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Disciplina: História da Educação Brasileira e Rondoniense

Webaula 02: História da Educação no Brasil (Colônia e Império) –


Período de 1530 a 1889
Prof: Ma. Telma Fortes Medeiros

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Unidade II: História da Educação no Brasil (Colônia e
Império) – Período de 1530 a 1889
Objetivo da Unidade de Estudo:

✓Identificar as principais características da educação Jesuítica no


Brasil;
✓ Compreender os processos educacionais durante o período do Brasil
Colônia e Imperial.

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• Brasil Colônia (1500 -1822)
• A Educação no Brasil começa com a chegada dos portugueses, quando os padres
assumiram o papel de catequistas e professores dos índios. Teve início em 1549 quando
o padre Manuel da Nóbrega chegou ao país. Os estudos eram restritos aos meninos, que
aprendiam a ler e a escrever, ao mesmo tempo que eram convertidos ao cristianismo.

• O principal objetivo dos jesuítas era a propagação de ensinamentos religiosos aos seus
alunos, de quem esperavam obediência total.

• Em 1759 o Marquês de Pombal expulsou os jesuítas e impôs novas regras.

• O ensino se tornou estatal.

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Era uma coletânea de regras e
Brasil Colônia (1500 – 1822) prescrições práticas
minuciosas que deveriam ser
História da Docência no Brasil – Ratio Studiorum seguidas pelos padres jesuítas.

A educação formal no Brasil começou logo depois da chegada dos portugueses,


com a vinda dos jesuítas para cá, em 1549. A ordem religiosa tinha apenas 9
anos quando os primeiros missionários aportaram em Salvador. Vieram com o
objetivo declarado de ensinar a religião e a prática cristã aos índios, mas havia
também objetivos econômicos e políticos: instituir o hábito do trabalho coletivo e
usar os nativos convertidos contra os ataques dos não convertidos e outros
inimigos externos.

Manoel da Nóbrega, o chefe da missão - primeira ação foi começar uma “escola
de ler e escrever”
1ª Etapa - o ensino de português, da doutrina cristã e a alfabetização.
2ª Etapa - ensino profissionalizante e o ensino médio. 4
Brasil Colônia (1500 – 1822)

Com a expulsão dos jesuítas a educação passou a ser administrada pelo Estado. Em
1760, apesar de não haver formação docente específica, houve concurso para
professores. O fato de inexistir formação fez com que muitos padres se tornassem
professores, o que mantinha a proximidade entre religião e educação.
REFORMA POMBALINA - As reformas educacionais de Pombal visavam a três objetivos
principais: trazer a educação para o controle do Estado, secularizar a educação e
padronizar o currículo. Já em 1758 foi introduzido o sistema diretivo para substituir a
administração secular dos jesuítas.

Mas as aulas começaram oficialmente 14 anos depois, ou seja, em 1774. Nesse grande
intervalo, professores particulares ensinavam os filhos das famílias que tinham essa
possibilidade em termos financeiros.

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Brasil Imperial – (1822 – 1889)
O período imperial inicia-se no ano de 1824, quando D. Pedro I outorga a primeira Constituição do
Brasil, na qual se estabelecia que a educação primária seria gratuita para todos os cidadãos no
país. Apenas em torno de 12% das crianças brasileiras em idade escolar estudavam.
Avançando na organização da educação no país, em 1826 o imperador determina por meio de
uma lei a existência de quatro graus para instrução: Pedagogias, Liceus, Ginásios e Academias.
Em 1837 é criado, na cidade do Rio de Janeiro, o Colégio Pedro II com a função de se tornar o
modelo de ensino para o nível secundário em todo o país.

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• As classes populares resistiam à escola. Os pais não podiam abrir mão dos filhos
das 9h às 16h, de segunda a sábado, já que as crianças ajudavam nos trabalhos
de casa, em especial na lavoura. A sobrevivência falava mais alto.

• Além disso, as classes populares não viam a escola como elemento de ascensão
social. Na época, os trabalhos eram quase todos braçais e saber ler e escrever não
fazia muita diferença. Essa visão que temos hoje da educação, como a garantia de
um futuro melhor, só passaria a ser explorada décadas mais tarde, já na República.

• A lei educacional de 1827 foi sancionada por Dom Pedro I em 15 de outubro. Pela
importância da norma, a data se tornaria, em 1963, o Dia do Professor

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Referências

• Hilsdorf, Maria Lucia S. História da Educação Brasileira. Disponível em: Minha


Biblioteca, Cengage Learning Brasil, 2012.

• MARQUES, Eliana de Sousa Alencar; CARVALHO, Maria Vilani Cosme. O


significado histórico de práticas educativas: um movimento que vai do clássico
ao contemporâneo. Revista Linguagens, Educação e Sociedade. N. 35. jul/dez
2016, p. 122-143. Disponível
em: https://revistas.ufpi.br/index.php/lingedusoc/issue/view/410/showToc.

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Até a próxima aula!

Fonte: Pixbay.com
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