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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS

UNIDADE UNIVERSITÁRIA DE ANÁPOLIS – CSEH – NELSON DE ABREU JÚNIOR

CURSO DE PEDAGOGIA – 2º Período - Noturno

Disciplina: História da Educação

Professor Augusto César de Almeida

Aluno(a): Luana Gabriela Julianzeti Canuto.

AVALIAÇÃO DE 2ª VA

1. Como a educação desenvolvida pelos Jesuítas, no Brasil, se insere no processo de


expansão colonial portuguesa?
Os jesuítas procuravam além de transmitir o catolicismo, era transmitir os valores
civilizadores da sociedade europeia, que na época demandava o sistema capitalista,
baseado no desenvolvimento exploratório, comercial e com resquícios de escravidão.
Possuía um modelo pedagógico que explorava: “trabalho, religiosidade e educação”.
Eles tinham como objetivo também alfabetizar os indígenas, assim ensinando sua
língua nativa: português, além disso, eles foram considerados os primeiros a
evangelizar efetivamente os indígenas. Em 1759 houve a ruptura em que Pombal é
expulso pelos jesuítas.

2. Explique o que foi o “formalismo pedagógico” e o “Ratio Studiorum” e como isso


compõe o tipo de educação jesuítica no Brasil colônia.
O formalismo pedagógico foi uma contradição existente entre os princípios cristãos
europeus, os ensinados nas escolas e a realidade moral, o contaras-te entre as práticas
e os princípios.
Ratio Studiorum foi um método criado para direcionar as ações educativas dos padres
jesuítas, nas atividades educacionais, na colônia e na metrópole. Possuía o lema
“escola de ler e escrever”, no qual priorizava o ensino português, doutrina cristã e a
alfabetização.

3. Como se apresenta a educação brasileira no período do Brasil Império? Justifique sua


resposta.
No Brasil império a educação se destacava. Garante vários marcos como instrução
primária sendo gratuita para todos os cidadãos. Várias transformações, como: a
primeira lei sobre instrução pública nacional do império Brasil, que “em todos as
cidades, vilas e lugares populosos haverá escolas de primeiras letrásseis forem
necessárias.” Baseando – se em ensino mútuo, determinação de conteúdos e das
disciplinas, ensinando os princípios da moral cristã e a doutrina da religião católica e
apostólica romana, resquícios da evangelização jesuíta. Porém no final do império o
quadro geral do ensino era de poucas instituições e escolas.

4. Qual a mudança introduzida, na educação brasileira pelo Ato Adicional de 1834 e


como isso influenciou na maneira como se desenvolveu a educação no período da
República Velha.
O Ato Adicional de 1834 instituiu as Assembléias Legislativas provinciais com o poder
de elaborar o seu próprio regimento, e, desde que estivesse em harmonia com as
imposições gerais do Estado, caber-lhe-ia legislar sobre a divisão civil, judiciária e
eclesiástica local; legislar sobre a instrução pública, repassando ao poder local o direito
de criar estabelecimentos próprios, além de regulamentar e promover a educação
primária e secundária.
Baseado nessa Lei, cada província passava a responder pelas diretrizes e pelo
funcionamento das suas escolas de ensino elementar e secundário. Logo se
defrontaram, porém, com as dificuldades para dar instrução de primeiras letras aos
moradores dos lugares distantes e isolados. Neste período, o acesso à escolarização
era precário ou inexistente, tanto por falta de escolas, quanto de professores.
Para atender a demanda de docentes, saíram os decretos para criação das primeiras
escolas normais no Brasil , com o objetivo preparar professores para oferecer a
instrução de primeiras letras.
Na república velha A Educação é dita como forma de desenvolvimento do país,
pensamento inspirado pelos estudos de Ciências Naturais da Universidade de Bruxelas,
na Bélgica, e tendência na Europa.
Destaca o atraso da Educação jesuítica, que, segundo o texto, preocupava-se apenas
com o ensinar a ler e a escrever. Indica os primeiros fundamentos de um ensino
voltado para o campo e para a massa trabalhadora.

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