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Técnicas de Capítulo 7

Integração

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TÉCNICAS DE INTEGRAÇÃO
b
ƒ Na definição de integral definida a f ( x) dx , ∫
trabalhamos com uma função f definida em
um intervalo limitado [a, b] e supomos que f
não tem uma descontinuidade infinita (veja
a Seção 5.2).

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TÉCNICAS DE INTEGRAÇÃO

7.8
Integrais Impróprias

Nessa seção aprenderemos como resolver integrais


definidas nas quais o intervalo é infinito e a função
tem uma descontinuidade também infinita.

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INTEGRAIS IMPRÓPRIAS
ƒ Nesta seção estendemos o conceito de
integral definida para o caso em que o
intervalo é infinito e também para o caso
onde f tem uma descontinuidade infinita em
[a, b].
ƒ Em ambos os casos, a integral é chamada
integral imprópria. Uma das aplicações mais
importantes dessa ideia, distribuições de
probabilidades, será estudada na Seção 8.5.

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TIPO 1—INTERVALOS INFINITOS
ƒ Considere a região infinita S que está sob a
curva y = 1/x2, acima do eixo x e à direita
da reta x = 1.
ƒ Você poderia pensar que, como S tem
extensão infinita, sua área deve ser infinita.

• Mas vamos olhar mais de perto.

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INTERVALOS INFINITOS
ƒ A área da parte de S que está à esquerda
da reta x = t (sombreado na Figura) é:
t
t 1 1⎤ 1
A(t ) = ∫ dx = − ⎥ = 1 −
1 x 2
x ⎦1 t

• Observe que
A(t) < 1 não
importando
quão grande
seja t.

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INTERVALOS INFINITOS
ƒ Também observamos que:

⎛ 1⎞
lim A(t ) = lim ⎜1 − ⎟ = 1
t →∞ t →∞
⎝ t⎠

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INTERVALOS INFINITOS
ƒ A área da região sombreada se aproxima
de 1 quando t → ∞.

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INTERVALOS INFINITOS
ƒ Assim, dizemos que a área da região infinita
S é igual a 1 e escrevemos:
∞ 1 t 1
∫ 1 x 2
dx = lim ∫ 2 dx = 1
t →∞ 1 x

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INTERVALOS INFINITOS
ƒ Usando esse exemplo como um guia,
definimos a integral de ƒ (não
necessariamente uma função positiva)
sobre um intervalo infinito como o limite das
integrais sobre os intervalos finitos.

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INTEGRAIS IMPRÓPRIAS DO TIPO 1 Definição 1 a
t
ƒ Se ∫a f ( x) dx existe para cada número t ≥ a,
então:
∞ t
∫ a
f ( x) dx = lim ∫ f ( x) dx
t →∞ a

desde que o limite exista (como um número


finito).

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INTEGRAIS IMPRÓPRIAS DO TIPO 1 Definição 1 b
b
ƒ Se ∫t f ( x) dx existe para cada número t ≤ a,
então:
b b
∫ −∞
f ( x) dx = lim ∫ f ( x) dx
t →∞ t

desde que o limite exista (como um número


finito).

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INTEGRAIS IMPRÓPRIAS DO TIPO 1 Definição 1 b
∞ b
ƒ As integrais impróprias ∫ f ( x) dx e
a ∫−∞
f ( x) dx
são chamadas:

• Convergentes se os limites correspondentes existem.


• Divergentes se os limites não existem.

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INTEGRAIS IMPRÓPRIAS DO TIPO 1 Definição 1 c
∞ a
ƒ Se ambas ∫a f ( x) dx e ∫−∞ f ( x) dx são
convergentes, então definimos:
∞ a ∞
∫ −∞
f ( x) dx = ∫
−∞
f ( x) dx + ∫ f ( x) dx
a

• Aqui, qualquer número real a pode ser usado (veja o


Exercício 74).

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INTEGRAIS IMPRÓPRIAS DO TIPO 1
ƒ Qualquer uma das integrais impróprias na
Definição 1 pode ser interpretada como
uma área, desde que f seja uma função
positiva.

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INTEGRAIS IMPRÓPRIAS DO TIPO 1
ƒ Por exemplo, no caso (a), f(x) ≥ 0

e a integral ∫a f ( x) dx é convergente.

• Então definimos a área da região


S = {(x, y) | x ≥ a, 0 ≤ y ≤ f(x)} na figura como:

A( S ) = ∫ f ( x) dx
a

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INTEGRAIS IMPRÓPRIAS DO TIPO 1

ƒ Isso é apropriado porque ∫ f ( x) dx é o
a
limite quando t → ∞ da área sob o gráfico
de f de a a t.

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INTEGRAIS IMPRÓPRIAS DO TIPO 1 Exemplo 1

ƒ Determine se a integral ∫
1
(1/ x) dx é
convergente ou divergente.

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INTEGRAIS IMPRÓPRIAS DO TIPO 1 Exemplo 1
ƒ De acordo com a parte (a) da Definição 1,
temos:
∞1 t 1 t

∫1 x t →∞ ∫1 x t →∞ ⎦1
dx = lim dx = lim ln x

= lim(ln t − ln1)
t →∞

= lim ln t = ∞
t →∞

• O limite não existe como um número finito e, assim, a


integral imprópria é divergente.

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INTEGRAIS IMPRÓPRIAS DO TIPO 1

ƒ Vamos comparar o resultado do Exemplo 1 com o


exemplo dado no início desta seção:

∞ 1 ∞ 1
∫ 1 x 2
dx converge ∫
1 x
dx ddiverge

• Geometricamente, isso quer dizer que, embora as


curvas y = 1/x2 e y = 1/x sejam muito semelhantes
para x > 0 a região sob y = 1/x2 à direita de x = 1 tem
uma área finita, enquanto a correspondente região sob
y = 1/x tem uma área infinita.

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INTEGRAIS IMPRÓPRIAS DO TIPO 1
ƒ Observe que 1/x2 e 1/x aproximam-se de 0
quando x → ∞, mas 1/x2 aproxima-se de 0
mais rápido que 1/x.

• Os valores de 1/x não diminuem rápido o suficiente


para que sua integral tenha um valor finito.

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INTEGRAIS IMPRÓPRIAS DO TIPO 1 Exemplo 2
0

x
ƒ Calcule xe dx
−∞

• Usando a parte (b) da Definição 1, temos:

0 0
∫ xe dx = lim ∫ xe dx
x x
−∞ t →−∞ t

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INTEGRAIS IMPRÓPRIAS DO TIPO 1 Exemplo 2

• Integramos por partes com u = x,


dv = ex dx de modo que du = dx, v = ex:
0 0
∫ xe dx = xe ⎤⎦ − ∫ e dx
x x 0 x
t t t

= −te − 1 + e t t

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INTEGRAIS IMPRÓPRIAS DO TIPO 1 Exemplo 2

ƒ Sabemos que et → 0 quando t → -∞, e pela


Regra de L’Hôspital temos:
t
lim te = lim − t
t
t →−∞ t →−∞ e

1
= lim − t
t →−∞ −e

= lim (−e ) t
t →−∞

=0
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INTEGRAIS IMPRÓPRIAS DO TIPO 1 Exemplo 2

ƒ Portanto
0
∫ xe dx = lim (−te − 1 + e )
x t t
−∞ t →−∞

= −0 − 1 + 0
= −1

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INTEGRAIS IMPRÓPRIAS DO TIPO 1 Exemplo 3
∞ 1
ƒ Calcule
∫−∞ 1 + x 2
dx

• É conveniente escolher a = 0 na Definição 1 (c):


∞ 1 0 1 ∞ 1
∫−∞ 1 + x 2 dx = ∫−∞ 1 + x 2 dx + ∫0 1 + x 2 dx

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INTEGRAIS IMPRÓPRIAS DO TIPO 1 Exemplo 3
ƒ Precisamos calcular as integrais no lado
direito separadamente:

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INTEGRAIS IMPRÓPRIAS DO TIPO 1 Exemplo 3
ƒ Como ambas as integrais são
convergentes, a integral dada é
convergente e

∞ 1 π π
∫−∞ 1 + x 2 dx = +
2 2
= π

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INTEGRAIS IMPRÓPRIAS DO TIPO 1 Exemplo 3
ƒ Como 1/(1 + x2) > 0, a integral imprópria
dada pode ser interpretada como a área da
região infinita sob a curva y = 1/(1 + x2) e
acima do eixo x (veja a Figura).

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INTEGRAIS IMPRÓPRIAS DO TIPO 1 Exemplo 4
∞ 1
ƒ Para quais valores de p a integral ∫ p
dx
é convergente?
1 x

• Sabemos do Exemplo 1 que se p = 1, a integral é


divergente.
• Vamos então supor que p ≠ 1.

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INTEGRAIS IMPRÓPRIAS DO TIPO 1 Exemplo 4
ƒ Então,
∞ 1 t
∫ dx = lim ∫ x dx
−p
p t →∞ 1
1 x
x =t
x ⎤− p +1
= lim ⎥
t →∞ − p + 1
⎦ x =1
1 ⎡ 1 ⎤
= lim ⎢ −
− 1⎥
t →∞ 1 − p t
⎣ ⎦
p 1

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INTEGRAIS IMPRÓPRIAS DO TIPO 1 Exemplo 4

ƒ Se p > 1, então p – 1 > 0.


p-1
ƒ Assim, quando t → ∞, t → ∞ e 1/t p-1 → 0.

∞ 1 1
• Portanto, ∫1 x p
dx =
p −1
se p > 1

• E, nesse caso, a integral converge.

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INTEGRAIS IMPRÓPRIAS DO TIPO 1 Exemplo 4

ƒ Mas se p <1, então p – 1 < 0.


1
ƒ E assim, p −1
=t 1− p
→ ∞ quando t → ∞ .
t

• E a integral diverge.

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INTEGRAIS IMPRÓPRIAS DO TIPO 1 Definição 2
ƒ Resumimos o resultado do Exemplo 4 para
referência futura:

∞ 1
ƒ ∫1 x p
dx é:

• Convergente se p > 1

• Divergente se p ≤ 1

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TIPO 2—INTEGRANDOS DISCONTÍNUOS
ƒ Suponha que ƒ seja uma função positiva
contínua definida no intervalo finito [a, b),
mas com a assíntota vertical em b.

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INTEGRANDOS DISCONTÍNUOS

ƒ Seja S a região ilimitada sob o gráfico de f e


acima do eixo x entre a e b.

• Para as integrais do Tipo 1, a região se estende


indefinidamente em uma direção horizontal.
• Aqui a região é infinita em uma direção vertical.

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INTEGRANDOS DISCONTÍNUOS
ƒ A área da parte de S entre a e t (a região
sombreada na Figura é:
t
A(t ) = ∫ f ( x) dx
a

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INTEGRANDOS DISCONTÍNUOS
ƒ Se acontecer de A(t) se aproximar um
-
número definido A quando t → b , então
dizemos que a área da região S é A e
escrevemos:

b t
∫ a
f ( x) dx = lim− ∫ f ( x) dx
t →b a

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INTEGRANDOS DISCONTÍNUOS
ƒ Usamos essa equação para definir uma
integral imprópria do Tipo 2 mesmo quando
f não é uma função positiva, não importando
o tipo de descontinuidade que f tenha em b.

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INTEGRAIS IMPRÓPRIAS DO TIPO 2 Definição 3 a

ƒ Se f é contínua em [a, b) e descontínua


em b, então:
b t
∫ a
f ( x) dx = lim− ∫ f ( x) dx
t →b a

se esse limite existir (como um número


finito).

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INTEGRAIS IMPRÓPRIAS DO TIPO 2 Definição 3 b

ƒ Se f é contínua em (a, b] e descontínua em


a, então:
b b
∫ a
f ( x) dx = lim+ ∫ f ( x) dx
t →a t

se esse limite existir (como um número).

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INTEGRAIS IMPRÓPRIAS DO TIPO 2 Definição 3 b
ƒ As partes (b) e (c) da Definição 3 são
mostradas nas figuras seguintes para o
caso onde f(x) ≥ 0 e f tem uma assíntota
vertical em a e c, respectivamente.

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INTEGRAIS IMPRÓPRIAS DO TIPO 2 Definição 3 b
b
ƒ A integral imprópria ∫ a
f ( x) dx é chamada:

• Convergente se o limite correspondente existir.


• Divergente se o limite não existir.

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INTEGRAIS IMPRÓPRIAS DO TIPO 2 Definição 3 c

ƒ Se f tiver uma descontinuidade b


em c, onde
a < c < b, e ambos∫a f ( x) dx e ∫c f ( x) dx forem
c

convergentes, então definimos:

b c b
∫ a
f ( x) dx = ∫ f ( x) dx + ∫ f ( x) dx
a c

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INTEGRAIS IMPRÓPRIAS DO TIPO 2 Exemplo 5
5 1
ƒ Calcule
∫ 2
x−2
dx

• Observamos primeiro que essa integral é imprópria,


porque f ( x) = 1/ x − 2 tem uma assíntota vertical x = 2.

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INTEGRAIS IMPRÓPRIAS DO TIPO 2 Exemplo 5
• Como a descontinuidade infinita ocorre no extremo
esquerdo de [2, 5], usamos a parte (b) da Definição 3:
5 dx 5 dx
∫ 2
= lim+ ∫
x − 2 t →2 t x − 2
5
= lim+ 2 x − 2 ⎤⎦
t →2 t

= lim+ 2( 3 − t − 2)
t →2

=2 3

• Então, a integral imprópria dada é convergente.

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INTEGRAIS IMPRÓPRIAS DO TIPO 2 Exemplo 5

• Como o integrando é positivo, podemos interpretar o valor


da integral como a área da região sombreada na Figura.

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INTEGRAIS IMPRÓPRIAS DO TIPO 2 Exemplo 6
π 2
ƒ Determine se
diverge.
∫ 0
sec x dx converge ou

• Observe que a integral fornecida é imprópria, porque:

lim − sec x = ∞
x → (π / 2)

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INTEGRAIS IMPRÓPRIAS DO TIPO 2 Exemplo 5
• Usando a parte (a) da Definição 3 e a Fórmula 14 da
Tabela de Integrais, temos:

• Isso porque sec t → ∞ e tg t → ∞ quando t → (π/2)-.

• Então, a integral imprópria dada é divergente.

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INTEGRAIS IMPRÓPRIAS DO TIPO 2 Exemplo 7
3 dx
ƒ Calcule
∫ 0 x −1
se for possível.

• Observe que a reta x = 1 é uma assíntota vertical do


integrando.

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INTEGRAIS IMPRÓPRIAS DO TIPO 2 Exemplo 7
• Como esta ocorre no meio do intervalo [0, 3], devemos
usar a parte (c) da Definição 3 com c = 1:
3 dx 1 dx 3 dx
∫ 0
=∫ +∫
x −1 0 x −1 1 x −1
onde
t
dx t dx
= lim− x − 1 ⎤⎥
1
∫ 0
= lim− ∫
x − 1 t →1 0 x − 1 t →1 ⎦0
= lim(ln

t − 1 − ln −1)
t →1

= lim− ln(1 − t ) = −∞
t →1

• Porque 1 – t → 0+ quando t → 1-.


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INTEGRAIS IMPRÓPRIAS DO TIPO 2 Exemplo 7
1
ƒ Então, ∫ dx /( x − 1) é divergente.
0

3
ƒ Isso implica que ∫ 0
dx /( x − 1) é divergente.

3
• Não precisamos calcular

1
dx /( x − 1).

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ATENÇÃO
ƒ Se não tivéssemos observado a assíntota
x = 1 no Exemplo 7 e em vez disso tivéssemos
confundido essa integral com uma integral
ordinária, então poderíamos ter feito
erroneamente o seguinte cálculo:
3
3 dx
∫0 x − 1 = ln x − 1 ⎦⎤ 0
= ln 2 − ln1
= ln 2
• Isto é errado, porque a integral é imprópria e deve ser
calculada em termos de limite.
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ATENÇÃO
ƒ De agora em diante, quando você se
b
deparar com o símbolo ∫a f ( x) dx , deverá
decidir, olhando a função f no intervalo [a,
b], se ela é uma integral definida ordinária
ou uma integral imprópria.

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INTEGRAIS IMPRÓPRIAS DO TIPO 2 Exemplo 8
1
ƒ Calcule ∫ ln x dx
0

• Sabemos que função f(x) = ln x em uma assíntota


vertical em 0 porque lim+ ln x = −∞ .
x →0

• Assim, a integral dada é imprópria e temos:


1 1
∫ ln x dx = lim ∫ ln x dx
0 t → 0+ t

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INTEGRAIS IMPRÓPRIAS DO TIPO 2 Exemplo 8

ƒ Agora, usamos a integral por partes com


u = ln x, dv = dx, du = dx/x e v = x:

∫ ln x dx = x ln x ] − ∫ dx
1 1 1

t t t

= 1ln1 − t ln t − (1 − t )
= −t ln t − 1 + t

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INTEGRAIS IMPRÓPRIAS DO TIPO 2 Exemplo 8

ƒ Para calcular o limite do primeiro termo


usamos a Regra de L’Hôspital:
ln t
lim+ t ln t = lim+
t →0 t → 0 1/ t

1/ t
= lim+
t → 0 −1/ t
2

= lim( +
−t )
t →0

=0
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INTEGRAIS IMPRÓPRIAS DO TIPO 2 Exemplo 8

• Portanto,

1
∫ 0
ln x dx = lim(
+
−t ln t − 1 +
t →0
t )
= −0 − 1 + 0
= −1

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INTEGRAIS IMPRÓPRIAS DO TIPO 2 Exemplo 8

ƒ A Figura mostra a interpretação geométrica


desse resultado.

• A área da região
sombreada acima de
y = ln x e abaixo do
eixo x é 1.

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UM TESTE DE COMPARAÇÃO PARA INTEGRAIS IMPRÓPRIAS

ƒ Algumas vezes é impossível encontrar o


valor exato de uma integral imprópria, mas
ainda assim é importante saber se ela é
convergente ou divergente.

• Nesses casos, o teorema seguinte é útil.


• Apesar de afirmarmos isso para as integrais do Tipo
1, um teorema análogo é verdadeiro para as integrais
do Tipo 2.

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TEOREMA DE COMPARAÇÃO

ƒ Suponha que f e g sejam funções contínuas


com f(x) ≥ g(x) ≥ 0 for x ≥ a.

∞ ∞

a ∫
a. Se f ( x) dx é convergente, então ∫ a
g ( x) dx é
convergente.

∞ ∞

a ∫
b. Se g ( x) dx é divergente, então ∫
a
f ( x) dx é
divergente.

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TEOREMA DE COMPARAÇÃO

ƒ Omitiremos a demonstração do Teorema


da Comparação, mas a Figura o faz
parecer plausível.

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TEOREMA DE COMPARAÇÃO

ƒ Se a área sob a curva superior y = f (x) for


finita, então a área sob a curva inferior
y = g(x) também é finita.

ƒ E se a área sob
y = g(x) for infinita,
então a área sob
y = f(x) também é
infinita.

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TEOREMA DE COMPARAÇÃO
ƒ Observe que a recíproca não é
necessariamente verdadeira:

∞ ∞
• Se ∫ g ( x) dx é convergente,∫ f ( x) dx pode ser ou
a a
não convergente.
∞ ∞
• Se ∫ a
f ( x) dx é divergente,

a
g ( x) dx pode ser ou
não divergente.

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TEOREMA DE COMPARAÇÃO Exemplo 9


− x2
ƒ Mostre que e dx é convergente.
0

• Não podemos calcular a integral diretamente.

2
• Porque a primitiva de e-x não é uma função elementar
(como explicado na Seção 7.5).

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TEOREMA DE COMPARAÇÃO Exemplo 9
ƒ Escrevemos:
∞ 1 ∞
∫ dx = ∫ e dx + ∫ e
− x2 − x2 − x2
e dx
0 0 1

• Observamos que a primeira integral do lado direito é


apenas uma integral definida ordinária.

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TEOREMA DE COMPARAÇÃO Exemplo 9

ƒ Na segunda integral usamos o fato de que


para, x ≥ 1, temos x2 ≥ x.
2
ƒ Assim, –x2 ≤ -x e, portanto, e-x ≤ e-x.

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TEOREMA DE COMPARAÇÃO Exemplo 9

ƒ A integral de e-x é calculada facilmente:

∞ t
∫ e dx = lim ∫ e dx
−x −x
1 t →∞ 1
−1 −t
= lim(e − e )
t →∞
−1
=e

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TEOREMA DE COMPARAÇÃO Exemplo 9
2
ƒ Então, tomando f(x) = e g(x) = e-x e-x

no Teorema da Comparação, vemos que



∫ e dx é convergente.
− x2
1



− x2
• Segue que e dx é convergente.
0

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TEOREMA DE COMPARAÇÃO

ƒ No Exemplo 9 mostramos que ∫0 e dx
− x2

é convergente sem calcular seu valor.

• No Exercício 70 indicamos como mostrar que seu valor


é aproximadamente 0,8862.

• Na teoria de probabilidade é importante saber o valor


exato dessa integral imprópria.

• usando os métodos do cálculo em diversas variáveis


pode ser mostrado que o valor exato é π / 2.

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TEOREMA DE COMPARAÇÃO
ƒ A Tabela 1 ilustra a definição de integral
imprópria revelando como os valores
t
(gerados por computador) de∫0 e− x dx se
2

aproximam de π / 2 quando t se torna


grande.

• De fato, esses valores


convergem bem depressa,
porque e-x2 → 0 muito
rapidamente quando x → ∞.

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TEOREMA DE COMPARAÇÃO Exemplo 10
1 + e− x ∞
ƒ A integral ∫ dx é divergente pelo
x 1 + e− x 1
1
Teorema da Comparação porque > .
x x


ƒ ∫ 1
(1/ x) dx é divergente pelo Exemplo 1 [ou
por (2) com p = 1].

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TEOREMA DE COMPARAÇÃO

ƒ A Tabela 2 ilustra a divergência da integral


do Exemplo 10.

• Parece que os valores


não se aproximam de
nenhum número fixado.

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