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Encarando Codependência
Conteudo
O que é Codependência?
Os sintomas da Codependência
Movendo-se em Recuperação
Bibliografia
O que é Codependência?
Esta foto acima ilustra muito como eu me encontrava nos últimos 6 anos de crise (dentro
meu casamento). Eu me sentia como essa mulher, num poço fundo, escuro e sem saída. Eu
clamava por uma saída, ma no fundo “sabia” que eu não merecia, se eu estava neste lugar não
tinha nada a ver com Deus mas com minhas escolhas e de ser uma pessoa tão esquisita. E como
não havia saída, pois o casamento é uma vez e pra sempre, então a solução era pedir pra Deus ter
misericórdia de mim e me levar pra Casa, era a única saída que eu via.. mas ao final de 6 anos
com essa mesma fala.. comecei a ver uma saída.. Deus foi muito gracioso comigo.
Então finalmente descobri que sou uma pessoa codependente lendo um livro que um amigo
me emprestou.. acho que ele viu que estava na hora de eu acordar. Antes disso eu me achava
uma pessoa diferente, com umas “nóias” a mais, que não conseguia nomear. Percebia que eu
tinha problemas, mas quem não tem.. então nunca me preocupei em ir mais fundo para verificar.
Em certos homens e mulheres sentimentos humanos normais como vergonha, medo, dor e
ira são tão ampliados que estas pessoas estão quase sempre em um estado emocional marcado
pela ansiedade e sentimentos de irracionalidade, disfuncionais, tipo “doidos”. Essas pessoas
também pensam que deveriam ser capazes de fazer aqueles à sua volta felizes, e quando não
conseguem, eles sentem como se de alguma forma fossem “menos que” os outros.
Por outro lado, em algumas pessoas com formação semelhante, uma coisa muito diferente
acontece. As emoções humanas normais são tão minimizadas que eles dificilmente experimentam
qualquer sentimento – nenhum medo, nenhuma dor, nenhuma raiva, nem vergonha, e também
nenhuma alegria, nenhum prazer, nenhum contentamento. Eles cambaleiam entorpecidos pela vida
de um dia para o outro.
Essas descrições todas são de pessoas sofrem nas garras de uma doença fundamental
chamada codependência. E apenas poucos dos sofredores sabem alguma coisa sobre a cura para
os debilitantes sintomas descritos, eu mesma não sabia nada até 3 meses atrás. Esta doença é
assombrosamente difícil ver de fora porque quem sofre veste uma máscara de sucesso e
adequação designada a ganhar a aprovação que é de suma importância. Mas esses escravos de
sentimentos poderosos que parecem compulsivamente infundados estão condenados a ficar numa
esteira infinita de fracasso pessoal e intensas experiências de vergonha, dor, medo e raiva
repremida.
Sintomas da Codependência
DE ONDE A DOENÇA VEM
Vim acreditar que sistemas de família disfuncional, que não nutre e abusiva, criam crianças
que se tornam adultos codependentes. A crença na nossa cultura de que certo tipo de pais é
“normal” contribui para a dificuldade de encarar a codependência. Um exame mais de perto de
técnicas de pais “normais” revela que eles incluem certas práticas que realmente tendem a
prejudicar o crescimento e desenvolvimento da criança e leva a um desenvolvimento de
codependência. Na realidade, o que tendemos a chamar de pais normais muitas vezes não é
saudável para o desenvolvimento das crianças; isto é menos que nutrir ou parentalidade abusiva.
Por exemplo, da forma que muitas pessoas pensam, que a ordem normal de parentalidade
inclui bater uma criança com o cinto, dar uma palmada na face, gritar para a criança, chamar
nomes ou declarações como: você é lerda! Faz isso direito! Ou eles pensam que é aceitável exigir
que crianças pequenas lidem com situações e problemas da vida para descobrir uma maneira de
lidar com eles, em vez de fornecer um conjunto concreto de regras de conduta social e algumas
técnicas de resoluções básicas de problemas. Alguns pais também negligenciam ensinar higiene
básica como banho, o uso de desodorante, cuidado dentário, remover sujeira, manchas e odores
do corpo nas roupas, e como manter elas remendadas, esperando que as crianças de alguma
forma saibam por elas mesmas. Alguns pais, depois de cometer um erro como punir a criança em
fatos que não eram claros na hora da punição, nunca se desculpam para a criança pelo erro. Tais
pais imaginam que uma desculpa seria mostrar “fraqueza” que poderia minar a autoridade dos
pais.
Ainda outros pais vão para o extremo oposto e superprotegem seus filhos, não fazendo os
filhos encarar consequências de seu próprio comportamento abusivo e disfuncional. Esses pais
muitas vezes são muito íntimos com seus filhos, usando eles como confidentes e compartilhando
segredos além do nível de desenvolvimento da criança. Isto, também, é abusivo. E isso minha mãe
aplicou na vida do meu irmão caçula.
Para começar essa jornada em direção da recuperação, comecei a olhar em minha vida
estes cinco principais sintomas da codependência e as consequências intratáveis que resultam em
nossas vidas e começar a reconstruir a história individual sobre como elas surgiram. O processo de
encarar e identificar essas questões parece ser a única maneira que nós codependentes podermos
começar a mudar alguns dos pensamentos, emoções, e comportamentos que tem sabotado
nossas vidas.
Sistemas de limites são invisíveis, “cercas” simbólicas que tem três propósitos: (1) impedir
as pessoas de invadir nosso espaço e nos abusando, (2) impedir a nós mesmos de entrar no
espaço dos outros e os abusando, e (3) dar a cada um de nós um caminho para captar nosso
senso de “quem somos”. Sistema de limites tem duas partes: externo e interno.
Nossos limites externos permitem-nos escolher nossa distancia dos outros e nos capacita
dar ou recusar permissões de eles nos tocarem. Nossos limites externos também impede nosso
corpo de ofender o corpo de outro. Os limites externos são divididos em duas partes: físico e
sexual. A parte física do nosso limite externo controla o quão perto deixamos pessoas vir a nós e
se podem nos tocar ou não. Também, se nós temos nossos limites externos intactos, sabemos
pedir permissão de tocar outra pessoa e somos cuidadosos em não ficar muito perto para o
conforto deles. Da mesma forma, nossos limites sexuais controlam a distância e toque.
Com limites internos e externos intactos, flexíveis pessoas podem ter intimidade em suas
vidas quando elas escolhem, mas são protegidos contra abuso físico, sexual, emocional,
intelectual, ou espiritual (a menos que confrontado por um agressor que é mais poderoso).
Por exemplo, se alguém que não conheço vem com seus braços estendidos, pronto para
dar um grande abraço, posso ir para trás, estendendo a mão indicando que vou preferir um aperto
de mãos, mas então a pessoa ignora a mão estendida e o passo para trás, e me agarra num
abraço, sem pedir permissão, então essa pessoa transgrediu o limite externo.
Codependentes muitas vezes reportam que eles não sabem quem eles são. Eu creio que a
reclamação está diretamente ligada com a dificuldade de reconhecer e ser capaz de experimentar
o que chamo de “realidade” de alguém. Para vivenciar a nós mesmos, temos que ser capazes de
estar consciente de um reconhecimento da nossa realidade. Nossa “realidade”, tem quatro
componentes:
Estas quatro partes de nossas vidas constituem nossa realidade. Quando estamos
vivenciando nossos corpos, nossos pensamentos, nossas emoções, ou nossos comportamentos,
eles formam o que é real da nossa perspectiva, mesmo se eles não são o que outros vivenciariam
na mesma situação. Então estas coisas são o que fazem cada pessoa unicamente quem ela é, e é
a realidade da pessoa vivenciando aquilo.
Pensamento: Dificuldade de saber o que nossos pensamentos são, e se sabemos, não ser
capaz de compartilhá-los. Também dando interpretação distorcida para dados recebidos.
Não ser capaz de reconhecer nossa própria realidade é experimentar dois níveis: A e B.
Nível A, o nível menos disfuncional, é: Eu sei o que é minha realidade, mas não irei falar. Eu
escondo isso das outras pessoas por medo de não se aceito. Nível B, que é mais disfuncional, é:
Eu não sei qual é minha realidade. Estando no nível B, é viver no engano (já que não há uma
sólida experiência do que minha realidade é na verdade). Eu preciso construir ou “formar” uma
identidade pessoal e realidade do que eu penso, possa estar pensando ou sentindo, ficar em
silêncio e não dizer nada, ou tentar espelhar sentimentos e pensamentos sobre mim como consigo
determiná-los.
Tive muita dificuldade de encarar minha própria realidade. Quando você vive um contexto a
vida toda, ele acaba sendo o “normal”, até que eventualmente encarei meu solo de abuso
emocional, e o mesmo abuso se repetindo no casamento.
Cada um de nós tem necessidades básicas e desejos individuais que são nossa
responsabilidade satisfazer. Eu identifico necessidades aquelas coisas que precisamos ter para
sobreviver. Todas as pessoas têm necessidades de dependência, tanto crianças como adultos. A
diferença entre a necessidade de dependência de uma criança das de um adulto é que a criança
precisa ter suas necessidades supridas inicialmente por seus cuidadores e ser ensinada como
cuidar de cada uma delas no decurso do crescimento. Um adulto é responsável por saber como
enfrentar cada necessidade e pedir por ajuda quando esta realmente é necessária.
Há algumas necessidades que apenas podem ser supridas através de interação com outra
pessoa, como nutrição física e emocional. Mas precisamos ser ensinados que é nossa
responsabilidade reconhecer estas necessidades e pedir que alguém apropriado às supra. Por sua
vez precisamos aprender a suprir as necessidades de outros em tempo apropriado e circunstâncias
adequadas, que é chamado de interdependência.
Nós vivenciamos não estar em contato com nossas necessidades e desejos em uma das
diferentes maneiras de acordo com as experiências que tivemos na infância:
Eu sou muito dependente. Eu sei minhas necessidades ou desejos, mas espero que outros
tomem conta delas pra mim, e eu espero, com expectativas deles saberem fazer enquanto eu não
cuido delas por mim mesmo.
Eu sou antidependente. Eu sou capaz de reconhecer pra mim mesmo que tenho
necessidades e desejos, mas eu tento preenche-las eu mesmo e sou incapaz de aceitar ajuda ou
orientação de ninguém. Eu preferiria ir sem as coisas que preciso ou desejo do que ficar vulnerável
e pedir ajuda.
Cada pessoa pode experimentar necessidades e desejos numa base diferente. Por
exemplo, eu posso estar inconsciente de qualquer desejo. Eu não consigo pensar em nada que
quero. Ao mesmo tempo eu posso estar tão dependente de necessidades, sabendo o que preciso,
mas esperando que alguém supra tais necessidades.
Não sabendo ser moderado é possivelmente o sintoma mais visível da codependência para
outras pessoas. E tentando tratar uma pessoa que está sempre agindo em um extremo ou outro é
muito difícil para aqueles tentando relacionar com um codependente na mesma casa. Em outras
palavras codependentes simplesmente parecem não entender o que é moderação. Ou eles estão
totalmente envolvidos ou totalmente separados, totalmente felizes ou absolutamente miseráveis,
etc. O codependente acredita que uma resposta moderada para uma situação não é o “bastante”.
Somente o muito é o bastante. Este sintoma tem manifestações em todas as quatro áreas da
realidade.
O corpo: Muitos codependentes vestem de forma não moderada. Num extremo, pessoas
vestem para esconder seu corpo, vestindo roupas folgadas do pescoço até o dedão. Isto parece
ser especialmente verdadeiro para pessoas abusadas sexualmente, tanto sobreviventes de incesto
e molestação. No outro extremo, contudo, estão os codependentes que vestem tão
extravagantemente que todos ficam olhando para eles. Ou talvez vestem roupa provocativa, justa
para que seus corpos sejam claramente revelados para todos.
Extremos físicos podem também envolver o quão gordo ou magro pessoas se tornam ou
quão compulsivamente limpos ou desleixados os hábitos de higiene pessoal são.
Os cinco sintomas primários descritos acima sabotam meus relacionamentos com outros e comigo
mesma. Os tipos de sabotagem:
Controle negativo: damos a nós mesmos permissão para determinar a realidade de alguém
para nosso próprio conforto.
Ressentimento: temos a necessidade de vingar ou punir alguém por golpes percebidos em
nossa autoestima que nos causaram vergonha sobre nós mesmos.
Espiritualidade distorcida ou não existente: temos dificuldade de vivenciar conexão com
Deus e pessoas.
Evitando a realidade: mecanismos de defesa para evitar encarar o que está acontecendo
conosco e outras pessoas importantes em nossas vidas.
Habilidade de sustentar intimidade é comprometida: temos dificuldade de compartilhar
quem somos com outros e escutar dos outros quando eles compartilham conosco quem
eles são sem interferir com seu processo de compartilhar ou com o que eles compartilham.
Quando crianças nascem, elas têm cinco características naturais que fazem delas seres
humanos autênticos: crianças são valiosas, vulneráveis, imperfeitas, dependentes e imaturas. Toda
criança nasce com esses atributos. Pais funcionais ajudam seus filhos a desenvolver
separadamente cada característica apropriadamente, para que elas cheguem à fase adulta como
pessoas maduras, funcionais, que sentem bem sobre elas mesmas.
Além disso, crianças tem três outras qualidades que as possibilitam amadurecer
apropriadamente ou sobreviver e enfrentar, apesar do notável abuso: (1) crianças precisam ser
centradas nelas mesmas para desenvolver internamente; (2) elas são cheias de energia ilimitada
para fazer o duro trabalho de crescer; e (3) eles são adaptáveis, para que eles possam facilmente ir
através do processo de amadurecimento que requer constante ajuste e mudança. Uma família
funcional aceita estes traços em suas crianças e suporta os filhos à medida que se movem através
de cada estágio de desenvolvimento.
A CRIANÇA É VALIOSA
Uma família funcional não valoriza nenhum membro ou pessoa de fora mais que valoriza
seus filhos, e filhos são valiosos simplesmente por terem nascido. Eles não precisam fazer nada
para terem valor na família. No entanto, a família não valoriza qualquer uma das crianças na família
mais do que qualquer outro membro. Todos os membros da família são igualmente valiosos.
A CRIANÇA VULNERÁVEL
Crianças não tem um sistema de limites totalmente desenvolvido e precisam depender dos
pais para protegê-los. Elas são extremamente vulneráveis e precisam de proteção de cuidadores
na esfera física, sexual, emocional, intelectual e espiritual.
A CRIANÇA É IMPERFEITA
Crianças tem de depender em outras pessoas para ter suas necessidades primárias de
sobrevivência supridas. Elas também precisam que outros satisfaçam seus desejos. Para manter
as coisas simples eu escolhi lidar apenas com certas necessidades dependentes fundamentais:
A CRIANÇA É IMATURA
As crianças põe o dedo no nariz no supermercado, xingam seus irmãos ou irmãs na frente
do sacerdote, mestre ou o ministro que vem visitar, e argumentam e falam alto em restaurantes
quietos e formais. Eles brigam no banco de trás durante longas viagens através do estado e tem
que ir ao banheiro logo depois que passamos pelo último posto de gasolina pelos próximos 150
Km. Um pai que está surpreendido, zangado, ou preocupado que seu filho ou filha de oito anos
está “agindo como uma criança” está descontando esta característica básica natural de
imaturidade.
Uma Criança Preciosa numa Família Disfuncional
Os três atributos da criança, autocentrado, energia sem fim, e adaptabilidade, são parte de
cada equipamento da criança para ir através do processo de maturidade da infância. Em famílias
disfuncionais, estas três ferramentas vitais são usadas contra as crianças. Pais disfuncionais
muitas vezes atacam as crianças, dizendo a elas que são não anormais ao ser autocentradas. Pais
disfuncionais querem que seus filhos estejam centrados nos pais, para que os pais possam suprir
suas próprias necessidades. E ainda é essencial que crianças tenham uma saudável
autocentralização para desenvolverem de forma funcional. E quando crianças lutam para adaptar
no que os pais querem, o desenvolvimento saudável é retardado.
Essas regras provavelmente não estão grudadas na geladeira, ao lado de “limpe seu quarto” ou
“tire o lixo”, mas podiam muito bem estar.
2. Você está sempre preocupado com as opiniões dos outros sobre você?
3. Alguma vez você já viveu com alguém com um álcool ou problema com drogas?
4. Alguma vez você já viveu com alguém que bate ou menospreze a você?
7. Você se sente rejeitado quando os outros significativos gastar o tempo com os amigos?
11. Você se sente como uma "pessoa má" quando você cometer um erro?
13. Você sente a humilhação quando o seu filho ou cônjuge comete um erro?
14. Você acha que as pessoas em sua vida iriam ladeira abaixo sem os seus esforços constantes?
15. Você costuma queria alguém que pudesse ajudá-lo a fazer as coisas?
16. Você tem dificuldade em falar com pessoas de autoridade, tais como a polícia ou o seu chefe?
17. Você está confuso sobre quem você é ou onde você está indo com sua vida?
19. Você tem dificuldade para pedir ajuda? 20. Você tem tantas coisas acontecendo ao mesmo
tempo que você não pode fazer justiça a qualquer um deles?
Se você se identifica com vários desses sintomas, está insatisfeito com você ou seus
relacionamentos, você deve considerar procurar ajuda para um processo de recuperação.
Conforme você vai através das experiências iniciais, lembre nossa definição geral de abuso
– qualquer experiência que foi menos que nutrir ou vergonhosa. Só porque certo comportamento é
considerado culturalmente parentalidade aceitável não significa que de fato seja nutrir para uma
criança. Se você sente que um certo incidente foi excessivamente vergonhoso, mesmo que
“maioria dos pais” fizeram isso, provavelmente isso foi de fato abusivo.
Abuso Sexual
Embora uma criança tenha uma capacidade natural de responder para uma simulação
sexual de uma maneira infantil, sempre que um adulto está sendo sexual com uma criança, a
experiência é abusiva para a criança. Isto é porque a criança está vivenciando coisas acima da sua
capacidade de lidar com isso emocionalmente no nível da idade dela.
Abuso sexual pode ser tanto físico, onde há contato com o corpo entre o abusador e a
criança, ou não físico. Uma forma particular de abuso sexual não físico ocorre quando um pai tem
relacionamento com a criança do sexo oposto sendo mais importante para o pai que o
relacionamento com a esposa. Abuso sexual físico é uma atividade sexual corporal com a
criança ou tocando de uma maneira sexual. Isto inclui relações, sexo oral, sexo anal, um adulto
masturbando a criança ou tendo a criança masturbar um adulto, abraço sexual, beijo sexual, e
toque sexual (conhecido como carícias). Quando qualquer destes é feito por um membro da família
o abuso é chamado de incesto; quando feito por um membro não pertencente a família é
chamados de abuso infantil.
Abuso Emocional
Abuso verbal ocorre quando os pais atacam a criança verbalmente, gritando, chamando a
criança de nomes, ou usando de sarcasmo ou ridicularizando. Provavelmente é uma das formas
mais intensas de abuso emocional.
Quando os pais gritam com seus filhos eles atacam seus pequenos ouvidos delicados.
Quando um pai começa a gritar, crianças muitas vezes fecham seus ouvidos e não conseguem
ouvir, que é um mecanismo de defesa natural de sobrevivência. Lembre, para crianças pequenas
os pais são grandes e poderosos, e ouvir os pais gritando é assustador. Numa família disfuncional,
muitas vezes as coisas que os pais fazem depois de gritar é atacar a criança fisicamente pois elas
“não estavam escutando”.
Chamar de nomes, adicionado a gritos, faz o abuso verbal ainda mais danoso. Meu nome é
“Sandra”. Não é “lerda”, não é “gorducha”, não é “vadia”, não é “estúpida”. É “Sandra”. Quando
alguém me chama por meu nome e me trata com respeito, eu tenho o senso de que sou preciosa.
Quando escuto um nome depreciativo, não sou. Esse foi o tipo de abuso que sofri na infância e
depois no casamento. Como sempre fui acostumada ao abuso, eu só descobri o contexto de abuso
quando uma psicóloga me deu um livro para ler, chamado Abuso Emocional, então parecia que
minha história estava naquele livro. Pude então encarar minha realidade.
Abuso Intelectual
Como famílias funcionais nutrem seus filhos intelectualmente? Eu creio que eles tÊm duas
importantes coisas para as crianças no âmbito do desenvolvimento intelectual: dar apoio ao
pensamento das crianças e prover um método de resolução de problemas e filosofias de vida.
Uma família funcional apoia os pensamentos das crianças dando a elas a mensagem que
sua habilidade de pensar é saudável e completa, mesmo que há muito que as crianças ainda não
sabem. Também é permitido às crianças consultar o pensamento e as ideias dos adultos e suas
perguntas são tratadas respeitosamente. Não significa que os pais sempre concordam com os
pensamentos dos filhos ou vice versa. Significa que cada indivíduo na família pode ter seu próprio
pensamento, e isto vai ser encorajador.
Abuso Espiritual
Abuso espiritual inclui experiências que distorcem, retardam, ou de outra forma interfere
com o desenvolvimento espiritual da criança. Há pelo menos três situações em que a criança pode
vivenciar abuso espiritual: quando um pai substitui o Poder Superior quando os pais de uma
criança ou um pai são viciados em religião; e quando um representante religioso como um ministro,
sacerdote, rabi, diácono, professor de escola dominical, ou diretor do coral abusa a criança de
qualquer maneira.
Quando busquei ajuda de minha pastora, quanto a crise no casamento, quando eu estava
em crise e a intimidade no casamento estava sendo esmagadora ela simplesmente leu pra mim I
Coríntios 7:4. Aquilo foi ainda mais esmagador.
MOVENDO EM RECUPERAÇÃO
ENCARANDO CODEPENDÊNCIA
Encarar Codependência
Reconhecer seus sintomas em nossas vidas. Como uma revisão, são eles:
Autoestima de dentro
Vulnerabilidade, mas com proteção
Responsável pelas imperfeições e o espiritual; capaz de procurar um Poder Superior para
ajudar com as imperfeições
Interdependência
Vivenciando realidade em moderação
UM RESPONSÁVEL/Apadrinhamento
CONCLUSÃO
Minha recuperação é um processo que estou andando a cada dia dando passos, mas como
fazer isso quando a coisa parece esmagadora e me vejo atolada sem conseguir me mover. Então
preciso fazer uma decisão de andar em graça comigo mesma e tomar responsabilidades. O
verdadeiro teste da mudança e do crescimento vai ocorrer da próxima vez que alguma pessoa
dependente e indecisa me perguntar, em tom choroso: “O que devo fazer? Me diga, por favor.”
Vou precisar de muita determinação para agir com base em meus insights e revelações que
Deus tem me dado, saindo do velho caminho e dizendo: “Não sei o que você deve fazer. O que
você pensa que deveria fazer nessa situação?”
Há ainda outro aspecto que vi que é importante pra mim, relacionado a aprender e FAZER.
É a ação real que completa o processo de aprendizagem. No entanto, pode também ocorrer o
inverso se eu não for responsável. Muitas vezes, é o fazer que inicia este processo. Suponhamos,
por exemplo, que estou absolutamente convicta de que não consigo devolver uma mercadoria
estragada ao vendedor, me justificando que deveria arcar com o prejuízo, e aquilo me parece
esmagador ter que agir. O que é melhor, neste caso?
Pra mim, entendi que melhor é respirar fundo, relaxar e então fazer! Exatamente isto: fazer.
Preciso agir em sentido contrário às minhas fobias. Só fazendo vou aprender que posso fazer e,
assim livrar-me de mais uma distorção. A cada dia, deveríamos todos fazer alguma coisa que nos
ajudasse a expandir nossos limites. Deveríamos alcançar pequenas vitórias sobre nossos medos,
ampliando nosso mundo e nossa vida. Ampliar a visão do meu mundo, caminhar para uma nova
vida, mais plena.
Desta forma, vamos conhecer, pouco a pouco, um potencial enorme que sempre tivemos,
com o qual nem sonhamos e que nunca usamos. Tornando-nos a pessoa que Jesus nos fez para
ser, sendo nós mesmos, sendo eu mesma, e assim viver em liberdade e plenitude.
Mas, em termos de resultado mais práticos, depois de todos podres que envolvem minha
codependência e dando passos em recuperação, descobri que sou também uma pessoa
interessante, complexa, única na minha racionalidade e “irracionalidade” ao mesmo tempo.
Alcancei uma compreensão muito mais profunda do meu passado e do meu presente. Espero pelo
futuro com alegria. E, acima de tudo, aprendi a gostar muito mais de mim porque tornei-me minha
amiga – interessada, curiosa e disposta a ajudar a mim mesma a crescer. Estou certa de que você
vai ter a mesma experiência.
BIBLIOGRAFIA
Por que Tenho Medo de lhe dizer quem sou? - John Powell
http://www.youtube.com/watch?v=suLyErOyFY0&feature=fvsr
http://psiquiatriaetoxicodependencia.blogspot.com.br/2010/03/neuropsiquiatria-da-epilepsia-ii.html
Bíblia Sagrada