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CONTABILIDADE GERAL II

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MEIOS MONETARIOS

41- Títulos negociáveis- esta conta regista os títulos adquiridos para aplicação de
estudos de tesouraria aqui são detidos com o objectivo de serem transaccionados a curto
prazo.

42- Deposito a prazo- esta conta destina-se a registar os meios de pagamento existente
nas contas a prazo das instituições de credito; a conta engloba depósito efectuada pela
empresa que só poderão ser movimentadas apos a data pré-estabelecidas.

Segundo o PGC esta conta desdobra-se a seguinte maneira:

42.01- Moeda Nacional

42.02- Moeda Estrangeira

Nota:

- A conta do primeiro grau indica o tipo de depósito

- A conta do segundo grau indica o tipo de moeda

- A conta do terceiro grau indica o banco em que esta depositado

43- Deposito a ordem- esta conta destina-se a registar os meios de pagamento existente
em contas a vista nas instituições de crédito.

A divisão desta conta segue o mesmo padrão da conta 42

48- Conta transitória- esta conta é utilizada para registar aquelas operações que
carecem de confirmação do banco

49- Provisões para aplicação de tesouraria- esta conta regista as contas constituídas
quando o preço de aquisição das aplicações de tesouraria é inferiores ao preço de
mercado.

Descrição Movimentos Saldo

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Entrada Saída
Saldo inicial anterior - - X
Y Z

Total

Resumo:

 Saldo inicial ou anterior X


 Entradas (recebimentos) Y
 Saídas (pagamentos) Z
 Saldo final ou seguinte = X + Y – Z

Folha de caixa da cinderella,LDA em 03/04/2018

Descrição Movimentos Saldo


Entrada Saída
Saldo inicial anterior - - 705.000
Venda de mercadoria 350.000 - -

Recibo nº 10 - 200.000 -

Recibo nº 20 75.000 75.000 -

Talão de depósito - 50.000 -

Cheque nº 10 150.000 - -

Factura-recibo - 175.000 -
Total 575.000 500.000

Resumo:

 Saldo anterior 705.000


 Entrada 575.000
 Saída 500.000
 Saldo seguinte 780.000

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OS TERCEIROS

ESTUDOS DA CONTA 31- CLIENTES

Os clientes são todos os compradores de bens e serviços (mercadoria) cuja liquidação é


feita numa data posterior.

De acordo com o PGC esta conta desdobra-se da seguinte maneira:

 31.1- Clientes correntes


 31.2- Clientes títulos a receber
 31.3- Clientes títulos descontados
 31.8- Clientes de cobranças duvidosas
 31.9- Clientes saldos-credores

31.1 – Clientes - Correntes: esta conta regista o movimento de todas as vendas de


mercadoria à crédito que não estejam intituladas por letras.

Contabilização da 31.1
1 – Pela venda de mercadoria à crédito

31.1 61.3
D C D C
X X

2 – Pela Liquidação da dívida

43/45 31.1
D C D C
X X

31.2 – Clientes Títulos a receber: esta subconta regista todos os créditos à cliente que
estejam representados por letras e outros títulos de crédito.
Contabilizações da 31.2 são:
1 – Pela emissão do saque da letra

31.2 31.1
D C D C
X X

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2 – pelo pagamento ou liquidação da letra

43/45 31.2
D C D C
X X

Reforma da Letra
A reforma de uma letra ocorre sempre que não haja disponibilidade financeira para
liquidação total ou parcial da letra na data de vencimento: Mediante um acordo entre o
Sacador r e o Sacado com o objectivo de substituir a letra vendida (caduca) por uma
outra com vencimento posterior.
Nota: a Reforma pode ser parcial ou total.
Contabilização da reforma da letra emitida aos clientes:
1º Passo: anular a letra vencida (a letra que não foi paga)

31.1 31.2
D C D C
X X

2º Passo: Regista os juros e os Encargos

31.1 66.1.4
D C D C
X X
Obs: Fórmula para calcular os Juros:

J = Lx(n+2)xi/365x100
Onde:
L=> valor da letra vencida
n=> tempo da nova letra
i=> taxa de juros
31.3 – Clientes Títulos e Descontos: esta subconta regista o valor de todas as letras a
receber que até a data de vencimento da mesma tenham sido negociadas (descontadas)
interligados.

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Contabilização da 31.3:

- Pela letra descontada

31.3 43 76.1.4
D C D C D C
2X X X

31.8 – Clientes de Cobranças duvidosa: esta subconta destina-se a registar os clientes


cujo os saldos têm uma cobrabilidade duvidosa, quando cessarem as razões que
determinaram a transferência dos saldos para esta conta, o respectivo lançamento deverá
ser revertido.

Contabilização da 31.8:

1 – Pela divida do cliente corrente

31.1 31.8
D C D C
x X

2 – Pela divida do cliente título a receber

31.2 31.8
D C D C
X x

31.9.1 – Saldo Credor – adiantamento: esta subconta do 3º grau regista as entregas


feitas as empresas relativas a fornecimentos, efectuados a terceiros, cujo o valor não
esteja previamente fixado.
A quando da emissão da factura, estes valores serão transferidos para os clientes
correntes.
31.9.2 Saldo Credor - embalagens a devolver: esta subconta registará o valor das
embalagens entregues aos clientes aquando das vendas das mercadorias, e que deverão
ser devolvidas pelos clientes dentro do prazo acordado.

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Contabilização da 31.9.2:

1 – Pela venda de mercadorias acondicionados a embalagens

31. 31.9.2 61.3


D C D C D C
2X X X

2 – Pela devolução das embalagens

31.1 31.9.2
D C D C
X X

3 – Pelas embalagens consideradas vendidas

31.9.2 61.4
D C D C
X X

Estudo da Conta 32 – Fornecedor


32 - Fornecedor: é entidade vendedora de bens ou serviços a crédito, excepto aqueles
que se destinam ao imobilizado.
Segundo o PGC esta conta desdobra-se das seguintes maniras:
 32.1 – Fornecedor Corrente;
 32.2 – Fornecedor - títulos à pagar
 32.8 – Fornecedor factura em recepção e conferência;
 32.9 – Fornecedores - saldos devedores.

32.1 Fornecedores Corrente: esta subconta regista todas a dívidas à pagar que não
estejam tituladas por letras.

Contabilização da 32.1:

1 – Pela compra à crédito de mercadorias

26 32.1
D C D C
X X

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2 – Pelo pagamento da divida aos fornecedores

32.1 43/45
D C D C
X X

32.2 Fornecedores – títulos à pagar: esta subconta regista todas as dividas à pagar à
fornecedores que estão tituladas por letras.
Contabilização da 32.2
1 – Pelo aceite da letra
2 – Pelo pagamento da letra (nosso aceite)

32.2 43/45
D C D C
X X

Reforma da Letra
Assim como acontece com os clientes nos fornecedores pode-se substituir uma letra
vencida por uma outra dando os seguintes passos necessários:
1º Passo: Anular a letra vencida (caduca)

32.2 32.1
D C D C
X X

2º Passo: Registar os juros e os encargos

76.1.4 32.1
D C D C
X X

3º Passo: Emitir (aceitar) a nova letra

32.1 32.2
D C D C
X X

2 – Pela devolução das embalagens

32.1 32.9.2
D C D C
X X

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3 – Pelas empresas consideradas compradas

22.4 32.9.2
D C D C
X X

32.9.3 Fornecedores- Saldos devedores material a consignação: esta subconta regista


todos os valores dos bens recebidos a consignação dos fornecedores, até a data em que
os bens tenham sido vendidos ao cliente, deixando portanto estar em consignação

Contabilização da 32.9.3
1 – Pela compra de mercadorias a consignação

26 32.9.3 32.8
D C D C D C
X X 2X

2 Pela venda dos bens a consignação

32.8 31.9.2 32.1


D C D C D C
2X X X

3 – Pelos bens a consignação não vendidas e consideradas compradas

26 32.9.3
D C D C
X X

ESTUDO DAS CONTAS 33 e 34


 33 – Empréstimo: são entidades que colocam a disposição de terceiros os meios
monetários e outros valores em forma de empréstimo num determinado período
de tempo. Esta conta engloba todas as dívidas à pagar, resultantes dos
empréstimos obtidos.
Segundo o PGC esta conta desdobra-se da seguinte forma:
 33 – Empréstimo;
 33.1 – Empréstimo Bancário;
 33.2 – Empréstimo por obrigação;
 33.3 – Empréstimo por título de participação;
 33.9 – Outros empréstimos obtidos.

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 34 – Estado: Nesta conta registam – se todas as operações da empresa com o


OGE, ou seja, a contabilização dos impostos e a sua entrega.
Segundo o PGC esta conta desdobra-se da seguinte forma:
 34 – Estado;
 34.1 – Imposto sobre o lucro;
 34.2 – Imposto de produção e consumo;
 34.3 – Imposto de rendimento de trabalho;
 34.4 – Imposto de circulação;
 34.8 – Subsídios à preços;
 34.9 – Outros impostos.

Contabilização da 33.1

1 – Pela empréstimo obtido no banco

43 33.1
D C D C
X X

2 – Pelo pagamento do empréstimo

33.1 43
D C D C
X X

Contabilização das subcontas: 34.1, 34.2, 34.3, 34.4, 34.9:


1 – Pela contabilização dos impostos s/ lucros

75.3 34.1
D C D C
X X

2 – Pela contabilização dos impostos de produção e consumo

75.3 34.2
D C D C
X X

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3 – Pela contabilização do IRT

72.2 34.3
D C D C
X X

4 – Pela contabilização do imposto de circulação

75.3 34.4
D C D C
X X

5 – Pela contabilização dos outros impostos (selo)

75.3 34.9
D C D C
X X

6 – Pelo pagamento dos impostos



Ex: Existe situações em que o estado negoceia com a empresa. EX: A Tcul, o preço é 25
mas o povo 15 e os 10 quem paga é o Estado.
34.8 Subsídio à preço: esta subconta é de natureza devedora, destina-se a registar os
complementos a receber do Estado, resultante do inferencial entre o preço de venda
estabelecido pela empresa e o preço de venda ao público.

Contabilização da 34.8
1 – Pelo valor a receber ao Estado

34.8 61.5
D C D C
X X

2 – Pelo recebimento do valor

43/45 34.8
D C D C
X X

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ESTUDO DA CONTA 35 ENTRADAS PARTICIPANTES E PARTICIPADAS


Esta conta regista a controla as participações de capitais efectuadas pelas empresas, bem
como as participações das resultados gerados e as entregas referente a adiantamento de
lucro.
Foi assim desdobrado segundo o PGC na base do segundo grau.
35.1 Entidades Participantes
35.2 Entidades Particulares: De acordo com o PGC estas subcontas estão subdivididas,
assim sendo falaremos das suas subcontas com 4 graus.
35.1.1.1 c/ subscrição: Nesta subconta regista-se as subscrições e realizações aos
capitais efectuados por terceiros.

Contabilização 35.1.1.1
1 – Pela subscrição do capital por parte dos sócios.

35.1.1.1 51
D C D C
X X

2 – Pelo recebimento do capital subscrito aos terceiros

43/45 35.1.1.1
D C D C
X X

3 – Pela despesa de constituição

12.4 35.1.1.1
D C D C
X X

35.1.1.2 Adiantamento s/ lucros: Esta subconta regista-se no exercício seguinte, as


imputações aos sócios dos resultados gerados no exercício anterior, ou seja, destina-se a
registar as entregas efectuadas por conta de lucros futuros.

Contabilização da 35.1.1.2
1 – Pelo pagamento do lucro (quando uma entidade adianta-se em receber)

35.1.1.2 43
D C D C
X X

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2 – Pelo pagamento do lucro (na devida altura)

35.1.1.3 35.1.1.2
D C D C
X X

35.1.1.3 Lucros: Nesta subconta registar-se-ão no exercício seguinte, as imputações aos


sócios, dos resultados gerados no exercício anterior.
Contabilização da 35.1.1.3
1 – Pela distribuição dos lucros

81 35.1.1.3
D C D C
X X

2 – Pelo pagamento dos resultados as entidades participantes

35.1.1.3 43
D C D C
X X

Balanço Inicial da Sociedade Patrícia & Alice, Lda


Descrição Valor S.L e Passivo Valor
11- Imobilização Corpóreo 7000 Situação Líquida
26- Mercadoria 1000 51- Capital 15000
37- Outros valores a receber 2000 Passivo
43- D. à Ordem 4500 33- Empréstimos 200
45- Caixa 700
Total Activo 15200 Total de S.L + Passivo 15200

Balanço Inicial da Sociedade Despertar-se, Lda


Activo Valor S.L + Passivo Valor
11- Imobilizado Corpóreo 36000 Situação Líquida
26- Mercadoria 5000 51- Capital 60000
31- Cliente 9000
37- Outros valores à receber 2000 Passivo
43- Depósito à Ordem 4250 32- Fornecedores 2000
45- Caixa 7000 33- Empréstimos 1250
Total Activo 63.250 Total SL + Passivo 63.250

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Balanço Inicial da sociedade DESPERTAR-SE 01/02/97


Activo Valores SL e Passivo Valores
11.2- Imobilizado Corpóreo 36.000.000 Situação Líquida
26- Mercadorias 5.000.000 51- Capital 60.000.000
31- Clientes 9.000.000 Passivo
37- Outros valores a receber 2.000.000 32- Fornecedor 2.000.000
43- Depósito a Ordem 4.250.000 33.9- Outros emprésti. 3.250.000
45- Caixa 7.000.000
Total Activo 63.250.000 Total SL + Passivo 63.250.000

II) A empresa J.M.A.X, lda em 21/12/2003 apresentou os seguintes elementos de


imobilizados.
Descrição Data de Aquisição Valor de Aquisição Taxa de Amortizaç.
Edifício 25 / 05 / 84 10.600 5%
Monta – Carga 2000 1.100 20%
Computador Junho / 97 800 16,16%
Volvo 08 / 04 / 03 12.600 33 / 33%
Hyundai Agosto / 00 1.800 33 / 33%

ESTUDO DA CONTA 36- PESSOAL


Esta conta tem por objectivo registar e controlar um processamento e liquidação dos
ordenados, salários e outras remunerações de trabalho devido aos trabalhadores da
empresa. Segundo o PGC subdivide-se em várias subcontas o seguinte grau:
 36.1 Pessoal- Remunerações;
 36.2 Pessoal- participação nos resultados;
 36.3 Pessoal- adiantamentos;
 36.9 Pessoal- Outros.

36.1 Pessoal- Remunerações: esta subconta destina-se a registar e controlar o


processamento e pagamento das remunerações aos órgãos sociais e ao pessoal.
Contabilização da 36.1
1 – Pelo processamento dos salários

72.2 36.1
D C D C
3X X
34.9 34.2
D C D C
X X

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2 – Pelo pagamento dos salários

36.1 43/45
D C D C
X X

36.2 Pessoal- participação nos resultados: esta subconta destina-se a registar e


controlar cujo os resultados atribuído aos órgão sociais e ao pessoal tinha sido
deliberado da assembleia geral dos sócios.
Contabilização da 36.2
1 – Pelo processamento de participação do pessoal nos resultados

81 36.2
D C D C
X X

2 – Pelo pagamento ao pessoal das participações dos resultados

36.2 43/45
D C D C
X X

36.3 Pessoal- Adiantamento: esta subconta destina-se a registar e controlar os vales


dos empregados relativos a adiantamento efectuados a empregados por conta de
remunerações futuras.

Contabilização 36.3
1 – Pelo pagamento de remuneração antecipadamente

36.3 43/45
D C D C
X X

2 – Pelo processamento de salários

36.1 36.3
D C D C
X X

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ESTUDO CONTA 37- OUTROS VALORES A RECEBER E A PAGAR


37- Outros valores a receber e a pagar: são registados nesta conta todosos gastos, os
gastos efectuados a repartir por período futuros. Segundo o PGC esta conta desdobra-se
da seguinte maneira:
 37.1- Compras de Imobilizados;
 37.2- Vendas de Imobilizados;
 37.3- Proveitos a facturas;
 37.4- Encargos a repartir por períodos futuros;
 37.5- Encargos a pagar;
 37.6- Proveitos a repartir por períodos futuros;
 37.9- Outros valores a receber.

37.1 Compras de Imobilizado: esta subconta destina-se a registar as dívidas para com
terceiros resultantes da compra de imobilizados.

Contabilização da 37.1

1 – Pela compra à crédito de meio fixo

11 37.1
D C D C
X X

2 – Pelo pagamento da divida resultante do imobilizado

37.1 43/45
D C D C
X X

37.2 Vendas de imobilizados: esta subconta destina-se a registar as dividas de terceiros


resultantes da venda de imobilizados.

Contabilização da 37.2

1 – Pela venda de um meio fixo à crédito

37.2 68.3
D C D C
X X

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2 – Pelo recebimento da divida de imobilizado

43/45 37.2
D C D C
X X

37.3 Proveitos a facturar: esta subconta destina-se a registar os proveitos num


exercício corrente para os quais ainda não tinha sido emitido qualquer documentação.

Contabilização da 37.3
1 – Pela venda de mercadoria sem emitirmos a factura por cliente
2 – Pela emissão da factura

31.1 37.3
D C D C
X X

37.4 Encargos a repartir por períodos futuros: esta subconta destina-se a registar a
efectivação dos gastos de valores a imputar a períodos futuros.

Contabilização da 37.4
1 – Pela efectivação dos encargos

37.4 43/45
D C D C
X X

2 – Pela distribuição dos encargos (exercício seguinte)

7 37.4
D C D C
X X

37.5 Encargos a pagar: Esta subconta destina-se a registar todos os encargos


efectivados ou pagos, para os quais não tinha sido recebida a documentação
comprovativa.
Contabilização 37.5
1 – Pelo pagamento de impostos já contabilizados, mas sem confirmação

75.3 37.5
D C D C
X X

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2 – Pela confirmação

37.5 34
D C D C
X X

37.6 Proveitos a repartir por períodos futuros: esta subconta destina-se a registar os
proveitos que devem ser reconhecidos apenas no exercício seguinte.

Contabilização 37.6
1 – Pela efectivação dos proveitos

43/45 37.6
D C D C
X X

2 – Pelos proveitos a repartir (exercício seguinte)

37.6 6
D C D C
X X

ESTUDO DA CONTA 38- PROVISÕES PARA COBRANÇAS DUVIDOSAS


Esta conta destina-se a registar as perdas previsíveis associadas a riscos de cobrança das
devidas de terceiros.
Nota: Se o valor da provisão for inferior ao seu valor de registo inicial, corrige-se tendo
efeito das diferenças de câmbio.
Segundo o PGC esta conta divide-se da seguinte maneira:
 38.1- Provisões para cliente;
 38.2- Provisões para saldos devedores de fornecedores;
 38.3- Provisões para participantes e participadas;
 38.4- Provisões para dívidas do pessoal;
 38.9- Provisões para outros saldos a receber.

Contabilização 38
1 – Pela constituição da provisão para cliente

78.1.2 38.1
D C D C
X X

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2 – Pela constituição da provisão para saldos devedores de fornecedores

78.1.2 38.2
D C D C
X X

3 – Pela constituição da provisão para participantes e participados

78.1.2 38.3
D C D C
X X

4 – Pela constituição da provisão para divida do pessoal

78.1.2 38.4
D C D C
X X

5 – Pela constituição da provisão para outros valores a receber

78.1.2 38.9
D C D C
X X

CONTA 39- PROVISÃO PARA OUTROS RISCOS E ENCARGOS.


Esta conta destina-se a registar as perdas previsíveis associadas a riscos de natureza
específica e provável. Segundo o PGC esta conta desdobra-se da seguinte maneira:
 39.1- Provisão para pensões;
 39.2- P. para processos judiciais em curso;
 39.3- P. para acidentes de trabalho;
 39.4- P. para garantias dadas aos clientes;
 39.9- P. para outros riscos e encargos.

Contabilização 39
1 – Pela constituição da provisão

78.1.3 39.1/39.2/39.3/39.4/39.9
D C D C
X X

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Diferenças Cambiais
Trata-se de um ganho ou perda para empresa, conforme o caso pelo qual resulta da
diferença cambial da moeda nacional em relação as estrangeiras, provocado pelas
constantes flutuações cambiais tendo um impacto nas transacções comerciais de ir para
o exterior.
Diferença cambiais favoráveis
É quando a diferença de câmbio é favorável a empresa, ou seja, trata-se de um ganho
para a empresa, devendo este ganho ser creditado na subconta 66.2.
Diferença cambial desfavorável
É quando a diferença de câmbio é desfavorável a empresa, ou seja, trata-se de uma
perda para a empresa e debita-se na 76.2.
Contabilização da diferença cambial
1 – Diferença de câmbio favorável
a) Nas operações de compra

 Pela recepção da factura ao câmbio do dia

26 32
D C D C
X X

 Pelo pagamento de valor da factura ao câmbio do dia

43 32
D C D C
X X

 Pela diferença de câmbio favorável

66.2 32
D C D C
X X

b) Nas operações de venda:

 Pela entrega da factura ao câmbio do dia

31 61
D C D C
X X

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 Pelo recebimento do valor da factura ao câmbio do dia

43 31
D C D C
X X

 Pela diferença de câmbio favorável

31 66.2
D C D C
X X

2 – Diferença de câmbio desfavorável


a) Na operação de compra

 Pela recepção da factura ao câmbio do dia

26 32
D C D C
X X

 Pelo pagamento do valor da factura ao câmbio do dia

43 32
D C D C
X X

 Pela diferença do câmbio desfavorável

76.2 32
D C D C
X X

b) Operações de venda

 Pela entrega da factura ao câmbio do dia

31 61
D C D C
X X

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 Pelos recebimentos do valor da factura ao câmbio do dia

43 31
D C D C
X X

 Pela diferença de câmbio

76.2 31
D C D C
X X

AS EXISTÊNCIAS
São todos os bens armazenados adquirido ou produzido pela empresa com a finalidade
de serem vendidas ou incorporados na produção.
CLASSIFICAÇÃO DAS EXISTÊNCIAS
Elas classificam-se em:
 Matérias-primas: são bens que não se destinam a venda mas para serem
transformados durante o processo produtivo, é que aparece materialmente no
produto final.
Incorporam directamente num produto.
 Produto em curso: são aqueles que se encontram numa certa fase de processo
produtivo, sendo no entanto a serem atingido a fase final do fabrico, ou seja, não
estão ainda aptos para a venda.
 Produtos acabados: são bem resultantes de um processo produtivo da empresa,
que atingiu a sua fase final e estão aptos para a venda.
 Subprodutos, resíduos, desperdícios e refugas: são produtos secundários
resultantes do processo produtivo, juntamente com o produto principal, tendo
em geral um valor comercial muito baixo.
 Mercadorias: são bens adquiridos para posterior venda, não estando sujeitos a
qualquer transformação dentro da empresa.

ESTUDO DA CONTA 21- COMPRAS


Toda aquisição compreende os seguintes elementos:
 Factura enviada pela empresa fornecedora;
 Despesa de compra e de aquisição;
 Descontos comerciais;
 Descontos financeiros;
 Devolução de compra.

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Segundo o PGC subdivide-se nas seguintes subcontas do segundo grau:


 21.1 Matérias-primas subsidiárias e de consumo;
 21.2 Mercadorias;
 21.7 Devolução de compras;
 21.8 Descontos e abatimentos em compras.

Contabilização da 21.1 e 21.2


1 – Pela recepção da factura

21.1/21.2 32.1
D C D C
X X

2 – Pela transferência para o respectivo produto

22/26 21.1/21.2
D C D C
X X

Contabilização da 21.7
1 – Pela devolução da compra

32.1 21.7
D C D C
X X

Contabilização da 21.8
1 – Pelo desconto comercial

32.1 21.8
D C D C
X X

2 – Pelo desconto financeiro


a) Quando os descontos são incluídos na factura

21.8 66.3
D C D C
X X

ONÉSIMO CAMBUNDO Página 23


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b) Quando os descontos não são incluídos na factura

32.1 66.3
D C D C
X X

Nota: ao falarmos de compras, estamos implicitamente a falar de vendas, que também


tem como o documento básico a factura.
Contabilização da 61- Vendas
1 – Pela venda a pronto pagamento

43/45 61.3
D C D C
X X

2 – Pela a venda a crédito

31.1 61.3
D C D C
X X

3 – Pelo custo das mercadorias ou produtos vendidos

71 24/26
D C D C
X X

4 - Pelo desconto comercial (devendo)

61.8 31.1
D C D C
X X

5 – Pelo desconto de financeiro (de venda)

a) Pelo desconto incluído na factura

76.3 45
D C D C
X X
61.3
D C
2X

ONÉSIMO CAMBUNDO Página 24


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b) Pelo desconto não incluído na factura

76.3 31.1
D C D C
X X

6 – Pela devolução das mercadorias ou produtos vendidos

61.7 31.1
D C D C
X X

AS EXISTÊNCIAS
INVENTÁRIO PERMANENTE E INTERMITENTE
Inventário Permanente: Este sistema permite conhecer a todo momento o valor das
existências vendidas ou consumidas e consequentemente os resultados operacionais
obtidos nas vendas.
Este sistema exige um trabalho rigoroso na medida em que diariamente tem que se
controlar as existências em armazém., obriga essencialmente a movimentação das
seguintes:
 21- Compras: permite apurar os custos das mercadorias adquiridas pela empresa
no período, o seu saldo é transferido para a conta 26.
 24- Produtos acabados e intermédio: esta conta tem a mesma movimentação da
conta de mercadorias, é reservada apenas para empresas industriais.

Obs: A produção acabada é uma existência da produção da própria empresa e é


movimentada da seguinte maneira:
1 – Produção acabada

24.1 82.5
D C D C
X X

2 – Pela produção não acabada

24.2 82.4
D C D C
X X

A produção acabada e não acabada é valorizada ao custo planificado que depois é


regularizado com base nos desvios obtidos, ou seja, entre o valor real e o planificado.
A conta 26- Mercadoria: é a conta cujo o saldo indica o valor das existências em
armazéns da empresa e é sempre movimentada pelo preço de custos.
ONÉSIMO CAMBUNDO Página 25
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Conta 71- Custos das existências vendidas e consumidas: o seu saldo indica o valor do
custo das existências vendidas e consumidas.
Conta 61- Vendas: o seu saldo indica o montante líquido das vendas da empresa num
determinado período.
Conta 82- Resultados operacionais: permite o apuramento dos resultados brutos das
vendas. Que igual as vendas, os custos das existências vendidas e consumidas.
61-71 – Vendas e custos das existências vendidas e consumidas.
*Vantagens do sistema de Inventário permanente.
1- Permite-nos conhecer a margem bruta obtida em cada venda, pois para cada venda
regista-se o custo e o proveito;
2- Valor das mercadorias em armazém avaliados ao preço de custo;
3 – O custo das mercadorias vendidas durante o exercício corresponde ao saldo da conta
71- CMVC ou CEVC.
ESQUEMA DE FUINCIONAMENTO DO INVENTÁRIO PERMANENTE

21 26 43/45
D C D C D C
1) (1.1 1.1) (2.1 2) (1
3) (3.1 3.1) (4.2

32 61 71
D C D C D C
(3 2.3) (2 2.1) (2.2
4.3) (4 4.1) (4.2

31 82
D C D C
4) 2.2) (2.3
4.2) (4.3

LEGENDA:
1 – Compra de mercadoria a P.P
1.1 – Transferência para conta de mercadoria ao preço de custo
2 – Venda de mercadoria a p.p
2.1 – Custo das mercadorias vendidas apôs cada venda
2.2 – Transferência para resultados operacionais (custo)
2.3 – Transferência para resultados operacionais (proveito)
3 – Compra de mercadoria a prazo
3.1 – Transferência para conta de mercadoria ao preço de custo

ONÉSIMO CAMBUNDO Página 26


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4 – venda de mercadoria a prazo


4.1 – Custo das mercadorias vendidas
4.2 Transferência para os resultados operacionais (custos).

INVENTÁRIO PERIODICO OU INTERMITENTE


Neste sistema só periodicamente (final do exercício) se conhece o valor dos bens em
armazém. Este valor é obtido por inventário físico das existências (contagem físicas).
Após da avaliação da existência final, determina-se o custo das existências vendidas e
consumidas.
Este sistema não permite a movimentação da conta 26 durante o exercício económico,
pelo que o seu saldo representa em qualquer momento o valor da existência inicial desse
período.
ESQUEMA DE FUNCIONAMENTO DO INVENTÁRIO PERÍODICO OU
INTERMITENTE

43/45 21 61
D C D C D C
2) (1 1) (5 5) (2
3) (4

71 31 32
D C D C D C
5) (5 4) (3

26 82
D C D C
SI) 5) (5

LEGENDA:
1) – Compra a pp
2) – Venda a pp de mercadorias
3) – Compra a prazo de mercadorias
4) – Venda a prazo de mercadorias
5) – Transferência dos custos e proveitos para a conta de resultados.
Neste sistema verificamos as seguintes situações durante o exercício económico:
1- O saldo da conta compras não é transferido para contas de mercadoria.

ONÉSIMO CAMBUNDO Página 27


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2- Quando se efectua uma venda, apenas se regista o proveito da venda, mas não o
seu custo.
3- Quando há regularização da existência o registo do seu valor não implica
movimentação da conta 26.
4- O custo da venda é determinado no final do exercício.

FÓRMULA P/ CÁLCULO DO CUSTO DE VENDA

CEVC = EI + C - EF EF = EI + C - CEVC MBV = V – CEVC

Onde:
CEVC= Custo das Existências Vendidas e Consumidas;
EI= Existência Inicial;
C= Compras;
EF= Existência Final;
MBV= Margem Bruta de Venda;
V= Venda.
MÉTODO DE CUSTEIO DAS SAÍDAS DAS EXISTÊNCIAS EM MARGEM
1 – Método: Custo médio ponderado (CMP)
O Custo médio determina-se após cada entrada em armazém adicionado as existências
em valores e quantidades. A média pode ser determinada numa base periódica
utilizando a seguinte fórmula:
CMP = Valor das existências Inicial + valor de existência Comprada (entrada):
Quantidade de existência inicial + quantidade de existência comprada (entrada)
Ou CMP = Valor da Existência + Valor da Entrada / Quantidade da Existência +
Quantidade de Entrada
2 – Método: Custo cronológico directo (FIFO)
FIFO (First In First Out): O primeiro a entrar é o primeiro a sair, quer dizer que as
primeiras existências a entrar são as primeiras existências a sair ficando assim nas
existências valorizadas à preços maias recentes.
3 – Método: Custo cronológico inverso (LIFO)
LIFO (Last In First Out): O último a entrar é o primeiro a sair, neste método as saídas
de armazém são valorizadas a preço mais recentes, enquanto as existências ficam
avaliadas a preços mais antigos.
V = P.U x Q
Na ficha de Armazém nunca entra o preço da venda, regista-se com o valor ou P.U das
existências. Sempre que entra mercadorias no armazém temos que calcular o CMP.

ONÉSIMO CAMBUNDO Página 28


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CMP = Valor Existência Inicial + Valor das Entradas / QEX + QEN


Gastos de Transporte= valor de transporte + o valor da existência e divide-se pela
quantidade para encontrar o P.U.

AS IMOBILIZAÇÕES CORPÓREAS
IMOBILIZAÇÕES
São todos os bens corpóreas ou incorpóreos detidos na empresa com caracter de
permanência o que não se destinam a serem vendidas ou transformados no decurso da
actividade da empresa, servindo quer como meio de produção, quer como fonte de
rendimento, investimento financeiro e imobilização corpórea.

CARACTERÍSTICAS DOS MEIOS FIXOS

Tendo em conta a definição +podemos extrair 3 características fundamentais das


imobilizações.

1º Passe

2º Permanência

3º Indispensabilidade

Activo Fixo: o activo fixo pode ser visto nas seguintes categorias; de acordo com a
natureza dos seus elementos constitutivos:

1º Imobilização Corpórea: integram os elementos patrimoniais móveis ou imoveis


adquiridos pela própria empresa e que não se destinam a serem transformados, vendidos
ou aplicados financeiramente, mas a aparecem na empresa à prazo superior a 1 ano.

Ex: Camião, Cofre, Terreno, Máquina, Edifício, etc.

2º Mobilizações Incorpóreas: Integram os elementos patrimoniais não materiais, isto é,


abstractos, que se mantêm na empresa com caracter de permanência.

Ex: Trespasse, gastos de instalação e exploração.

Investimento Financeiro: é costume designa-los com imobilizações de rendimento,


resultam das agregações dos capitais da empresa noutras empresas, aquisições de títulos
de rendimento ou controlo de outras empresas, empréstimo de financiamento,
investimento em imoveis e outras aplicações financeiras. Todos estres elementos têm

ONÉSIMO CAMBUNDO Página 29


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características comuns de se destinarem a permanecer na empresa de forma duradoura, a


fim de que se obtenha rendimentos.

O conjunto das imobilizações corpóreas e incorpóreas designa-se por imobilizações


técnicas. As imobilizações corpóreas existentes nas empresas podem ter tido duas
origens:

1º Foram adquiridas a pronto ou prazo;

2º Foram produzidos pela própria empresa.

Obs: O custo de aquisição de um bem entende-se ao montante que resulta da adição do


valor da compra, fabrico ou construção do bem, com todos os gastos adicionais a sua
entrada em funcionamento.

Consideram gastos adicionais entre outros seguintes:

- Seguros;
- Fretes pagos;
- Direitos alfandegários;
- Imposto por conta do adquirente;
- Despesa de contencioso e notariado, etc.
Contabilização do meio fixo
1 – Pela aquisição a PP

11/12 43/45
D C D C
X X

2 – Pela aquisição à prazo

11/12 37.1
D C D C
X X

3 – Pela produção da própria empresa:


a) Pelo valor do matérias, mão-de-obra, outros gastos. Diversos; a Diversos.

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b) Pela transferência dos custos incorporados

11 65.1
D C D C
X X

BENFEITORIA OU REPARAÇÕES GERAIS.


As benfeitorias ou reparações gerais aumentam o valor real ou a duração provável das
imobilizações corpóreas. Elas podem ser feitas por terceiros ou pela própria empresa.

CLASSIFICAÇÃO DOS BENFEITORES

1º Benfeitores por adição: é quando as despesas ou trabalho efectuado destinam-se a


aumentar apenas a capacidade do bem e não a substituição de uma das partes deste bem.

2º Benfeitoria para melhoramento: diz-se que o bem beneficia de um melhoramento


quando as despesas que com ele se afectam, se destinam a substituição de parte do bem
inicial por outra na mesma quantidade, mas de melhor qualidade.

3º Benfeitoria de reposição: quando as despesas efectuadas se destinam a substituir


parte do bem antigo, com vista a repor a qualidade inicial.

Contabilização das benfeitorias:

1 – Quando a empresa utiliza meios próprios


a) Pelo início da reparação

14 65.1
D C D C
X X

b) Pela conclusão da reparação

11 14
D C D C
X X

c) Pelos custos da reparação

Classe 7 Classe 4
D C D C
X X

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2 – Quando a empresa utiliza terceiros


a) Pelo inicial da reparação

14 37
D C D C
X X

b) Pela conclusão da reparação

11 14
D C D C
X X

CONSERVAÇÃO E REPARÇÕES CORRENTES


Estas despesas têm como objecto manter o imobilizado em um bom estado de
funcionamento, são despesas que não prolongam a vida útil do bem e nem aumentam o
seu valor.
Contabilização da conservação
1 – Pela conservação

75 43/45
D C D C
X X

AMORTIZAÇÃO

Aos diferentes imobilizados é normalmente fixado um determinado período de tempo,


durante o qual se espera que possa ser utilizado em condições de funcionamento
económico.

A este período dá-se o nome de “tempo de vida útil” ou “vida económica”. A medida
que forem usados em diversas operações, vão perdendo pouco a pouco o seu valor de
uso, em função da sua utilidade, em função do tempo, ou causas externas tais como:

- Humidade;

- Calor ou agentes corrosivos.

A operação contabilística que visa simultaneamente a imputação dos custos de


utilização dos imobilizados pelos diversos exercícios e a actualização destes mesmos
bens chama-se amortização.

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NOÇÃO E CÁLCULO DE QUOTA DE AMORTIZAÇÃO

Chama-se Quota de amortização a redução de valor sofrida pela imobilização em


determinado exercício. Para o seus calculo devem ser conhecido os seguintes elementos:

- Valor de aquisição (Vo)

- Valor Residual (VR)

- Amortização Acumulada (AA)

- Valor Contabilístico (Vc)

Fórmula para o cálculo da quota de Amortização Constante

1º Qi = Vo – Vr / n Considerando o valor Residual

2º Qi = Vo / n Não considerando o valor residual

Normalmente quando se adquire um meio fixo deve-se elaborar o quadro de


amortização deste mesmo bem ou elemento.

Para tal utilizam-se além da quota de amortização as seguintes:

VG = Vo - AA

FÓRMULAS PARA O CÁLCULO DO VALOR CONTABILÍSTICO


1º 2º QA = VA x TAA /
VA100%
100
QA TAA
3º 4º
QA = VA / TVU QM = QA / 12

5º A.A = nº de meses que o meio fixo trabalhou x QM



Vc = VA – A.A

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OUTRS FÓRMULAS DIRECTAS


1º TAA = 100 / TVU 2º TVU = 100 / TAA 3º TAA = QA x 100 / V.A

4º 5º 6º
TVU = VA / QA VA = QA x TVU VA = QA x 100 / TAA
Onde:
V.A  Valor de Aquisição (Vo);
QA  Quota anual de amortização (Qi);
TAA  Taxa Anual de Amortização (i);
TVU  Tempo de Vida Útil (n);
QM  Quota Mensal de Amortização;
AA  Amortização Acumulada;
Vc  Valor Contabilístico

1 – Considere o seguinte meio fixo que apresentava os seguintes dados:


a) Determina o valor contabilístico na data de hoje 10/08/004.

Nota: na data de aquisição só se conta o mês em referência quando o dis for igual ou
menor a 15.
VC = ?
VC = VA – AA  Vc = 2200 – 1793,4 = 406,6
É impossível calcular o Vc sem o valor da Amortização Acumulada e temos que
procurar até encontrar o valor para substitui-lo.
QA = VA / TVU  QA = 2200 / 5  QA = 44
QM = QA / 12  QM = 440 /12  QM = 36,6
AA = nº de vezes que o meio fixo trabalhou x QM
AA = 49 x 36,6  AA = 1793,4
VC = VA – AA  VC = 2200 – 1793,4
VC = 406,6 quer dizer que neste dia 10/08/004, esta mercadoria tem o valor de 406,6.
DADOS:
VA= 470.620
TVU= 10 anos
Data de aquisição: 05/09/1998
70 meses
ONÉSIMO CAMBUNDO Página 34
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Data actual: 02/07/2004


VC= ?
QA= VA / TVU  QA= 470.620 / 10  QA= 40.762
QM= QA / 12  QM= 40.762 / 12  QM= 3921,83
AA= nº de meses que o meio fixo trabalhou x QM
AA= 70 x 3921,83  AA= 274.528,1
VC= VA – AA  VC= 470.620 – 274.528,1  VC= 196.091,9

ABATES DE MEIOS FIXOS


Abates: é a retirada do meio fixo do património da empresa.
O Abate pode ser feito por:
 Venda;
 Sinistro.

O imobilizado corpóreo de uma empresa pode ser vendido devido fundamentalmente a


duas razões:
1º A administração pena que é preferível substitui-lo por um novo modelo mais actual
ou melhor;
2º Se o seu custo de manutenção cede os benefícios de utilização.
O Abate por Sinistro: se verifica quando forem acidente de um imobilizado podendo
este estar coberto ou não pelo seguro.
Contabilizações das amortizações
Para o registo das amortizações utiliza-se dois métodos:
1º Método Directo: a quota da amortização relativa do exercício é creditada na
respectiva conta do imobilizado.

73 71
D C D C
X X

2º Método Indirecto: a quota de amortização relativa a cada exercício é creditado na


conta fundo de amortização acumulada (18).

73 18
D C D C
X X

ONÉSIMO CAMBUNDO Página 35


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Contabilização dos Abates


1 – Abate por venda
a) Pelo valor da venda do meio fixo

45/37.2 68.3.1
D C D C
X X
b) Pelo valor ainda não amortizado (VC)

73 18
D C D C
X X
c) Pela retirada do meio fixo da empresa

18 11
D C D C
X X

2 – Abate por sinistro (roubo, acidente, avaria)


a) Quando existe VC

37.9 18
D C D C
X X
b) Quando se apura o inquérito (VC)

37.9.1 18
D C D C
X X

c) Se estiver coberto pelo seguro

43 69.4
D C D C
X X

OPERAÇÃO DE LANÇAMENTO COM OS MEIOS FIXOS

ONÉSIMO CAMBUNDO Página 36


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51- Capital
52- Acções quotas próprias
52.1- Valor nominal
52.2- Descontos
52.3- Prémios
2 – Capital adquirido: é o valor resultante de:
 Resultados das actividades da empresa, enquanto não forem distribuídas.
 Acréscimo para o aumento da solidez da situação líquida da empresa
 Reavaliação dos activos imobilizados.

Engloba as seguintes contas:


53- Prémios de emissão
54- Prestações suplementares
55- Reservas legais
56- Reservas de reavaliação
57- Reservas com fins especiais
58- Reservas livres
81- Resultados transitados
88- Resultado líquido do exercício
89- Dividendos antecipados.
Assim, se o exercício apresentar resultados positivos, depois da criação das reservas
legais, o restante será para distribuir pelos detentos do capital.
Se apresentar resultados negativos, e se os mesmos são cobertos pelos sócios, ou
accionistas, original, variações negativas no capital adquirido nos anos seguintes. Só
será capital adquirido enquanto não for distribuído.
No final do exercício o mecanismo é constituído pelos resultados que podem
permanecer na empresa sob forma de reservas ou deixar de ser distribuído aos sócios
accionistas.
CAPITAL E RESERVAS
ESTUDO DA CONTA 51- CAPITAL
Contabilização da conta 51- Capital
Para contabilizarmos esta conta, é necessário ter em consideração as seguintes
subcontas:
51.1- Capital Inicial

ONÉSIMO CAMBUNDO Página 37


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51.2- Capital adquirido


51.3- Capital Individual.
- Contabilização para uma empresa industrial com responsabilidades limitadas (EIRL)

1 – Pela constituição do EIRL (em numerário)

43/45 51.1
D C D C
X X

2 – Pelo Lucro do exercício

88 51.2
D C D C
X X

3 – Pelo prejuízo do exercício anterior

51.2 88
D C D C
X X

4 - Pelo pagamento efectuado ao proprietário

51.3 43/45
D C D C
X X

Contabilização para sociedades por quota e anónimas


*Sociedade por quota: o capital está divido em quotas, e os sócios são solidariamente
responsáveis por todas as entradas convencionadas no contrato social.
Sociedade anónima: o capital é divido em acções e cada socio limita a sua
responsabilidade ao valor das acções que subdividiu:
 O capital social e as acções devem ser expressos num valor nominal.
 Todas as acções têm o mesmo valor nominal.
 A acção é invisível.

ONÉSIMO CAMBUNDO Página 38


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Contabilização
1 – Pela subscrição do capital

35.1.1 51.1
D C D C
X X

2 – Pela realização do capital

11/12 (diversos) 35.1.1


D C D C
X X

ESTUDO DA CONTA 52- ACÇÃO E QUOTAS PRÓPRIAS


A conta 52.1- valor nominal: é debitado pelo valor nominal das acções ou quotas
adquiridas; é creditada pela venda dessas acções ou quotas, mas sempre pelo valor
nominal.
Contabilização da 52.1
1 – Pela aquisição de acções ou quotas (custo de aquisição = ao valor nominal)

52.1 43/45/37.9
D C D C
X X
2 – Pela aquisição de acções ou quotas (custo de aquisição > ao valor nominal ou VN)

52.1 52.3 43/45/37.9


D C D C D C
X X 2X

3 – Pela aquisição de acções ou quotas (custo de aquisição < ao valor nominal ou VN)

52.1 52.2 43/45/37.9


D C D C D C
2X X X

4– Pela venda de acções ou quotas (valor da venda = VN)

43/45/37.9 52.1
D C D C
X X
5– Pela venda de acções ou quotas (o valor da venda> o valor nominal)

43/45/37.9 52.3 52.1


D C D C D C
2X X X

ONÉSIMO CAMBUNDO Página 39


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6– Pela venda de acções ou quotas (o valor da venda < o valor nominal)

43/45/37.9 52.2 52.1


D C D C D C
X X 2X

Contabilização da 56.1 Legais


Esta subconta destina-se a registar ajustamentos monetários resultantes de faculdades
previstas em diplomas legais e será movimentada de acordo com as disposições nelas
constados.
1 – Pela criação da reserva de reavaliação legal

13.5 52.2
D C D C
X X
2 – Pela amortização da reserva

56.1 18
D C D C
X X

Contabilização da 56.2.1- Avaliação


Esta subconta destina-se a registar os ajustamentos monetários resultantes de avaliações
feitas por peritos independentes, bem como as correcções subsequentes baseadas em
revisões posteriores de avaliação.
Estas rservas não podem utilizadas para aumentar o capital, nem para cobrir os prejuízos
ou distribuir aos sócios accionistas.
Subconta 56.2.2: Esta subconta destina-se a registar a realização efectiva dos
ajustamentos monetários resultantes de avaliações feitas por perito independente
contabilizado na subconta 56.2.1 que ocorrem em resultado de:
 Venda dos bens
 Amortização do ajustamento monetário incluído nas amortizações dos bens
efectuados.

ESTUDO DA CONTA 55- RESERVAS LEGAIS


Reservas: são lucros não distribuídos, só podendo criar-se ou reforçar-se nos exercícios
que houver lucros.
Tem como finalidade a consolidação da situação económica e financeira da empresa,
constituindo o seu montante, um aumento no património real da empresa. Vem

ONÉSIMO CAMBUNDO Página 40


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estipulado na lei comercial, sendo obrigatório com objectivo de poder cobrir prejuízos
que possam vir a verificar-se em exercício posterior.
É constituída pela retenção dos lucros gerados em cada exercício, até ao limite de 20%
do capital social, ou do fundo de constituição, se tratar-se de uma empresa estatal.
Contabilização da conta 55- Reservas Legais
1 – Pela retenção dos lucros

81 55
D C D C
X X
2 – Pela cobertura dos prejuízos

55 81
D C D C
X X

ESTUDO DA CONTA 56- RESERVAS DE REAVALIAÇÃO


Esta conta destina-se a registar os ajustamentos monetário. Segundo o PGC esta conta
divide-se:
 56.1- Legais
 56.2- Avaliação
 ….

CLASSE 6

5– Pela devolução da mercadoria vendida

61.7 31.1
D C D C
X X
6– Pelo desconto concedido aos clientes

61.8 31.1
D C D C
X X

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 Conta 62- Prestação de serviços: envolve tipicamente o desempenho por uma


entidade de uma tarefa contratualmente acordada durante o período de tempo
igualmente acordado.
 A conta 63- Outros proveitos operacionais: regista-se a crédito todos os outros
proveitos que a empresa possa ter ao longo da sua actividade normal do
exercício económico.
 A conta 64- variação dos inventários de produção acabadas e de produção em
curso: é contabilizado com o objectivo de regularizar os custos ou compensar os
custos efectuados pela própria empresa. Debita-se pelos valores das existências
iniciais dos produtos acabados e produtos em curso e credita-se pelo valor das
existências finais dos produtos acabados e dos produtos em curso.
 A conta 65- trabalho para a própria empresa: destina-se a compensar os custos
ocorridas nas respectivas contas de custos relativos a trabalhos que têm realizado
para si mesma, aplicando meios próprios ou adquiridos para o efeito.

No final de cada exercício económico as contas da classe 6, de 61


à 65 os seus saldos são transferidos para a conta 82- Resultados operacionais (no
lado do crédito).
CLASSE 7- CUSTOS E PERDAS POR NATUREZA
Segundo o PGC esta classe contém as seguintes contas:
 71- Custo das Existências Vendidas
 72- Custos com o Pessoal
 73- Amortizações
 74- ??
 75- Outros custos e Perdas Operacionais
 76- ??
 77- ??
 78- Outros Custos e Perdas não Operacionais
 79- Custos e Perdas Extraordinárias

Exceptuando a 1ª 71 e a 3ª 73 o resto das contas da classe 7 são debitadas por contra


partida de uma conta de meios monetários e de terceiros.
- Conta 71- Custo das existências vendidas: será debitada por contrapartida da conta de
existência (2).
- Conta 73- Amortização dos exercícios: será debitada por contrapartida da conta 18-
Amortizações Acumuladas.
No final do exercício as contas da classe 7 de 71 à 75, os seus saldos são transferidos
para a conta 82- Resultados Operacionais (no lado do Débito)
APURAMENTO DOS RESULTADOS DO EXERCÍCIO
O apuramento do exercício é fruto da relação entre proveitos e custos por natureza
(contas 61 à 65 e 71 à 75) esta aprovação é feito na base de transferência dos custos e

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proveitos para a conta ganhos e perdas do exercício, dando origem ao resultado corrente
do exercício, que será o saldo da conta de resultados operacionais.

TRABALHO FINAL DO EXERCÍCIO


Designa-se trabalho do fim do exercício, aquele que é necessário executar, depois de
elaborado o último balancete de verificação (31 de Dezembro de cada Exercício), para
apurar e demostrar os resultados, apresentar o balanço e encerrar as contas.
O último balancete de verificação mostra-nos o valor contabilístico das contas, que
podem não coincidir com o seu valor real, pelo menos em algumas contas, pelo facto de
a contabilidade por razões de ordem técnica ou prática, nem sempre regista
rigorosamente ou continuamente certos factos patrimoniais.
Impõe-se assim, a elaboração de um inventário geral ou anual e directo, dos elementos
patrimoniais, que sirva de base aos indispensáveis lançamentos de verificação.
INVENTÁRIO ANUAL
Destina-se a determinar os respectivos valores (avaliação).
O inventário geral ou anual tem o objectivo de apurar (determinar) se o valor
contabilístico exibido pelas contas concede com o valor real dos bens (bens, direitos e
obrigações).
REGULARIZAÇÃO DAS CONTAS (LANÇAMENTOS DE RETIFICAÇÃO)
Os registos de regularização têm como objectivo de registar a verdade nas contas, ou
seja, dar-lhes os saldos contabilísticos correctos, em obediência aos princípios da
contabilidade.
Lançamento de regularização mais correntes
- Lançamento de registo de diferenças encontradas que podem ser: diferenças de caixa,
diferenças do saldo de depósitos, quebras ou sobras de stock.
- Lançamento de registo de despesas, de receitas, ou ocorridas no…….
BALANCETE FINAL
Após os lançamentos de apuramento de resultados líquidos, elabora-se um novo
balancete, onde as contas de custo e proveitos por natureza apresentam-se saldadas (tem
saldo nulo), a este balancete dá-se o nome de balancete final.
BALANÇO FINAL
A partir do balancete final elabora-se o balanço final que pode ser sintética ou analítica,
com forme o modelo normalizado pela empresa e pelo PGC.

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DOCUMENTAÇÃPO DOS RESULTADOS LÍQUIDOS


A documentação dos resultados líquidos é um quadro que nos mostra a formação do
resultado obtido pela empresa evidenciando:
 Custos e perdas por natureza
 Proveitos e ganhos por natureza
 Resultados transitados
 Resultados líquido (positivo ou negativo) obtido pela empresa no exercício
económico.
 Resultados operacionais, que se obtém pela diferença do total dos proveitos e
total dos custos por natureza.
 Margem bruta de venda (MBV) que se obtém pela diferença entre as vendas
líquidas e as curvas das existências vendidas.

ENCERRAMENTO DAS CONTAS


Todas as contas com saldos (contas do balanço), mas a conta 88 – RESULTADOS
LIQUIDOS DO EXERCÍCIOS são encerrados através de um lançamento da quarta
formula do seguinte modo:
1. As contas do primeiro membro do balanço (activo) são todas creditadas pelo
saldo;
2. As contas do segundo membro do balanço (passivo e situação liquida) são todas
debitadas pelo seu saldo.

NB: no exercício seguinte faz-se o lançamento inverso ao do encerramento, para a


reabertura de conta, isto é, no início do exercício económico.
DEMOSTRAÇÃO PRATICA
Pretende-se:
1. Lançamento de regularização;
2. Balancete rectificado;
3. Apuramento de resultados;
4. Balancete final;
5. Balanço Final.

45- Caixa 75.2.1 37.9 O.V.R


D C D C D C
5) 3700 50 (1 5) 240 20 (3 5) 160
40 (2 1) 50 50 (4 2) 40
170 (9 3) 20
4) 50

26- Mercadoria 21- Compra 71- CEVC


D C D C D C
9) 350 5) 2000 1030 (5 5) 1030

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63- OPG 37- OVP 31- Cliente


D C D C D C
6) 144 6) 144 2300 ( 5 5) 240 160 (8

78- OCPNO 36- Pessoal


D C D C
5) 280 9) 170 170 (5
3) 160

1 – Qual é a diferença entre o inventário periódico e o permanente?


2 – Qual entre o método LIFO, FIFO e CMP é o mais variável?
3 – MBV- Existência inicial normalmente é em Janeiro; Existência final normalmente é
em Dezembro.
4– EXERCÍCIO
a) Dados: b) Dados:

EI= 10000 EI= ?

Compras= 7500 Compras= 12670

EF= 2000 EF= 4000

Vendas= ? Vendas= 10600

CMV= 4600 CMV= ?

MBV= ? MBV= 7000

Venda= CMV + MBV COMPRA= EI + EF - CMV

CMV= EI + COMPRA + EF  CMV= 10000 + 7500 – 2000 CMV= 16500.

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