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Com adoção do SNC, houve alterações significativas na contabilização das contas e na forma como
se faz contabilidade. É muito importante que um técnico de contabilidade esteja preparado para
este novo cenário. Assim, os formandos, no final do módulo, deverão ser capazes de:
Como veremos na Contabilidade Financeira II, o ciclo de financiamento ainda se divide em próprio e
alheio e o ciclo de investimento pode desdobrar-se em financeiro e não financeiro.
De seguida iremos abordar as principais operações relacionadas com o ciclo de exploração (ou
operacional).
Meios financeiros líquidos
Esta classe destina-se a registar os meios financeiros líquidos que incluem quer o dinheiro e
depósitos bancários quer todos os activos ou passivos financeiros mensurados ao justo valor, cujas
alterações sejam reconhecidas na demonstração dos resultados (notas de enquadramento do CC do
SNC).
• 11 Caixa
• 12 Depósitos à ordem
• 14 Instrumentos financeiros
Caixa
Inclui os meios líquidos de pagamento (notas de banco, moedas metálicas, cheques e vales postais).
Não devem ser considerados como fazendo parte do saldo de caixa os selos de correio, vales de
caixa, cheques pré-datados, cheques devolvidos, etc..
Os valores em caixa expressos em moeda estrangeira devem ser actualizados com base na taxa de
câmbio da data do balanço (ver parágrafo 27 da NCRF 23).
Todos os recebimentos (cheques, vales postais, etc.) passam por caixa à excepção dos valores
recebidos directamente por bancos.
Folha de caixa
A caixa neste caso mantém sempre o mesmo valor, sendo apenas movimentada na data de
constituição/reforço ou anulação/diminuição de um fundo fixo, sempre por contrapartida da conta
12 Depósitos à ordem.
a 11 Caixa
Neste caso, não raras vezes, o tesoureiro é compensado na sua remuneração com o
designado abono para falhas.
A conta 2382 será posteriormente saldada com a reposição dos valores em falta
(normalmente através de um acerto de contas no processamento de salários)
a 11 Caixa
a 11 Caixa
11 Caixa
11 Caixa
a 12 Depósitos à ordem
12 Depósitos à ordem
a 11 Caixa
Gastos/Compras/Contas a pagar
a 12 Depósitos à ordem
Exercícios
EXERCÍCIO I
Dia 18 - Pagamento de despesas de reparação de uma viatura de mercadorias € 200 (+ IVA à taxa de
23%)
Dia 25 - Pagamento de gasolina € 123 (inclui IVA não dedutível à taxa de 23%)
EXERCÍCIO II
Na sociedade A, Lda. (que desenvolve uma actividade isenta de IVA) a conta caixa
apresentava em 1 de Fevereiro de n o saldo de € 4.538 correspondente a:
• Cheques € 1.320
Durante o mês de Fevereiro verificaram-se os seguintes movimentos de caixa:
a) Elabore a folha de caixa (em disposição vertical) referente ao mês de Fevereiro de n da empresa A,
Lda.
EXERCÍCIO III
O órgão de gestão da empresa Z deliberou que a secção de pessoal fosse dotada com um fundo fixo
de € 500 com vista ao pagamento de pequenas despesas relacionadas com o pessoal, tendo sido
emitido, em 1/6/n, um cheque naquela importância sobre o banco A e à ordem da pessoa
responsável por tal fundo.
Foi ainda deliberado diminuir o fundo fixo da secção de vendas em € 200, por se considerar o valor
excessivo face ao volume de despesas da secção. O responsável pelo fundo restituiu o valor em
15/06/n, tendo a empresa efectuado imediatamente o seu depósito na conta à ordem do banco A.
Em 30/6/n (data de reposição do fundo), a secção de pessoal apresentou justificativos das seguintes
despesas:
Depósitos à ordem
Depósitos à ordem
Aqueles em que os depositantes podem exigir, em qualquer momento e sem qualquer aviso prévio,
os valores depositados.
• Data-valor: data a que se reporta a operação, sendo a data relevante para contagem de juros e
de controlo do próprio saldo
As contas expressas em moeda estrangeira devem ser actualizadas com base na taxa de câmbio da
data do balanço (ver parágrafo 27 da NCRF 23).
Reconciliação bancária
Consiste na justificação da diferença existente entre o saldo apresentado pelo banco e o constante
dos registos contabilísticos.
Tal diferença resulta de muitas operações bancárias contabilizadas pelo banco e pela empresa
em momentos diferentes (por exemplo, o pagamento de cheques - na empresa quando são emitidos
e no banco quando são descontados).
2 - Movimentos a crédito no Banco que ainda não foram contabilizados pela Empresa : (-)
3 - Movimentos a débito na Empresa que ainda não foram contabilizados pelo Banco : (+)
4 - Movimentos a crédito na Empresa que ainda não foram contabilizados pelo Banco : (-)
Todos os que, considerando o grau de exigibilidade dos valores depositados, n ão possam ser
considerados depósitos à ordem.
Debita-se pela constituição ou reforço dos depósitos e credita-se pelo resgate, total ou parcial,
desses depósitos.
As contas expressas em moeda estrangeira devem ser actualizadas com base na taxa de câmbio da
data do balanço (ver parágrafo 27 da NCRF 23).
12 Depósitos à ordem
a 11 Caixa
11 Caixa
a 12 Depósitos à ordem
a 12 Depósitos à ordem
241 Imposto sobre o rendimento (imposto sobre o rendimento retido pelo banco)
a 7911 De depósitos (juro bruto)
Exercícios
EXERCÍCIO IV
A sociedade K tem uma conta de depósitos à ordem no Banco BQP. Relativamente a esta
conta, constavam dos respectivos extractos, os seguintes saldos (ambos reportados a
30/09/n):
• Empresa € 17.905
• Banco € 13.830
• Não foi ainda apresentado a desconto um cheque da empresa no valor de € 3.240 emitido a
favor do fornecedor B.
• Não foi ainda contabilizada pela empresa a transferência bancária a favor do Sr. C relativa à
renda do armazém no valor de € 4.175 (valor já deduzido da retenção na fonte de imposto sobre o
rendimento à taxa de 16,5%).
• Não consta do extracto bancário (por erro do banco) o depósito efectuado pela
empresa em 30 de Setembro no valor de € 5.600.
Exercício VI
A sociedade S, Lda. tem uma conta de depósitos à ordem no Banco E. Em 31 de Dezembro de n eram
os seguintes os saldos apresentados por cada uma das entidades:
• Empresa € 3.890,32
• Banco € 1.070,22
Após uma análise às contas constatou-se que:
• A empresa ainda não registou os juros do depósito à ordem no valor de € 50. Foi efectuada uma
retenção na fonte de IRC à taxa de 20%.
• Ainda não tinha sido contabilizada pela empresa o reembolso de um empréstimo bancário no
valor de € 2.000.
• Ainda não constava do extracto bancário o cheque n.º 123456 no valor de € 257,98 emitido a favor
do fornecedor M.
• O débito do custo da renovação do cartão de crédito do sócio L, ainda não foi registado
pela empresa. O valor da renovação ascende a € 25.
• Não foi igualmente registado pela empresa o recâmbio de uma letra descontada
anteriormente. O valor nominal do título é de € 500, tendo o banco debitado despesas de devolução
de € 5.
Exercício VII
A empresa X apresentava em 31/12/n (data de encerramento das contas), entre outros os seguintes
saldos:
• 11 Caixa € 3.800
• Cheques € 1.600
A conta 13 refere-se a um depósito com o prazo de um ano realizado em 1/03/n com juros (ainda
não contabilizados) à taxa anual de 6% a receber no final do prazo.
A empresa Y apresentava em 31/12/n (data de encerramento das contas), entre outros os seguintes
saldos:
• 11 Caixa € 9.450
• Cheques € 3.800
O cheque devolvido aguarda acordo com o cliente para pagamento a prestações. Os documentos de
despesas do sócio estão a aguardar pagamento do mesmo.
As falhas de caixa são imputáveis ao tesoureiro e regularizadas no processamento de salários.
A conta 13 refere-se a um depósito com o prazo de um ano realizado em 1/03/n com juros à taxa
anual de 6% já recebidos (no início do prazo) e contabilizados como rendimento do exercício n.
àquela que se cobraria se incidisse de uma só vez na última fase (imposto com pagamentos
fraccionados)
Apesar de ser suportado pelo consumidor final ao adquirir um determinado bem, o IVA vai sendo
cobrado ao longo de todo o circuito económico (através de todas as empresas que directa ou
indirectamente participaram no processo de produção desse bem) nos seguintes termos:
• As empresas recebem IVA dos seus clientes na venda de bens ou na prestação de serviços (IVA
liquidado que as empresas têm de entregar ao Estado)
• As empresas pagam IVA aos seus fornecedores nas aquisi ções de bens e de serviços
O IVA suportado que pode ser subtraído ao IVA liquidado no apuramento diz-se dedutível.
O IVA suportado é, em regra, dedutível. No entanto, o IVA suportado em certo tipo de despesas que
o fisco considera como desviáveis para consumos particulares, não poderá ser deduzido,
nomeadamente:
• Aquisição, locação e reparação de viaturas de turismo (qualquer veículo automóvel que não seja
destinado unicamente ao transporte de mercadorias ou a uma utilização com carácter agrícola,
comercial ou industrial ou que, sendo misto ou de transporte de passageiros, n ão tenha mais de
nove lugares, com inclusão do condutor), excepto se a venda ou exploração destes bens constituir o
objecto de actividade do sujeito passivo
O IVA que não é dedutível deverá ser considerado como componente do custo de aquisição do bem
ou serviço. Por exemplo, na aquisição de gasóleo a parte do IVA que não é dedutível (50%), dever-
se-á contabilizar na conta 62 Fornecimentos e serviços externos, juntamente com o valor de
aquisição do gasóleo (metade do IVA suportado é custo para a empresa).
O controlo do IVA nas empresas faz-se na contabilidade através da conta 243 Imposto sobre o valor
acrescentado (IVA), sendo as três principais subcontas as seguintes:
• 2433 IVA - Liquidado, onde, principalmente, se contabiliza o IVA mencionado nas facturas (ou
documentos equivalentes) emitidas pela empresa, correspondente às vendas de bens (inventários,
activos fixos tangíveis, etc.) e às prestações de serviços no mercado nacional
• 2432 IVA - Dedutível, onde, principalmente, se contabiliza o IVA mencionado nas facturas (ou
documentos equivalentes) emitidas pelos fornecedores, correspondente
• 2434 IVA - Regularizações, onde, principalmente, se contabiliza o IVA mencionado nas Notas de
Crédito/Notas de Débito emitidas pela empresa ou pelos fornecedores,
correspondentes a alterações do valor tributável de operações anteriores em
O IVA não afecta apenas as operações realizadas no mercado interno, mas condiciona igualmente as
compras (aquisições intracomunitárias de bens) e as vendas (transmissões intracomunitárias de
bens) dentro da comunidade europeia e as importações e exportações para o mercado externo (não
comunitário).
Nestas operações com o exterior aplica-se o chamado princípio de tributação no país de destino, que
significa o seguinte:
• As importações estão sujeitas a IVA em Portugal (que é pago na alfândega pela empresa
importadora)
• As aquisições intracomunitárias de bens estão sujeitas a IVA em Portugal, mas como não há
alfândega (os controlos alfandegários dentro da comunidade foram abolidos em
1993) o imposto é liquidado pela empresa adquirente. No entanto, importa referir que este IVA tem
também a natureza de imposto suportado por esse adquirente, motivo pelo qual este tem direito à
dedução do imposto liquidado na aquisição. Significa tal
Operações excepcionais
Existem algumas operações excepcionais em que as empresas, apesar de não terem realizado
qualquer venda ou prestação de serviços, estão obrigadas a liquidar IVA:
– Referem-se à afectação permanente de bens da empresa, a uso próprio do seu titular, do pessoal,
ou em geral a fins alheios à mesma, à transmissão gratuita
de bens, à afectação de bens por um sujeito passivo a um sector de actividade isento e à afectação
ao uso da empresa de bens que não conferem direito a dedução.
– Obrigatória a liquidação de IVA desde que, na sua aquisição tenha havido dedução, total ou
parcial, de imposto.
– Excluem-se as amostras e ofertas de pequeno valor (valor unitário inferior a 50 euros e valor
global inferior a 5 por mil do volume de negócio do ano anterior).
Apuramento do imposto
2437 (caso exista imposto a recuperar do Estado do período anterior, não se tendo realizado o
pedido de reembolso) para a conta 2435 IVA - Apuramento.
Após a transferência, se o saldo da conta 2435 for credor => Transferir para 2436 IVA – A pagar.
A conta 2436 IVA - A pagar será posteriormente saldada quando se proceder ao pagamento ao
Estado do imposto.
• Transferir para a conta 2437 IVA - A recuperar (se se pretender fazer o reporte do imposto, isto é,
incluir esse imposto no apuramento do próximo período)
• Transferir para 2438 IVA - Reembolsos pedidos (se se pretender o reembolso do imposto)
A conta 2438 IVA - Reembolsos pedidos não participa no apuramento do próximo período e será
saldada quando a empresa receber o valor relativo ao reembolso pedido.
Inventários
A contabilização dos inventários está enquadrada por várias normas do SNC, das quais se destacam
as seguintes:
• NCRF 18 – Inventários
• NCRF 20 – Rédito
– Bens comprados para venda, sem que sejam objecto de qualquer trabalho posterior de natureza
industrial (conta 32 Mercadorias)
– Bens em processo de fabrico que ainda não estão em condições de ser vendidos e, no caso
de prestadores de serviços, os trabalhos em curso que
ainda não foram reconhecidos como rendimentos (conta 36 Produtos e trabalhos em curso)
na prestação de serviços
– Bens que se destinam a ser incorporados nos produtos finais, bens que, embora
indispensáveis à produção, não são incorporados no produto final e
bens envolventes, recipientes ou produtos necessários ao seu acondicionamento e transacção
(conta 33 Matérias primas, subsidiárias e de
consumo).
Compras de inventários
As compras de inventários são registadas na conta 31 Compras (311 Mercadorias e/ou 312
• Debita-se
– Pelo custo de compra => preço de compra, direitos de importação e outros impostos, que não
sejam subsequentemente recuperáveis das entidades fiscais (o IVA, regra geral, não acresce ao custo
de compra), e custo de transporte,
• Credita-se
– Pela entrada dos bens em armazém (SIP) e pelo apuramento do CMVMC (SII)
Sistemas de inventários
Existem dois sistemas de contabilização dos inventários:
No SII não existe contabilização das entradas e das saídas de armazém no decurso do período.
O custo das mercadorias vendidas e das matérias consumidas é apurado com base nos inventários
inicial e final e nas compras efectuadas e ainda nas regularizações de inventários (variações não
relacionadas com compras, vendas ou consumos).
Esta obrigação não se aplica às entidades nele referidas que não ultrapassem, durante dois
exercícios consecutivos, dois dos três limites indicados no n.º 2 do artigo 262.º do Código das
Sociedades Comerciais (CSC), deixando essa dispensa de produzir efeitos no exercício seguinte ao
termo daquele período.
Cessa tal obrigação sempre que as entidades nele referidas deixem de ultrapassar, durante dois
exercícios consecutivos, dois dos três limites referidos no n.º 2 do artigo 262.º do Código das
Sociedades Comerciais, produzindo esta cessação efeitos a partir do exercício seguinte ao termo
daquele período.
Há ainda outras entidades que poderão ficar dispensadas da obrigação de adoptar o SIP (ver n.º 4, 5,
6 e 7 do artigo 12.º do DL n.º 158/2009 de 13 de Julho.
O SIP obriga à contabilização sistemática das entradas (compras, produção, devoluções de clientes,
sobras) e das saídas de armazém (vendas, consumos, devoluções a fornecedores, quebras, sinistros,
ofertas, afectação ao imobilizado) para que:
Ficha de armazém
Neste sistema existe a necessidade de utilizar mapas auxiliares de controlo de quantidades e valores
dos bens em armazém => Ficha de armazém.
Fórmulas de custeio
Todos os lançamentos anteriores não dizem respeito apenas às compras propriamente ditas
(factura/VD do fornecedor dos inventários), mas também a todas as despesas relacionadas com
essas compras (por exemplo, factura/VD relativa ao transporte dos bens quando este for assumido
pelo comprador).
Em qualquer dos casos, no SIP, devemos ainda relevar a entrada dos bens no armazém.
Por vezes verifica-se que existem compras facturadas sem que os respectivos bens tenham dado
entrada em armazém (por exemplo, nas importações de bens). Neste caso, no SIP, o registo anterior
dever-se-ia fazer através de uma subconta de mercadorias em trânsito/matérias em trânsito.
321/331/332/333/334 Armazém/Matérias-primas/(…)
a 325/335 Mercadorias em trânsito/Matérias em trânsito
Devoluções de compras
Devoluções de compras (considerando a regularização de IVA)
Embora não seja obrigatória, considerou-se a regularização do IVA por ser habitual fazer-se em
termos práticos.
a 321/331/332/333/334 Armazém/Matérias-primas/(…)
• Financeiros
– Não devem afectar o custo dos inventários (ver parágrafo 11 da NCRF 18)
• Comerciais
– Devem ser deduzidos no custo dos inventários (ver parágrafo 11 da NCRF 18)
– São deduzidos ao valor ilíquido da compra (neste caso a compra é registada pelo valor líquido)
quando estão incluídos na factura ou VD ou contabilizados a
crédito da conta 31 Compras (através da subconta 318 Descontos e
abatimentos em compras) quando não estão incluídos na factura ou VD (são emitidas notas de
crédito que corrigem o valor das facturas ou VD anteriores).
P/ entrada dos bens em armazém (apenas no SIP) pelo custo líquido de compra
Embora não seja obrigatória, considerou-se a regularização do IVA por ser habitual fazer-se em
termos práticos.
a 321/331/332/333/334 Armazém/Matérias-primas/(…)
P/ entrada dos bens em armazém (apenas no SIP) pelo custo ilíquido de compra
Neste caso, optou-se por não fazer a regularização do IVA (não é obrigatória), por não ser habitual
fazer-se em termos práticos.
Adiantamentos a fornecedores
Podemos considerar dois tipos de adiantamentos:
a 12 Depósitos à ordem
P/ compra
Apesar de fisicamente não se encontrarem no seu armazém, os bens são propriedade do comitente.
No SIP o envio de bens à consignação implica o registo da saída dos bens do armazém.
(contas 34 e conta 35) e os bens em processo de fabrico e /ou os trabalhos em curso (conta 36).
No SIP temos que registar ao longo do exercício as alterações que vão ocorrendo nos inventários da
produção para que estes reflictam a todo o momento o respectivo valor dos bens.
34 Produtos acabados e intermédios
Estas diminuições resultam de saídas para armazém de produtos acabados (produtos e trabalhos
em curso) e saídas de produtos intermédios pela reentrada no processo de fabrico (Produtos
acabados e intermédios).
6842 Quebras
P/ quebra de inventários
6841 Sinistros
6841/7841 Sinistros
Neste caso temos ainda que registar o recebimento/processame nto da indemnização da seguradora.
a 6841/7841 Sinistros
a 32/33/34/35/36 Mercadorias/(…)
P/ saída de bens do armazém/correcção negativa do valor dos bens em armazém (apenas no SIP)
P/ sobra de inventários
32/33/34/35/36 Mercadorias/(…)
• A débito
• A crédito
– Pelo valor do rédito proveniente da venda de bens (justo valor da retribuição recebida ou a
receber - ver parágrafo 9 da NCRF 20)
• A débito
• A crédito
As prestações de serviços realizadas por empresas individuais estão, regra geral, sujeitas a retenção
na fonte de imposto sobre o rendimento quando os adquirentes disponham ou devam dispor de
contabilidade organizada. Tal retenção é efectuada no momento do pagamento ou da colocação à
disposição dos rendimentos.
P/ factura
P/ VD, factura ou recibo verde (nos casos de serviços prestados por profissionais liberais)
Existem circunstâncias em que se permite que certos sujeitos passivos não descriminem o IVA nos
talões de venda/prestação de serviços e registem as operações pelo valor total com o IVA incluído.
Neste caso, teríamos:
716/726 IVA das vendas com imposto incluído/IVA dos serviços com imposto incluído
No SIP em consequência de vendas temos ainda de contabilizar a saída dos inventários do armazém
pelo custo respectivo.
(*) Caso os bens estejam em poder de terceiros (por exemplo, bens à consignação) a
contrapartida é a subconta 326/346/356 Mercadorias em poder de terceiros/(…)
P/ VD ou recibo verde (no caso do serviço ser prestado por profissionais liberais)
P/ factura
P/ VD ou recibo verde (no caso do serviço ser prestado por profissionais liberais)
P/ factura
321 Armazém
341 Armazém
Embora não seja obrigatória, considerou-se a regularização do IVA por ser habitual fazer-se em
termos práticos.
Neste caso, optou-se por não fazer a regularização do IVA (não é obrigatória) por não ser habitual
fazer-se em termos práticos.
Adiantamentos de clientes
• Com preço fixado (não monetários)
P/ adiantamento
P/ Venda/prestação de serviços
P/ regularização do adiantamento
Os bens consumíveis são aqueles bens de consumo considerados pela maior parte das empresas
como não armazenáveis.
623 Materiais e 624 Energia e fluidos (ambas subcontas da conta 62 Fornecimentos e serviços
externos), nomeadamente:
• 6241 Electricidade
• 6242 Combustíveis
• 6243 Água
Podem existir outros materiais que pela sua natureza devem integrar as contas relativas a serviços
(por exemplo, peças de reparação na conta 6226 Conservação e reparação, material de limpeza na
conta 6267 Limpeza, higiene e conforto, etc.).
Os serviços são igualmente contabilizados em contas de gastos (exceptuam-se aqueles que foram
incluídos no custo de compra dos inventários), conta 621 subcontratos ou subcontas das contas 622
Serviços especializados, 625 Deslocações, estadas e transportes e 626
nomeadamente:
• 6224 Honorários
• 6225 Comissões
• 6262 Comunicação
• 6263 Seguros
• 6264 Royalties
Os descontos financeiros obtidos são contabilizados na conta 782 Descontos de pronto pagamento
obtidos.
P/ factura
P/ VD ou recibo verde (no caso do serviço ser prestado por profissionais liberais)
P/ factura
P/ VD, factura ou recibo verde (no caso do serviço ser prestado por profissionais liberais)
P/ VD ou recibo verde (no caso do serviço ser prestado por profissionais liberais)
P/ factura
P/ VD ou recibo verde (no caso do serviço ser prestado por profissionais liberais)
P/ factura
Exercícios
Exercício IX
Dia 4 - Compra a B (V/ factura n.º 3550/12) de 16.000 unidades ao preço de € 20 (+ IVA à taxa de
20%), relativamente às quais foi concedido um desconto comercial (incluído na factura) de 10%+5%.
Esta compra originou despesas de transporte no valor de € 26.400 (+ IVA à taxa normal), pagas
através de cheque sobre o Banco H.
Dia 14 - Nota de crédito n.º 99 de B relativa à devolução de 5.000 unidades adquiridas no dia 4 (com
regularização de IVA à taxa de 20%).
Dia 22 - N/ nota de crédito n.º 137 relativa à devolução de 3.000 unidades vendidas no dia 11 (com
regularização de IVA à taxa de 20%).
Dia 30 - Factura n.º 3670/12 da empresa B relativa à compra de 18.000 unidades ao preço de € 20 (+
IVA à taxa de 20%), na qual foi obtido um bónus de 2.000 unidades. A pedido da n/ empresa as
20.000 unidades apenas serão entregues em 3/1/n+1.
Dia 31 - A inventariação física efectuada nesta data revelou a existência de 7.800 unidades.
Admitindo que a empresa A adopta o SIP e utiliza como fórmula de custeio o CMP:
Exercício X
Dia 3 - Compra a prazo à empresa B, Lda. de 150 unidades ao preço unitário de € 43,75 + IVA à taxa
de 23% (V/ factura), tendo obtido ainda um desconto comercial de 4%.
Dia 6 - Oferta de 20 unidades ao cliente C, Lda., tendo a empresa liquidado IVA à taxa de 23%.
Dia 10 - Venda a pronto de pagamento de 180 unidades ao cliente D, Lda. ao pre ço unitário de € 50
+ IVA à taxa de 23%, tendo concedido um desconto financeiro de 5% (N/ factura/recibo).
Dia 13 - Compra a prazo à empresa E, Lda. de 400 unidades ao preço unitário de € 41,50 + IVA à taxa
de 23% (V/ factura). O transporte foi assegurado pela transportadora F, Lda. (V/ factura/recibo no
valor de € 738, IVA incluído à taxa de 23%).
Dia 15 - Devolução de 25 unidades adquiridas no dia 13 ao fornecedor E, Lda. (V/ nota de crédito
com regularização de IVA à taxa de 23%).
Dia 16 - Venda a crédito de 350 unidades ao cliente G, Lda. ao preço unitário de € 49 + IVA à taxa de
23% (N/ factura).
Dia 17 - Devolução de 15 unidades vendidas no dia 16 ao cliente G, Lda. (N/ nota de crédito com
regularização de IVA à taxa de 23%).
1.1.1 Exercício XI
200 unidades adquiridas ao preço unitário de € 1,05. Durante o mês de Março registaram-se as
seguintes operações (todas sujeitas a IVA à taxa de 20%) relativas à mercadoria AA:
Dia 4 - Nota de crédito de JJ no valor de € 100 real tiva a desconto comercial que, por lapso, não foi
incluído na factura anterior.
Dia 15 - V. D. da empresa ZZ referente a 700 unidades ao preço unitário de € 1,30, tendo ainda
beneficiado de um desconto de p.p. de 3%.
Dia 21 - Envio de nota de crédito a HH relativa a desconto comercial de 5% que, por lapso, não foi
incluído na factura anterior.
Admitindo que a empresa W adopta o SIP e utiliza como fórmula de custeio o FIFO:
Exercício XIII
Dia 2/04/n - Adiantamento (através de cheque) com preço fixado da empresa B à empresa A no
valor de € 36.000 (IVA incluído à taxa de 20%),por conta do próximo fornecimento de mercadoria X.
Dia 18/04/n - Nota de crédito da empresa A relativa a descontos de revenda de 10% (com
regularização de IVA à taxa de 20%), por lapso, não incluídos na factura anterior.
Dia 20/04/n - A empresa A pagou (em cheque) o transporte da mercadoria no valor de € 2.400 (+
IVA à taxa de 20%), conforme factura/recibo do transportador e enviou nota de débito à empresa B
no valor de € 1.200 (+ IVA à taxa de 20%,) respeitante a 50% do valor do frete (de acordo com o
combinado).
Dia 25/04/n - A empresa B pagou (por transferência bancária) 30% do valor em dívida.
Admitindo o SII, registe os lançamentos que achar convenientes nos diários das empresas A e B.
Titular uma dívida significa substituir uma dívida respeitante a uma ou várias facturas por outra
dívida agora representada por um título de crédito (a chamada letra comercial).
• Aceite - Compromisso assumido pelo devedor de a pagar na data do vencimento (letra a pagar)
• Reforma - Consiste na substituição de uma letra por outra com vencimento posterior