ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO NOS ANOS

INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL

RESUMO FEITO POR ALINY GUERREIRO E MILA -CONTATO 63-984982374

Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova  Proporcionar a iniciação cultural e o

exercício das virtudes morais e cívicas.
Tratava-se de um documento, lançado por
um grupo de educadores e intelectuais e  Oferecer condições de equilibrada
redigido por Fernando de Azevedo, em 1932, formação e desenvolvimento da
que reafirmava a importância da educação personalidade.
para o desenvolvimento do país e
reivindicava uma educação pública,  Elevar o nível dos conhecimentos úteis
obrigatória, gratuita, leiga e igual para ambos à vida na família, à defesa da saúde e
os sexos. à iniciação no trabalho.
Esse manifesto propunha-se a realizar a reconstrução
O art. 2º apresentava duas categorias de
social pela reconstrução educacional. Partindo do
pressuposto de que a educação é uma função ensino: o ensino primário fundamental,
essencialmente pública, e baseado nos princípios da destinado às crianças de sete a doze
laicidade, gratuidade, obrigatoriedade, co-educação e
anos, e o ensino primário supletivo,
unicidade da escola, o manifesto esboça as diretrizes de
um sistema nacional de educação, abrangendo, de forma destinado a adolescentes e adultos.
articulada, os diferentes níveis de ensino, desde a
educação infantil até a universidade. — (SAVIANI, 2004, A Constituição de 1946: aplicação
p. 33) percentual de recursos públicos no setor
 Constituição de 1934: Consta no art. 149 educacional, evidenciando um
que “a educação é direito de todos e compromisso frente à garantia desses
deve ser ministrada pela família e pelos direitos, entretanto vale lembrar que a
poderes públicos” (BRASIL, 1934). mera determinação legal não garante a
 Constituição de 1937: reprimiu algumas aplicabilidade dos direitos determinados
conquistas educacionais vigentes na nas leis, realidade ainda existente em
constituição anterior. O art. 130 nossos dias. Esse documento
determinava que o ensino primário apresentava, ainda, indicativos sobre a
fosse obrigatório e gratuito, no entanto construção de uma Lei de Diretrizes e
retirava a responsabilidade do Estado Bases para a educação brasileira.
com a gratuidade de ensino, sendo
exigido de quem não pudesse alegar
escassez de recursos uma contribuição
para a caixa escolar. Tal fato dificultou
a procura e a permanência dos alunos
na escola nesse período.
O ensino primário não foi o foco
de atenção do governo central,
por isso sua organização foi
O Decreto-Lei
vinculadanoaos8.529, de estaduais;
governos 2 de janeiro de
1946, também chamado
pode-se observar, de Leiuma
inclusive, Orgânica
do Ensino Primário, apresentavaà como
distorção em sua oferta devido
falta de
finalidades dodiretrizes
ensino gerais.
primário:

Primeira Lei de Diretrizes e
Bases foi publicada em 20 de
dezembro de 1996.
A Lei nº 4.024 estabelecia
diretrizes para o então
chamado ensino primário,
composto por, no mínimo,
quatro séries, podendo ser
ampliado para até seis séries.
Segundo Marchelli (2014, p. 1483): “A
duração do grau primário poderia ser
estendida para até seis anos, de forma
que nos dois últimos o aluno fosse iniciado
em técnicas de artes aplicadas
compatíveis com seu gênero e idade”.
A primeira Lei de Diretrizes e Bases
manteve a estrutura de ensino existente e
o currículo era composto por “Leitura e
linguagem oral e escrita; Aritmética;
Geografia e História do Brasil; Ciências;
Desenho; Canto Orfeônico e Educação
Física"
A LDB representou um grande avanço
para o sistema educacional por
regularizar o sistema de ensino do país.
O documento foi elaborado em meio a um
conflito de interesses envolvendo liberais
escolanovistas, que defendiam a escola
pública e a centralização do processo
educativo pela União, e os católicos, que
almejavam a não interferência do estado
nos negócios educacionais voltados à
escola privada.
O primeiro Plano Nacional de Educação,
que teve como uma de suas metas a
garantia de matrículas até a quarta série
de 100% da população escolar entre 7 e
11 anos.
Durante a Ditadura Militar houve uma
ampliação no número de vagas nas
escolas, um aumento do número de
matrículas na educação básica e,
segundo Ribeiro (2000), uma diminuição na
evasão dos alunos durante o ano letivo,
contudo havia poucos recursos e
formação docente, não sendo
evidenciada, assim, uma preocupação
efetiva com a qualidade ofertada à
população.
A partir do Golpe de 1964, as empresas de
educação alcançaram grande
expansão, pois o Estado criou
mecanismos de ordem legal que abriram
espaço à iniciativa privada.
“Os governantes militares tentaram se
desobrigar de financiar a educação
pública e gratuita, e estabeleceram as
condições legais que viabilizassem a
transferência de recursos públicos para a
rede particular” (ASSIS, 2012, p. 328).
A deterioração da qualidade da
educação pública, por sua vez, também
contribuiu com o desenvolvimento da
rede privada de ensino.
As escolas, no Regime Militar, eram
conservadoras e valorizavam a disciplina,
a moral e a obediência; muitos
educadores, artistas e intelectuais foram
perseguidos por não aceitarem as
determinações impostas pelos militares; as
direções escolares eram nomeadas pelos
políticos, reforçando, então, o controle
destes sobre os currículos e professores.
A avaliação baseada na memorização e
a utilização de pontos positivos ou
negativos de acordo com o
comportamento dos alunos e a
fiscalização entre os próprios alunos eram
práticas comuns na época.
Os militares pretendiam que a escola
fosse uma difusora dos valores do regime,
por isso hábitos ligados ao nacionalismo,
como a entoação do hino e o
hasteamento da bandeira, foram
incorporados nas escolas.
A Constituição de 1967 foi elaborada sob
supervisão dos militares e desfez boa
parte das determinações da Constituição
de 1946.
 Previu meios de substituir o ensino oficial
gratuito por bolsas de estudo.
 Determinou a diminuição do
percentual de receitas para a
educação.
 Determinou a limitação da liberdade
acadêmica, entre outros retrocessos.
O grande número de analfabetos e a
necessidade de se desenvolver nesses
indivíduos habilidades intelectuais básicas
para que pudessem se tornar mais
funcionais e contribuir com a qualificação
de mão de obra para o mercado de
trabalho. Assim, surgiu o Movimento
Brasileiro de Alfabetização (MOBRAL),
instituído pelo Decreto no 62.455, em 22
de março de 1968, que tinha como
objetivo erradicar o analfabetismo no
Brasil em 10 anos.
O MOBRAL propôs a alfabetização
funcional de jovens e adultos e substituiu
o método de alfabetização de adultos
criado por Paulo Freire, que foi
considerado uma ameaça à ordem
pelo Regime Militar. As orientações
metodológicas utilizadas excluíram
qualquer tipo de criticidade e direitos:
problematização. Embora tenha sido
criado em 1968, o movimento só foi
implementado, efetivamente, a partir
de 1971.
No Ministério da Educação e Cultura
(MEC), foi criada a Comissão Nacional de
Moral e Civismo (CNMC) com o objetivo
de difundir a ideologia do Regime Militar
em todas as escolas do país. A disciplina
que foi inserida no então chamado
primeiro grau foi a disciplina Educação
Moral e Cívica. Os conteúdos
determinados por essa comissão
tornaram-se obrigatórios em todas as
modalidades de ensino a partir de 1969,
por meio do Decreto-Lei no 869.
Após 10 anos de sua promulgação, a Lei
no 4.024/1961 foi reformulada pela Lei no
5.692/1971 e o ensino primário passou a
ser chamado de ensino de 1° grau. De
acordo com o documento: “Art. 1º O
ensino de 1º e 2º graus tem por objetivo
geral proporcionar ao educando a
formação necessária ao
desenvolvimento de suas potencialidades
como elemento de autorrealização,
qualificação para o trabalho e preparo
para o exercício consciente da
cidadania”.
O tempo de escolaridade obrigatória na
LDB de 1961 era de quatro anos, referente
aos quatro anos do primário, e havia
outros quatro anos referentes ao ginásio,
mas esses não eram obrigatórios o exame
de admissão foi instinto e o ensino de 1º
grau uniu o antigo ensino primário com o
ginásio, ampliando o ensino obrigatório
de quatro para oito anos.
Em 1988, a Constituição Federal, Carta
Magna do país, marcou a
redemocratização do país após a
Ditadura Militar, determinando alguns
 O direito à educação, enquanto direito
de todos e dever do Estado e da
família.
 O artigo 208 estabelece o Ensino
Fundamental obrigatório e gratuito,
inclusive para os que não tiveram acesso
a ele na idade própria, entre outras
determinações.
 O atendimento a crianças de zero a
seis anos em creches e pré-escolas.
 A obrigatoriedade progressiva do
Ensino Médio.
Segundo a LDB no 9.394/96, a educação
brasileira divide-se em dois níveis:
Educação Básica e Ensino Superior. A
Educação Básica conta com a Educação
Infantil, o Ensino Fundamental e o Ensino
Médio. O Ensino Fundamental, no
entanto, é subdividido em anos iniciais (1°
ao 5° ano) e anos finais (6º ao 9º ano).
A educação brasileira conta, ainda, com
algumas modalidades:
o Educação Especial.
o Educação a Distância.
o Educação Profissional e Tecnológica.
o Educação de Jovens e Adultos.
o Educação Indígena.
A estrutura e o funcionamento do sistema
de ensino brasileiro, por sua vez, são
regulamentados pelo Ministério da
Educação (MEC), pelas Secretarias
Estaduais e Municipais de Educação, pelo
Conselho Nacional de Educação (CNE) e
pelo Conselho Estadual de Educação
(CEE).
O sistema educacional brasileiro atual e os
órgãos responsáveis
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
O Ministério da Educação é o órgão do
Governo Federal responsável pela gestão
das políticas educacionais do Brasil. Ele foi
criado em 1930, no governo de Getúlio
Vargas, sendo chamado, inicialmente, de
Ministério da Educação e Saúde Pública.
Com a autonomia dada à área da
Saúde, em 1953, surgiu o Ministério da
Educação e da Cultura e, com ele, a sigla
MEC.
Em 1985, uma lei federal transformou o
MEC em Ministério da Educação e do
Desporto (expressão referente à área da
Educação Física), no entanto, em 1995 o
ministério passou a ser responsável
apenas pela área da educação.
Ministério é um órgão do poder executivo
federal brasileiro que elabora normas, avalia
programas federais, estabelece estratégias e
diretrizes relacionadas à aplicação de
dinheiro público, entre outras funções. O
Brasil possui Ministérios específicos para
diferentes áreas e cada uma delas costuma
ser liderada por um Ministro. Cada Ministério
possui secretarias, instituições e programas
vinculados à sua área de atuação.
CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO
O Conselho Nacional de Educação
assumiu diferentes nomenclaturas com o
passar dos anos e, atualmente, é dividido
em duas Câmaras: a Câmara de
Educação Básica e a Câmara de Ensino
Superior. Compete ao Conselho e as
Câmaras o exercício das atribuições
estabelecidas pela Lei no 9.131/1995,
emitindo pareceres e decidindo sobre
assuntos pertinentes a cada um deles.
A Câmara de Educação Básica possui
direta relação com o tema desta
disciplina. Ela tem como atribuições
analisar e emitir pareceres sobre a
Educação Infantil, Ensino Fundamental,
Ensino Médio, Educação Profissional e
Educação Especial, deliberando as
diretrizes curriculares propostas pelo
Ministério da Educação e
acompanhando as ações ligadas ao
Plano Nacional de Educação.
A Câmara de Ensino Superior tem como
atribuição deliberar sobre os assuntos
pertinentes relacionados ao Ensino
Superior à luz da legislação vigente.
Diretrizes Curriculares Nacionais são
fixadas pelo Conselho Nacional de
Educação e referem-se a princípios que
visam a orientar a organização das
escolas e o desenvolvimento de suas
propostas pedagógicas. Entre as Diretrizes
que possuem direta relação com os anos
iniciais do Ensino Fundamental estão:
» Diretrizes Curriculares Nacionais para
Educação Básica.
» Diretrizes Curriculares Nacionais para
Ensino Fundamental de 9 anos.
» Diretrizes Operacionais para
Educação do Campo e para
Educação de Jovens e Adultos.
REGIME DE COLABORAÇÃO ENTRE A
UNIÃO, OS ESTADOS, O DISTRITO FEDERAL E
OS MUNICÍPIOS
Cabe à União a coordenação da política
educacional do país, a assistência
técnica e financeira aos Estados, Distrito
Federal e municípios, a coleta, análise e
disseminação de informações a respeito
da educação, entre outras
incumbências.
Os Estados devem organizar e manter os
órgãos e as instituições oficiais dos seus
sistemas de ensino; definir, juntamente aos
municípios, formas de colaboração na
oferta do Ensino Fundamental; elaborar e
executar políticas educacionais de
acordo com as diretrizes nacionais; baixar
normas complementares para o sistema
estadual de ensino, entre outras
responsabilidades.
Os municípios devem exercer ação
redistributiva em suas escolas, autorizar,
credenciar e supervisionar os
estabelecimentos de ensino, oferecer
Educação Infantil e Ensino Fundamental,
baixar normas complementares para o
sistema municipal de ensino, entre outros
deveres.
Conheça um pouco mais sobre o
Ministério, os Conselhos e as Secretarias
de Educação:
O Ministério da Educação possui órgãos
como a SEB, Sesu, Setec, Seres, Sealf e
Semesp. O Conselho Estadual de
Educação delibera sobre o sistema de
ensino do estado. A Secretaria Estadual
a de Educação valida projetos
pedagógicos e supervisiona escolas
o privadas. O Conselho Municipal de
Educação adapta leis federais e
a estaduais ao município. A Secretaria
a Municipal de Educação organiza o
sistema municipal de ensino e promove a
interação entre escolas, pais e
comunidade.
FUNDOS PARA O RECEBIMENTO DE
RECURSOS
A definição de responsabilidades
específicas para cada instância é
essencial para o bom funcionamento do
sistema educacional. A organização
financeira é de extrema importância
nesse contexto. Estados e municípios
devem destinar pelo menos 25% da
receita de impostos para a educação.
Em 1996, o Ministério da Educação criou o
Fundo de Manutenção e
Desenvolvimento do Ensino Fundamental
(FUNDEF), que esteve em vigor até 2006 e
foi substituído pelo Fundo de Manutenção
e Desenvolvimento da Educação Básica
e de Valorização dos Profissionais da
Educação (FUNDEB). O FUNDEF era um
fundo utilizado exclusivamente para o
ensino fundamental, enquanto o FUNDEB
é utilizado para todos os níveis da
educação básica. Ele é composto por um
conjunto de recursos que são
redistribuídos e aplicados na manutenção
e desenvolvimento da educação básica
pública (Educação Infantil, Ensino
Fundamental e Ensino Médio). Todos os
estados e o Distrito Federal possuem um
fundo para receber recursos tributários.
Há uma redistribuição desse montante de
acordo com o número de estudantes
matriculados na educação básica, e
cada fundo estadual distribui esses
recursos com base no Censo Escolar do
ano anterior realizado pelos municípios.
Quando o valor do investimento por aluno
é inferior ao valor mínimo estabelecido
para cada ano, a União complementa o
custo estipulado. O fundo contribui,
portanto, para reduzir a desigualdade
entre as redes escolares e orienta os
municípios no cumprimento de suas
responsabilidades. Há um incentivo para
que os municípios sejam responsáveis
pela Educação Infantil e pelos primeiros
anos do Ensino Fundamental, enquanto
os estados são responsáveis pelos últimos
anos do Ensino Fundamental e pelo Ensino
Médio. De acordo com o Artigo 70 da
LDB, estados e municípios devem utilizar
pelo menos 60% dos recursos recebidos
do FUNDEB para pagamento de
professores ativos e profissionais da
educação na rede pública, além de
ações relacionadas à formação
continuada, transporte escolar, aquisição
de equipamentos e materiais didáticos,
entre outros serviços. A fiscalização das
finanças do fundo é realizada por meio
do Conselho Municipal de
Acompanhamento e Controle Social do
FUNDEB (CACS) e órgãos de controle
interno como Controladorias Gerais e o
Tribunal de Contas. Em 2020, foi aprovada
uma Proposta de Emenda Constitucional
(PEC) que torna o Fundo de Manutenção
e Desenvolvimento da Educação Básica
e de Valorização dos Profissionais da
Educação (FUNDEB) permanente. A PEC,
que também aumenta a participação da
União no financiamento da educação
infantil e da educação básica do ensino
fundamental e médio, foi enviada para
promulgação em uma sessão do
Congresso Nacional.
PROGRAMAS DO MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
Os programas do Ministério da Educação
relacionados aos anos iniciais do Ensino
Fundamental incluem o Programa
Nacional do Livro e do Material Didático,
o Programa de Inovação Educação
Conectada, o Programa Tempo de
Aprender, o Programa Conta pra Mim, o
Programa de Apoio aos Sistemas de
Ensino para Atendimento à Educação de
Jovens e Adultos e o Programa de Apoio
à Implementação da Base Nacional
Comum Curricular.
INDICADOR DE QUALIDADE DA
EDUCAÇÃO NO BRASIL E OUTRAS
INICIATIVAS DO MEC
O IDEB é um indicador de qualidade da
educação no Brasil, o MEC acompanha a
frequência escolar de crianças em
vulnerabilidade, lançou o aplicativo
Clique Escola e a plataforma PDDE
Interativo para apoio ao planejamento e
gestão escolar, incluindo cursos de
formação continuada.
DIREITO À EDUCAÇÃO
Compreendo perfeitamente a
importância do direito à educação e as
desigualdades enfrentadas no Brasil. É
triste ver que nem todos os alunos têm as
mesmas oportunidades e condições de
aprendizagem. Mas é animador saber
que existem profissionais da educação
comprometidos em mudar essa realidade
e proporcionar um futuro melhor para os
alunos.
É fundamental que a sociedade e as
escolas reconheçam as necessidades dos
alunos e trabalhem para atendê-las.
Todos os estudantes merecem ter acesso
a uma educação de qualidade,
independentemente de sua origem
social.
Acredito que programas e ações voltados
para o desenvolvimento da educação
são essenciais para superar as
desigualdades existentes. É importante
que as decisões curriculares e
pedagógicas considerem essas
necessidades e busquem promover uma
educação inclusiva e igualitária.
O SISTEMA EDUCACIONAL BRASILEIRO
ATUAL E OS ÓRGÃOS RESPONSÁVEIS
O sistema educacional brasileiro atual é
composto por diferentes etapas, como a
educação infantil, o ensino fundamental,
o ensino médio e o ensino superior. Os
órgãos responsáveis pela gestão e
regulamentação da educação no Brasil
são o Ministério da Educação (MEC) e o
Conselho Nacional de Educação (CNE).
O MEC é responsável por formular
políticas educacionais, definir diretrizes
curriculares e supervisionar as instituições
de ensino, enquanto o CNE atua na
elaboração de normas e diretrizes para a
educação em todo o país. O
entendimento do regime de
colaboração entre estados e municípios
contribui tanto para a compreensão do
trabalho a ser desenvolvido pelas
secretarias e pelos conselhos estaduais e
municipais de educação quanto para a
percepção da importância dessa
organização para o funcionamento do
sistema educacional brasileiro.
AS POLÍTICAS PÚBLICAS E EDUCACIONAIS
PARA O ENSINO FUNDAMENTAL
É realmente importante que os docentes
estejam atualizados sobre as políticas
educacionais e as legislações
relacionadas ao Ensino Fundamental.
Tenho certeza de que o curso online será
muito enriquecedor para todos os
professores do município. Como você
acha que esse curso pode impactar
positivamente a prática docente dos
participantes?Além disso, seria
interessante ressaltar a necessidade de
utilizar uma linguagem acessível e
exemplos práticos para facilitar o
entendimento dos professores. Em
relação às leis e programas, seria válido
destacar aqueles que estão diretamente
relacionados à temática proposta, como
por exemplo, as políticas de inclusão
digital e os programas de capacitação
tecnológica para professores. Isso
ajudaria a contextualizar a importância
do curso dentro do cenário educacional
atual. Para contribuir com a
compreensão da temática proposta,
seria interessante promover uma reflexão
sobre a importância da tecnologia na
educação e como ela pode ser uma
ferramenta poderosa para transformar a
prática pedagógica. Também seria
válido discutir as possíveis dificuldades e
desafios que os professores podem
enfrentar ao utilizar essas ferramentas,
buscando soluções e estratégias para
superá-las.Lembre-se que o
conhecimento é realmente uma
estratégia poderosa para promover
transformações positivas na educação.
Você está no caminho certo ao se
dedicar a aprender mais sobre essas
ferramentas tecnológicas e compartilhar
seu conhecimento com outros
professores. Parabéns pela iniciativa!
AS DIRETRIZES QUE ORIENTAM O ENSINO
FUNDAMENTAL: ANOS INICIAIS DO ENSINO
FUNDAMENTAL
As Diretrizes Curriculares Nacionais para a
Educação Básica são um conjunto de
normas que orientam o trabalho nas
escolas, levando em consideração a
diversidade de contextos presentes na
educação. Elas destacam o direito à
educação como fundamental para
habilitar o exercício de outros direitos e
fortalecer o indivíduo como cidadão.
Essas diretrizes abrangem a organização
da Educação Básica, suas etapas
(Educação Infantil, Ensino Fundamental e
Ensino Médio) e modalidades (Educação
de Jovens e Adultos, Educação Especial,
Educação Profissional e Tecnológica,
entre outras). Além disso, estabelecem a
base nacional comum, que orienta as
propostas pedagógicas em todas as
redes de ensino no Brasil.
É importante compreender e seguir essas
diretrizes para promover uma educação
de qualidade, inclusiva e adequada às
necessidades dos estudantes. Elas
fornecem um guia para a organização
curricular e o desenvolvimento das
propostas pedagógicas.
A organização curricular da Educação
Básica deve levar em consideração as
diretrizes estabelecidas na Lei de Diretrizes
e Bases da Educação (LDB). Isso inclui
elementos como o projeto político-
pedagógico, regimento escolar, critérios
de avaliação e gestão democrática.
Além disso, as diretrizes abrangem a
formação de professores e promovem a
participação dos profissionais da escola,
família, alunos e comunidade local.
O documento das Diretrizes Curriculares
Nacionais inclui a revisão para a
Educação Infantil, as diretrizes para o
Ensino Fundamental de 9 anos e as
diretrizes para o Ensino Médio. Cada
etapa possui suas características
específicas que devem ser consideradas
na organização do currículo.
É fundamental que haja uma
participação ampla e um planejamento
curricular integrado, além de uma
avaliação contínua que leve em conta o
progresso dos alunos, não apenas a
comparação entre eles. Isso contribui
para uma educação de qualidade e
adequada às necessidades dos
estudantes.
FOCO NA BNCC
A competência 6 da Base Nacional
Comum Curricular (BNCC) destaca a
importância de os professores
conhecerem as características do
público atendido pelas diferentes
modalidades de ensino da Educação
Básica. Isso inclui respeitar as vivências,
culturas e particularidades dos
estudantes, valorizando a diversidade e
promovendo momentos de trocas no
ambiente escolar.
Ao respeitar as diferenças e promover a
aprendizagem mútua entre professores e
alunos, contribuímos para o exercício da
plena cidadania. É fundamental que haja
um ambiente inclusivo e acolhedor, onde
todos possam aprender uns com os
outros.
DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS
PARA O ENSINO FUNDAMENTAL DE 9
(NOVES) ANOS
As Diretrizes Curriculares Nacionais para o
Ensino Fundamental de 9 anos estabelecem
as orientações e direcionamentos para a
organização do currículo nessa etapa da
educação. Elas têm como objetivo
principal garantir uma formação integral e
de qualidade para os estudantes, levando
em consideração suas especificidades e
necessidades.Essas diretrizes abrangem
diversos aspectos, como os conteúdos a
serem trabalhados, as competências e
habilidades a serem desenvolvidas, as
estratégias de ensino, a avaliação dos
alunos e a articulação entre as diferentes
áreas do conhecimento. Além disso, elas
também valorizam a participação ativa dos
estudantes, o respeito à diversidade e o
desenvolvimento de valores éticos e
cidadãos.Em resumo, as Diretrizes
Curriculares Nacionais para o Ensino
Fundamental de 9 anos buscam
proporcionar uma educação abrangente e
significativa, que promova
desenvolvimento pleno dos alunos e os
prepare para os desafios da vida pessoal,
acadêmica e profissional.
ESCOLA DE TEMPO INTEGRAL
A educação em escola de tempo integral
é uma abordagem muito interessante,
pois permite que os estudantes tenham
mais tempo para aprender, explorar e se
desenvolver. Além disso, essa proposta
educacional também valoriza o cuidado
e a atenção integral às necessidades dos
alunos. Você acha que essa modalidade
de ensino pode trazer benefícios para os
estudantes?
O currículo da escola de tempo integral,
concebido como um projeto educativo
integrado, implica a ampliação da
jornada escolar diária mediante o
desenvolvimento de atividades como o
acompanhamento pedagógico, o
reforço e o aprofundamento da
aprendizagem, a experimentação e a
pesquisa científica, a cultura e as artes, o
esporte e o lazer, as tecnologias da
comunicação e informação, a
afirmação da cultura dos direitos
humanos, a preservação do meio
ambiente, a promoção da saúde, entre
outras, articuladas aos componentes
curriculares e às áreas de conhecimento,
a vivências e práticas socioculturais.
o
(BRASIL, 2010, p. 11)
EDUCAÇÃO DO CAMPO, EDUCAÇÃO
ESCOLAR INDÍGENA E EDUCAÇÃO
Essa citação indica que a partir do Golpe
ESCOLAR QUILOMBOLA
de 1964, as empresas de educação
tiveram um grande crescimento devido à
criação de mecanismos legais que
A Educação do Campo, a Educação
permitiram a expansão do setor privado.
Escolar Indígena e a Educação Escolar
Os governantes militares buscaram reduzir
Quilombola estão todas relacionadas à
o financiamento da educação pública e
Educação Básica. A Educação do
gratuita, facilitando a transferência de
Campo abrange os espaços rurais, como
recursos públicos para instituições
florestas, pecuária, minas, agricultura e
privadas. A deterioração da qualidade
comunidades ribeirinhas. Já a Educação
da educação pública também
Indígena envolve a transmissão e
impulsionou o desenvolvimento da rede
produção de conhecimentos indígenas e
privada de ensino.
não indígenas através das escolas. Por
fim, a Educação Quilombola busca
integrar os saberes da comunidade com
A Educação do Campo é uma
o currículo escolar, destacando a
modalidade de ensino voltada para as
resistência histórica dos quilombos de
áreas rurais, valorizando a cultura e as
origem africana.
especificidades do campo, buscando
promover uma educação
contextualizada e que atenda às
Nas escolas das populações do campo,
necessidades dos estudantes que vivem
dos povos indígenas e dos quilombolas, a
nessas áreas. A Educação Escolar
participação ativa das comunidades
Indígena é direcionada às comunidades
locais é fundamental. Isso permite o
indígenas, respeitando e valorizando suas
reconhecimento de suas formas de vida,
tradições, línguas e conhecimentos
culturas, tradições e memórias coletivas,
ancestrais. Visa promover o resgate e
que são essenciais para a formação da
fortalecimento da identidade indígena,
identidade das crianças, adolescentes e
além de garantir o acesso à educação
adultos. Além disso, valoriza-se os saberes
de qualidade. A Educação Escolar
dessas populações e seu papel na
Quilombola é destinada às comunidades
produção de conhecimento sobre o
remanescentes de quilombos, buscando
mundo, o ambiente natural e cultural,
preservar a cultura afro-brasileira e
bem como suas práticas sustentáveis.
combater o racismo estrutural. Prioriza o
De acordo com Assis (2012), a partir do Golpe de reconhecimento das práticas culturais
1964, as empresas de educação alcançaram grande
quilombolas e a valorização da história e
expansão, pois o Estado criou mecanismos de ordem
identidade dos povos quilombolas.
legal que abriram espaço à iniciativa privada. “Os
governantes militares tentaram se desobrigar de
financiar a educação pública e gratuita, e
estabeleceram as condições legais que
viabilizassem a transferência de recursos públicos
para a rede particular” (ASSIS, 2012, p. 328).

O artigo 41 das Diretrizes Curriculares
Nacionais para o Ensino Fundamental de
9 (noves) anos contempla orientações
voltadas à Educação Especial ao afirmar
que: O projeto político-pedagógico da
escola e o regimento escolar, amparados
na legislação vigente, deverão
contemplar a melhoria das condições de
acesso e de permanência dos alunos
com deficiência, transtornos globais do
desenvolvimento e altas habilidades nas
classes comuns do ensino regular,
intensificando o processo de inclusão nas
escolas públicas e privadas e buscando a
universalização do atendimento. (BRASIL,
2010, p. 12)
O artigo 41 das Diretrizes Curriculares
Nacionais para o Ensino Fundamental
de 9 anos aborda a Educação Especial,
garantindo a igualdade de
oportunidades e acesso ao currículo
comum para alunos com deficiência,
transtornos globais do desenvolvimento
e altas habilidades. Destaca a
importância da inclusão no ensino
regular, com adaptações curriculares e
formação adequada dos professores.
Em resumo, reforça o compromisso com
a inclusão e o direito à educação de
qualidade para todos os alunos.
O documento apresenta, ainda, a
necessidade de recursos de
acessibilidade e de atendimento
educacional especializado, que poderá
ser oferecido no contraturno escolar com
profissionais com formação
especializada.
EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS
Na Educação de Jovens e Adultos (EJA),
são oferecidas oportunidades
educacionais para aqueles que não
puderam estudar ou concluir seus estudos
na idade adequada. A idade mínima
para ingresso e realização de exames de
conclusão é de 15 anos. Os anos iniciais
do Ensino Fundamental (1º ao 5º ano)
devem ser presenciais, com duração
determinada pelo sistema de ensino,
enquanto os anos finais (6º ao 9º ano)
podem ser presenciais ou a distância,
com duração de 1.600 horas. É uma
forma de permitir que jovens e adultos
tenham acesso à educação e possam
concluir seus estudos.
DIRETRIZES E RESOLUÇÕES ESPECÍFICAS
As Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais
para a Educação Básica apresentam
diretrizes e resoluções específicas para a
Educação das Relações Étnico-Raciais,
para o Ensino de História e Cultura Afro-
Brasileira e Africana, para a Educação
Escolar Indígena, para a Educação
Escolar Quilombola, para a Educação do
Campo e para populações em situação
de itinerância, bem como Diretrizes
Nacionais para a Educação de Jovens e
Adultos, para o Atendimento Educacional
Especializado na modalidade Educação
Especial e para o atendimento escolar de
adolescentes e jovens em cumprimento
de medidas socioeducativas e jovens e
adultos em situação de privação de qualidade social e relevância
liberdade nos estabelecimentos penais. pedagógica, cultural, linguística,
ambiental e territorial. É uma forma de
DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS
valorizar e respeitar a diversidade cultural
PARA A EDUCAÇÃO DAS RELAÇÕES
e garantir uma educação de qualidade
ÉTNICO-RACIAIS E PARA O ENSINO DE
para essas comunidades.
HISTÓRIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA E
AFRICANA
DIRETRIZES PARA A EDUCAÇÃO ESCOLAR
As Diretrizes Curriculares Nacionais para a QUILOMBOLA
Educação das Relações Étnico-Raciais e
para o Ensino de História e Cultura Afro- A Educação Escolar Quilombola é
Brasileira e Africanas possuem como meta
desenvolvida em unidades educacionais
promover a educação de cidadãos por
meio de conhecimentos, atitudes, em suas
posturas e valores que eduquem os terras e cultura, requerendo proposta
cidadãos à pluralidade étnico-racial em pedagógica própria e uma formação
busca da consolidação da democracia para os
brasileira. professores que respeite a especificidade
étnico-cultural de cada comunidade.
DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS Entre os objetivos das diretrizes estão:
PARA A EDUCAÇÃO ESCOLAR INDÍGENA 1. Orientar os processos de
construção de instrumentos
As Diretrizes são o resultado de um normativos dos sistemas de ensino,
trabalho coletivo entre o Conselho visando garantir a Educação
Nacional de Educação, a Comissão Escolar Quilombola nas diferentes
Nacional de Educação Escolar Indígena etapas e modalidades da
do Ministério da Educação (CNEEI/MEC) e
Educação Básica.
o Grupo de Trabalho Técnico
Multidisciplinar, criado pela Portaria nº 2. Assegurar que as escolas
593, de 16 de dezembro de 2010. Sendo quilombolas e as escolas que
assim, expressa o compromisso com a atendem a estudantes oriundos dos
promoção da justiça social e a defesa dos territórios quilombolas considerem
direitos dos povos indígenas na as práticas socioculturais, políticas e
construção de projetos escolares
econômicas das comunidades
diferenciados, que contribuam para a
quilombolas, bem como os seus
afirmação de suas identidades étnicas e
sua inserção digna na sociedade processos próprios de ensino-
brasileira. aprendizagem.
3. Fortalecer o regime de
As diretrizes têm como objetivo orientar as
colaboração entre os sistemas de
escolas indígenas de educação básica,
ensino da União, dos estados, do
garantindo que os princípios da
Distrito Federal e dos municípios na
especificidade, bilinguismo,
oferta da Educação Escolar
multilinguismo, organização comunitária
Quilombola.
e interculturalidade sejam fundamentais
4. Zelar pela garantia do direito à
nos projetos educativos das comunidades
Educação Escolar Quilombola às
indígenas. Elas também visam garantir o
comunidades quilombolas rurais.
direito à educação escolar diferenciada
para as comunidades indígenas, com
DIRETRIZES OPERACIONAIS PARA A
EDUCAÇÃO BÁSICA NAS ESCOLAS DO
CAMPO
Esse documento é realmente importante
para garantir uma educação inclusiva e
abrangente, considerando todos os
aspectos da diversidade. Valorizar
propostas pedagógicas que promovam
interação e transformação no campo é
essencial, assim como o acesso aos
avanços científicos e tecnológicos. A
gestão democrática também é
fundamental para envolver a escola, a
comunidade e outros setores da
sociedade. É ótimo ver iniciativas que
buscam um ensino mais completo e
igualitário.
DIRETRIZES PARA O ATENDIMENTO DE
EDUCAÇÃO ESCOLAR DE CRIANÇAS,
ADOLESCENTES E JOVENS EM SITUAÇÃO DE
ITINERÂNCIA
Crianças, adolescentes e jovens que, por
motivos culturais, políticos, econômicos,
de saúde, entre outros, não se encontram
em um lugar fixo são considerados em
situação de itinerância, assim como
tendem a ser os ciganos, povos nômades,
acampados, artistas circenses, entre
outros. Essa condição de itinerância
costuma afetar a matrícula e o percurso
na Educação Básica de crianças,
adolescentes e jovens. Reconhecendo a
complexidade do tema e visando à
garantia do direito desses estudantes à
educação, as Diretrizes para o
atendimento de educação escolar de
crianças, adolescentes e jovens em
situação de itinerância apresentam
algumas orientações específicas, como a
garantia de vaga a esses estudantes; a
criação de programas especiais
destinados à escolarização e à
profissionalização da população
itinerante, prevendo, até mesmo, a
construção de escolas itinerantes, como
as escolas de acampamento; e a oferta
de cursos de formação inicial e
continuada que possam proporcionar aos
docentes o conhecimento de estratégias
pedagógicas, materiais didáticos e de
apoio pedagógico e procedimentos de
avaliação que considerem a realidade
cultural, social e profissional desses
estudantes.
DIRETRIZES OPERACIONAIS PARA A
EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS
A Educação de Jovens e Adultos (EJA) é
uma modalidade de ensino que atende a
jovens e adultos que não tiveram a
oportunidade de estudar ou concluir seus
estudos em idade apropriada. As
Diretrizes apresentam a idade mínima e a
frequência em cursos de EJA. A idade
inicial para matrícula nos cursos de EJA
dá-se a partir de 15 anos para o Ensino
Fundamental e 18 anos para o Ensino
Médio. Para os anos iniciais do Ensino
Fundamental, a duração deve ficar a
critério dos sistemas de ensino; para os
anos finais do Ensino Fundamental, a
duração mínima deve ser de 1.600 horas.
Já para o Ensino Médio, a duração
mínima deve ser de 1.200 horas e para a
Educação Profissional Técnica de Nível
Médio integrada com o Ensino Médio,
reafirma-se a duração de 1.200 horas
destinadas à educação geral.
DIRETRIZES OPERACIONAIS PARA O
ATENDIMENTO EDUCACIONAL
ESPECIALIZADO NA EDUCAÇÃO BÁSICA,
MODALIDADE EDUCAÇÃO ESPECIAL
As Diretrizes Operacionais voltam-se ao
atendimento educacional especializado,
mas que não deve ser entendido como
substituto da escolarização realizada em
classe comum das diferentes etapas da
educação regular. Entre as prioridades
apresentadas no documento, estão a
obrigatoriedade da matrícula dos alunos
público-alvo da educação especial na
escola comum do ensino regular, a oferta
do atendimento educacional
especializado (AEE), as orientações para
a elaboração do plano de atendimento
especializado e as competências
necessárias ao professor que realizará
esse atendimento.
DIRETRIZES NACIONAIS PARA O transformações naturais da idade, buscar
ATENDIMENTO ESCOLAR DE
ADOLESCENTES E JOVENS EM
CUMPRIMENTO DE MEDIDAS
SOCIOEDUCATIVAS E PARA JOVENS E
ADULTOS EM SITUAÇÃO DE PRIVAÇÃO DE
LIBERDADE NOS ESTABELECIMENTOS
PENAIS
As Diretrizes Nacionais para o para entender as diferentes etapas e
Atendimento Escolar de Adolescentes e
Jovens em Cumprimento de Medidas
Socioeducativas e para Jovens e Adultos
em Situação de Privação de Liberdade
nos Estabelecimentos Penais são diretrizes
estabelecidas pelo governo com o
objetivo de garantir o direito à educação
para esses grupos. Elas visam promover a
inclusão escolar, oferecer oportunidades
de aprendizado e ressocialização, além
de garantir o acesso a uma educação de
qualidade durante o período em que
estão cumprindo medidas
socioeducativas ou privados de
liberdade.
INFÂNCIAS E ADOLESCÊNCIAS
Segundo as Diretrizes Curriculares
Nacionais da Educação Básica, nos anos
iniciais do Ensino Fundamental a criança
desenvolve a capacidade de
representação, a compreensão dos
conceitos matemáticos básicos, a
aquisição da leitura e da escrita, entre
outros conhecimentos. A criança passa,
ainda, a ter maior interação nos espaços
públicos, como a escola, e também é
nessa etapa que os alunos entram na
puberdade, tornam-se adolescentes e
passam por grandes transformações
biológicas, psicológicas, sociais e
emocionais. Há uma ampliação das suas
possibilidades intelectuais, do raciocínio
abstrato e uma superação do
egocentrismo próprio da infância. Diante
disso, os professores devem considerar as
metodologias variadas e dialogar com os
alunos.
O conhecimento das Diretrizes
Curriculares Nacionais Gerais para a
Educação Básica e para o Ensino
Fundamental de 9 anos é fundamental
modalidades da educação, além de
orientar o desenvolvimento de práticas
educativas. Essas diretrizes fornecem
direcionamentos sobre o currículo,
conteúdos, competências e habilidades
a serem trabalhadas em cada fase da
educação, contribuindo para uma
educação de qualidade e alinhada com
as necessidades dos estudantes.

PARA NÃO ERRAR!
1. Diretrizes Curriculares Nacionais (DCN):
referem-se às normas que orientam o
planejamento curricular e o trabalho a ser
desenvolvido nas escolas.
2. Educação Básica: nível de ensino
estruturado por etapas e modalidades.
3. Educação de Jovens e Adultos (EJA):
modalidade destinada aos jovens e
adultos que não tiveram acesso ou
oportunidade de concluir seus estudos na
idade apropriada.
4. Educação Escolar do Campo:
modalidade voltada à população rural;
considera as especificidades da vida no
campo nos processos educacionais.
5. Educação Escolar Quilombola:
desenvolvida em unidades educacionais
inscritas em suas terras e cultura. É
necessário oferecer formação específica
para os professores que atuarão nessa
modalidade para que possam conduzir
uma pedagogia que reconheça as
características étnicas e culturais dos
alunos e busquem uma aproximação
entre os saberes étnico-raciais e
curriculares.
6. Educação Especial: modalidade
destinada ao público-alvo da Educação
Especial que perpassa todos os níveis,
etapas e modalidades de ensino ao
realizar atendimento educacional
especializado (AEE).
7. Educação Profissional e Tecnológica:
modalidade que abrange cursos de
formação inicial e continuada ou
qualificação profissional para alunos que
estejam cursando ou tenham concluído o
Ensino Médio.
8. Escola de tempo integral: jornada que
se organiza em, no mínimo, 7 (sete) horas
diárias, contendo uma proposta que
promove atividades de
acompanhamento pedagógico, reforço
escolar e aprofundamento de
aprendizagem.
9. Etapas da Educação Básica: Educação
Infantil (primeira etapa da Educação
Básica); Ensino Fundamental (etapa
intermediária, que possui 9 anos de
duração) e Ensino Médio (etapa final da
Educação Básica)
10. Fases do Ensino Fundamental: anos
Iniciais (1º ao 5º ano do Ensino
Fundamental) e anos finais (6º ao 9º ano
do Ensino Fundamental).
11. Modalidades de Ensino: Educação de
Jovens e Adultos (EJA); Educação
Especial; Educação Profissional e
Tecnológica; Educação do Campo;
Educação Indígena; Educação a
Distância; Educação Escolar Quilombola.
12. Princípios estéticos: relacionados à
valorização da sensibilidade, criatividade
e das manifestações artísticas e culturais.
13. Princípios éticos: relacionados à ideia
de justiça, de respeito à dignidade da
pessoa humana e compromisso com o
bem de todos.
14. Princípios políticos: relacionados ao
reconhecimento dos direitos e deveres do
cidadão, do respeito ao bem comum e
da democracia.