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Meios Financeiros

1.1 Caixa
1.2 Bancos
Meios Financeiros
Debitar significa anotar na coluna do Débito de uma conta, para aumentar o seu valor
(se a conta representa um Bem ou um Direito), ou para diminuir seu valor (se a conta
representa uma obrigação).

Creditar significa registrar uma importância na coluna de Crédito de uma conta, para
aumentar seu valor (se a conta representa uma obrigação), ou para diminuir seu valor
(se a conta representa um Bem ou Direito).

Borges (2010), O débito corresponde à aplicação do valor, à destinação do recurso ou


onde o dinheiro foi investido. E o crédito corresponde à origem do valor, à fonte do
dinheiro ou de onde são conseguidos os recursos para a empresa.
Meios Financeiros
Lançamento contábilistico – É a técnica utilizada para o registro de fatos
modificativos, pois provocam alterações no património ou no resultado do
exercício da empresa.

Livro Razão – É um livro auxiliar, obrigatório pela legislação comercial. Neste


livro os registros são demonstrados na ordem de contas. Ou seja, utiliza-se a
ordem cronológica de acontecimentos dentro da mesma conta. Neste livro,
aparecerão todas as contas que tiveram saldo ou lançamentos no período.

Meios Financeiros – é o conjunto de Meios monetários em caixa e os que se


encontram depositados em instituições bancárias.
Meios Financeiros- Caixa
Caixa – Para Lousã (2010), A conta caixa compreende os valores em numerário e os cheques de
CAIXA.

Movimento do Caixa1
Debita-se pelo valor inicial e pelos aumentos (recebimentos ou seja, entradas de meios
monetários).
Credita-se pelas diminuições (pagamntos ou seja, saídas de meios monetários).

Por natureza o saldo da Conta CAIXA é sempre Devedor e representa o dinheiro em cofre. O saldo
da conta CAIXA tambem pode ser nulo e nesta situação significa que não existe nenhum valor
monetário no cofre.

Contas divisórias ou Subcontas Embora não previsto no Plano Geral de Contabilidade a conta
CAIXA pode subdividir-se em subcontas destinadas a controloar mais eficazmente os meios
monetários existentes.
Meios Financeiros
A Folha de Caixa
Folha de Caixa é um documento contabilístico onde se regista diariamente as
entradas (recebimentos) e as saídas (pagamentos) de valores em caixa com a
indicação dos respectivos documentos comprovativos.

A folha de Caixa é geralmente preenchida pelo tesoureiro ou o Caixa.

Modelos ou Tipos de Folhas de Caixa.


• Folha de Caixa em dispositivo Bilateral
• Folha de Caixa com disposição ou modelo em escada
• Folha de Caixa em Dispositivo Vertical
Caixa
O Diário de Caixa
Segundo Borges (2000), Como já nos referimos anteriormente, para um controlo eficaz
dos valores em Caixa, usa-se a Folha de Caixa. Entretanto, empresas há, que para além
do preenchimento da Folha de Caixa, exigem o preenchimento de um outro documento, o
Diário de Caixa.

Tal como a Folha de Caixa, o Diário de Caixa é também um documento importante no


controlo de valores em Caixa, e é geralmente preenchido pelo Tesoureiro ou o Caixa.
Diário de Caixa é um documento contabilístico onde se registam diariamente os
recebimentos e os pagamentos de valores em caixa, com a indicação dos documentos
comprovativos das operações realizadas e as contas contrapartidas.
Exemplo 1
A conta Caixa da empresa Construc. Campany, S.A, que se dedica a venda de material de construção,
em 20 de Abril de 2020 apresentava um Saldo de 30.000,00. Durante o dia 21 do mesmo mês,
efectuaram-se os seguintes movimentos com a conta Caixa:
• V.D no 024 referente a venda de 10 kg de Pregos a 20,00 cada.
• Cheque no 0422 S ̸ BIM relativo ao levantamento de 10.000,00.
• Recibo nr: 1044 da EMOSE, relativo ao pagamento de seguro de acidente de
trabalho………… 1.000,00.
• V.D no 402, referente a venda de 2 Sacos de cimento a 300,00 cada.
• Recibo no 407 da Sociedade Transmontana relativo a aquisição de material de
escritório………….. 1.500,00.
Pretende-se:
a) Preenchimento da Folha de Caixa em dispositivo vertical.
b) Preenchimento do Diário de caixa e determinação do Saldo para o dia seguinte.
c) Lançamento resumo dos movimentos no Diário Geral.
BANCOS

Na abordagem de Borges (2010), A Conta 1.2 Bancos integra os meios monetários


que se encontram depositados em instituições bancárias.

Objectivos dos que fazem depósito de valores no Banco


Geralmente, os que fazem depósito dos seus valores em instituições bancárias
tem os
seguintes objectivos:
1. Evitar os riscos de furto ou perda de dinheiro;
2. Conseguir certa remuneração para os capitais que de contrário permaneceriam
Improdutivos;
3. Beneficiar das facilidades de cobrança e de pagamento que os bancos
concedem aos depositantes;
Bancos
Movimentação da Conta Bancos
a) Debita-se pelo valor inicial e pelos aumentos (depósitos de moedas e cheques,
transferências bancárias efectuadas por terceiros, juros de depósitos bancários,
descontos de Letras, e empréstimos bancários obtidos).

b) Credita-se pelas diminuições (Cheques emitidos, transferência para a conta de


terceiros, comissões de cobrança de Letras, etc).

O Saldo da Conta 1.2 Bancos é geralmente Devedor na contabilidade do depositante,


e é Credor na contabilidade do Banco. Isto deve-se ao facto de a contabilidade da
empresa (depositante) funcionar inversamente á contabilidade do Banco, isto é:
 Um Débito na empresa (Depositante) corresponde a um Crédito no Banco, e Um
Crédito na empresa (Depositante) corresponde a Um Débito no Banco.
Contas Correntes
Contas Divisionárias ou Contas Correntes
Se a empresa estabelece relações comerciais com vários Bancos, ou seja, tem dinheiro
depositado em vários Bancos, deve-se criar Contas Divisionárias de acordo com o
número de Bancos.

Cada Banco deve ser representado por um Razão Auxiliar denominado Conta Corrente,
onde são registados os Débitos (Depósitos) e os Créditos (Levantamentos).

A divisão da conta Bancos em Contas Divisionárias ou Contas Correntes permite-nos


saber a cada momento qual o montante depositado em cada Banco.

Nesta divisão, o Saldo da Conta 1.2 Bancos é dado pelo somatório dos Saldos das
contas correntes.
Reconciliação Bancária

A Reconciliação Bancária
Segundo Borges (2000), Periodicamente deverão ser conferidos os Saldos
existentes em cada uma das Contas Correntes e comparados com os Saldos
indicados no Extracto Bancário fornecido pelo Banco. Esta conferência de
valores designa-se Reconciliação Bancária.

Entende-se por Reconciliação Bancária a conferência e comparação dos Saldos


evidenciados nas contas correntes de Bancos existentes na empresa com os dos
extractos Bancários emitidos pelos Bancos, corrigindo-se eventuais erros ou
omissões de registo.
Reconciliação Bancária
Procedimento para Preparação e Realização de uma Reconciliação Bancária
1- Obter do Banco o extracta Bancário correspondente ao período a reconciliar
(geralmente um período mensal);

2-Fazer comparação entre os lançamentos efectuados pela empresa com os


efectuados pelo Banco no extracto durante o mesmo período, sem se esquecer
que a Contabilidade da empresa funciona inversamente á contabilidade do
Banco, isto é, Um Débito na empresa corresponde a um Crédito no Banco, e um
Crédito na empresa corresponde a um Débito no Banco.
Reconciliação Bancária
3- Verificar as divergências tendo em conta o seguinte:
• Se o Débitos no Razão correspondidos no extracto Bancário;
• Se o Créditos no Razão correspondidos no extracto Bancário;
• Se o Débitos no extracto Bancário correspondidos no Razão;
• Se o Créditos no extracto Bancário correspondidos no Razão.

4- Reconciliar os Saldos e obter um Saldo comum.


Durante o processo de Reconciliação Bancária elabora-se Mapa de Reconciliação
Bancária.

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