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Desenvolver essa fase do projeto sempre em contato direto com usuário final, arquiteto ou
responsável pela obra para que se possa conciliar, sempre que possível, os aspectos
técnicos da instalação elétrica com os de ambientação e acabamentos dos cômodos.
Esse cuidado previne não apenas interferir negativamente em um projeto paisagístico e
de decoração, como de modo oposto contribuir para torna-lo mais eficiente.
Uma análise cuidadosa da planta quanto aos aspectos estruturais, evitando interferir ou
mesmo colocar pontos de tomada de energia em elementos dessa estrutura, tais como
vigas, colunas e pilares.
Distribuir de modo mais uniforme possível os pontos de iluminação geral, sempre atento
aos aspectos estéticos do ambiente.
Cuidado na locação dos elementos de comando dos pontos de iluminação para não
coloca-los em local de difícil visualização e acesso, atrás de portas e colunas, etc.
Não esquecer-se das recomendações de aspectos técnico vistas anteriormente:
Equipamentos com localização já definida, devem ter seus pontos de energização a uma
distância máxima de 1,5m.
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4.2. DIVISÃO DOS CIRCUITOS TERMINAIS
Imagem obtida no site da empresa Cabal & Cardozo Comercio e Serviços Ltda
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Imagem obtida no site da empresa Eletro Internacional
Indústria de materiais Elétricos – Limeira - SP Imagem obtida no site da empresa Cabal & Cardozo Comercio e Serviços Ltda
Os circuitos que partem dos quadros terminais, também são chamados circuitos terminais e
podem ter uma, duas ou três fases (monofásico, bifásico ou trifásico).
Recomendações para a divisão em circuitos terminais
A norma NBR 5410 (em sua subseção 9.5.3) define os critérios para a divisão da instalação
elétrica em circuitos terminais, que apresentaremos abaixo de forma analisada:
Circuitos terminais para cada TUE devem ser específicos e exclusivos para cada aparelho
que absorva corrente de 10A ou superior, o que equivale dizer que haverá apenas uma
tomada e um dispositivo de proteção para o referido circuito.
Pelos dois itens anteriores, podemos perceber que os circuitos terminais devem ser
divididos considerando as funções dos equipamentos por eles alimentados.
Cozinha, copa, área de serviço, lavanderias e análogos, devem ter seus circuitos
terminais para as TUGs, independentes dos outros circuitos.
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Os circuitos de, tanto de TUGs como de iluminação, devem estar limitados a no máximo
10A. Isso significa limitar a potência total em 1.270W em 127V ou 2.200W em 220V.
Para se obter o melhor equilíbrio possível na instalação elétrica, as cargas devem ser
distribuídas o mais uniformemente possível entre as fases do circuito
O projetista deve ter atenção para as tensões que serão aplicadas aos circuitos, que é um
resultado direto do fornecimento padronizado feito pela concessionária que atende a região,
quanto ao número de fases e a tensão secundária de fornecimento. Conforme esse
fornecimento, teremos:
Para as instalações bifásicas a três fios (F-F-N) ou trifásicas a quatro fios (F-F-F-N), os
circuitos de iluminação e TUGs devem ser alimentados com o menor valor de tensão, ou
seja, a uma fase e um neutro. Quanto às TUEs, a tensão nominal do equipamento
alimentado deve ser considerada para a definição de tensão. De um modo geral,
equipamentos de maior consumo, como chuveiros elétricos, torneiras elétricas e
aparelhos de ar condicionado, devem ser alimentados com duas fases (220V ou 230V,
dependendo da concessionária local).
De tudo o que foi acima exposto, podemos fazer um resumo e tirar linhas gerais mínimas
para a distribuição da energia por meio de circuitos terminais:
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4.3. LOCALIZAÇÃO DO QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO (QD):
Dependendo do local onde o quadro de distribuição for instalado, poderemos ter uma
considerável variação de custo da instalação. Isso porque se as cargas de maior potência
estiverem longe dos quadros, será necessário o uso de condutores de bitola muito maior do
que seria necessário para uma distância menor. Como esses condutores serão os mais
caros, aumentos em seu comprimento resultarão em aumento direto no custo da instalação.
x1 . P1 x 2 . P2 x 3 . P3 ... x n . Pn
X
P1 P2 P3 ... Pn
y1 . P1 y 2 . P2 y 3 . P3 ... y n . Pn
Y
P1 P2 P3 ... Pn
Que podemos resumir como:
n n
x k . Pk y k . Pk
X k 1
n
e Y k 1
n
Pk
k 1
Pk
k 1