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Educação

Profissional no
Brasil
Uma análise Político Histórica

Pedro Augusto G. Santana


Fundamentação Teórica
Principal:
Livro: História e Política da Educação
Profissional
Marise Ramos

Artigo: Educação Profissional no Brasil:


Origem e Trajetória
Adilson Garcia, Arlinda Dorsa, Edilene Oliveira.

Artigo: Segurança no trabalho em cursos


de Nível Técnico da Educação
Profissional
Luiz Augusto Damasceno Brasil

Documentos oficiais do Governo Federal


Educação
Imperial
O início da educação profissional

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Educação Imperial
• 1080 – Chegada da monarquia portuguesa

• Alvará de 05 de janeiro de 1785

• Colégio das Fábricas


• Inspeção do Ministro e Secretário de Estado dos Negócios do Brasil
• 10 unidades na cidade do Rio de Janeiro
• Tecelagem, Estamparia e Tintas, Tornearia, Carpintaria, Marcenaria,
Ferraria, Serralheria, Desenho e Arquitetura, Primeiras Letras, Música e
outras

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Educação Imperial
• Problemas:
• Não conseguia se sustentar
• Concorrência com os ingleses após 1810
• Agricultura em detrimento à fabricas e indústrias

• Extinção do Colégio das Fábricas em 1812

• Educação voltada para 2 polos – Força de trabalho e Intelectuais


• São Criadas várias instituições de ensino superior entre 1080 e 1817
• Ensino Primário (Força de Trabalho) Secundário e Superior (Intelectuais)

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Educação Imperial
• Preocupação do império com os futuros desocupados

• 1850 – Força de Trabalho em associações Religiosas e Filantrópicas


• Crianças órfãs, pobres e expostas
• Instruir e encaminhar para os ofícios
• Formação Compulsória
• Aprendizes de Artífices e Aprendizes de Marinheiro

• 1840 e 1856 – Governos Provinciais criam casas de educando com modelo de


Aprendizagem Militar, com padrões rígidos e disciplina.

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Educação Imperial
• 1858 e 1886 – Sociedade Civil cria Liceus de artes e ofícios
• Cursos para pessoas livres
• Matéria de Ciências Aplicada e Artes

• Resumo:
• Assistencialismo Compensatório (atendimento a pobres e órfãos)
• Trabalho Artesanal: Qualificado, Socialmente Útil e Legitimados da
desigualdade e pobreza.

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Educação Imperial
• 1858 e 1886 – Sociedade Civil cria Liceus de artes e ofícios
• Cursos para pessoas livres
• Matéria de Ciências Aplicada e Artes

• Resumo:
• Assistencialismo Compensatório (atendimento a pobres e órfãos)
• Trabalho Artesanal: Qualificado, Socialmente Útil e Legitimados da
desigualdade e pobreza.

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Primeira
República
(1889 – 1930)
O início da Rede Federal de Ensino

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Primeira República (1889 – 1930)
• 1889 – Proclamação da República

• 636 fábricas, 54 mil trabalhadores, 14 milhões de habitantes

• Liceus continuaram crescendo


• Serviu de base para o governo estruturar o ensino profissionalizante

• 1906 – Decreto 787 – Criação de mais escolas de ofícios


• Congresso de Instrução
• Projeto prático para o ensino industrial, agrícola e comercial (mantidos
pelos Estados e União.

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Primeira República (1889 – 1930)
• Dualidade do ensino persistia:
• Sistema Dominante: Ensino secundário e superior
• Sistema Dominado: Ensino primário e técnico profissionalizante

• 1909 – Decreto 7566 – Rede de 19 escolas de Aprendizes e Artífices


• Início da Rede Federal de Educação Técnica
• Indústria do Café – Comércio, Construção, Transporte, Comunicação e
Usinas.
• Controle do Ministério dos Negócios da Agricultura, Indústria e Comércio

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Primeira República (1889 – 1930)
• Com o estado Republicano e Democrático, movimentos defendiam:
• A alfabetização como instrumento político
• Deveria ocorrer uma transformação na escolarização no país
• Salvar do atraso e da ignorância e inserir o Brasil entre as nações cultas e
civilizadas

• Relatório de Luderitz (1924) – apontava a falha nas escolas técnicas


profissionalizantes:
• Falta de preparo dos professores
Conhecimentos empíricos e não teóricos

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Primeira República (1889 – 1930)
• Resumo:
• Criação de Escolas técnicas em todo o país
• Preocupação com conflitos sociais da crescente urbanização
• Falta ainda de políticas públicas com educação profissional

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Era Vargas
(1930 – 1946)
Conquistas democráticas e trabalhistas

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Era Vargas (1930 – 1946)
• Voto para maiores de 18 anos de ambos os sexos

• Jornada de trabalho de 8 horas

• Férias Remuneradas

• Salário Mínimo

• O ensino profissionalizante – Pessoas de baixo nível socioeconômico


• O nível era tão baixo que não era nem prescrita em lei

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Era Vargas (1930 – 1946)
• Reforma Fernando Azevedo no DF (1928) em 3 princípios:
• Extensão: tornar a escola acessível a toda população em idade de
frequenta-la
• Articulação: integrar as instituições de ensino num plano único e
sistemático de educação pública, anexo a escolas profissionalizantes
• Cursos profissionalizantes de 2 anos após a educação primária
• Adaptação do meio nas 3 zonas – Urbana – Rural – Marítma.

• Revolução 30: Cargos importantes na administração pública com reformadores


da educação, conseguindo por em prática levantes e ideias quais defendiam

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Era Vargas (1930 – 1946)
• 1930 - Criação do Ministério da Educação e Saúde Pública

• 1932 – Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova


• Gratuidade do Ensino
• Obrigatoriedade do 1º grau
• Direito a Educação
• Liberdade de Ensino
• Obrigação do Estado e da Família

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Era Vargas (1930 – 1946)
• Possibilitou especializações
• Para atividades de preferência intelectual (humanas e ciências)
• Ou de preponderância manual e mecânica (cursos técnicos).

• 1934 – Constituição:
• Comprometimento pelo governo federal com o ensino secundário
(conteúdo e seriação própria).
• Garantido a classes elitistas o ensino enciclopédico (preparatório superior)
• Deixando de lado o ensino profissional
• Continua a dualidade de ensino (enciclopédico e profissional)
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Era Vargas (1930 – 1946)
• 1937 – Constituição – Ensino profissionalizante para classes menos
favorecidas.
• 1942 – Decreto-Lei 4073, regulamenta o Ensino Industrial.
• 1943 – Decreto-Lei 6141, regulamenta o Ensino Comercial.
• 1946 – Decreto-Lei 8530, regulamenta o Ensino Normal.
• 1946 – Decreto-Lei 9613, regulamenta o Ensino Agrícola.
• 1942 – Decreto-Lei 4048, Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial
(SENAI)
• 1946 – Decreto-Lei 8621, Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial
(SENAC)
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Era Vargas (1930 – 1946)
• Subsídios para indústrias, associações, estados e municípios para
desenvolver a educação industrial conforme as necessidades locais.
• Por mais que fora regulamentado o ensino profissional comercial, este
não possuía uniformidade tal qual o enciclopédico
• 1942 – Decreto-Lei 4244 – Lei Organica do ensino secundário – 2 ciclos:
• Ginasial de 4 anos (elementos fundamentais do ensino secundário)
• Curso Clássico e Científico de 3 anos (intelectual e teórico)

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República
Populista
(1946 – 1964)
1ª Lei de Diretrizes e Bases da
Educação Pública

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República Populista (1946 – 1964)
• 1950 – Lei 1076 – Art 1 - Estudantes que concluírem o 1º Ciclo do ensino
comercial, industrial ou agrícola, [...], fica assegurado o direito à matrícula
no curso clássico e científico...
• 1953 – Lei 1821 – Art 2 – Terá direito a matrícula em qualquer curso
superior, com exame vestibular e tiver concluído o curso secundário, ou
curso clássico ou científico, ou cursos técnicos comercial, industrial ou
agrícola[...]
• 1959 – Lei 3552 – Organização escolar e administrativa para
estabelecimentos de ensino Industriais
• Transformação de Escolas de Aprendizes Artífices em Escolas Técnicas
Federais.
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República Populista (1946 – 1964)
• O Estado assumindo a qualificação da mão de obra, de acordo com planos
estratégicos (50 anos em 5) com 2 propósitos:
• Criação da Companhia Siderúrgica Nacional e da Fábrica Nacional de
Motores
• Escola ser usada como instrumento de controle social

• 1948 –Projeto de LDB após tendo sofrido vários retornos


• Fora alterada em 1958 foi influenciada por interesses de estabelecimentos
particulares
• Pressão pública por movimentos de pessoas que não podiam pagar o
ensino particular.
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República Populista (1946 – 1964)
• Como solução fora implementadas as Escolas Secundárias Públicas
Estaduais
• Críticas de um sistema voltado para a realidade e necessidade do
desenvolvimento brasileiro.

• 1961 – 1ª Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional


• Art 47 - Ensino médio técnico nos ramos industrial, comercial e agrícola,
qualquer ramo que fosse do 1º ciclo que fosse concluído, dava direito a
matrícula no 2º ciclo, e com a conclusão do 2º ciclo, secundário ou
técnico ou normal, permitia o ingresso ao ensino superior pela aprovação
em vestibular.

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República Populista (1946 – 1964)
• Art 49 - 1º ciclo, além das disciplinas especificas + 4 do curso ginasial
secundário - 2º ciclo, além das disciplinas específicas + 5 do colegial
secundário
• Centralização das decisões no Conselho Federal de Educação
• Currículo Mínimo
• Estados e estabelecimentos anexarem disciplinas optativas

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Ditadura Militar
Brasileira
(1964-1985)
Ensino Tecnicista obrigatório

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Ditadura Militar Brasileira (1964-1985)
• 1967 – Plano Estratégico de Desenvolvimento
• Dar prioridade à preparação de recursos humanos para atender aos
programas de diversos setores
• Adequando o sistema de ensino para necessidades da formação
profissional média
• Para atender a necessidade de aumento de mão de obra qualificada

• 1971 – 2ª LDB 5692


• Art. 1º O ensino de 1º e 2º graus tem por objetivo geral proporcionar ao
educando a formação necessária ao desenvolvimento de suas
potencialidades como elemento de auto-realização, qualificação para o
trabalho e preparo para o exercício consciente da cidadania. 27
Ditadura Militar Brasileira (1964-1985)
• Art. 4, 1º - A preparação para o trabalho, como elemento de formação
integral do aluno, será obrigatória no ensino de 1º e 2º graus e constará
dos planos curriculares dos estabelecimentos de ensino.
• Art. 27. Desenvolver-se-ão, ao nível de uma ou mais das quatro últimas
séries do ensino de 1º grau, cursos de aprendizagem, ministrados a
alunos de 14 a 18 anos, em complementação da escolarização regular, e,
a esse nível ou ao de 2º grau, cursos intensivos de qualificação
profissional

• 1978 – Lei 6545 – Algumas Escolas Técnicas Federais se tornam Centros


Federais de Educação Tecnológica (CEFET)

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Ditadura Militar Brasileira (1964-1985)
• Anos 70 - Endividamento do país pelos Planos Nacionais de Desenvolvimento,
buscando um “milagre do desenvolvimento de todos os setores”
• A elevada preocupação com a formação qualificada de trabalhadores se
justifica pela possibilidade de expansão de empregos, 2 eixos:
• Formação Acelerada – mão de obra simples.
• Formação Intermediária – funções prepostas nas multinacionais.
• Crise da obrigatoriedade da profissionalização no 2º grau, Teoria do
Capital Humano, ascensão social da classe média, rejeição do ensino
técnico.

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Ditadura Militar Brasileira (1964-1985)
• 1982 - Lei 7044 – 18 de outubro – Traz alterações na 2ª LDB
• Art. 1º O ensino de 1º e 2º graus tem por objetivo geral proporcionar ao
educando a formação necessária ao desenvolvimento de suas
potencialidades como elemento de autorrealização, preparação para o
trabalho e para o exercício consciente da cidadania.
• Remoção da obrigatoriedade da habilitação profissional no ensino do
2º grau.

• Período do 2º grau todo profissionalizante. O aluno só poderia concluí-lo


mediante a obtenção de um diploma de auxiliar-técnico (3 anos) técnico (4
anos), mais de 200 habilitações profissionais foram regulamentadas pelo
Conselho Federal Educação.
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Ditadura Militar Brasileira (1964-1985)
• Perca das disciplinas de reflexão – Filosofia, Sociologia e Psicologia.

• Ascensão do reconhecimento dos CEFETS (equiparados aos Centros


Universitários da época) na questão de qualidade merecendo o respeito das
burocracias estatais e da sociedade civil, sem questionamento sobre suas
obrigações educacionais
• Diferente das outras instituições que foram desvalorizadas por serem
escolas sem tradição de ensino profissional e diplomar pessoas com
qualificação menor.
• O modelo econômico dependente entravou o desenvolvimento científico e
tecnológico nacional.

• Década de 80 - Crise fiscal, inflação, baixa credibilidade externa


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Nova
República I
(1985- 2002)
Privatização do Ensino

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Nova República I (1985- 2002)
• 1986 – I Plano Nacional de Desenvolvimento da Nova República
• Programa de Expansão e Melhoria do Ensino Técnico (PROTEC), unidades
Descentralizadas vinculadas a Escolas-Mães (Escolas Técnicas,
Agrotécnicas e CEFETS) foram criadas.
• Metas estratégicas das reformas, de crescimento econômico e de combate
a pobreza.

• PROTEC – implantar 200 novas escolas técnicas industriais e agrotécnicas de


1º e 2º graus, justificativa foi a precariedade nesse nível de ensino.

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Nova República I (1985- 2002)
• Início de 90 – Secretaria de Educação Média e Tecnológica do Ministério da
Educação
• Implantar um novo modelo pedagógico para escolas técnicas e CEFETS
• Lei 8948/94 - Sistema Nacional de Educação Tecnológica e terminar de
transformar todos as ESCOLAS TÉCNICAS FEDERAIS em CEFETS.
• Tenta unificar e fortalecer a rede de ensino;
• Dificultar o sucateamento e a transferência:
• Para o estado, para o SENAI e para privatização.
• Vinculação do Ensino Superior, PERMANENCIA NO FEDERAL.

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Nova República I (1985- 2002)
• 2 vertentes em conflito:
• Formação humana: construção do conhecimento sistematizada e
articulada com o mundo do trabalho e suas várias dimensões;
• Formação tecnicista e economicista: na ótica de capital humano;

• A segunda vertente é a que mais prevalecia.

• 1994 – Lei 8948 - A CEFETIZAÇÃO não foi concluída por falta de


regulamentação. (somente com o decreto 2.406/97)

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Nova República I (1985- 2002)
• 1996 - LDB 9394 – Não possuía uma Seção Própria dentro da educação
básica sobre o ensino Médio Técnico e como ele iria funcionar.
• Capítulo II – Seção IV (EM) – Art 36 – Parágrafo 4 – A preparação geral
para o trabalho e, facultativamente, a habilitação profissional, porão ser
desenvolvidas nos próprios estabelecimentos de ensino médio ou em
cooperação com instituições especializadas em educação profissional
• Capítulo III – Educação Profissional – Art 39 - A educação profissional,
integrada às diferentes formas de educação, ao trabalho, à ciência e à
tecnologia, conduz ao permanente desenvolvimento de aptidões para a
vida produtiva.
• Parágrafo único – o aluno matriculado ou egresso dos ensinos [...]
contará com a possiblidade de acesso à educação profissional. 36
Nova República I (1985- 2002)
• Decreto 2406/97 – Reconfiguração da identidade dos novos CEFETs, mas não
foi possível autonomia para ministrar cursos superiores, exceto tecnólogos.

• Emenda Constitucional 14 – I e II do artigo 208 da Constituição Federal


• Criou o FUNDEF (Fundo de Desenvolvimento do Ensino Fundamental e
Valorização do Magistério
• Retira a obrigatoriedade do ensino fundamental para aqueles que não
tinham idade própria, e retira a progressiva extensão obrigatoriedade do
ensino médio. Delegando responsabilidades diretas aos Estados e
Municípios.
• O alvo era aprimorar o ensino fundamental de crianças em idade escolar

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Nova República I (1985- 2002)
• Reformas em outros níveis:
• Superior privatizado
• Educação Profissional utilizando das desculpas de um ensino que não
estava dando conta, e que não deu certo em outrora.

• Decreto 2208/97 restaura princípios criticados pelo PL 1603/96.


• Críticas a elitização do tipo de ensino, o Banco Mundial considerava que,
um país que o nível de escolarização era tão baixo, aqueles que chegassem
ao ensino médio possuíam condições para continuar seus estudos ao invés
de ir diretamente para o mercado de trabalho.

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Nova República I (1985- 2002)
• Os recursos deveriam seguir para cursos profissionalizantes básicos que
requerem pouca escolaridade para aqueles com menor expectativa
social.
• Programa de capacitação de massa, as escolas técnicas deixam de ter o
ensino médio profissionalizante para adotar cursos técnicos
concomitantes e sequenciais.
• As verbas foram destinadas para Fundo de Amparo do Trabalhador e
aos S (SENAI, SENAC, SENAR, SENAT, SESI, SESC E SEBRAE) indo de
encontro do público ao privado, o que muitas vezes se converte à
privatização de atividades educacionais.

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Nova República I (1985- 2002)
• Focalização no ensino fundamental em detrimento do Educação Infantil,
Ensino Médio, Superior e Profissional, atender as novas gerações e o
restante passariam a ser atendidos por privados e filantrópicos.
• Boa parte dos trabalhadores para melhorar seus padrões de
escolarização teriam que custear seus próprios estudos em nível
superior.
• Aos que não tinham idade adequada, teriam que buscar cursos de
habilitação e qualificação profissional.
• Através do Plano Nacional de Formação Profissional do MT 1995,
predominou no desenvolvimento de instituições privadas e filantrópicas.

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Nova República I (1985- 2002)
• No Censo de 2003 ficou explicito que o Programa de Expansão da
Educação Profissional, qual o estado auxiliava no desenvolvimento da
sociedade civil, mostrou que a educação profissional privada superou a
oferta pública. (Básico 57,6%, Técnico 42,3% e Tecnólogo 76,7%)
• Pedagogia das Competências – adaptabilidade individual do sujeito às
mudanças socioeconômicas do capitalismo, busca de oportunidades que
o mercado oferece (trabalho autônomo, subemprego e desemprego).

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Nova República I (1985- 2002)
• No Censo de 2003 ficou explicito que o Programa de Expansão da
Educação Profissional, qual o estado auxiliava no desenvolvimento da
sociedade civil, mostrou que a educação profissional privada superou a
oferta pública. (Básico 57,6%, Técnico 42,3% e Tecnólogo 76,7%)
• Pedagogia das Competências – adaptabilidade individual do sujeito às
mudanças socioeconômicas do capitalismo, busca de oportunidades que
o mercado oferece (trabalho autônomo, subemprego e desemprego).

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Nova República I (1985- 2002)
• LDB 96 traz algumas contribuições para educação básica:
• O alargamento da educação além da escola
• Concepção ampliada da educação básica, incluindo ensino médio
• Consolidação com Ensino Médio sendo a etapa final da educação básica,
sendo este, a consolidação de conhecimentos adquiridos pelo educando no
ensino fundamental, possibilitando o prosseguimento dos estudos bem
como sua inserção para o mundo do trabalho e exercício da cidadania.
• A educação profissional ficou como processo educativo específico, não
necessariamente vinculado com as etapas de escolaridade, sendo voltada
apenas para desenvolvimento de aptidões da vida produtiva.

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Nova República I (1985- 2002)
• Sendo assim, a educação básica passa a tomar um rumo prioritário e a
educação profissional é considerada como uma “possibilidade”, com o
decreto 2208/97, regulamentou o Art. 39 e 42 e o paragrafo 2 do art 36 da
LDB:
• Níveis da Educação Profissional em Básico, Técnico e Tecnólogo
• Sequencial ou concomitante com currículo próprio, desvinculado da
educação básica.

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Nova República I (1985- 2002)
• 1997 - O Programa de Expansão da Educação Profissional (Banco
Interamericano de Desenvolvimento - EUA) permitiu as escolas e centros de
educação profissional a integração com o mercado de trabalho, analisando as
necessidades de cada região para uma sociedade mais flexível e competitiva.
• O aumento do número de instituições só ocorreria pela iniciativa de estados
e municípios, tanto em associação ou isoladas do privado ou por entidades
filantrópicas.
• Um aumento significativo da iniciativa privada com o educação profissional,
mesmo que se incentivasse também instituições públicas, a sustentabilidade
de ações foram maiores no setor privado, que mostraram disposição e
condições melhores.
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Nova República I (1985- 2002)
• Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Profissional de Nível Técnico,
na forma da Resolução n. 04/99 e do respectivo Parecer n. 16/99 – Camara
de Educação Básica do Conselho Nacional de Educação.
• Educação Modular baseado em competências
• Mesmo destacando as bases cientificas, tecnológicas e instrumentais
necessárias para o desenvolvimento, foi diminuída a exigência de
conhecimentos científicos-tecnológicos que estruturaria os processos
produtivos e as atividades profissionais.
• As antigas habilitações técnicas regulamentadas em 1972 foram
extintas, regulamentando áreas profissionais abrangentes e flexíveis.

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Nova
República II
(2003- atual)
Conquistas democráticas e trabalhistas

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Nova República II (2003- atual)
• 2003 - Políticas Públicas de Educação Profissional e Tecnológica – A
reconstrução pelo MEC, buscando contribuições acadêmicas geradas nas
ultimas décadas, experiências institucionais e de grupos comunitários.
• Redirecionar os recursos do PROEP para as instituições Públicas
• Seminário Nacional Ensino Médio: Construção Política – Ensino médio, o
conhecimento, o trabalho e a cultura, sujeitos autônomos capazes de
responder as demandas digital-moleculares da produção, protagonista
de cidadania ativa na construção de novas relações sociais.

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Nova República II (2003- atual)
• Seminário Nacional da Educação Profissional – Concepções, Experiências,
Problemas e Propostas – produzir um documento-base para debates sobre
o tema, não foi definido instituições participantes, sendo assim, abriu-se o
dialogo a todos os interessados.
• 1500 pessoas, representando 417 instituições da sociedade e do
governo.
• Este debate resultou na Proposta de Políticas Públicas para a Educação
Profissional e Tecnológica, que deu origem ao documento final.
• Inicio de uma nova minuta de um novo decreto para substituir o
2208/97, que trouxesse uma nova concepção e forma e novo conteúdo
e métodos para o ensino médio com educação básica e sua articulação
com a educação técnica profissional. 49
Nova República II (2003- atual)
• Com essa minuta, pode-se apurar posicionamentos dos diversos segmentos
da sociedade em relação a medida, em três posições:
• Defesa de apenas revogar o Decreto 2208/97 e pautar uma nova
politica de Ensino Médio e Educação Profissional baseando-se na LDB
contemplando algumas mudanças.
• Defesa de posições do Decreto 2208/97 e outros documentos, que
indiretamente fossem feitas alterações mínimas.
• Defesa de revogação do Decreto 2208/97 e a promulgação de um novo
Decreto, baseando-se em um número significativo de documentos direta
e indiretamente ligados aos ideários.

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Nova República II (2003- atual)
• Os primeiros 2 tiveram grande entraves e trava-se de pontos de vista que
se confrontavam até a nova LDB, o 2º grupo se impôs de forma vertical e
imperativa.
• Revogação do decreto 2208/97 pelo decreto 5154/04 – Articulação da
educação profissional com a educação básica de acordo com a LDB.
• Acreditava-se que a mobilização da sociedade pela defesa do ensino
médio unitário e politécnico que proveria um fortalecimento das forças
progressistas para a disputa de uma transformação estrutural na
educação brasileira.

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Nova República II (2003- atual)
• Essa mobilização não ocorreu, ao invés de uma articulação dos sistemas
de ensino federal e estadual, passou-se à fragmentação iniciada
internamente dentro do MEC.
• 3 dias após o decreto foi anunciado o Programa Escola de Fábrica com
um modelo restrito à aprendizagem profissional.
• Reestruturação das Secretarias do MEC, colocou o ensino médio dentro
da Secretaria de Educação Básica, mais uma vez separando a política de
educação profissional.

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Nova República II (2003- atual)
• Anteriormente o plano de reorganização ministerial para a consolidação do
ensino médio e a educação profissional possuía os seguintes passos:
• Encaminhar uma proposta ao Conselho Nacional de Educação uma nova
proposta de DCN
• Fomentar o ensino médio integrado na rede federal e estadual, com
discussões, avaliações e sistematização de experiências, além da força
social, para fundamentar um novo projeto de LDB
• Fundamentar uma DCN democrática e participativa dos educadores.

• Agosto 2004 – o MEC assinou convênios de repasses financeiros com as redes


estaduais do Paraná, Espirito Santo e Santa Catarina, apoiando a implantação
do ensino médio integrado.
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Nova República II (2003- atual)
• Porém esses convênios não foram efetivados.
• O MEC anunciou interesse em nova criação de secretarias estaduais de
educação para o Ensino Médio Integrado.
• Complexidade político pedagógica sobre o tema, discussões era
insuficientes para uma política de integração
• 3 series do EM + 1 de profissionalizante.
• CNE com o Parecer 39/2004 + Resolução 01/2005 atualizam as DCN com as
disposições do decreto 5154/2004, nos termos adequados à manutenção
das concepções que orientam a reforma do Decreto 2208/97.

54
Nova República II (2003- atual)
• O CNE coloca com caráter de urgência à adequação das DCN no que se
refere a Educação Profissional Técnica do EM, para orientar os sistemas de
ensino nas escolas já no próximo ano.
• O MEC então ratifica a vigência das diretrizes dando concordância com
seus princípios e conteúdos, porém de certa forma o conteúdo do
Decreto 5154/04 foi reduzido.
• Reforçou-se a ideia de que a reforma anterior era boa, mas que não
teria sido bem implantada.

55
Nova República II (2003- atual)
• No Parecer 39/04, ocorre a demonstração de que não existia uma concepção
pedagógica de simultaneidade entre o ensino médio e técnico
profissionalizante, lembrando que a integração leva ao lado da proposição,
ainda, de ensinos isolados (consideradas de naturezas diversas).
• Acomoda-se assim, o Decreto 5154/04 aos interesses conservadores
anulando todo o potencial da sua origem.

• PROEJA Decreto 5478/05 – Programa Nacional de Integração da Educação


Profissional com a Educação Básica na Modalidade de Educação para Jovens e
Adultos

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Nova República II (2003- atual)
• PROEJA foi um avanço das lutas pelo direito a educação e de resistências a
lógica fragmentária, focalizada, compensatória e reducionista das ações de
formação implementadas anteriormente.
• Inclusão social visando a elevação da escolaridade da população e uma
formação de qualidade, mediada pelo trabalho, a ser assumida pelos
sistemas e pelas instituições de ensino.
• Sujeitos capazes de produzirem sua existência por meio do seu trabalho.

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Nova República II (2003- atual)
• Lei 11741/2008 incorpora termos do Decreto 5154/04 na LDB – Redimensionar,
institucionalizar e integrar as ações da educação profissional técnica de nível
médio, da educação de jovens e adultos e da educação profissional e tecnológica.
• Ensino Profissional Técnico de Nível Médio (Seção IV-A)
• Articulada com o ensino médio (Art. 36-B I)
• Integrada: em conjunto com o ensino médio sendo planejada para
conduzir o aluno para a habilitação profissional técnica de nível médio (Art.
36-C I)
• Concomitante: na mesma instituição ou em outras instituições (Art. 36-C II
e III)
• Subsequente, quando o aluno já concluiu o ensino médio (Art. 36-B II)
58
Nova República II (2003- atual)
• Lei 11892/08 – Institutos Federais de Educação Profissional, Ciência e Tecnologia
– O Avanço da rede de ensino federal de educação superior básica e profissional,
pluricurriculares e multicampi, especializados na oferta de educação profissional e
tecnológica nas diferentes modalidades de ensino.

• Decreto 6302/07 – Programa Brasil Profissionalizado – Apoiar a implantação dos


sistemas estaduais com a educação profissional integrada ao ensino médio.

• Com essas ações temos características:


• Para as redes federais e estaduais, atingindo a totalidade do sistema público
que atua na educação profissional.

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Nova República II (2003- atual)
• Apresentar metas físicas e financeiras claras
• Um documento básico que dispõe dos princípios e diretrizes fundamentais
para as ações políticas e pedagógicas realizadas em sua defesa.

• Vemos o Estado recuperar funções econômicas e políticas importantes para a


garantia dos direitos sociais vinculados a um projeto de desenvolvimento nacional
sustentável.

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Nova República II (2003- atual)
• Apresentar metas físicas e financeiras claras
• Um documento básico que dispõe dos princípios e diretrizes fundamentais
para as ações políticas e pedagógicas realizadas em sua defesa.

• Vemos o Estado recuperar funções econômicas e políticas importantes para a


garantia dos direitos sociais vinculados a um projeto de desenvolvimento nacional
sustentável.

• Resolução 03/08 – CNE – Catálogo de Cursos Técnicos de Nível Médio.

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Nova República II (2003- atual)
• 2010 – CNE tomou a iniciativa de apresentar ao governo e sociedade uma nova
proposta de revisão das DCN da educação profissional, reiterando, os princípios
do já revogado Decreto 2208/97.
• Intelectuais progressistas vindos de Redes federais e estaduais, universidades
e movimentos sociais fez o SETEC (Secretaria de Educação Profissional e
Tecnológica) a criar um grupo de trabalho que elaborou uma proposta em
contraposição ao da CNE, Longo debate deu a criação da:
• Resolução 04/2010 a DCN Geral da Educação Básica
• Resolução 02/12 para DCN para o Ensino médio,
• Resolução 06/12 as DCN para a Educação Profissional Técnica de Nível Básico.

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Nova República II (2003- atual)
• Lei 13005/14 – Plano Nacional de Educação qual previa que:
• Fosse triplicada as mátriculas da educação profissional técnica de nível Médio,
assegurando pelo menos 50% no segmento público.
• Fomentar a expansão da oferta a educação profissional técnica de nível médio
em redes públicas estaduais.
• EAD (assegurando o padrão de qualidade).
• Para populações do campo, comunidades quilombolas e indígenas, de
acordo com interesses e necessidades.
• Elevar gradualmente a taxa de conclusão média dos cursos técnicos da
Rede Federal de Ensino para 90% e elevar nos cursos presenciais a
relação de alunos por professor para 20. 63
Nova República II (2003- atual)
• Desenvolver modelos de Formação docente para educação profissional que
valorizem a experiência, por meio da oferta, nas redes federais e
estaduais, de cursos voltados à complementação e certificação para
profissionais experientes.

• Lei 13415/17 – Faz alterações na LDB quanto à inclusão de vivências práticas de


trabalho no setor produtivo ou em ambientes de simulação, estabelecendo
parcerias e fazendo uso, quando aplicável, de instrumentos estabelecidos pela
legislação sobre aprendizagem profissional.
• Fazer o uso da BNCC
• Possibilita o estudante escolher a área de conhecimento para aprofundar seus
estudos.
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Nova República II (2003- atual)
• Anteriormente o aluno deveria cursar 2400 horas do ensino médio regular
e mais 1200 horas da carga horária de disciplinas específicas do curso
técnico.
• Agora o aluno terá apenas a obrigação de fazer as 3000 horas com ensino
médio e o técnico integrado.
• 1800 horas com categorias cobradas no ENEM
• 1200 horas conteúdos segmentados para áreas específicas de
conhecimento
• Considerando as novas demandas e complexidades do mundo do
trabalho e da vida em sociedade

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Conclusão
Percalços qual a educação Profissional sofreu até se consolidar nos dias de hoje.
A valorização dos atuais governos com a Educação Profissional
O novo ensino médio?

66
Referências
• ARAUJO, D.S.; SÁ, H.G.M.; SANTOS, O.R.; BOAVENTURA, G.A.R.; MENEZES, N.R.C. O Ensino Profissional Na
Primeira República. XII Congresso Nacional de Educação, Edurece, Curitiba, 2015.

• BARBOSA, J. R. A.; PASSOS, A. M. Políticas De Educação Profissional: Construindo Uma Política Para O
Desenvolvimento Profissional De Qualidade Voltada Para A Inclusão Social. 26º Simposio, ANPAE – UFG,
Goiania, 2013.

• BRASIL, Decreto-Lei 4.244, de 9 de Abril de 1942. Lei Orgânica do Ensino Secundário: Brasília, DF:
Presidência da República, 1942.

• BRASIL, Decreto 2.406, de 27 de Novembro de 1997. Centros de Educação Tecnológicas: Brasília, DF:
Presidência da República, 1997.

• BRASIL, Leis da educação profissional e tecnológica. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/programa-mais-


educacao/30000-uncategorised/67731-leis-legislacao-e-atos-normativos-setec#:~:text
=Lei%20n%C2%BA%2011.892%2C%20de%2029,25%20de%20setembro%20de%202008. Acessado em:
05 de abril de 2022

67
Referências
• BRASIL, Constituição [1937]. Constituição da República Federativa do Brasil: Brasília, DF: Presidência da
República, 1937.

• BRASIL, Constituição [1988]. Constituição da República Federativa do Brasil: Brasília, DF: Presidência da
República, 1988.

• BRASIL, Lei 1.076, de 31 de Março de 1950. Assegura aos estudantes concluírem curso de primeiro ciclo
comercial, industrial e agrícola: Brasília, DF: Presidência da República, 1950.

• BRASIL, Lei 4.024, de 20 de Dezembro de 1961. LDB: Brasília, DF: Presidência da República, 1961.

• BRASIL, Lei 5.540, de 28 de Novembro de 1968. Organização e funcionamento do ensino superior e sua
articulação com escolas média: Brasília, DF: Presidência da República, 1968.

• BRASIL, Lei 5.692, de 11 de Agosto de 1971. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional: Brasília,
DF: Presidência da República, 1971.

• BRASIL, Lei 7.044, de 18 de Outubro de 1982. Altera Lei 5692/71: Brasília, DF: Presidência da República,
1982.
68
Referências
• BRASIL, Lei 7.395, de 31 de Outubro de 1985. Órgãos de representação dos estudantes de ensino superior:
Brasília, DF: Presidência da República, 1985.

• BRASIL, Lei 8.948, de 8 de Dezembro de 1994. Instituição do Sistema Nacional de Educação Tecnológica:
Brasília, DF: Presidência da República, 1994.

• BRASIL, Lei 9.394, de 20 de Dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional.:
Brasília, DF: Presidência da República, 1996.

• BRASIL, Lei 11.741, de 16 de Junho de 2008: Brasília, DF: Presidência da República, 2008.

• BRASIL, Lei 11.892, de 29 de Dezembro de 2008. Institui a Rede Federal de Educação Profissional, Científica
e Tecnológica: Brasília, DF: Presidência da República, 2008.

• BRASIL, Lei 13.415, de 16 de Fevereiro de 2017. Altera LDB 9394/96: Brasília, DF: Presidência da República,
2017.

• BRASIL, Lei 13.005, de 25 de Junho de 2014. PNE: Brasília, DF: Presidência da República, 2014.

69
Referências
• BRASIL, Histórico da Educação Profissional e Tecnológica no Brasil. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/
component/content/article
/30000-uncategorised/68731-historico-da-educacao-profissional-e-tecnologica-no-brasil. Acessado em: 18 de
abril de 2022

• BRASIL, L. A. D. Segurança No Trabalho Em Cursos De Nível Técnico Da Educação Profissional. Brasília, UCB,
2002

• CABRAL, D., Colégio das Fábricas. Arquivo Nacional- MAPA, 2011, Disponível em: http://mapa.an.gov.br/
index.php/dicionario-periodo-colonial/155-colegio-das-fabricas, Acessado em: 03 de abril de 2022.

• CARDOSO, T.F.L. A Reforma Do Ensino Profissional, De Fernando De Azevedo, Na Escola Normal de Artes e
Ofícios Wenceslau Braz. Revista Dialogo Educacional, Curitiba, v.5, n.14, p. 79-92, 2005

• GARCIA, A.C.; DORSA, A.C.; OLIVEIRA, E.M.; CASTILHO, M.A. Educação Profissional No Brasil: Origem E
Trajetória, Revista Vozes dos Vales, n.13, ano VII, UFVJM, Minas Gerais, 2018

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Referências
• MEC/CNE/CEB, Resolução 6, de 20 de Setembro de 2012. Brasília, DF, 2012

• MEC/CNE, Parecer 11, de 09 de Maio de 2012. Brasília, DF, 2012.

• PORTAL EDUCAÇÃO, Princípios e fins da educação nacional na 1ª Lei de Diretrizes e Bases. Disponível em:
https://siteantigo.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/educacao
/principios-e-fins-da-educacao-nacional-na-1-lei-de-diretrizes-e-bases/43501. Acessado em: 15 de abril de
2022.

• RAMOS, M. N. História e Política da Educação Profissional. 1. ed. Curitiba, PR, IFPR-EAD, 2014.

• WERMELINGER, M.; MACHADO, M. H. Políticas de educação profissional: referências e perspectivas. Ensaio:


Avaliação e Políticas Públicas em Educação Rio de Janeiro, v15 n55, p. 207-222, 2007.

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