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo;

II - a compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da


tecnologia, das artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade;

III - o desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em vista a


aquisição de conhecimentos e habilidades e a formação de atitudes e valores;

IV - o fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de solidariedade humana


e de tolerância recíproca em que se assenta a vida social.

Desde 2006, a duração do Ensino Fundamental, que até então era de 8 anos,
passou a ser de 9 anos. A Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB 9395/96)
foi alterada em seus artigos 29, 30, 32 e 87, através da Lei Ordinária
11.274/2006, e ampliou a duração do Ensino Fundamental para 9 anos,
estabelecendo como prazo para implementação da Lei pelos sistemas de
ensino, o ano de 2010.

O Ensino Fundamental passou então a ser dividido da seguinte forma:

o Anos Iniciais – compreende do 1º ao 5º ano, sendo que a criança ingressa no


1º ano aos 6 anos de idade.
o Anos Finais – compreende do 6º ao 9º ano.

Os sistemas de ensino têm autonomia para desdobrar o Ensino Fundamental em


ciclos, desde que respeitem a carga horária mínima anual de 800 horas,
distribuídos em, no mínimo, 200 dias letivos efetivos.

FEITO POR: LORENA


O currículo para o Ensino Fundamental Brasileiro tem uma base nacional
comum, que deve ser complementada por cada sistema de ensino, de acordo
com as características regionais e sociais, desde que obedeçam as seguintes
diretrizes:

I - a difusão de valores fundamentais ao interesse social, aos direitos e deveres


dos cidadãos, de respeito ao bem comum e à ordem democrática;

II - consideração das condições de escolaridade dos alunos em cada


estabelecimento;

III - orientação para o trabalho;

IV - promoção do desporto educacional e apoio às práticas desportivas não-


formais. (ART. 27º, LDB 9394/96)

A responsabilidade pela matrícula das crianças, obrigatoriamente aos 6 anos de


idade, é dos pais. É dever da escola, tornar público o período de matrícula.

Além da LDB, o Ensino Fundamental é regrado por outros documentos, como as


Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental, o Plano Nacional
de Educação (Lei nº 10.172/2001), os pareceres e resoluções do Conselho
Nacional de Educação (CNE) e as legislações de cada sistema de ensino.

O Ensino Fundamental no Brasil é marcado, historicamente, como um


privilégio das elites brasileiras, pois a formação completa não foi de acesso à
grande maioria, caracterizando-se como uma educação extremamente
elitizada. Portanto, a educação no Império seguiu seus preceitos elitistas e
excludentes, sem jamais buscar a ampliação para toda população.

O processo educacional sistemático iniciou-se com a chegada dos padres


jesuítas, em 1549, que objetivavam a alfabetização dos indígenas a fim de
inseri-los na fé católica. A maioria da população da colônia estava excluída do
processo educacional da escola de primeiras letras, ficando a cargo dos
párocos a sua educação por meio das explicações dominicais, catecismos e
exposições orais.

FEITO POR: LORENA


ATENÇÃO AOS ANOS ABAIXO são bem
prováveis a cair na prova.
• 1827: A lei de 15 de outubro de 1827 determina a criação das
“Escolas de Primeiras Letras” em todas as cidades, vilas e
lugares mais populosos, utilizando o ensino
mútuo ou método lancasteriano, em que os alunos mais
adiantados ensinavam, sob supervisão do professor, os
demais alunos.

• 1854: O Decreto nº 1331-A, de 17 de fevereiro de 1854,


aprova o regulamento para a reforma do ensino primário e
secundário do município da Corte, denominada reforma
Couto Ferraz. Determina-se a obrigatoriedade do ensino,
prevendo multa aos pais ou responsáveis por crianças com
mais de 7 anos que não estivessem frequentando a escola
elementar.

• 1879: A Reforma Leôncio de Carvalho prevê, pelo Decreto


nº 7.247 de 19 de abril de 1879, que reformou o ensino
primário e secundário no município da Corte e que mantém a
obrigatoriedade do ensino primário dos 7 aos 14 anos,
a criação de jardins de infância e institui o método intuitivo
de ensino.

• 1890: Benjamin Constant institui, por meio do Decreto nº. 981


de 8 de novembro de 1890, as reformas dos ensinos
primário e secundário, tentando conciliar os estudos
literários e científicos.

• FEITO POR: LORENA
• 2006: A nova organização prevista na lei nº 11.274 de 2006,
conhecida como Ensino Fundamental de 9 anos, atende às
crianças a partir de 6 anos de idade, alterando o artigo 208 da
Constituição Federal, o artigo IV do Estatuto da Criança e do
Adolescente, e o artigo 32 da Lei de Diretrizes e Bases da
Educação Nacional 9.394 de 1996.

O Ensino Fundamental na Constituição Federal (1988) e no


Estatuto da Criança e do Adolescente (1990)
A Constituição Federal brasileira de 1988 declara que os Anos Iniciais do
Ensino Fundamental são obrigatórios, sendo a sua manutenção
obrigatoriedade do Estado como garantia de direito. Nesse sentido, o Estatuto
da Criança e do Adolescente (1990) dedica-se a garantir o direito de cada
criança e adolescente a educação, cultura, esporte e lazer.

A Constituição Federal brasileira de 1988 garante a educação como um


direito social de todo e qualquer cidadão e, em seu capítulo II, Artigo 205,
defende:
A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e
incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno
desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua
qualificação para o trabalho.

O Ensino Fundamental na LDBEN (1996) e nas DCNs (2010)


A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDBEN (1996)
passou a garantir a obrigatoriedade de 9 anos (dos 6 aos 14) no Ensino
Fundamental, sofrendo alteração em seu artigo 32. A partir da legislação
vigente, houve a necessidade em se organizar os currículos do Ensino
Fundamental.

Nesse sentido, as Diretrizes Curriculares Nacionais – DCNs (2010) para a o


Ensino Fundamental de 9 anos fixam e normatizam a sua estrutura,
defendendo a qualidade do conhecimento e, como princípio, reconhece o

direito de desenvolvimento integral por meio do saber científico,


considerando a educação como um direito inalienável do sujeito.
O Ensino Fundamental na BNCC (2010)
A Base Nacional Comum Curricular- BNCC (2010) é o documento orientador
para a construção dos Projetos Político-Pedagógicos das instituições de
ensino, definindo o Ensino Fundamental de nove anos como a etapa mais
extensa da Educação Básica.

A BNCC defende a articulação progressiva em relação aos conhecimentos


novos adquiridos, com aqueles que advenham de experiências.
Assumindo, assim, um compromisso social de elevar as condições de
desenvolvimento da população escolar, na tentativa de se elevar os padrões
de conhecimento a todas as crianças e adolescentes de 6 a 14 anos de idade.

A BNCC reflete que a criança (6 e 10 anos) passa por


modificações nesse período, logo, o professor necessita
compreender que ela possui necessidades e interesses
diferentes dos das crianças da educação infantil, no entanto,
ainda têm a necessidade de brincar.
FEITO POR: LORENA

As concepções de escola no Ensino Fundamental


As escolas isoladas tiveram grande influência da educação religiosa em
relação à sua organização metodológica, apresentando-se sob o modelo de
uma concepção de educação tradicional em que o professor era o único
responsável pela organização do ensino, e o aluno assumia o papel passivo,
cabendo apenas memorizar o repasse do docente.

A escola não vinha cumprindo com o papel de atender a todos


democraticamente, logo, surge uma nova concepção, no Brasil, a partir de 1932,
com o Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova, que buscava a integração
de todos os sujeitos na sociedade de forma participativa. Porém, pelo seu alto
custo, não foi possível implantar a organização da Pedagogia da Escola Nova
na escola pública brasileira, ficando restrita a alguns grupos de elite.
Ainda em relação às concepções de escola no Ensino Fundamental, com o
declínio dos princípios do movimento da Escola Nova, na metade do século XX,
o pensamento pedagógico tentava articular os métodos pedagógicos desse
movimento aos instrumentos de aprendizagem, ênfase da pedagogia
tecnicista, tão presente no âmbito educacional a partir de 1970. A escola
tecnicista, caracterizada pela burocratização e controle de sua organização,
pouco auxiliou no desenvolvimento do sistema educacional e, embora as
vagas nas escolas tenham sido ampliadas, os índices de evasão e
reprovação não foram amenizados.

Dentre as três concepções de escola no Ensino Fundamental mencionadas,


pouco se fez em relação à formação básica do aluno fundamental, pois a
educação deve ter como princípio balizador a formação integral do sujeito. Nesse
sentido, pode-se falar em educação omnilateral, em que a constituição do ser
humano deve ser contemplada em seu maior e mais alto nível.

FEITO POR: LORENA

CURRÍCULO NO CONTEXTO ESCOLAR


Dito de forma resumida, o currículo é a organização do conhecimento
escolar.

Essa organização do currículo se tornou necessária porque, com o surgimento


da escolarização em massa, precisou-se de uma padronização do
conhecimento a ser ensinado, ou seja, que as exigências do conteúdo fossem
as mesmas.

No entanto, o currículo não diz respeito apenas a uma relação de conteúdos,


mas envolve também:

“questões de poder, tanto nas relações professor/aluno e


administrador/professor, quanto em todas as relações que
permeiam o cotidiano da escola e fora dela, ou seja, envolve
relações de classes sociais (classe dominante/classe
dominada) e questões raciais, étnicas e de gênero, não se
restringindo a uma questão de conteúdos”

“Currículo é uma construção social do conhecimento,


pressupondo a sistematização dos meios para que esta
construção se efetive; a transmissão dos conhecimentos
historicamente produzidos e as formas de assimilá-los,
portanto, produção, transmissão e assimilação são processos
que compõem uma metodologia de construção coletiva do
conhecimento escolar, ou seja, o currículo propriamente .

Assim, isso implica que essa organização – feita principalmente no projeto-


político-pedagógico de cada escola – deve levar em conta alguns princípios
básicos da sua construção. Entre eles o fato de, como já dito, o processo de
desenvolvimento do currículo ter sido cultural e, portanto, não neutro. Sempre
visa privilegiar determinada cultura e, por isso, há a necessidade de uma
criteriosa análise e reflexão, por parte dos sujeitos em interação, no caso as
autoridades escolares e os docentes com o mesmo objetivo, baseando-se em
referenciais teóricos.

O currículo não é estático, pelo contrário, ele foi e continua sendo construído.
A reflexão sobre isso é importante, porque, conforme Veiga (2002, p. 7) afirma,
“a análise e a compreensão do processo de produção do conhecimento escolar
ampliam a compreensão sobre as questões curriculares”.

Hoje em dia, a organização do currículo escolar se dá de forma fragmentada e


hierárquica, ou seja, cada disciplina é ensinada separadamente e as que são
consideradas de maior importância em detrimento de outras recebem mais
tempo para serem explanadas no contexto escolar.

Vários autores apontam para a possibilidade de o currículo não ser organizado


baseando-se em conteúdos isolados, pois vivemos em um mundo complexo,
que não pode ser completamente explicado por um único ângulo, mas a partir
de uma visão multifacetada, construída pelas visões das diversas áreas do
conhecimento. A organização do currículo deve procurar viabilizar uma maior
interdisciplinaridade, contextualização e transdisciplinaridade; assegurando a
livre comunicação entre todas as áreas.

PARTE IMPORTANTE ATENÇÃO


O emprego do termo currículo em educação relaciona-se à sua
ligação com as ideias de unidade, ordem e sequência dos
elementos de um curso, bem como à necessidade de garantir maior
rigor à organização do ensino. Temos, atualmente, diversas teorias
curriculares e modelos de organização curricular, a
saber: interdisciplinar, disciplinar, multidisciplinar e
transdisciplinar, sendo que cada qual possui suas
especificidades.
FEITO POR: LORENA
A construção da identidade nos anos iniciais do Ensino Fundamental

Lembre-se de que a criança do Ensino Fundamental está em pleno processo


de desenvolvimento de sua identidade. A organização do currículo lhe dará
subsídios para desenvolvimento de sua identidade e autonomia, pois todo
currículo pode definir uma concepção de mundo, de sociedade e de que tipo de
homem pretende formar. A seleção dos conteúdos e a abordagem
metodológica, também integrantes do currículo, exercem forte influência e
determinam a constituição do sujeito em processo de formação.

A construção da autonomia nos anos iniciais do Ensino Fundamental

A cada etapa, a criança deve se apropriar do conhecimento científico e


estabelecer as relações necessárias com o mundo à sua volta. Dessa
forma, a intencionalidade da prática pedagógica deverá propiciar a construção
dessa visão de mundo, superando a visão simples e imediata. A educação
escolar é o meio pelo qual as novas gerações se apropriam do conhecimento
produzido por gerações anteriores, de forma a possibilitar o domínio dos
conceitos elaborados ao longo da história humana.

O conhecimento de mundo nos anos iniciais do Ensino Fundamental

Conhecer o mundo implica estabelecer com coerência as relações interpostas


entre as diferentes áreas, possibilitando a todos os indivíduos, indistintamente,
a apropriação das formas de saber mais evoluídas até então já constituídas
pelo conjunto dos homens.

Os conhecimentos não sistematizados de que as crianças se apropriam antes


de seu ingresso na escola sofrem transformações, pois não são estáticos e
subsidiam a apropriação dos conhecimentos científicos trabalhados na escola.
Tal processo possibilita o desenvolvimento da Zona de Desenvolvimento
Proximal, a qual permite ao indivíduo o desenvolvimento de várias de suas
funções psíquicas.

Por fim, vale frisar que a constituição da autonomia e identidade do


indivíduo se dá a partir do momento em que ele se apropria dos conhecimentos
científicos em sua plenitude, portanto, optar por uma ou outra teoria curricular é
definir-se por uma ação pedagógica, seja para a manutenção do status quo,
seja para sua superação.
FEITO POR LORENA
A IMPORTÂNCIA DO PLANO DE AULA

O planejamento está presente em quase todas as nossas ações, pois ele


norteia a realização das atividades. Portanto, o mesmo é essencial em
diferentes setores da vida social, tornando-se imprescindível também na
atividade docente.

O planejamento de aula é de fundamental importância para que se atinja


êxito no processo de ensino-aprendizagem. A sua ausência pode ter como
consequência, aulas monótonas e desorganizadas, desencadeando o
desinteresse dos alunos pelo conteúdo e tornando as aulas
desestimulantes.

De acordo com Libâneo “o planejamento escolar é uma


tarefa docente que inclui tanto a previsão das atividades
didáticas em termos de organização e coordenação em
face dos objetivos propostos, quanto a sua revisão e
adequação no decorrer do processo de ensino”. Portanto,
o planejamento de aula é um instrumento essencial para
o professor elaborar sua metodologia conforme o objetivo
a ser alcançado, tendo que ser criteriosamente adequado
para as diferentes turmas, havendo flexibilidade caso
necessite de alterações.

Porém, apesar da grande importância do planejamento


de aula, muitos professores optam por aulas
improvisadas, o que é extremamente prejudicial no
ambiente de sala de aula, pois muitas vezes as
atividades são desenvolvidas de forma desorganizada,
não havendo assim, compatibilidade com o tempo
disponível.

Entre os elementos que devem compor um plano de aula


estão:

- clareza e objetividade;
- Atualização do plano periodicamente;
- Conhecimento dos recursos disponíveis da escola;
- Noção do conhecimento que os alunos já possuem
sobre o conteúdo abordado;
- Articulação entre a teoria e a prática;
- Utilização de metodologias diversificadas, inovadoras e
que auxiliem no processo de ensino-aprendizagem;
- Sistematização das atividades com o tempo;
- Flexibilidade frente a situações imprevistas;
- Realização de pesquisas buscando diferentes
referências, como revistas, jornais, filmes entre outros;
- Elaboração de aulas de acordo com a realidade
sociocultural dos estudantes.

Portanto, o bom planejamento das aulas aliado à


utilização de novas metodologias (filmes, mapas,
poesias, músicas, computador, jogos, aulas práticas,
atividades dinâmicas, etc.) contribui para a realização de
aulas satisfatórias em que os estudantes e professores
se sintam estimulados, tornando o conteúdo mais
agradável com vistas a facilitar a compreensão.

PARTE IMPORTANTE ABAIXO

O planejamento no Ensino Fundamental


O planejamento é processo constante, por meio do qual a preparação, a
realização e o acompanhamento se fundem e são indissociáveis. O ato
de planejar é uma atividade intencional: buscamos determinar fins. O ato de
planejar é uma ação reflexiva que deve se conduzir ao olhar da escola.
Torna presente e explícito nossos valores, crenças, como
vemos o homem, o que pensamos da educação, do mundo, da
sociedade. Por isso, é um ato político-ideológico. O
planejamento é um instrumento útil de trabalho para os
professores e alunos. Assim, as suas principais
características são: a continuidade, organicidade, previsão,
clareza, flexibilidade, objetividade e realismo.

O projeto político-pedagógico no Ensino Fundamental

O projeto político-pedagógico é o planejamento da instituição como um


todo, subsidiando a promoção da articulação teoria/prática, ou seja, é na
execução do planejamento docente que os princípios filosóficos estabelecidos
no documento construído coletivamente ganham vida e se concretizam. As
concepções filosóficas constantes no Projeto Político-Pedagógico de uma
instituição educacional refletem os objetivos que se pretende atingir, ou seja,
que tipo e homem se pretendem formar e para que tipo de sociedade.
O papel do professor no planejamento no Ensino Fundamental

Considerando que cabe à escola a socialização do saber historicamente


produzido pela humanidade, caberá à escola pensar um projeto que garanta tal
propósito, sendo um desafio aos educadores, pais e alunos.

A reflexão acerca da escola, quanto ao


planejamento, apresenta três dimensões: a
realidade (onde estamos); os fins (onde queremos
chegar); e a mediação (como alcançaremos). Logo,
um projeto educacional se justifica em sua produção
coletiva, pois não diz respeito a interesses
individuais. O papel do professor torna-se
assim fundamental, pois deve, ao possibilitar a
organização de seus alunos para que participem,
também mediar a compreensão da ação.

A intencionalidade na prática educativa no Ensino Fundamental

Toda ação de planejar envolve uma intenção específica, no caso de uma


perspectiva progressista e transformadora, o fazer pedagógico se constitui
como a primeira instância de participação social ao bem comum.

• O planejamento é intencional por ser responsável pela constituição de


ideias, compreensão de mundo, estabelecimento de relações históricas,
sociais e políticas.
Ao estabelecer os conteúdos de ensino e selecioná-los, o professor evidencia
sua intencionalidade para com sua prática e também para com a formação de
seus alunos. Vale ressaltar também que a flexibilidade é uma característica
sumária em um bom planejamento, no qual as prováveis modificações devem
também ser previstas pelo docente.

A infraestrutura de Instituições dos anos iniciais do Ensino Fundamental

A estrutura que existe hoje, com prédios escolares sob responsabilidade do


Estado, é fruto da Primeira República. A escola é espaço de
articulação de projetos pedagógicos progressistas, necessitando de
organização espaço-temporal para que questões políticas, sociais e culturais
sejam expostas e discutidas.

A organização do espaço escolar está diretamente relacionada às formas de


trabalho pedagógico. Pensar o espaço e o tempo nas instituições que
oferecem a formação nos anos iniciais do Ensino Fundamental é conceber
as necessidades da atualidade, compreender os anseios e necessidades dos
alunos no atual contexto, explorando suas experiências a fim de que se
apropriem do saber até então mais elaborado.

O papel do professor e dos alunos na organização do ambiente

A qualidade do ambiente escolar influencia diretamente a qualidade da


convivência entre os sujeitos que compõem o cotidiano da escola, bem como a
cada dia faz-se necessário que os estudantes sintam-se protagonistas de
suas ações.

Uma estrutura que atenda às necessidades dos usuários e ambientes bem


organizados possibilita a qualidade de vida em aspectos físico e psicológico.
A organização dos docentes diante da exploração do tempo e
espaço disponibilizados é fundamental, assim como o envolvimento dos
alunos neste planejamento.

Os educadores devem saber que o espaço educativo não se


restringe à escola, ou seja, há necessidade em se planejar a
exploração de espaços externos, a fim de que os alunos
possam se relacionar com a cultura, com a sociedade e com a
política.

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