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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ

CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS E LETRAS


COORDENAÇÃO DE LETRAS ESTRANGEIRAS
LEGISLAÇÃO E ORGANIZAÇÃO DA EDUCAÇÃO BÁSICA
Nelma Camila Silva Braz¹ Silmara Ranyelle Rodrigues de Oliveira² Vitória Laine Ribeiro Barros³

SHIROMA, Eneida Oto et al. O que você precisa saber sobre...: políticas educacionais. 3.
ed. Rio de Janeiro: Dp&A, 2004. 144 p.
1. Reformas do ensino, anos de 1930: primeiro ato;
1.2. Interesse pelas questões educacionais;
1.2.1. A ideia indispensável à modernização do Brasil;
1.2.2. Montagem de um estado nacional, centralizador e intervencionista;
1.2.3. Projetos de construção de nacionalidade
1.3. 1910 e 1920, início de ideias salvacionistas
1.3.1. As soluções para os problemas do país: sociais, econômicos e políticos;
1.3.2. Condição fundamental a reforma da educação e do ensino;
1.4. Primeiro governo Vargas, reprodução das elites;
1.4.1. Educação Rural, para conter o êxodo rural as capitais;
1.4.2. Tentativa de solucionar as agitações urbanas;
1.4.3. Criação do Ministério dos Negócios, da Educação e Saúde Pública;
1.4.4. Adaptar a educação a diretrizes que definiam o campo político e educacional;
1.4.5. Reformas Francisco Campos, primeiro ministro do então Ministério da Educação;
1.5. Proposta de “recristianização” do país através da educação;
1.5.1. Feita por um grupo de intelectuais, políticos e diplomatas católicos;
1.5.2. Defender a religião católica a qualquer custo, significava reencontrar a alma nacional;
1.5.3. Tudo isso se deveu a exigência da laicidade do estado;
1.5.4. Segundo a igreja a educação moral do povo brasileiro deveria ser de exclusividade da
própria;
1.6. Início do processo de industrialização brasileiro
1.6.1. Intelectuais e educadores demandavam de políticas educacionais que pudessem
assegurar a educação moderna, incorporando novos métodos e técnicas;
1.6.2. Viabilização das máximas exigidas no processo de industrialização na educação;
1.6.3. Serviu para afrouxamento das tensões e atualização de projetos reformistas;
1.7. Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova (Francisco Campos) – 1932;
1.7.1. Marcava a diversidade teórica e ideológica dos grupos atuantes;
1.7.2. Programa de reconstrução educacional nacional de início nas escolas públicas, com
princípio na educação gratuita e comum;
1.8. José Neves, Sindicato dos trabalhadores do Ensino;
1.8.1. Necessidade de organização em sindicatos e promover resistência;
1.8.2. Incluir: duração de tempo máximo de trabalho, salário mínimo;
1.9. A nova CF elaborou um Plano Nacional de Educação para garantir recursos ao
sistema educacional brasileiro;
1.9.1. Católicos garantiram a continuidade da liberdade de ensino, reconhecimento de
instituições privadas de ensino e isenção de impostos a instituições sem fins lucrativos, e o
papel da família na educação;
1.9.2. Mesmo com o aumento de matrículas no período, o sistema educacional persistia com
as deficiências;
1.9.3. A escola continuava a ser um local de permanência da discriminação social;
2. Reformas do ensino, anos de 1940: segundo ato.
2.1. 1942 - ministro da educação e saúde pública, Gustavo Capanema, implementou uma
série de reformas nomeadas Leis Orgânicas do Ensino, estas ampliaram as Reformas Campos.
2.2. Entre 1942/1946 foram impostos os seguintes decretos: Decreto-lei 4.048, de
22/02/1942; decreto-lei 4.073, de 30/02/1942; decreto-lei 4.244, de 09/04/1942; decreto-lei
6.141, de 28/12/1943; decreto-leis 8.529 e 8.530, de 02/02/1946; decreto-leis 8.621 e 8.622,
de 10/02/1946; decreto-lei 9.613, de 20/08/1946.
2.3. Diferentemente das Reformas Campos as Leis Orgânicas contemplaram os três
departamentos da economia regulamentando o ensino técnico-profissional industrial,
comercial e agrícola.
2.4. Efetivação do ensino industrial com a criação do sistema paralelo ao ensino oficial
pela Confederação Nacional da Industria (CNI).
2.5. Serviço Nacional dos Industriários, posteriormente Serviço Nacional de
Aprendizagem Industrial (SENAI).
2.6. O funcionamento do sistema se deu pela contribuição dos filiados da Confederação
Nacional da Industria.
2.7. Tinha a função de organizar e administrar escolas de aprendizagem e treinamento
industrial.
2.8. 1948- Reconhecimento do SENAI que era papel do poder público cuidar da
alfabetização e da educação geral primária.
2.9. A Carta de 1946 defendia a liberdade e a educação de todos os brasileiros, os poderes
públicos foram obrigados a garantirem esse direito a todos.
2.10. Com uma comissão de especialistas formados, a proposta da reforma geral da
educação nacional foi enviada ao Congresso em 1948 e ocasionou numa longa discussão e
luta ideológica sobre o rumo da educação brasileira até o ano de 1961, quando foi promulgada
a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional lei 4.024 no dia 20 de dezembro.
2.11. Em janeiro de 1964 o governo de João Goulart propôs o Plano Nacional de
Alfabetização, inspirado no "método que alfabetizava em 40 horas" de Paulo Freire, com o
objetivo de alfabetizar 5 milhões de brasileiros até o ano seguinte (plano se encerra 4 meses
depois por conta do golpe militar).
3. Reformas do ensino, anos de 1960 e 1970: terceiro ato.
3.1. Na segunda metade da década de 1950 o Instituto Superior de Estudos Brasileiros
(ISEB) desenvolveu estudos que inspiraram as linhas principais das reformas educacionais
dos anos 1960;
3.2. Na segunda metade da década de 1950 o Instituto Superior de Estudos Brasileiros
(ISEB) desenvolveu estudos que inspiraram as linhas principais das reformas educacionais
dos anos 1960.
3.3. A reforma dos anos 1960/70 vinculou-se aos termos precisos do novo regime. Houve
também a adoção de uma perspectiva "economicista" sobre a educação, revelada no Plano
Decenal de Desenvolvimento Econômico e Social (1967-1976).
3.4. O planejamento educacional foi feito por economistas (escolas nos anos de 1990).
3.5. Legislação educacional com uma série de leis visando assegurar uma política
educacional orgânica. Lei 4.464, de 09/11/1964; lei 4.440 de 27/10/1964 (decreto 55.551 de
12/01/1965); decreto 57.634 de 14/01/1966; decreto 53 de 18/11/1966 e 252 de 18/02/1967;
decreto-lei 228 de 28/02/1967; lei 5.540 de 28/11/1968; decreto-lei 477 de 02/1969 (portarias
149-A e 3524); lei 5.370 de 15/12/1967; lei 5.692 de 11/08/1971; lei 7.044 de 18/10/1982;
3.6. Ato Institucional n° 5 (1968).
3.7. A política educacional do regime militar apoiou-se basicamente nas leis 5.540/68
(ensino superior) e a 5.692/71 (primeiro e segundo grau).
3.8. Lei 5.540 promoveu uma reforma no ensino superior brasileiro, introduziu o regime
de tempo integral, dividiu o curso de graduação em duas partes, etc.
4. Lei que garantia o ensino do segundo grau em três anos de duração;
4.1. Função formativa aliada à função profissionalizante;
4.2. Profissionalização era desvalorizada e descuidada;
4.3. Visava controlar este nível de ensino sem se importar com a real qualificação do
Ensino Médio;
4.4. Diminuição da carga horária das disciplinas de educação básica;
4.5. Introdução de disciplinas supostamente profissionalizantes;
4.6. Tais disciplinas não qualificavam o aluno para a obtenção de emprego
4.7. A educação profissionalizante é tida como uma falácia, uma vez que contribui para a
desarticulação do precário ensino médio na escola pública;
5. A crise econômica
5.1. Mudança nas políticas sociais, inclusive na educação;
5.2. Desenvolvimento de projetos sociais, inclusive na educação;
5.3. A educação passou a ser instrumento de combate a pobreza;
5.4. O governo tinha poder dos recursos;
5.5. Os recursos muitas vezes não alcançavam as todas as escolas;
5.6. O governo federal começou a criar estratégias;
5.7. O governo começou a atuar nos municípios;
5.8. Houve um redirecionamento na legislação educacional;
6. Após o termino do período militar;
6.1. Permanência do modelo herdado do regime militar na educação;
6.2. Municipalização do ensino de primeiro grau;
6.3. Começava a ser discutidas novas formas de relacionamento entre os poderes;
7. O berço do consenso: quarto ato;
7.1. Precisava qualificar e reparar os danos causados pelos desastres na economia;
7.2. Erradicação do analfabetismo e universalização da escola pública;
7.3. Usava a formação do aluno crítico;
7.4. Melhoria na qualidade da educação;
7.5. Valorização e qualificação de professores;
7.6. Democratização da gestão;
7.7. Funcionamento da educação;

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