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UNIVERSIDADE ANHEMBI MORUMBI

LUIZ RICARDO DE MATOS

SOFTWARES PARA ENGENHARIA CIVIL

SÃO PAULO
2009
2

LUIZ RICARDO DE MATOS

Softwares para Engenharia Civil

Trabalho de Conclusão de Curso


apresentado como exigência parcial
para a obtenção do título de Graduação
do Curso de Engenharia Civil da
Universidade Anhembi Morumbi

Orientador: Profº MSc Fernando José Relvas

SÃO PAULO
2009
3

LUIZ RICARDO DE MATOS

Softwares para Engenharia Civil

Trabalho de Conclusão de Curso


apresentado como exigência parcial
para a obtenção do título de Graduação
do Curso de Engenharia Civil da
Universidade Anhembi Morumbi

Trabalho____________ em: ____ de_______________de 2009.

______________________________________________
Profº MSc Fernando José Relvas

______________________________________________

Comentários:_________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
4

AGRADECIMENTOS

Ao professor MSc Fernando José Relvas pela orientação neste trabalho e ensinamentos
passados durante todo o Curso
Aos meus pais Daniel e Elza que me formaram para vida.
À minha esposa Márcia pela paciência e por me fazer acreditar que sou capaz.
5

RESUMO

A construção civil brasileira ainda é tida como conservadora e tradicional em diversos


segmentos, porém com a popularização da internet e do mundo digital o setor tem
procurado mudar e inovar para garantir bom custo, boa qualidade e com isso se tornar
mais competitiva num mercado que cada vez mais se mostra capitalista e veloz. Nos
últimos anos o setor tem crescido muito com ajuda da tecnologia e este trabalho mostra
de forma sucinta algumas das principais ferramentas para a construção civil.

Palavras Chave: Software, CAD/TQS, Construção Civil


6

ABSTRACT

The Brazilian construction industry is still seen as conservative and traditional in many
segments, but with the popularization of the Internet and the digital world the industry has
sought to change and innovate to ensure good cost, good quality and thus become more
competitive in the market increasingly capitalist and shows fast. In recent years the sector
has grown significantly with the help of technology and this work shows briefly some of the
main tools for construction.

Key Worlds: Software, CAD / TQS, Construction


7

LISTA DE FIGURAS
p.

Figura 1: Corte .......................................................................................................... 32


Figura 2: Planta ........................................................................................................ 32
Figura 3: Corte Longitudinal...................................................................................... 33
Figura 4: Planta ........................................................................................................ 34
Figura 5: Planta de forma ......................................................................................... 35
Figura 6: Planta com armaduras de lajes ................................................................. 36
Figura 7: Detalhamento de armadura viga 1............................................................. 37
Figura 8: Detalhamento de armadura viga 2 e 4....................................................... 38
Figura 9: Detalhamento de armadura viga 3............................................................. 39
Figura 10: Detalhamento de armadura viga 5........................................................... 40
Figura 11: Detalhamento de armadura viga 7........................................................... 41
Figura 12: Detalhamento de armadura viga 6 e 8..................................................... 42
Figura 13: Detalhamento de armadura do pórtico P9 e P16 ..................................... 43
Figura 14: Detalhamento de armadura do pórtico P10 e P17 ................................... 44
Figura 15: Alimentação de dados (Nome do Projeto/Edificio)................................... 45
Figura 16: Alimentação de dados (Combinações de forças/cargas) ......................... 46
Figura 17: Alimentação de dados (faixa de cisalhamento) ....................................... 47
Figura 18: Alimentação de dados (Cálculo de seções) ............................................. 48
Figura 19: Alimentação de dados (Módulo para escadas) ........................................ 49
Figura 20: Alimentação de dados (Módulo para escadas) ........................................ 49
Figura 21: Alimentação de dados (visualização do projeto)...................................... 50
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LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

3D Três dimensões (X, Y,Z)

IBM International Business Machines

CPU Central Processing Unit

CPD Centro de processamento de dados

UFRGS Universidade Federal do rio Grande do Sul

CAD Computer Aided Desing

NBR Norma Brasileira Regulamentadora

ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas


9

SUMÁRIO
p.

1. INTRODUÇÃO .................................................................................................. 11

2. OBJETIVO ........................................................................................................ 13

2.1 Objetivo Geral ................................................................................................... 13

2.2 Objetivo Específico........................................................................................... 13

3. MÉTODO DE TRABALHO ................................................................................ 14

4. JUSTIFICATIVA ................................................................................................ 15

5. SOFTWARES PARA ENGENHARIA CIVIL. .................................................... 16

5.1 História da informática. ............................................................................... 16

5.2 História da informática no Brasil ................................................................ 17

5.3 O que é um software? .................................................................................. 18

6. PRINCIPAIS SOFTWARES PARA ENGENHARIA CIVIL ................................ 19

6.1 Cálculo estrutural......................................................................................... 19

6.2 Fundações .................................................................................................... 23

6.3 Transportes. ................................................................................................. 24

6.4 Mecânica dos solos. .................................................................................... 25

6.5 Hidráulica ...................................................................................................... 26

6.6 Elétrica .......................................................................................................... 27

6.7 Softwares de uso geral ................................................................................ 27

7. TQS – UMA IMPORTANTE FERRAMENTA AUXILIAR................................... 30


10

7.1 TQS................................................................................................................ 30

7.2 Base Operacional necessária ..................................................................... 30

7.3 Abrangência ................................................................................................. 30


7.3.1 Pilares ................................................................................................................. 31
7.3.2 Pilares Parede. .................................................................................................... 31
7.3.3 Pilares Especiais: ................................................................................................ 31
7.3.4 Vigas. .................................................................................................................. 31
7.3.5 Lajes .................................................................................................................... 31
7.3.6 Elementos complementares ................................................................................ 31
7.3.7 Análise estrutural. ................................................................................................ 31
7.3.8 Elementos especiais. ........................................................................................... 31

7.4 Normas de Referencia ................................................................................. 32

7.5 Entrada/Alimentação de Dados .................................................................. 32

7.6 Métodos de cálculo ...................................................................................... 32

7.7 Resultados – Forma e Apresentação ......................................................... 32

7.8 Exemplo de aplicação.................................................................................. 34

8. ANÁLISE DOS RESULTADOS......................................................................... 58

9. CONCLUSÕES ................................................................................................. 59

10. RECOMENDAÇÕES ......................................................................................... 61

REFERÊNCIAS ........................................................................................................ 62
11

1. INTRODUÇÃO

As inovações tecnológicas proporcionam grandes facilidades em métodos de cálculos de


engenharia civil, cálculos complexos que por muito tempo foram elaborados por
engenheiros de forma analítica e trabalhosa.

Na engenharia moderna o uso de softwares é cada vez mais presente nas empresas de
engenharia, criando facilidades e produtividade nos cálculos.

Para cada segmento da engenharia os profissionais têm cada vez mais se dedicado em
criar ferramentas eletrônicas para o auxílio durante a fase de projeto e também na fase de
execução até mesmo no controle da qualidade dentro de edificações, hoje podem ser
feitas com auxilio de softwares desenvolvidos para esta atividade.

É possível afirmar que hoje a melhora na qualidade dos processos construtivos depende
muito do auxilio de softwares, uma vez que com eles é possível verificar detalhes mesmo
antes de executá-los, por exemplo, o acabamento interno de uma edificação, os detalhes
de uma fundação, ou outras peças estruturais.

É possível ter visão espacial dos detalhes utilizando ferramentas eletrônicas que tem
como base a visão 3D (três dimensões X, Y e Z). Estes programas têm a capacidade de
apontar boa parte das interfaces que serão encontradas no processo construtivo fazendo
deles uma importante ferramenta que ajuda até a minimizar custos evitando demolições
depois de construído.

Alguns softwares se mostram grandes ferramentas de controle operacional que ajudam o


engenheiro civil a manter sua obra dentro do cronograma com a garantia de custos e
prazos estipulados.

Estes programas nem sempre são desenvolvidos para o segmento de engenharia muitos
vem da filosofia de indústria que tem como principal referência a produção padronizada.
12

Não existem limites para o desenvolvimento de softwares para o auxílio de qualquer


atividade e hoje existem no mercado muitas empresas e profissionais dedicados ao
desenvolvimento de ferramentas eletrônicas para qualquer atividade.

Não importa quanto seja complexo o tipo de cálculo ou controle que se deseja fazer, o
profissional de desenvolvimento de software fará o acompanhamento da atividade
colhendo informações em campo para que sejam processadas e transformadas em
softwares.

Todas as informações introduzidas na elaboração de software devem ser aferidas em


campo com auxílio dos profissionais que desenvolvem a atividade, ou seja, se a atividade
for, por exemplo, o cálculo de um pilar a estrutura dos softwares bem como sua seqüência
e parâmetros de cálculo são determinados e aferidos pelo engenheiro.
13

2. OBJETIVO

Catalogar os principais softwares utilizados na Engenharia Civil Brasileira.

2.1 Objetivo Geral

Pesquisa e estudo sobre os softwares voltados para aplicação na engenharia civil


brasileira, o trabalho a ser elaborado tem o intuito de servir de banco de dados contendo
as principais ferramentas eletrônicas.
O estudo será baseado em informações colhidas de profissionais de cada
segmento e nos fabricantes de softwares.

2.2 Objetivo Específico

Após o estudo básico dos principais programas será aprofundado um estudo mais
detalhado sem um software destinado ao cálculo estrutural.
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3. MÉTODO DE TRABALHO

Este trabalho será elaborado no seguinte método.

• Revisão bibliográfica em livros relacionando informática e engenharia civil.


• Pesquisas em sites da internet.
• Pesquisa em fabricantes e distribuidores de softwares.
• Escolha dos principais programas.
• Divisão do resultado das pesquisas por segmentos da engenharia civil.
• Entrevista a usuários para identificação do antes e depois da aplicação do
programa.
• Análise de custos para implantação e manutenção.
• Será escolhido dentre os programas um deles para o estudo de caso.
• Estudo de caso.
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4. JUSTIFICATIVA

É preciso inserir na construção civil o conceito de que é preciso se modernizar, é preciso


investir em tecnologias para melhoria da qualidade e diminuição de custos.

A principal ferramenta utilizada hoje em todos os segmentos é a informática e o que


visamos com este trabalho é mensurar o que existe no mercado de softwares que pode e
deve ser utilizado em construções civis.

Outro fator muito forte para a utilização de programas é a grande diminuição de custos
que sua utilização proporciona. No primeiro momento o investimento pode ser alto, mas
sua utilização sistemática trará com toda certeza um ganho substancial nas operações da
empresa.
16

5. SOFTWARES PARA ENGENHARIA CIVIL

Para iniciar o trabalho será falado um pouco sobre a História da informática desde seus
primórdios até o início do uso na engenharia.

5.1 História da informática

Os primeiros registros de computadores ou máquinas para realizar cálculos vêm de 1834


quando um matemático chamado Charles Babbage (1791-1871) construiu a máquina
analítica que é considerada o ponto de partida para os computadores modernos. A
máquina nunca foi criada efetivamente por questões políticas e financeiras mesmo assim
Charles trabalhou no seu projeto até sua morte em 18 de outubro de 1871.

Antes disso algumas máquinas de calcular foram criadas, porém elas não são
consideradas computadores pelo simples fato de não serem programáveis
(CHIAVENATO, 1989).

O próximo passo foi dado pelo americano Hermann Hollerith (1869-1929) que idealizou e
construiu em 1890 uma máquina capaz de processar dados através de leitura de cartões
perfurados, foi também a primeira máquina nestas configurações a utilizar energia elétrica
em seu funcionamento. Hollerith foi o fundador da International Business Machines
conhecida como IBM (LOLLINI, 1991).

Graças à segunda guerra mundial o projeto do alemão Konrad Zuse conhecido como Z1
que executava cálculos através de relés que liam cálculos e dados gravados em uma fita
perfurada. Esse projeto foi engavetado por que o governo alemão não enxergava o
computador como um aliado na guerra que estava encabeçando na época.

Durante a segunda guerra mundial a marinha americana juntamente com a Universidade


de Haward construiu o primeiro grande computador, seu idealizador Howard Ainken
17

(1900-1973) construiu o Haward Mark um com base na máquina analítica de Charles


Babbage e ocupava 120m³ e era capaz de realizar a incrível façanha de multiplicar dois
números de dez dígitos em extraordinários 3 segundos com tecnologia suficiente para
acelerar a construção da bomba atômica (COLCHER et al., 2005).

Paralelamente a isso o exército americano estava trabalhando em uma máquina capaz de


realizar quinhentas multiplicações por segundo e foi a primeira a usar válvulas, o ENIAC
(Eletronic Numeric Integrator And Calculator) foi criado para a indústria de balística que o
utilizava para calcular trajetos de projéteis durante a guerra. A arqueitetura do ENIAC
projetada por John Von Neumman (1903-1957) é composta de unidade lógica, unidade
aritimética, unidade de controle, memória e os dispositivos de entrada e saída todos
interligados por barramentos. Esta estrutura é conhecida como CPU e é utilizada ainda
hoje nos computadores modernos (CHIAVENATO, 1989).

5.2 História da informática no Brasil

No Brasil, o primeiro computador foi adquido pelo governo do estado de São Paulo em
1957 para calcular o consumo médio de água na cidade, realizava 12 mil somas ou
subtrações por minuto ou 2400 multiplicações ou divisões e chamava-se UNIVAC – 120 e
possuía 4500 válvulas.

A década de 1950 foi marcada pela grande evolução e crescimento instaurada pelo
presidente Juscelino Kubistcheck que também criou um grupo para estudar a viabilidade
de utilizar o computador para ajudar a cumprir as metas de desenvolvimento do governo
calculando os investimentos e distribuição de recursos financeiros. O grupo chama-se
GEASE (Grupo Executivo para Aplicação de Computadores Eletrônicos). Entre as
atividades mais importantes estava a criação de um CPD (Centro de Processamento de
Dados) para atender a necessidade do governo (MUSEU DO COMPUTADOR, 2009).
18

5.3 O que é um software?

Mais conhecido como “programa de computador” o software é um conjunto de


informações lógicas. É o mecanismo que aliado ao computador é capaz de realizar
diversas funções pré-programadas utilizando banco de dados e estrutura operacional já
determinada.

O software é uma entidade abstrata não possui demarcações físicas é a ferramenta que
torna a máquina operacional.

Softwares em sua maioria são adquiridos com suas funções pré-definidas e comprados
em lojas especializadas, mas isso não quer dizer que não se possa ter um programa
específico para cada tipo de atividade, existem profissionais especializados em
desenvolvimento de softwares específico para determinada atividade. Esse trabalho é
feito pelo programador.

Para se desenvolver um programa, o profissional precisa colher informações em campo


sobre a atividade que será informatizada e, às vezes é preciso algum tempo
acompanhando o processo, e somente depois de tudo captado é que o programador vai
para o computador para desenvolver o software.
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6. PRINCIPAIS SOFTWARES PARA ENGENHARIA CIVIL

A partir de agora será apresentado um apanhado de programas que são utilizados na


Engenharia Civil Brasileira. A pesquisa foi elaborada e separada por segmentos
específicos dentro da construção.

6.1 Cálculo estrutural

O cálculo estrutural existe para garantir que a edificação fique estável após sua
construção, para essa garantia são analisados todos os parâmetros e normas pertinentes
ao assunto bem como os materiais que serão utilizados na sua construção, cabe ao
engenheiro determinar as dimensões das vigas, pilares e lajes da construção.

Seguem descrição dos principais softwares empregados no cálculo estrutural da


Engenharia Civil:

a) CAD/TQS – software para cálculo estrutural

Software desenvolvido e distribuído no Brasil é uma ferramenta essencial para o


engenheiro civil, pois sua metodologia de trabalho agrega todas as etapas da elaboração
de um projeto estrutural.

O software oferece o suporte desde a entrada de dados da estruturas passando por


cálculos de flechas e esforços, dimensionamento e detalhamento de armaduras até a
plotagem dos desenhos finais que serão utilizados na construção e hoje é o mais
completo e utilizado software de concepção de estruturas. Este software será o estudo de
caso deste trabalho.

b) Strap – software de análise estrutural.

O Strap (structural Analisysis Program) analisa as estruturas por elementos finitos (barras,
planos e sólidos). É um software de fácil manuseio, pois suas interfaces são de forma
gráfica o que permite ao operador a visualização imediata dos resultados desejados.
20

O programa possui em sua biblioteca diversas concepções de estruturas típicas com


parâmetros padronizados e ancorados em normas o que facilita a entrada de dados
permitindo a analise de pórticos planos e treliças, grelhas e reservatórios de água (SAE,
2009).

c) Multicalc – software para cálculo estrutural.

Software desenvolvido para concepção de edificações de concreto armado utilizando um


sistema gráfico de entrada de dados associados a análise estrutural, com o mesmo pode-
se realizar cálculos de blocos, sapatas, vigas, pilares e os resultados podem ser
visualizados em 3D.

d) Ftool – software para cálculo estrutural.

Ferramenta muito utilizada na análise do comportamento de estruturas bidimensionais.

Com o Ftool é possível construir uma infinidade de modelos estruturais demonstrando


alguns parâmetros gráficos como diagrama de momentos fletores cortantes e esforços
normais.

Software muito utilizado em instituições de ensino por sua utilização simples o seu
objetivo principal é demonstrar ao aluno os princípios básicos de comportamento de
estruturas.

e) SAP2000 – software para cálculo estrutural

O software realiza analise estrutural por elementos finitos, a Sigla SAP significa structural
analisys program.
O programa foi introduzido no Brasil pelo Engº Harold Hitc em 1982 e sua versão era a
SAP80.
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Cronologia de vida do SAP

• SAP II - ano 1972 - tese de doutorado do Prof. Wilson


• SAP IV - ano 1974 - surge o software de Elementos Finitos mais usado no mundo
• SAP80 - ano 1982 - primeiro software de Elementos Finitos para microcomputador
• SAP90 - ano 1989 - introduz avançados recursos gráficos
• SAP2000 - ano 1997 - surge o mais moderno software de Elementos Finitos
• SAP2000 v.8 - ano 2003 - geração paramétrica e nova Análise Não-linear
• SAP2000 v.9 - ano 2004 - novos recursos para pontes e estruturas offshore
• SAP2000 v.10 - ano 2005 - recursos para Construção em Etapas e Interação Solo-
estrutura
• SAP2000 v.11 - ano 2006 - novos recursos para Análise Dinamica e Não-linear
• SAP2000 v.12 - ano 2007
• SAP2000 v.14 - ano 2009

f) CYPECAD – software para cálculo estrutural

Permite calcular concepções estruturais praticamente ilimitadas, inclusive combinações


peças em concreto armado como pilares, vigas e lajes com perfis metálicos.

Vários tipos de pilares incluindo pilares-parede, poços de elevador e caixas de escada por
Elementos Finitos.

Vigas normais e invertidas, "T", rasas, treliças, etc.

Lajes planas, cogumelo, pré-fabricadas, nervuras e alveolares de geometria irregular para


os panos, aberturas, rebaixos e balanços.

O módulo de "muros armados" permite calcular reservatórios, piscinas e cortinas de


concreto armado sujeitos a pressão hidrostática e empuxos de terra.

Os tipos de fundações podem ser sapatas isoladas ou corridas, blocos sobre estacas,
vigas baldrame, radiers com vigas de equilíbrio e cintas de amarração.

g) METALICAS 3D– software para cálculo estrutural de estruturas metálicas e madeiras.

O cálculo é feito de acordo com as normas brasileiras.


• NBR 8800
• NBR 8681
• NBR 6118: 2003
• NBR 6123
• NBR 7190
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Através do cálculo automático dos coeficientes de flambagem o software determina


automaticamente, em função dos nós da estrutura, os valores mais apropriados, inclusive
para estruturas complexas, permitindo ao engenheiro adotar o coeficiente que achar
mais adequado.
23

6.2 Fundações

Fundações são obras realizadas geralmente sob a terra para transferir as cargas da
edificação para o solo.
As fundações podem ser executadas com diversas formas e materiais diferentes
dependendo do local e o tipo de solo que esta sendo utilizado. Os tipos mais utilizados de
fundação são:
• Baldrame
• Sapata
• Estaca
• Tubulão

Seguem descrição dos principais softwares empregados no cálculo das fundações na


Engenharia Civil:

a) ESTAQ – cálculo de esforços axiais em estacas.

Estacas são elementos em sua maioria esbeltos que tem a função de transferir cargas da
edificação para o solo através de atrito lateral com o solo ou pela resistência sob sua
ponta ou ainda pela combinação das duas.

As estacas são instaladas no solo por meio de cravação ou perfuração e este programa
faz o cálculo de esforços axiais gerados durante a instalação e depois de toda a carga ser
depositada sobre a estaca.

b) COLUMN BASE PLATE DESIGN – programa para dimensionamento de sapatas.

Sapatas são elementos de fundação de concreto armado que utilizam as armaduras para
resistir aos esforços de tração com pouca altura em relação às dimensões de base:
• Sapatas isoladas: sapata exclusiva para um pilar.
• Sapatas associadas: sapata que recebe uma parte dos pilares da edificação
mesmo que não sejam alinhados.
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6.3 Transportes

O objetivo da engenharia de transportes é mensurar a melhor combinação entre os


componentes (veículos, vias e terminais) levando em consideração o local onde será
instalado o sistema.
A engenharia de transportes é um segmento relativamente novo dentro da engenharia
civil que utiliza conhecimentos comuns da área como o dimensionamento de estradas e
terminais além de disciplinas de administração e planejamento.

Segue descrição do principal software empregado na engenharia de Transportes:

a) TRANSPLAN – software para modelação de transportes.


25

6.4 Mecânica dos solos

Obras de Engenharia Civil em sua grande maioria se apóiam sobre ou no interior da costa
terrestre e a mecânica de solos é a ciência que estuda o comportamento dos solos
(VARGAS, 1978, p.4).
A estabilidade e funcionalidade dos elementos de fundação dependem muito do
comportamento do solo.

Seguem descrição dos principais softwares empregados no cálculo da mecânica dos


solos:

a) SLOPE/W – software para cálculo de fator de segurança de taludes.

Talude é a formação de um plano inclinado nos limites do aterro que tem como principal
função garantir a estabilidade do terreno.

Software desenvolvido para análise de estabilidade de talude utilizando como parâmetros


os métodos mais utilizado pelos profissionais de geotecnia (Bishop, fellenius, janbu ),
além de considerar em seus cálculos os carregamentos provocados sobre carga de
aterro, cargas sísmicas, cargas concentradas e ancoragens.
Os cálculos são baseados em parâmetros dos solos como análise granulométrica, ângulo
de atrito, coesão resistência total ou efetiva (ABACUSRJ, 2009).

b) SCCLAT – classificação de solos através do triangulo de Feret.

Este software realiza a classificação textural dos solos através de análises percentuais da
quantidade de areia, silte e argila presentes na amostra retirada no local do ensaio, após
a clasificação o resultado e dado com base na tabela brasileira de classes texturais
brasileiro (ABACUSRJ, 2009).
26

6.5 Hidráulica

Hidráulica é o segmento da engenharia que estuda o comportamento das águas e outros


líquidos em repouso ou em movimento (ALVAREZ, 1973, p.4).

Após o estudo desses comportamentos cabe a engenharia hidráulica propor soluções que
podem variar de pequenos diques a gigantescas barragens para geração de energia e
para este fim são utilizados softwares.

Seguem descrição dos principais softwares empregados no cálculo da Engenharia


Hidráulica:

a) HYDROCALC – cálculo de canais abertos e confinados.

b) PREDIAL 3.0 – software para cálculo e desenho de redes prediais de abastecimento


de água.

c) HEC – Hydrologic Engineering Center – cálculo de hidrogramas e reservatórios.

d) Visual Plumes - cálculo de emissários submarinos.

e) SAGBAH – software desenvolvido pela UFRGS para gerenciamento de bacias


hidrográficas.

f) SPARROW – software para controle da qualidade da água superficial.

g) MODFLOW - software para simular o movimento de água subterrânea.


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6.6 Elétrica

Seguem descrição dos principais softwares empregados no cálculo na Engenharia


Elétrica:

a) PRO – Elétrica – software para dimensionamento e projetos de instalações elétricas


110/220 v mono, bi ou trifásico (MULTIPLUS, 2009).

b) QC Pro – software para elaboração de projetos elétricos com interface DWG e 3D o


que possibilita a elaboração de uma documentação mais consistente (SKA, 2009).

6.7 Softwares de uso geral

Neste capítulo serão abordados alguns dos softwares mais utilizados por todos os
segmentos da engenharia civil. São programas auxiliares que ajudam muito a elaboração
de projetos.

Seguem descrição dos principais softwares de uso geral empregados no segmento da


Engenharia Civil:

a) AUTO CAD - software para desenho.

Este software é a mais usada e conhecida ferramenta de desenho gráfico do Brasil,


embora seja um programa americano é possível encontrá-lo em mais de 20 idiomas
inclusive o português.

Com o Auto CAD é possível realizar todo e qualquer tipo de desenho. Sua utilização é
relativamente simples, é necessário uma boa base operacional devido seus aplicativos
ser geralmente pesados e um profissional que entenda parâmetros e normas de
desenhos técnicos (Wikipédia, 2009).
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b) MS Project – software para acompanhamento de projeto.

Software para acompanhamento e controle do projeto, com ele é possível gerenciar


agendas, finanças, recursos humanos, entrega de materiais, compras etc.

Este software possui grande facilidade de alimentação de dados e seus resultados são
facilmente entendidos por que podem ser demonstrados através de tabelas e gráficos
comparativos.

c) Microsoft Office – conjunto de softwares auxiliares.

O Office é um conjunto de programas auxiliares para todos os segmentos de engenharia.


Possui as seguintes ferramentas:

• Word – software para desenvolvimento de textos utilizado em correspondências em


geral, relatórios, memorandos, trabalhos acadêmicos etc.
• Excel – importante software para realização de tabelas e planilhas de
acompanhamento. É uma ferramenta completa para elaboração de todos os tipos de
planilha, pois com ele é possível a adição de fórmulas inteligentes que podem
realizar cálculos muitas vezes bem complexos.
• Outlook – software completo para transmissão, recepção e armazenamento de
correio eletrônico. Possui grande variedade de atividades complementares como
acompanhamento de correspondências, agendamento de compromissos, facilidade
em armazenar dados, etc.
• Power Point – software que alia texto e imagens que é usado para elaboração de
apresentações, seu formato simples auxilia os usuários a desenvolver os mais
variados tipos de apresentações.
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d) Google Earth – software para visualização geográfica.

Este deve ser o software mais utilizado no momento por profissionais de todos os
segmentos de engenharia que procuram uma visualização rápida e espacial do local onde
é será construído a edificação.

Com ele é possível, por exemplo, verificar quais são as vias de acesso ao local, quais as
dimensões das vias de acesso, se existe rios ou lagos perto do local, etc.

Por se tratar de uma ferramenta relativamente nova, ainda existem falhas em alguns
detalhes, sua evolução esta caminhando muito rápido e logo esses detalhes serão
resolvidos e com certeza outras possibilidades de visualização serão empregados no
sistema.
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7. TQS – UMA IMPORTANTE FERRAMENTA AUXILIAR

7.1 TQS

Software totalmente desenvolvido no Brasil é a ferramenta mais conhecida pelos


engenheiros para cálculos estruturas em concreto armado e concreto protendido.
A estrutura é toda concebida em um modelador gráfico onde são modelados os
elementos como pilares, vigas, cargas, fundações e escadas.
A análise é rica e completa que vão desde combinações de carregamentos passando por
flechas e análise de estabilidade global até cálculo de abertura de fissuras.
A documentação que é gerada é rica em informações e fornece todos os desenhos para
projeto e execução da estrutura.

7.2 Base Operacional necessária

Este software roda nas principais bases operacionais Win98SE, Win2000, Winxp e
Winvista e como usa um poderoso modelador gráfico é interessante, mas não é
obrigatória a utilização de um monitor de grande definição e tamanho confortável ao
usuário.
O computador deve conter configuração suficiente para o bom funcionamento do software
que utiliza linguagens gráficas o que exige que a base tenha memória de trabalho
suficiente para armazenar dados durante a execução do projeto.

7.3 Abrangência

Este software foi desenvolvido para auxiliar o engenheiro calculista em todos os tipos de
projetos de concreto armado.
Sua aplicação pode variar de uma simples laje até um edifício complexo passando por
torres conjugadas e projetos de obras de arte.
O Software TQS faz a análise por elementos compondo-os até completar o projeto final.
Os elementos tratados pelo sistema são:
31

7.3.1 Pilares: o software analisa qualquer forma geométrica para pilares


(quadrado, retangular, redondo, triangular, forma de “u”, etc.).

7.3.2 Pilares Parede: é possível dimensionar pilares parede, porém seu


dimensionamento deve ser diferente do cálculo de um pilar comum, pois utiliza
outros parâmetros de análise.

7.3.3 Pilares Especiais: pilaretes, pilares com pé direito duplo, pilar inclinado,
pilar com variação de seção e tirantes.

7.3.4 Vigas: o software analisa vigas curvas, retas, inclinadas, vigas com vários
apoios e balanços, vigas de transição, viga faixa (contida na espessura da laje).

7.3.5 Lajes: laje maciça apoiada em vigas, lajes retangulares e trapezoidais


nervuradas, lajes treliçadas ou pré-moldadas, lajes planas apoiadas diretamente em
pilares, lajes inclinadas ou rampas, lajes tipo cogumelo e lajes protendidas.

7.3.6 Elementos complementares: capitéis de laje, escadas são dimensionadas


por lances ou patamares de descanso, sapatas de fundação, blocos de fundação
limitados a 12 estacas.

7.3.7 Análise estrutural: o software realiza cálculos e análises de furos e vãos e


recortes de laje para acomodação de instalações em qualquer ponto do pavimento.

7.3.8 Elementos especiais: o TQS realiza cálculo de deslocamento e esforços


em elementos presentes no meio da estrutura, por exemplo, vigas metálicas.
(TQS, 2009)
32

7.4 Normas de Referência

O TQS esta apoiado em normas técnicas para concreto armado e protendido e foi
totalmente adaptado para a norma NBR 6118:2003 e sua apresentação gráfica e
documentação estão dentro dos padrões de apresentação de projetos gráficos utilizados
nas empresas brasileiras.

7.5 Entrada/Alimentação de Dados

O Software possui uma interface de fácil manuseio e o profissional cria a configuração da


estrutura definindo a posição dos elementos estruturais, pilares e dimensões entre eles,
vigas e lajes.
Os carregamentos atuantes na estrutura são definidos e aplicados nos elementos
estruturais e sua aplicação é feita na planta que já esta desenvolvida no monitor podendo
colocá-las no ponto exato que estão atuando pois o desenho gráfico é feito em escala.

7.6 Métodos de cálculo

Utilizando sua base de dados composta por pórticos planos, espaciais e grelhas o sistema
compõe um modelo matemático que faz a análise de todo o comportamento da estrutura.
O resultado da análise pode ser visto graficamente em diagramas que demonstram os
pontos de maior esforço e deslocamento da estrutura são apresentados relatórios
detalhados dos esforços de cada elemento estrutural.
Um poderoso editor gráfico permite ao engenheiro realizar alterações no
dimensionamento e na configuração de cada elemento estrutural além de permitir a
análise individual de cada elemento estrutural.

7.7 Resultados – Forma e Apresentação

O TQS organiza as informações em relatórios e pranchas para serem impressos


formando o projeto executivo completo com desenhos para obra devidamente numerados
na seqüencia de execução.
33

Os arquivos são gerados em extensão DXF e posteriormente convertidos em extensão


DWG ou PLT para ser plotados em formatos padronizados conforme ABNT com legendas
e carimbo da instituição.
34

7.8 Exemplo de aplicação

Será apresentado no exemplo da aplicação do CAD/TQS o dimensionamento e cálculo de


uma passarela de concreto armado.

Estudo preliminar para a construção de passarela.

Figura 1 - corte

Figura 2 – Planta
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Figura 3 - Corte Longitudinal


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Figura 4 - Planta
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Figura 5 - Planta de Forma


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Figura 6 - Planta com armaduras de lajes


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Figura 7 - Detalhamento de Armadura Viga 1


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Figura 8 - Detalhamento de Armadura Vigas 2 e 4


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Figura 9 - Detalhamento de Armadura Viga 3


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Figura 10 - Detalhamento de armadura Viga 5


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Figura 11 - Detalhamento de armadura Viga 7


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Figura 12 - Detalhamento de Armadura Vigas 6 e 8


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Figura 13 - Detalhamento de armadura do pórtico P9 e P16


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Figura 14 - Detalhamento de armadura pórtico P10 e P17


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7.9 Exemplo de telas de alimentação do TQS

Figura 15 – Alimentação de dados (Nome ao projeto/Edifício)


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Figura 16 – Alimentação de dados (combinação de forças)


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Figura 17 – Alimentação de dados (Faixas de Cisalhamento)


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Figura 18 – Alimentação de dados (Cálculo de seções)


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Figura 19 – Alimentação de dados (módulo para escadas)

Figura 20 – Alimentação de dados (módulo para escadas)


52

Figura 21 – Visualização do projeto


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Relatório do TQS para pilar P1


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8. ANÁLISE DOS RESULTADOS

Foi observada no estudo de caso a grande facilidade de se obter êxito com a experiência
no uso de software na construção civil, neste estudo foi verificado basicamente a
vantagem de se fazer um cálculo estrutural utilizando uma ferramenta digital ao invés de
se utilizar o processo conservador de cálculo manual.

Em qualquer dos casos algumas etapas tem que ser mantidas por se tratarem de eventos
que só o engenheiro é capaz de atuar como a vistoria técnica no local da aplicação
verificando entre outros itens a qualidade do solo, a geografia do local, as condições de
acesso de máquinas e operários e a primeira classificação técnica do tipo de estrutura e
onde ela será apoiada no solo.

A participação do engenheiro não se finda com as definições de estrutura, é necessário


que o profissional que fará a alimentação do software também seja engenheiro e entenda
sobre concepções de estruturas para poder alimentar as informações de forma correta e
criteriosa.

Com isso é importante que se analise o uso de softwares em alguns segmentos da


construção civil, pois o custo operacional com tecnologia da informação nem sempre é
repassado ao cliente final, pois para ele o mais importante é o custo e não a forma com
que sua estrutura foi concebida ou calculada.

Os investimentos iniciais para se obter licenças de softwares não são baixos e além do
programa é necessário um computador de última geração que tenha memórias,
processadores e monitores compatíveis com o software que esta sendo utilizado.
Outro investimento que se faz necessário é a capacitação do profissional que vai operar o
sistema com cursos geralmente fornecidos pelo fabricante do software com custo
relativamente baixo porque boa parte do custo já esta incluso no fornecimento do sistema.
59

9. CONCLUSÕES

Mesmo com construção civil brasileira atrasada em relação a outros países o setor tem
sido forçado a inovar frente à globalização das informações e a grande competitividade
entre as empresas com isso investimentos são necessários.

Para qualquer que seja o software escolhido é necessário que a instituição possua um
departamento de TI para o gerenciamento e implantação de sistemas de informação que
ajudem os usuários e os softwares a se comunicarem falando a mesma língua.

Segundo Love et. al. (1998), a Tecnologia da informação pode causar os seguintes
impactos.
• Aumentar a capacidade de gerenciamento da empresa por que as
informações são integradas e os gerentes têm maior facilidade em tomar
decisões.
• Aumentar a descentralização permitindo que decisões sejam
compartilhadas
• Diminuir a hierarquia dentro da empresa aproximando os níveis
operacionais com a automatização de processos.
• Diminuição significativa nas distorções provocadas pela informação
passada sem critérios.

O armazenamento das informações é feito em um servidor geralmente locado em um


CPD que não necessariamente esta fisicamente dentro da empresa, hoje existem
empresas que fornecem o serviço de armazenamento de dados em locais seguros e
preparados para quase todo tipo de pane que possa eventualmente parar o sistema,
esses locais são chamados de DATA Center.

Com esse investimento o empresário precisa colocar os custos na ponta do lápis e


verificar se a aplicação do software se torna viável apenas pela diminuição do tempo de
execução e minimização de custos com desperdícios.
60

De uma forma geral autores do mundo inteiro e de diversos setores da construção civil
estimam que um bom sistema de informação e softwares corretos pode reduzir custos
com o projeto em até 30% (Micali, 2000) o mesmo autor também salienta que a maior
vantagem do TI esta na integração dos diversos agentes atuantes na construção civil
fazendo com que a informação seja concreta e sem margens para erros em qualquer
situação de consulta.

Para concluir sobre o uso de software é importante ressaltar que é preciso uma análise
criteriosa na escolha dos programas e suas aplicações. Com isso é possível se custear o
uso de tecnologia em etapas da construção e verificar se são ou não viáveis.
61

10. RECOMENDAÇÕES

Com a popularização da internet no Brasil os acessos a tecnologia estão cada vez mais
estreitos. É importante ressaltar que a informática como um todo está muito presente na
vida de todos, e cada vez mais cedo o ser humano está ligado à essa poderosa máquina,
que inicialmente é apresentada como forma de entretenimento e depois como peça
imprescindível para nossa formação escolar e acadêmica.

Com isso se faz necessário a criação de ferramentas digitais cada vez mais potentes para
elaboração de projetos, gerenciamentos e cálculos dentro da construção civil.
O uso correto e a absorção de todos os aplicativos de um software dependem de um bom
investimento em equipamentos e recursos humanos sem deixar de lado as atualizações
que devem ser feitas sempre que o software/hardware se torne obsoleto.

A escolha dos softwares deve ser feita sempre embasada em custos de instalação e de
operação do mesmo, ou seja, não se recomenda o investimento se não houver projeção
da continuidade dos trabalhos.
62

REFERÊNCIAS

ABACUS Disponível em: <http://www.abacusrj.com.br/software.htm>. Acesso em: 14 jun.


2009.

ALVAREZ, Azevedo Netto G. A.. Manual de Hidraulica. São Paulo: Edgard Blucher,
1973. 328 p.

CHIAVENATO, Idalberto. Iniciação à Mecanografia e Processamento de


Dados. Editora Pearson Education do Brasil Ltda, 1989.

COLCHER, Sérgio; Gomes, Antônio Tadeu A; Silva, Anderson Oliveira da; Souza
Filho, Guido L de; Soares, Luiz Fernando G. VolP Voz Sobre IP. Rio de
Janeiro:Campos/Elsevier, 2005.

KIMURA, Alio. Informatica aplicada em estruturas de concreto armado: calculo de


edificios com o uso de sistemas computacionais. Sao Paulo: Pini, 2007. 624 p.

LOLLINI, Paolo. Didática & Computador. São Paulo: Edições Loyola. 1991.

LOVE, P. E. D.; MC SPORRAN, C.; TUCKER, S. N. The application of information


technology by australian contractor: toward process re-engineering. A Commonwealth
Scientific and Industrial Research Organization (CSIRO), Victoria, 1998.

MEIRELLES, Fernando de Souza. Informática: novas aplicações com


Microcomputadores. São Paulo: McGraw-Hill, 1988.

MICALI, J. F. M. Um modelo para a integração da indústria da Construção Civil. Escola


Politécnica da USP, São Paulo, 2000 (Tese de Doutorado).

MUSEU do computador Disponível em: <http://www.museudocomputador.com.br>.


Acesso em: 14 jun. 2009.

NETTO, Jose M. de Azevedo; ALVAREZ, Gulhermo A.. Manula de hidraulica. 6. ed. Sao
Paulo: Edgard Blucher, 1977. 333 p.

PRO eletrica Disponível em: <http://www.multiplus.com/ELETRICA/PRO-Eletrica.htm>.


Acesso em: 30 maio 2009.

SKA Disponível em: <http://www.ska.com.br.htm>. Acesso em: 20 junho 2009.

STRAP Disponível em: <http://www.sae.eng.br/portugues/indexstrap.htm>. Acesso em: 25


maio 2009.

VARGAS, Milton. Introdução a mecânica dos solos. São Paulo: Mcgraw-hill do Brasil,
1973. 509 p.
63

WIKIPÉDIA. Desenvolvido pela Wikimedia Foundation. Apresenta conteúdo


enciclopédico. Disponível em:
<http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=AutoCAD&oldid=15456455>. Acesso em: 13 Jun
2009

TQS. Disponível em: <http://www.tqs.com.br.htm>. Acesso em: 20 ago. 2009.

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