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UNIVERSIDADE CATÓLICA DE PETRÓPOLIS

CENTRO DE TEOLOGIA E HUMANIDADES


CURSO DE LICENCIATURA EM HISTÓRIA

A EDUCAÇÃO DOMÉSTICA NO CONTEXTO DA VIDA


ARISTOCRÁTICA NA PROVÍNCIA DO RIO DE JANEIRO

Clara Iris Pontes Claro de Moraes

ORIENTADORA: Profa. Dra. MARIA CELI CHAVES VASCONCELOS


OBJETIVO GERAL
O estudo pretende traçar um “inventário” do
panorama educacional existente nas principais zonas
urbanas da Província do Rio de Janeiro, abrangendo
o interior fluminense por meio de três municípios
representativos:

• Campos dos Goytacazes


• Vassouras
• Petrópolis
METODOLOGIA

Revisão Bibliográfica de três estudos dissertativos:

• Quando a Casa é a Escola: a educação doméstica em


Campos dos Goytacazes na segunda metade do século
XIX de Alexandre Pereira Mérida;
• Entre barões, condes e viscondes: o cenário educacional
na Vassouras oitocentista (1850-1889) de Karine Torres
Lote;
• A Educação visitada pelo Imperador D. Pedro II: casas e
escolas públicas/privadas na Petrópolis do século XIX de
Bruno Tamancoldi Muniz.
SUMÁRIO
As zonas urbanas mais representativas do período
Imperial:
• Campos dos Goytacazes;
• Vassouras;
• Petrópolis.

A educação doméstica como uma prática das elites


fluminenses:
• A educação doméstica em Campos dos Goytacazes;
• A educação das casas nobres em Vassouras;
• A educação incentivada pelo Imperador em Petrópolis;
• O contexto da vida aristocrática na Província do Rio de
Janeiro.
AS ZONAS URBANAS MAIS REPRESENTATIVAS
DO PERÍODO IMPERIAL – CAMPOS DOS
GOYTACAZES

• O início do povoamento de Campos marcado por


conflitos;
• Importante fornecedor de café para o abastecimento
da Província e principalmente do mercado externo;
• Sociedade composta por uma elite agrária dona de
grandes latifúndios e alto contingente de escravos.
A EDUCAÇÃO DOMÉSTICA COMO UMA
PRÁTICA DAS ELITES FLUMINENSES –
CAMPOS DOS GOYTACAZES

Anúncios do jornal “Monitor Campista”

Anúncio do jornal “Monitor Campista” de 1863.


AS ZONAS URBANAS MAIS REPRESENTATIVAS
DO PERÍODO IMPERIAL – VASSOURAS

• Elite rural associativa, por laços consanguíneos ou


políticos, através de alianças ou relações de
solidariedade;
• Importante fornecedor de café para o abastecimento
da Província e principalmente do mercado externo;
• Sociedade composta por uma elite agrária dona de
grandes latifúndios e alto contingente de escravos.
A EDUCAÇÃO DOMÉSTICA COMO UMA
PRÁTICA DAS ELITES FLUMINENSES –
VASSOURAS

Anúncios dos
jornais
“O Vassourense”
e “O Município”

Anúncio do jornal “O Município” de 1877.


AS ZONAS URBANAS MAIS REPRESENTATIVAS
DO PERÍODO IMPERIAL – PETRÓPOLIS

• Colonos alemães;
• Desenvolvimento da manufatura;
• Por possuir um clima agradável, mais frio e seco,
atraía a Família Imperial e sua Corte para o
veraneio, dando ares de capital à região.
A EDUCAÇÃO DOMÉSTICA COMO UMA
PRÁTICA DAS ELITES FLUMINENSES –
PETRÓPOLIS

• Instrução pública dividida em colonial e nacional;


• Educação das Princesas Isabel e Leopoldina;
• Parte de seus professores eram contratados,
também, por outras famílias, as quais ansiavam por
assemelhar suas práticas com as da Família
Imperial;
• Outros abriam seus próprios colégios para atender
essa demanda por uma educação de qualidade;
O CONTEXTO DA VIDA ARISTOCRÁTICA NA
PROVÍNCIA DO RIO DE JANEIRO –
SIMILARIDADES

• Transito dos professores nas três modalidades ou


assumindo funções diferentes do magistério, fato
explicável pela baixa remuneração;
• necessidade da garantia de uma boa conduta por
parte do professor;
• comprovação de habilitação para ensinar, passando
a ser relevante a partir da década de 1860;
• Contrato informal;
• Disciplinas ofertadas a meninas e a meninos;
O CONTEXTO DA VIDA ARISTOCRÁTICA NA
PROVÍNCIA DO RIO DE JANEIRO –
DIFERENÇAS

• A realidade da educação doméstica por mais que


possuísse semelhanças, apresentava diferenças
devido as especificidades locais e históricas das três
regiões;
• Maiores registros da Educação Doméstica em
Campos e Vassouras do que em Petrópolis;
• Gênero dos professores: Campos e Vassouras,
maior número de anúncios de oferta e demanda por
mestres homens, Petrópolis, professores do sexo
masculino se equiparava com as do sexo feminino –
reflexo no alunado;
CONSIDERAÇÕES FINAIS

De acordo com as especificidades históricas de cada


município pode-se traçar um panorama da educação
doméstica no interior da Província, descobrindo suas
similaridades e diferenças. Por outro lado, entende-se
que outros estudos são necessários para desvendar esta
prática ainda com muitos pontos obscuros na História
da Educação oitocentista brasileira.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

AGUIAR, Jaqueline Vieira de. Mulheres educadas para governar: O cotidiano das
“lições” nas cartas das Princesas Isabel e Leopoldina. Petrópolis, RJ: - Rio de Janeiro
Universidade Católica de Petrópolis, 2012. Dissertação de Mestrado em Educação.

LOTE, Karine Torres. Entre barões, condes e viscondes: o cenário educacional na


Vassouras oitocentista (1850-1889). 2013. Dissertação (Mestrado em educação) –
Universidade Católica de Petrópolis, RJ.

MÉRIDA, Alexandre Pereira. Quando a Casa é a Escola: a educação doméstica em


Campos dos Goytacazes na segunda metade do século XIX. 2013. Dissertação
(Mestrado em educação) – Universidade Católica de Petrópolis, RJ.

MUNIZ, Bruno Tamancoldi. A Educação visitada pelo Imperador D. Pedro II: casas e
escolas públicas/privadas na Petrópolis do século XIX. 2013. Dissertação (Mestrado
em Educação). Universidade Católica de Petrópolis.

VASCONCELOS, Maria Celi Chaves. A Casa e seus Mestres: A Educação no Brasil


de Oitocentos. Rio de Janeiro: Griphus, 2005.
Muito Obrigada.

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