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do Brasil
Partido dos Trabalhadores também se a democracia
em relação a sua fundamentais a todos aqueles que desejam brasileira comporta uma
concepção de Estado rotatividade no poder
e a suas ações nas
conhecer e entender as mudanças pelas mais substantiva ou se
áreas social e política, quais o Brasil vem passando. continuará sendo um
na economia e no mero revezamento de
desenvolvimento, e nas
relações exteriores,
BALANÇO DO GOVERNO LULA segmentos das elites no
governo. E, finalmente,
apontando avanços e o processo eleitoral de
problemas enfrentados. 2006 definirá os rumos
do Brasil
Partido dos Trabalhadores também se a democracia
em relação a sua fundamentais a todos aqueles que desejam brasileira comporta uma
concepção de Estado rotatividade no poder
e a suas ações nas
conhecer e entender as mudanças pelas mais substantiva ou se
áreas social e política, quais o Brasil vem passando. continuará sendo um
na economia e no mero revezamento de
desenvolvimento, e nas
relações exteriores,
BALANÇO DO GOVERNO LULA segmentos das elites no
governo. E, finalmente,
apontando avanços e o processo eleitoral de
problemas enfrentados. 2006 definirá os rumos
do Brasil
Partido dos Trabalhadores também se a democracia
em relação a sua fundamentais a todos aqueles que desejam brasileira comporta uma
concepção de Estado rotatividade no poder
e a suas ações nas
conhecer e entender as mudanças pelas mais substantiva ou se
áreas social e política, quais o Brasil vem passando. continuará sendo um
na economia e no mero revezamento de
desenvolvimento, e nas
relações exteriores,
BALANÇO DO GOVERNO LULA segmentos das elites no
governo. E, finalmente,
apontando avanços e o processo eleitoral de
problemas enfrentados. 2006 definirá os rumos
do Brasil
Partido dos Trabalhadores também se a democracia
em relação a sua fundamentais a todos aqueles que desejam brasileira comporta uma
concepção de Estado rotatividade no poder
e a suas ações nas
conhecer e entender as mudanças pelas mais substantiva ou se
áreas social e política, quais o Brasil vem passando. continuará sendo um
na economia e no mero revezamento de
desenvolvimento, e nas
relações exteriores,
BALANÇO DO GOVERNO LULA segmentos das elites no
governo. E, finalmente,
apontando avanços e o processo eleitoral de
problemas enfrentados. 2006 definirá os rumos
06-5188 CDD-320.981
Índices para catálogo sistemático:
1. Brasil : Política e governo 320.981
UM RETRATO DO BRASIL
BALANÇO DO GOVERNO LULA
Impressão
Bartira Gráfica
INTRODUÇÃO .............................................................. 9
CONCEPÇÃO DE ESTADO .......................................... 11
O PRIVATISMO TUCANO ........................................................... 11
OS RESULTADOS SOFRÍVEIS DAS PRIVATIZAÇÕES
– LUCIANO COUTINHO ................................................ 16
PRIVATIZAÇÃO DOS SERVIÇOS PÚBLICOS ............................... 18
O ESTADO NO GOVERNO LULA .......................................... 23
CONCEPÇÃO DE ESTADO E ELEIÇÕES DE 2006 ..................... 26
SÍNTESE .......................................................................... 29
O BRASIL E OS PAÍSES “EMERGENTES” ....................... 33
A EXPERIÊNCIA DOS TIGRES ASIÁTICOS ............................... 34
O QUE NÃO DEVE SER COPIADO DOS ASIÁTICOS ................... 36
O CONTEXTO LATINO-AMERICANO ..................................... 41
O ESTADO NA AMÉRICA LATINA ........................................ 46
SÍNTESE .......................................................................... 53
VULNERABILIDADE EXTERNA DA ECONOMIA ............ 55
ABERTURA, CÂMBIO E TRANSAÇÕES CORRENTES .................. 55
O QUE É O BALANÇO DE TRANSAÇÕES CORRENTES ............... 58
DÍVIDA EXTERNA, TÍTULOS CAMBIAIS E A MÍDIA .................. 59
PASSIVO EXTERNO ............................................................ 64
COM LULA, BRASIL FICOU MENOS VULNERÁVEL ................. 66
O QUE É O RISCO-PAÍS ..................................................... 71
SÍNTESE ......................................................................... 72
CRESCIMENTO ECONÔMICO, INFLAÇÃO E JUROS ......... 75
O ALTO CUSTO DA “ESTABILIDADE” ECONÔMICA ................. 76
OPORTUNIDADE PERDIDA ................................................ 81
OS NÚMEROS DO GOVERNO LULA ..................................... 86
UM RETRATO DO BRASIL
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UM RETRATO DO BRASIL
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SOBRE O AUTOR
INTRODUÇÃO
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JOSÉ PRATA ARAÚJO
CONCEPÇÃO DE ESTADO
O PRIVATISMO TUCANO
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CONCEPÇÃO DE ESTADO
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CONCEPÇÃO DE ESTADO
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CONCEPÇÃO DE ESTADO
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lhadores Unificado),
ao PSOL (Partido So-
cialismo e Liberda-
de), ao PCO (Partido
da Causa Operária)
etc. Sobre a nature-
za dos fundos de
pensão, acreditamos
que não há dúvida: se
o patrocinador será o
governo, se os parti-
cipantes serão servidores públicos e se a gestão será pú-
blica, tais fundos serão públicos, ainda que não estatais.
Vale ressaltar também que, na reforma da previdência, o
governo Lula propôs que o Seguro de Acidentes do Tra-
balho (SAT) fosse um monopólio do INSS, o que não passou
devido às articulações da oposição – PFL e PSDB.
Tem razão o economista José Roberto Mendonça de
Barros ao dizer que, no governo Lula, além da suspen-
são das privatizações de empresas estratégicas, a orien-
tação geral é mais Estado, mais funcionários, menos
terceirização, menos agências reguladoras, mais poder
para os ministérios. Veja na tabela 2 a evolução do nú-
mero de servidores federais de 2002 a 2005. Em 1995
eram 1.033.548 os servidores dos três poderes (civis e
militares do Poder Executivo, e servidores dos poderes
Legislativo e Judiciário) e em 2002 o número tinha sido
reduzido para 912.192. Já no governo Lula, o serviço
público voltou a ser fortalecido e o número de servido-
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CONCEPÇÃO DE ESTADO
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CONCEPÇÃO DE ESTADO
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Síntese
✔ Quem melhor expressou as diferenças entre Lula e
FHC na concepção de Estado foi o economista tu-
cano José Roberto Mendonça de Barros: “A gran-
de diferença geral que há entre as duas administra-
ções é a concepção de Estado. No governo FHC a
concepção era de um Estado menor, mais regula-
dor, voltado para os gastos prioritários na área so-
cial, privatizando, concedendo e terceirizando. No
caso do governo Lula, até agora a orientação geral
é mais Estado, mais funcionários, menos tercei-
rização, menos privatização, menos capital priva-
do, menos agências reguladoras, mais poder para
os ministérios”.
✔ Fernando Henrique adotou o Plano Diretor da Re-
forma do Estado, em que propugnava a privatização
de todas as estatais e dos serviços públicos não
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CONCEPÇÃO DE ESTADO
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O BRASIL E OS PAÍSES
“EMERGENTES”
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O BRASIL E OS PAÍSES “EMERGENTES”
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O CONTEXTO LATINO-AMERICANO
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O BRASIL E OS PAÍSES “EMERGENTES”
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Síntese
O que devemos copiar dos “emergentes”
✔ Taxas de juros, nominal e real, baixas como forma
de estimular o crescimento econômico, a geração
de emprego e renda, e de reduzir a dívida pública.
✔ Manutenção da taxa de câmbio competitiva, através
de diversas medidas, mantendo a moeda local rela-
tivamente desvalorizada, como forma de expandir as
exportações e compensar, em parte, as desigualda-
des tecnológicas com os países desenvolvidos e
aquelas existentes no comércio internacional.
✔ Prioridade absoluta para a atração de investimen-
tos produtivos, que gerem emprego, renda, recei-
tas públicas e divisas para o país, e desestímulo à
presença dos capitais especulativos, que valorizam
a moeda local e desestimulam a produção.
✔ Política de aumento expressivo das reservas inter-
nacionais em dólar como forma de o país honrar
seus compromissos externos, ficando assim me-
nos vulnerável às crises cambiais.
✔ Investimento pesado em educação, ciência e
tecnologia para diversificar mais a estrutura produ-
tiva do país, visando a produção de produtos de
maior valor agregado.
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O BRASIL E OS PAÍSES “EMERGENTES”
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VULNERABILIDADE EXTERNA
DA ECONOMIA
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VULNERABILIDADE EXTERNA DA ECONOMIA
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VULNERABILIDADE EXTERNA DA ECONOMIA
A vulnerabilidade externa
de um país se mede
pelo balanço de transa-
pamentos e outros itens),
que é sempre deficitária
porque o Brasil não é um
ções correntes, composto grande credor internacional
pela balança comercial para receber juros, nem
(exportações e importa- possui multinacionais para
ções), de que tratamos an- remeter lucros e dividendos
teriormente; pela balança para nosso país; e pelas
de serviços e rendas (juros, transferências unilaterais
lucros e dividendos, via- (dinheiro que é enviado ou
gens internacionais, trans- recebido pelo país de for-
portes, seguros, computa- ma espontânea, como no
ção e informação, royalties caso dos brasileiros resi-
e licenças, aluguel de equi- dentes no exterior).
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VULNERABILIDADE EXTERNA DA ECONOMIA
PASSIVO EXTERNO
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O que é o risco-país
O risco-país é medido
pelo banco norte-ame-
ricano JP Morgan. Ele é um
um país pagam, em média,
acima da média dos títu-
los do Tesouro americano
termômetro da confiança para prazos semelhantes.
dos investidores estrangei- Simplificando, isso repre-
ros na capacidade de um senta quanto os investido-
país de honrar suas dívidas. res percebem pelo risco de
A base para medição é o comprar papéis de econo-
risco dos Estados Unidos, mias como as emergentes.
considerado zero. Cada Quando o risco de um país
100 pontos de risco-país está em 400 pontos, é por-
equivale a uma taxa de ju- que seus títulos pagam, em
ros adicional de 1 ponto média, 4 pontos percentuais
percentual em relação aos ao ano acima da remune-
Estados Unidos que o país ração da média dos títulos
deve pagar na colocação de americanos, que seriam
seus papéis. “Na prática, o um padrão de risco nulo”
risco-país equivale à dife- (O Estado de S. Paulo,
rença do que os títulos de 22/12/2004).
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VULNERABILIDADE EXTERNA DA ECONOMIA
Síntese
✔ As exportações brasileiras passaram de US$
60,361 bilhões, em 2002, para US$ 118,308 bi-
lhões em 2005, um salto de quase 100% em três
anos. Nos oito anos da gestão FHC, as exporta-
ções cresceram apenas 39%. O superávit comer-
cial passou, no mesmo período, de US$ 13,121
bilhões para US$ 44,757 bilhões. Foram os me-
lhores resultados da história.
✔ O balanço de transações correntes, que engloba a
balança comercial, a balança de serviços e rendas
e as transferências unilaterais, saiu de um déficit de
US$ 7,637 bilhões em 2002 para um superávit de
US$ 14,199 bilhões em 2005, o melhor resultado
desde 1947. Veja que diferença na redução da
vulnerabilidade externa de nossa economia: FHC, em
oito anos de governo, produziu um déficit no balan-
ço de transações correntes de US$ 188 bilhões; nos
três anos do governo Lula neste indicador fundamen-
tal, o superávit foi de US$ 30,045 bilhões.
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CRESCIMENTO ECONÔMICO,
INFLAÇÃO E JUROS
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OPORTUNIDADE PERDIDA
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CRESCIMENTO ECONÔMICO, INFLAÇÃO E JUROS
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Síntese
✔ A média do crescimento econômico nos dois man-
datos de Fernando Henrique foi de 2,3% e nos três
primeiros anos do governo Lula foi de 2,6%, deven-
do atingir 3% ao final de 2006.
✔ A taxa de juros nominal, que no final de 2002 era
de 25%, recuou, em março de 2006, para 16,5%; a
taxa de juros média dos oito anos de mandato de
FHC, que foi de 26,7%, recuou para 19,6% nos três
primeiros anos do governo Lula.
✔ A taxa de juros real (taxa nominal descontada a
inflação) que foi, em média, de 16,75% nos gover-
no de FHC, recuou para 10,8% no governo Lula.
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DÍVIDA PÚBLICA, SUPERÁVIT PRIMÁRIO E CARGA TRIBUTÁRIA
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POLÍTICA EXTERNA
E INTEGRAÇÃO DA
AMÉRICA LATINA
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POLÍTICA EXTERNA E INTEGRAÇÃO DA AMÉRICA LATINA
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POLÍTICA EXTERNA E INTEGRAÇÃO DA AMÉRICA LATINA
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A CONSTITUIÇÃO DO G-20
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POLÍTICA EXTERNA E INTEGRAÇÃO DA AMÉRICA LATINA
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ESQUERDIZAÇÃO E INTEGRAÇÃO
DA AMÉRICA LATINA
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POLÍTICA EXTERNA E INTEGRAÇÃO DA AMÉRICA LATINA
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POLÍTICA EXTERNA E INTEGRAÇÃO DA AMÉRICA LATINA
Síntese
✔ A política externa do governo Lula será um dos prin-
cipais alvos da oposição liberal-conservadora (PSDB
e PFL) nas eleições presidenciais de 2006, que pre-
tende retomar uma política externa subserviente e
de aliança preferencial com os Estados Unidos.
✔ A posição do Brasil foi decisiva para o não-encami-
nhamento, até agora, da Área de Livre Comércio
das Américas ampla e abrangente como preten-
diam os Estados Unidos.
✔ O Brasil foi um dos principais protagonistas do G-
20, grupo formado pelos países em desenvolvimen-
to e pobres, que luta na Organização Mundial do
Comércio contra os bilionários subsídios agrícolas
dos países ricos (US$ 330 bilhões, em 2003).
✔ A eleição do presidente Lula abriu um processo
amplo e rico de esquerdização e integração da
América Latina, que começa a desabrochar em di-
versos aspectos econômicos e políticos.
✔ Do final de 2005 até o início de 2007, haverá oito
eleições presidenciais na América Latina, das quais
as mais importantes são a do México, em julho de
2006, e a do Brasil, em outubro de 2006.
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CORRUPÇÃO E
REFORMA POLÍTICA
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Síntese
✔ Nas eleições de 2006, a oposição liberal-conser-
vadora – PSDB e PFL –, sem uma agenda convin-
cente nas áreas econômica e social, irá apresen-
tar uma agenda moralista, ou melhor, falsamente
moralista – o combate à corrupção – como centro
da disputa política.
✔ O escandaloso é que estes caçadores de corrup-
tos representam organicamente os grandes capi-
talistas privados nacionais e internacionais, estes
sim os grandes predadores do Estado brasileiro,
como no caso das privatizações.
✔ Por mais que tenha cometido erros, o PT é, dos
grandes partidos, o que melhor tem condições de
levar à frente a luta contra a corrupção. Somente
partidos comprometidos com a justiça e a igualda-
des sociais podem encabeçar o combate à corrup-
ção, que é a apropriação de forma ilegal de bens
públicos por interesses privados.
✔ A questão de fundo na crise política atual não é
corrupção, mas sim a concepção de Estado. Os
neoliberais querem desgastar e desacreditar as
instituições estatais para privatizá-las. É mais ou
menos o seguinte: já que não se pode controlar o
que é público, que então seja entregue tudo ao
setor privado.
✔ A alternativa da esquerda deve ser o acúmulo de
forças para uma reforma democrática do Estado
brasileiro, fazendo com este seja mais democráti-
co, transparente e suscetível de controle social.
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DESENVOLVIMENTO SOCIAL
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DESENVOLVIMENTO SOCIAL
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A RETOMADA DO EMPREGO
Na geração de empregos, os
avanços no governo Lula foram
inegáveis, sobretudo no empre-
go de carteira assinada, de
acordo com o Cadastro Geral
de Empregados e Desemprega-
dos (Caged), do Ministério de
Trabalho. Veja a tabela 3. A era
FHC foi de destruição do empre-
go formal no Brasil. Os núme-
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DESENVOLVIMENTO SOCIAL
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SALÁRIO MÍNIMO
O salário mínimo vem sofrendo um processo de recu-
peração já há alguns anos. Com o reajuste para R$
350,00, em abril de 2006, o mínimo, no governo Lula,
atingirá um reajuste nominal de
75%, com crescimento real de
24,25%. O salário mínimo no go-
verno Lula vem crescendo no que
diz respeito ao poder de compra,
devido ao aumento real, mas tam-
bém graças ao comportamento da
inflação, em particular no que diz
respeito aos produtos da cesta bá-
sica. Veja a tabela 4. Como pode
ser visto na tabela, tomando como
exemplo o caso de São Paulo, o
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RENDIMENTO MÉDIO
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DESENVOLVIMENTO SOCIAL
em 2004, em R$
733,00. Este indi-
cador é inferior ao
de 2002, quando o
rendimento médio
foi de R$ 793,00.
Mas algumas con-
siderações precisam ser feitas. O rendimento médio só
não subiu sensivelmente nos últimos anos devido ao maior
número de contratações de trabalhadores de salários
mais baixos. Veja a tabela 5. Isso fica claro com os
seguintes números de 2004: o saldo de novos empregos
de carteira assinada foi de 1.523.276, mas na faixa até
2 salários mínimos foram criados 1.692.304 empregos;
e mais 90.938 de 2,01 a 3 salários mínimos. O saldo
final foi inferior a estes números porque houve uma perda
de 270.623 empregos de rendimento superior a 3 salá-
rios mínimos. Dessa forma, com a criação de um maior
número de empregos na faixa até 2 salários mínimos, a
média salarial dos trabalhadores é puxada para baixo,
mas não significa, como muitos pensam, que os traba-
lhadores em atividade tiveram uma redução nominal de
salários, o que é vedado por lei.
Contribui também para a redução do rendimento mé-
dio do trabalhador o fechamento de vagas de rendimen-
to superior a 3 salários mínimos, o que, como pode ser
visto na tabela, vem diminuindo nos últimos três anos.
Tudo indica que o rendimento médio da população ocu-
pada se acelerou em 2005, e a pesquisa do IBGE nas
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DESENVOLVIMENTO SOCIAL
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DESENVOLVIMENTO SOCIAL
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BOLSA FAMÍLIA
O Programa Bolsa Família é fruto da unificação de
quatro programas de renda mínima: Bolsa-Escola, Bolsa-
Alimentação, Vale Gás e Cartão-Alimentação. São dois
os tipos de benefícios do Bolsa Família: a) benefício bási-
co destinado a unidades familiares que se encontrem em
situação de extrema pobreza, com valor de R$ 50,00
mensais. Será concedido a famílias com renda per capita
de até R$ 50,00 mensais; b) benefício variável destinado
a unidades familiares que se encontrem em situação de
pobreza e extrema pobreza e que tenham em sua compo-
sição: gestantes, nutrizes, crianças entre zero e 12 anos
de idade e adolescentes até 15 anos de idade. Seu valor
mensal será de R$ 15,00 por beneficiário até o limite de
R$ 45,00 por família beneficiada e será concedido a fa-
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DESENVOLVIMENTO SOCIAL
A s manchetes da Folha
de S. Paulo e do Glo-
bo deste domingo [09/07/
milhões de pessoas. As
duas pesquisas oferecem
três questões importantes
2006] falam sobre a trans- para debate:
ferência de 6 ou 7 milhões a) Para a direita: como pro-
de brasileiros para a clas- por “desenvolvimento, em-
se média. O governo Lula prego e renda”, melhor do
produziu uma melhora con- que isso? Pela primeira vez
siderável na classificação se altera o ponteiro da desi-
econômica dos eleitores a gualdade social no Brasil;
partir de 2003, diz pesqui- b) Para os críticos de es-
sa Datafolha, publicada querda: como são possíveis
pela Folha. Segundo esse políticas sociais de efeito
levantamento, cerca de 6 tão significativo, sem mudar
milhões de eleitores saí- a política econômica?
ram da classe D/E, sendo c) Para o governo: esgo-
que a maioria deles migrou tou-se a forma de melhoria
para a C. A manchete do social, sem mudar signifi-
Globo afirma: “Sete mi- cativamente a política de
lhões de pessoas sobem emprego (que, na situação
para a classe média”. Se- atual, gera mais emprego
gundo a matéria, mais de formal, mas de muito bai-
2 milhões de famílias bra- xo nível).
sileiras conseguiram as-
cender na pirâmide do con- SADER, Emir. “Duas
sumo este ano e chega- pesquisas importantes”.
ram à classe média, o que Agência Carta Maior/Blog
representa cerca de 7 do Emir, 09/07/2006.
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PROUNI E FUNDEB
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DESENVOLVIMENTO SOCIAL
PREVIDÊNCIA SOCIAL
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DESENVOLVIMENTO SOCIAL
PROGRAMAS DE SAÚDE
Na área de saúde, o governo Lula vem divulgando as
seguintes realizações: a) 2 bilhões de atendimentos rea-
lizados pelo Serviço Único de Saúde (SUS) em 2005, con-
tra 1,8 bilhão em 2002; b) implantação do Serviço de
Atendimento Móvel de Urgência (Samu) em 330 gran-
des municípios de 22 estados e cobertura para 68,3 mi-
lhões de pessoas; c) Programa Brasil Sorridente, que
ampliou o serviço de saúde bucal no Brasil, cujos inves-
timentos passaram de 56,5 milhões em 2002 para R$
400 milhões em 2005; d) investimentos de R$ 4,2 bi-
lhões em medicamentos em 2006, contra R$ 2,1 bilhões
em 2002; e) criação do Programa Farmácia Popular,
que já conta com 100 unidades e, caso sejam cumpridas
as metas do governo, fechará 2006 com 334 unidades;
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DESENVOLVIMENTO SOCIAL
Síntese
✔ A inflação medida pelo IPCA recuou de 12,53%,
em 2002, para 5,69%, em 2005, sendo que neste
último ano os alimentos em geral subiram apenas
1,9% e o arroz desabou de preço com recuo de
21,45%.
✔ Os IGPs: IGP-M e IGP-DI, que reajustam os preços de
telefonia, energia elétrica e aluguéis, recuaram, res-
pectivamente, de 25,31% e 26,41%, em 2002, para
1,21% e 1,22%, em 2005, os menores da história.
✔ No período de 2003 a 2005 foram gerados no país
3.422.690 empregos de carteira assinada – uma
média anual de 1.140.896 e mensal de 95.075 em-
pregos. Já nos oito de FHC foram gerados apenas
797.047 empregos de carteira assinada – com
média anual de 99.630 e média mensal de apenas
8.302 empregos.
✔ No governo Lula o salário mínimo teve reajuste no-
minal de 75% e aumento real de 24,25% e, com o
controle da inflação, atingiu o seu maior poder aqui-
sitivo desde 1979, segundo o Dieese.
✔ Lula mandou arquivar o projeto de lei de precarização
da legislação trabalhista do governo FHC, que pre-
via que o negociado substituiria o legislado.
✔ A tabela do Imposto de Renda no governo Lula foi
reajustada em 18,8% em três anos de mandato,
deixando um resíduo em relação à inflação de
4,63%. Nos oito anos de FHC, o reajuste foi de ape-
nas 17,5%, o que deixou um resíduo de 39% em
relação à inflação do período.
✔ Depois de permanecer congelado durante oito anos
no governo FHC, os limites do Simples, sistema
168
JOSÉ PRATA ARAÚJO
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DESENVOLVIMENTO SOCIAL
170
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O BRASIL QUE QUEREMOS
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JOSÉ PRATA ARAÚJO
ANEXO
SÍNTESE DOS PRINCIPAIS
INDICADORES
SOCIOECONÔMICOS DO BRASIL
GEOGRAFIA E POPULAÇÃO
Aspectos geográficos
A extensão territorial do Brasil é de 8.547.403 km2 – é o
quinto maior país do mundo em tamanho, atrás apenas de
Rússia, Canadá, Estados Unidos e China. Como parte da
América do Sul, faz fronteira com os seguintes países:
Uruguai, Argentina, Paraguai, Bolívia, Peru, Colômbia,
Venezuela, Guiana, Guiana Francesa e Suriname.
Nosso país é composto por 27 unidades da federação
e 5.507 municípios (dados de 2000). São as seguintes
as unidades federativas por região: Norte: Rondônia,
Acre, Amazonas, Roraima, Pará, Amapá e Tocantins;
199
ANEXO
População
De acordo com a
Pesquisa Nacional
200
JOSÉ PRATA ARAÚJO
Crescimento da urbanização
A PNAD-2004 mostrou que o Brasil
está cada vez mais urbano: eram
151.109.890 pessoas vivendo nas ci-
201
ANEXO
Migração
A PNAD-2004 pesquisou a migração no Brasil entre mu-
nicípios e entre entes da Federação. São 109.595.057 de
habitantes naturais dos municípios onde residem (60,2%
do total) e 72.461.647 não-naturais (39,8% do total). En-
tre os Estados, se destacaram na taxa de habitantes não-
naturais de seus municípios os seguintes: Mato Grosso
(61,3%), Rondônia (60,2%), Roraima (57,7%), Goiás
(54,3%), Tocantins (54,2%), Distrito Federal (51,3%),
Mato Grosso do Sul (49,3%), Paraná (48,2%), São Paulo
(46,7%), Amapá (45,6%), Pará (44,8%), Espírito Santo
(44,4%) e Santa Catarina (41,1%).
202
JOSÉ PRATA ARAÚJO
Taxa de fecundidade
Nosso país está atravessando a chamada “transição
demográfica”, caracterizada pelo acentuado envelhecimen-
to da população e que tem como uma de suas causas a
redução acelerada da taxa de fecundidade. Em 1960, a
taxa de fecundidade era de 6,3 filhos por mulher e, em
203
ANEXO
Esperança de vida
Além da redução da taxa de fecundidade, também con-
tribuiu para o envelhecimento da população o aumento
da esperança de vida da população brasileira. Dados do
IBGE apontaram que a esperança de vida ao nascer, para
ambos os sexos, atingiu, em 2004, 71,7 anos. Este nú-
mero representa um avanço se comparado, por exem-
plo, a 1980, quando a esperança de vida ao nascer era de
62,6 anos. Trata-se, no entanto, de um número ainda
desconfortável que coloca o Brasil no 82º lugar no
ranking mundial da ONU e no 17º lugar na América Lati-
na e no Caribe. As mulheres têm uma maior esperança
de vida ao nascer: 75,5 anos contra 67,9 anos dos ho-
mens, uma diferença, portanto, de 7,6 anos.
O ranking das regiões e das unidades da Federação (veja
a tabela 4) é um claro exemplo das desigualdades existen-
tes no Brasil. Esperança de vida ao nascer acima da média
nacional era encontrada nas regiões Sul (73,9 anos), Su-
deste (73,2 anos) e Centro-Oeste (72,9 anos); já abaixo
204
JOSÉ PRATA ARAÚJO
205
ANEXO
FAMÍLIAS E DOMICÍLIOS
Famílias brasileiras
Em 2004, de acordo com a PNAD do IBGE , eram
56.078.995 famílias residentes em domicílios particula-
res em todo o país. Por região, elas se distribuíam as-
sim: Norte (4.009.242), Nordeste (14.542.795), Sudes-
te (24.793.528), Sul (8.706.207) e Centro-Oeste
(4.027.223). O número médio de pessoas por família
era de 3,2 no Brasil, sendo maior no Norte (3,6) e no
Nordeste (3,5) e menor no Sul (3,1) e no Sudeste (3,1).
Do total de famílias, 39.594.819 tinham o homem como
referência (70,6%) e outras 16.484.176 tinham a mu-
lher como referência (29,4%), percentual que é distri-
buído de forma bastante homogênea pelas diversas regi-
ões. Por unidade da Federação, os destaques das mulhe-
res como referência da família são no Distrito Federal
(40,9%), Roraima (33,9%) e Pernambuco (32,9%). No
Censo 2000, o IBGE apurou que, entre as pessoas de 10
anos ou mais, 67.713.209 viviam em união, assim dis-
tribuídas: 33.472.336 estavam casadas no civil e no re-
ligioso, 11.858.429 somente no civil, 2.990.848 somen-
te no religioso e 19.391.597 viviam em união consensual.
Condições da habitação
Em 2004, o IBGE contabilizou em todo o país 51.752.528
domicílios particulares permanentes, com a seguinte dis-
tribuição regional: 3.561.524 no Norte; 13.090.124 no Nor-
206
JOSÉ PRATA ARAÚJO
Serviços públicos
Um importante indicador sobre a qualidade de vida da
população brasileira é o acesso aos serviços públicos de
abastecimento de água, esgotamento sanitário, coleta de
lixo, iluminação elétrica e de telefonia. Veja a tabela 6. Em
2004, no total de domicílios do país, 9.196.356 não eram
atendidos por rede geral de água (17,8%); 16.088.648
207
ANEXO
208
JOSÉ PRATA ARAÚJO
Bens duráveis
A PNAD-2004 avaliou a exis-
tência de bens duráveis nos do-
micílios brasileiros. Veja a ta-
bela 7. No total das moradias
do país, 87,4% tinham geladei-
ra e 97,5% fogão; 17,1% pos-
suíam freezer e 34,5% conta-
vam com máquina de lavar rou-
pa. A televisão existia em 90,3% dos domicílios e o rádio,
87,8%, enquanto o microcomputador estava disponível
em 16,3% das residências. Conclusões do IBGE:
209
ANEXO
210
JOSÉ PRATA ARAÚJO
Desigualdades regionais
Uma das marcas do Brasil são as
enormes desigualdades regionais.
Dois indicadores – PIB per capita e
rendimento médio das pessoas ocu-
padas – confirmam isso. No estudo
Contas Regionais do Brasil 2003 do
IBGE os números do PIB per capita (PIB
total dividido pela população) eram:
Brasil, R$ 8,694 mil; Sudeste, R$
11,257 mil; Sul, R$ 10,998 mil; Cen-
tro-Oeste, R$ 9,278 mil; Norte, R$
5,512 mil; e Nordeste, R$ 4,306 mil.
Veja a tabela 9. O que significa que o
211
ANEXO
212
JOSÉ PRATA ARAÚJO
INDICADORES DE SAÚDE
Taxa de mortalidade infantil
A Taxa de Mortalidade Infantil
expressa o número de óbitos de
menores de 1 ano de idade para cada
1.000 nascidos vivos. É a probabili-
dade de um recém-nascido falecer
antes de completar o primeiro ano
de vida. De acordo com estudos de
2004 do IBGE, a taxa de mortalidade
infantil era de 26,6. Este número,
ainda elevado, é um enorme avanço
se comparado a 1980, por exemplo,
quando a taxa de mortalidade infan-
til era de 69,1, tendo ocorrido, no
período, uma redução desse indica-
dor da ordem de 61,5%. Com a taxa
213
ANEXO
214
JOSÉ PRATA ARAÚJO
Avaliação da saúde
Na PNAD-2003, o IBGE pediu ao bra-
sileiro que avaliasse a sua saúde. Dos
entrevistados, 78,6% auto-avaliaram
o seu estado de saúde como “muito
bom e bom”, 17,9% afirmaram ser
“regular” e 3,4% “ruim e muito
ruim”. Os homens apresentaram uma
auto-avaliação maior de “muito bom
e bom” (81%), superior ao percentual das mulheres
(76,4%). Na faixa de idade superior a 64 anos, o índice
da avaliação positiva da saúde recuou para 40,85%. Ou-
tra diferenciação na avaliação positiva da saúde foi
verificada nas regiões rural e urbana, com índices, res-
pectivamente, de 75,1% e 79,3%. Aproximadamente
29,9% da população brasileira reportou ser portadora de,
215
ANEXO
216
JOSÉ PRATA ARAÚJO
Rede de atendimento
Em 2002, os estabelecimentos em geral da saúde atin-
giram o número de 53.825 em todo o país, dos quais
37.674 públicos e 16.151 privados. Os estabelecimentos
privados eram maioria naqueles com internação: 4.809
contra 2.588 públicos. Já nos estabelecimentos sem
internação, mais voltados para a prevenção de doenças, o
setor público se destacava: 35.086 contra 11.342 priva-
dos. Estes números demonstram que o setor privado con-
centra o atendimento em atividades médicas com
internação, cujos procedimentos mais complexos são mais
lucrativos, ficando para o setor público a responsabilida-
de pela prevenção das doenças.
Em 2002, o sistema de saúde brasileiro tinha 471.171
leitos para internação, dos quais 146.319 na rede pública
e 324.852 na rede privada (particular e conveniada com o
SUS). Dos 357.143 leitos que o SUS dispunha para garantir
a internação da população, era a seguinte a divisão por
217
ANEXO
EDUCAÇÃO
Taxa de analfabetismo
De acordo com a PNAD-2004, para uma população aci-
ma de 10 anos estimada em 149.759.797 pessoas, a taxa
de analfabetismo era de 10,5%, o que significava a exis-
tência em nosso país de 15.724.778 pessoas analfabetas.
A taxa era ligeiramente superior entre os homens (10,8%)
do que entre as mulheres (10,2%). Em mais um indicador
social importante, ficaram evidentes as desigualdades exis-
tentes no Brasil: a taxa de analfabetismo era superior à
média nacional no Nordeste (20,6%) e no Norte (11,7%),
e inferior nas regiões Centro-Oeste (8,3%), Sudeste (6,1%)
218
JOSÉ PRATA ARAÚJO
219
ANEXO
220
JOSÉ PRATA ARAÚJO
221
ANEXO
222
JOSÉ PRATA ARAÚJO
Previdência privada
Parece até piada: as empresas privadas são as maiores
inimigas da previdência pública, mas são também os maio-
223
ANEXO
224
JOSÉ PRATA ARAÚJO
SEGURANÇA PÚBLICA
A criminalidade no país
O Ministério de Justiça passou a divulgar, nos últimos
anos, um estudo fundamental para a análise e o acompa-
nhamento da segurança pública no Brasil. Trata-se da dis-
225
ANEXO
226
JOSÉ PRATA ARAÚJO
Causas da violência
A violência não pode e não deve ser associada, de for-
ma simplista, à pobreza. Até porque as regiões mais vio-
lentas do Brasil são onde se encontram os estados mais
ricos, e, dentro desses estados, a violência é maior nas
sub-regiões mais ricas. Muitas são as causas da violência:
a desigualdade nas regiões mais ricas, a desagregação dos
laços familiares nos centros urbanos, a falta de perspecti-
va de emprego e de vida para os mais jovens, as deficiên-
cias na educação e em outras políticas públicas, a impuni-
dade – já que poucas ocorrências policiais terminam em
condenação –, as deficiências do aparato de segurança e
do Poder Judiciário, a crescente estruturação das organi-
zações criminosas, a corrupção no aparato de segurança
– responsável, em grande medida, pelas fugas das prisões –,
a legalização da comercialização de armas, a falência do
sistema prisional, entre outras.
MUNDO DO TRABALHO
PEA, ocupação e desocupação
Em 2004, as pessoas com 10 ou mais anos de idade
eram 149.759.797. Neste contingente populacional po-
dem ser extraídos os grandes números do mundo do tra-
balho no Brasil. Veja a tabela 17. A População Economica-
mente Ativa (PEA) somava 92.860.128 pessoas, o que dava
uma taxa de atividade de 62%. Já a população ocupada
era de 84.596.294 pessoas, fazendo com o nível de ocu-
pação atingisse 56,5% das pessoas com mais de 10 anos
de idade. A população desocupada atingiu 8.263.834 em
todo o país, uma taxa de 8,9% da PEA. Já a população não-
economicamente ativa ficou em 56.887.169.
227
ANEXO
228
JOSÉ PRATA ARAÚJO
e adolescentes de 10 a 17 anos já
estavam incorporados ao merca-
do de trabalho (5,9% de toda a
população ocupada). O trabalho
infantil era mais concentrado no
Norte (8,7%), no Nordeste
(8,5%) e no Sul (6,3%), e me-
nor do que a média nacional no
Centro-Oeste (5,6%) e principal-
mente no Sudeste (3,8%). Por
sexo, o trabalho infantil era mais concentrado entre os ho-
mens, com 3.324.579 (66% do total), e menor entre as
mulheres, com 1.726.460 (34% do total). O trabalho in-
fantil vem sendo reduzido no Brasil, mas apresenta ainda
percentuais muito elevados. Na análise da população ocu-
pada por idade, fica evidente a permanência de amplos
segmentos dos aposentados no mercado de trabalho, já
que 5.273.383 pessoas com 60 anos ou mais continua-
vam compondo a população ocupada.
229
ANEXO
230
JOSÉ PRATA ARAÚJO
231
ANEXO
232
JOSÉ PRATA ARAÚJO
Rendimento médio
Em 2004, segundo a PNAD do IBGE, o rendimento médio
mensal nominal da população ocupada no país foi de R$
733,00. A distribuição regional demonstra, mais uma vez,
as enormes disparidades: Sudeste (R$ 848,00), Centro-
Oeste (843,00), Sul (825,00), Norte (R$ 601,00), fican-
do em último lugar o Nordeste (R$ 450,00). Em relação
ao rendimento médio mensal do Sudeste (R$ 848,00), o
mais alto, o Nordeste representou apenas 53,1% e o Nor-
te, 70,9%. Quanto à diferenciação dos rendimentos, se-
gundo o gênero, o IBGE conclui:
233
ANEXO
234
JOSÉ PRATA ARAÚJO
235
ANEXO
236
JOSÉ PRATA ARAÚJO
237
ANEXO
ESTRUTURA FUNDIÁRIA
O país dos latifúndios
Segundo o Cadastro do Incra, o Brasil tem uma estru-
tura fundiária fortemente concentrada nas mãos de um
pequeno número de proprietários. Veja a tabela 23. Os
imóveis com até 10 hectares são 1.338.711 (31,6% do
total), mas ocupam apenas 1,8% da área total de terras.
Na outra ponta, os 32.264 imóveis com mais de 2.000
hectares (0,8% do total de imóveis) ocupam 31,6% da
238
JOSÉ PRATA ARAÚJO
239
ANEXO
240
JOSÉ PRATA ARAÚJO
PARTIDOS E ELEITORADO
Partidos políticos
Uma das marcas do sistema político-partidário brasilei-
ro é a fragmentação partidária. Essa fragmentação resulta
da representação
proporcional exis-
tente no Brasil, que
garante a existência
de correntes ideoló-
gicas minoritárias,
mas também das fa-
cilidades da legisla-
ção para a constitui-
ção de partidos de
aluguel. São 29 os
partidos políticos com
registro definitivo no
Tribunal Superior
Eleitoral (TSE). Veja a
tabela 24. Os maio-
res partidos brasilei-
ros são: a) PT , que
elegeu o presidente
da República em
2002 e a maior ban-
cadas para a Câma-
ra Federal; que ga-
241
ANEXO
Eleitorado
De acordo com os dados do TSE, em novembro de 2005
o eleitorado brasileiro somava 123.247.070. Veja a tabela
25. Por região, os eleitores são assim distribuídos: Sudeste:
53.778.016 (43,6% do total); Nordeste: 33.619.026
(27,3%); Sul: 18.690.403 (15,2%); Centro-Oeste: 8.604.752
(7%) e Norte: 8.493.244 (7%); Exterior: 61.629. Os cinco
Estados com maior número de eleitores são: São Paulo:
27.464.862 (22,3%); Minas Gerais: 13.355.260 (10,8%);
Rio de Janeiro: 10.682.062 (8,7%); Bahia: 8.989.768 (7,3%)
242
JOSÉ PRATA ARAÚJO
IDENTIDADES DIVERSAS
Identidade étnica
É preciso dizer, inicialmente, que a identidade étnica
não é fixada pelos pesquisadores do IBGE, mas que se tra-
243
ANEXO
244
JOSÉ PRATA ARAÚJO
Portadores de deficiência
De acordo com o Censo 2000, 24.600.256 brasileiros
(14,5% da população) declararam ser portadores de uma
ou mais deficiências. Desse total, 16.644.842 se disse-
ram incapazes, com alguma ou grande dificuldade de en-
xergar; 7.939.784 incapazes, com alguma ou grande difi-
culdade permanente de caminhar e subir escadas;
5.735.099 incapazes, com alguma ou com grande dificul-
dade permanente de ouvir; 2.844.937 tinham deficiência
mental permanente; 937.463 eram portadores de
tetraplegia, paraplegia ou hemiplegia permanente; e 478.597
apresentaram falta de membro ou de parte dele. Foi a pri-
meira vez que perguntas sobre portadores de deficiência
foram incluídas no Censo, o que acabou gerando muita
polêmica. Segundo o IBGE, só foi considerada deficiência
a dificuldade que persiste mesmo com o uso de correção
– óculos, aparelhos para surdez e prótese, por exemplo.
Adílson Ventura, o então presidente do Conselho Nacio-
nal das Pessoas Portadoras de Deficiência, questionou os
resultados da pesquisa quanto à deficiência visual: “Con-
sideramos deficiência uma pessoa que enxerga menos de
30% com seu melhor olho. Essas pessoas que disseram
ter alguma deficiência visual podem ter dificuldade, mas
não deficiência real. Pelos dados que estão aí, o Brasil
seria um país de cegos”10.
245
ANEXO
Síntese
✔ O Brasil tem uma extensão territorial de 8.547.403
km2 e é o quinto país em tamanho do mundo. São
27 as unidades federativas e 5.507 o número de
municípios (dados de 2000), tendo, na maior parte,
menos de 10 mil habitantes.
✔ A população brasileira em 2004 era de 182.060.108
pessoas, o que representava 2,85% da população
do mundo, estimada em 6,5 bilhões de pessoas;
✔ Nosso país é marcadamente urbano: 83% da po-
pulação moram nas cidades e apenas 17% resi-
dem no campo.
✔ A população brasileira passa por um acelerado pro-
cesso de envelhecimento: a taxa de fecundidade é
de 2,1 filhos por mulher e a esperança de vida ao
nascer dos brasileiros atingiu 71,7 anos.
✔ Famílias e domicílios: são 56.078.995 as famílias
em todo o país; o número médio de pessoas por
família é de 3,2; existem no país 51.752.528 do-
micílios, estando 83% ocupados e outros 17% de-
socupados; não são atendidos por rede de água
(17,8%), esgotamento sanitário (31,1%), coleta de
lixo (15,2%), telefone (34,6%) e iluminação elétri-
ca (3,2%).
✔ O Brasil é a 14ª economia no ranking mundial, mas
no PIB per capita (PIB dividido pela população) o país
cai para a 64ª colocação.
✔ Uma das marcas do Brasil são as desigualdades
regionais. Um exemplo representativo dessa situa-
ção: em 2003, o PIB per capita da região Sudeste
era de R$ 11,257 mil contra apenas R$ 4,306 mil
da região Nordeste.
246
JOSÉ PRATA ARAÚJO
247
ANEXO
248
JOSÉ PRATA ARAÚJO
NOTAS
1 – CONCEPÇÃO DE ESTADO
1
CANZIAN, Fernando. “Política econômica tolhe o entusiasmo para
investir”. Folha de S.Paulo, 06/06/2005.
2
BIONDI, Aloysio. O Brasil privatizado. São Paulo, Editora Fundação
Perseu Abramo, 1999.
3
“Defesa alegou que leilão seguiu interesse público”. Folha de S. Paulo,
21/01/2006.
4
KANDIR, Antônio. “Diretrizes operacionais e conceituais para a reforma
da Previdência Social”. In: KANDIR, A. et alii. A Previdência Social e a
revisão constitucional. Brasília, MPS/CEPAL, 1993.
5
Idem, ibidem.
6
SALOMON, Marta. “Governo descarta ‘privatizar’ o INSS”. Folha de
S.Paulo, 04/07/1999.
7
SALOMON, Marta. “Crise faz governo mudar projeto para Previdência”.
Folha de S.Paulo, 18/09/1998.
8
“Para Martus, PSDB em 2007 terá mais força para reformas que na
era FHC”. Valor Econômico, 20/01/2006.
9
DANTAS, Fernando e CALDAS, Suely. “Choque de capitalismo vem aí”.
O Estado de S. Paulo, 18/12/2005.
10
LEITE, Janaína. “Ministro da Fazenda é indispensável, diz economista”.
Folha de S.Paulo, 27/11/2005.
11
WERLANG, Sérgio. “O tamanho do setor público”. Valor Econômico,
23/01/2006.
249
NOTAS
12
CANZIAN, Fernando. “Juros altos e câmbio destroem indústria, afirma
economista”. Folha de S.Paulo, 02/01/2006.
2 – O BRASIL E
OS PAÍSES “EMERGENTES”
1
“China e Brasil”. Editorial da Folha de S.Paulo, 23/05/2004.
2
Dados sobre reservas, juros e inflação são da Folha de S.Paulo,
27/02/2006.
3
STEINBRUCH, Benjamin. “Lanterninhas do crescimento”. Folha de
S.Paulo, 23/08/2005.
4
PASTORE, José. Contrato coletivo de trabalho: virtudes e limites. Documento
xerografado, 1992.
5
Idem, ibidem.
6
Idem, ibidem.
7
Idem, ibidem.
8
SÁ, Thomás Tosta de. “Ciclo Lula: a hora do ajuste”. Valor Econômico,
09/03/2006.
9
“O que falta para o crescimento sustentável”. Folha de S.Paulo,
25/02/2006.
10
MESA-LARGO, Carmelo. “Análise Comparativa da reforma estrutural
do sistema previdenciário realizada em oito países latino-americanos;
descrição, avaliação e lições”. Conjuntura Social, 8, 4: 7-65, out.-
dez. 1997.
11
BUSTAMANTE, Júlio. A Previdência Social e a revisão constitucional –
Seminário Internacional. Brasília, MPAS/CEPAL, 1994.
12
SOARES, Pedro. “Arcelor desiste de siderúrgica no Maranhão”. Folha
de S.Paulo, 29/11/2005.
13
TREVISAN, Cláudia. “Argentina aposta no oposto do Brasil”. Folha de
S.Paulo, 20/11/2005.
250
JOSÉ PRATA ARAÚJO
3 – VULNERABILIDADE
EXTERNA DA ECONOMIA
1
BATISTA JR .,Paulo Nogueira. “Brasil sitiado”. Folha de S.Paulo,
13/06/2002.
2
Folha de S.Paulo, 02/05/2004.
3
GONÇALVES, Reinaldo e POMAR, Valter. O Brasil endividado: Como nossa
dívida externa aumentou mais de 100 bilhões de dólares nos anos 90. São
Paulo, Editora Fundação Perseu Abramo, 2000, p. 19.
4 – CRESCIMENTO ECONÔMICO,
INFLAÇÃO E JUROS
1
RODRIGUES, Fernando e PATU, Gustavo. “País obtém combinação
histórica em 2004”. Folha de S.Paulo, 01/01/2005.
2
“O candidato dos empresários”. Exame, 25/10/2005.
251
NOTAS
6 – POLÍTICA EXTERNA E
INTEGRAÇÃO DA AMÉRICA LATINA
1
“Projeto em xeque”. O Globo, 03/07/2005.
2
Livro Branco da Previdência Social. Brasília, Secretaria de Comunicação
Social, 1997.
3
TEIXEIRA, Francisco Carlos. “União sul-americana e globalização mais
justa”. Agência Carta Maior, 01/12/2005.
4
FIORI , José Luis. “Lembranças e esperanças”. Valor Econômico,
04/01/2006.
5
BATISTA JR., Paulo Nogueira. “Washington está perdendo a América
Latina?”. Folha de S.Paulo, 26/01/2006.
6
GALEANO, Eduardo. “A segunda fundação da Bolívia”. Folha de S.Paulo,
29/01/2006.
7
No momento que este livro foi impresso (meados de julho de 2006), já
haviam acontecido as eleições no México e a vitória, com margem
estreitíssima de votos, havia sido atribuída ao candidato do PAN (Partido de
Acción Nacional) Felipe Calderón. O candidato Lopez Obrador, todavia,
não reconhecia os resultados e exigia a recontagem dos votos, convocando
grandes manifestações populares para exigir que isso fosse feito.
8
AGUIAR, Flávio. “Os des(a)tinos das esquerdas”. Agência Carta Maior,
10/01/2006.
252
JOSÉ PRATA ARAÚJO
8 – DESENVOLVIMENTO SOCIAL
1
SOUZA, Josias. “Desentendimento máximo”. Blog de Josias de Souza,
25/01/2006: <http://josiasdesouza.folha.blog.uol.com.br>
2
“A campanha do salário mínimo”. Nota Técnica 12, Dieese, fev.
2006. Disponível em <http://www.dieese.org.br/notatecnica/
notatec12SM.pdf>.
3
GASPARI, Elio. “Ave Lula, Ave grevistas”. Folha de S.Paulo, 22/09/2004.
4
“A negociação dos reajustes salariais em 2005”. Estudos e Pesquisas.
Dieese, ano 2, nº 18, mar. 2006.
5
A economia brasileira no triênio 2003-2005 e os subsídios da CUT para
a política econômica. Subseção DIEESE – CUT Nacional. São Paulo,
dez. 2005.
6
NERI, Marcelo (Coord.). Miséria em queda. Centro de Políticas Sociais
do IBRE/FGV e da EPGE/FGV. Disponível em < http://www.fgv.br/cps/artigos/
Conjuntura/2005/hc517.pdf>
7
OLIVEIRA, Nielmar de. “Fundação Getúlio Vargas lança hoje estudo
sobre pobreza no Brasil”. Agência Brasil, 28/11/2005.
8
GASPARI, Elio. “Grande notícia: a desigualdade murchou”. Folha de
S.Paulo, 29/01/2006.
9
CARVALHO FILHO, Juliano de. “O governo Lula fracassou na reforma
agrária”. O Globo, 20/01/2006.
10
ROTTA, Vera. “MST questiona números divulgados pelo Ministério
do Desenvolvimento Agrário”. Agência Carta Maior, 24/01/2006.
11
“Verba do Pronaf é quatro vezes maior nesta safra”. Revista editada
pelo Governo Federal, dez. 2005.
253
NOTAS
3
DANTAS, Iuri. “Lula virou um ‘fantasma’, diz Skidmore”. Folha de
S.Paulo, 28/08/2005.
4
Idem, ibidem.
5
“Quem disse que ele estava morto?”. Época, 13/02/2006.
6
“A crise no romance de formação do PT”. Periscópio – Boletim eletrônico
da Fundação Perseu Abramo e Secretaria Nacional de Formação Política
do PT , edição nº 49, agosto de 2005. Disponível em <http://
www2.fpa.org.br/portal/uploads/periscopio49.pdf>
7
MARREIRO, Flávia e MACHADO, Uirá. “Oposição perdeu a hora do
golpe branco”. Folha de S.Paulo, 21/08/2005.
8
PRADO, Antonio Carlos e DAMIANI, Marco. “FHC atira primeiro”. IstoÉ,
08/02/2006.
9
ALONSO, Aurélio. “Contra PT, PSDB quer atrair movimento social”. O
Debate, Santa Cruz do Rio Pardo – SP, 29/01/2006.
10
FELÍCIO, César. “A regra do jogo e a vantagem de Lula”, Valor Econômico,
03/02/2006.
11
DIAS, Maurício. “FHC apoiaria ‘golpe branco’”. Carta Capital, Ano XI,
nº 346, 15/06/2005.
12
“Para Martus, PSDB em 2007 terá mais força para reformas que na era
FHC”. Valor Econômico, 20/01/2006.
13
DIAS, Maurício. “FHC apoiaria ‘golpe branco’”. Carta Capital, Ano XI,
nº 346, 15/06/2005.
14
FREIRE, Vinicius Torres. “Lula e tucanos, ricos e pobres”. Folha de
S.Paulo, 06/02/2006.
15
“Lula, quem?”. Periscópio – Boletim eletrônico da Fundação Perseu
Abramo e Secretaria Nacional de Formação Política do PT, Edição nº
46, maio de 2005. Disponível em <http://www.fpabramo.org.br/
periscopio/arquivos_pdf/periscopio46.pdf.>
16
VERISSIMO , Luis Fernando. “Bombons”. O Estado de S.Paulo,
22/12/2005.
17
SADER, Emir. “Resultados eleitorais podem isolar EUA no continente”.
Agência Carta Maior, 28/12/2005.
254
JOSÉ PRATA ARAÚJO
255
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