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Programas Civil PDF
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SÃO PAULO
2009
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SÃO PAULO
2009
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Profº MSc Fernando José Relvas
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Comentários:_________________________________________________________
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AGRADECIMENTOS
Ao professor MSc Fernando José Relvas pela orientação neste trabalho e ensinamentos
passados durante todo o Curso
Aos meus pais Daniel e Elza que me formaram para vida.
À minha esposa Márcia pela paciência e por me fazer acreditar que sou capaz.
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RESUMO
ABSTRACT
The Brazilian construction industry is still seen as conservative and traditional in many
segments, but with the popularization of the Internet and the digital world the industry has
sought to change and innovate to ensure good cost, good quality and thus become more
competitive in the market increasingly capitalist and shows fast. In recent years the sector
has grown significantly with the help of technology and this work shows briefly some of the
main tools for construction.
LISTA DE FIGURAS
p.
SUMÁRIO
p.
1. INTRODUÇÃO .................................................................................................. 11
2. OBJETIVO ........................................................................................................ 13
4. JUSTIFICATIVA ................................................................................................ 15
7.1 TQS................................................................................................................ 30
9. CONCLUSÕES ................................................................................................. 59
REFERÊNCIAS ........................................................................................................ 62
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1. INTRODUÇÃO
Na engenharia moderna o uso de softwares é cada vez mais presente nas empresas de
engenharia, criando facilidades e produtividade nos cálculos.
Para cada segmento da engenharia os profissionais têm cada vez mais se dedicado em
criar ferramentas eletrônicas para o auxílio durante a fase de projeto e também na fase de
execução até mesmo no controle da qualidade dentro de edificações, hoje podem ser
feitas com auxilio de softwares desenvolvidos para esta atividade.
É possível afirmar que hoje a melhora na qualidade dos processos construtivos depende
muito do auxilio de softwares, uma vez que com eles é possível verificar detalhes mesmo
antes de executá-los, por exemplo, o acabamento interno de uma edificação, os detalhes
de uma fundação, ou outras peças estruturais.
É possível ter visão espacial dos detalhes utilizando ferramentas eletrônicas que tem
como base a visão 3D (três dimensões X, Y e Z). Estes programas têm a capacidade de
apontar boa parte das interfaces que serão encontradas no processo construtivo fazendo
deles uma importante ferramenta que ajuda até a minimizar custos evitando demolições
depois de construído.
Estes programas nem sempre são desenvolvidos para o segmento de engenharia muitos
vem da filosofia de indústria que tem como principal referência a produção padronizada.
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Não importa quanto seja complexo o tipo de cálculo ou controle que se deseja fazer, o
profissional de desenvolvimento de software fará o acompanhamento da atividade
colhendo informações em campo para que sejam processadas e transformadas em
softwares.
2. OBJETIVO
Após o estudo básico dos principais programas será aprofundado um estudo mais
detalhado sem um software destinado ao cálculo estrutural.
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3. MÉTODO DE TRABALHO
4. JUSTIFICATIVA
Outro fator muito forte para a utilização de programas é a grande diminuição de custos
que sua utilização proporciona. No primeiro momento o investimento pode ser alto, mas
sua utilização sistemática trará com toda certeza um ganho substancial nas operações da
empresa.
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Para iniciar o trabalho será falado um pouco sobre a História da informática desde seus
primórdios até o início do uso na engenharia.
Antes disso algumas máquinas de calcular foram criadas, porém elas não são
consideradas computadores pelo simples fato de não serem programáveis
(CHIAVENATO, 1989).
O próximo passo foi dado pelo americano Hermann Hollerith (1869-1929) que idealizou e
construiu em 1890 uma máquina capaz de processar dados através de leitura de cartões
perfurados, foi também a primeira máquina nestas configurações a utilizar energia elétrica
em seu funcionamento. Hollerith foi o fundador da International Business Machines
conhecida como IBM (LOLLINI, 1991).
Graças à segunda guerra mundial o projeto do alemão Konrad Zuse conhecido como Z1
que executava cálculos através de relés que liam cálculos e dados gravados em uma fita
perfurada. Esse projeto foi engavetado por que o governo alemão não enxergava o
computador como um aliado na guerra que estava encabeçando na época.
No Brasil, o primeiro computador foi adquido pelo governo do estado de São Paulo em
1957 para calcular o consumo médio de água na cidade, realizava 12 mil somas ou
subtrações por minuto ou 2400 multiplicações ou divisões e chamava-se UNIVAC – 120 e
possuía 4500 válvulas.
A década de 1950 foi marcada pela grande evolução e crescimento instaurada pelo
presidente Juscelino Kubistcheck que também criou um grupo para estudar a viabilidade
de utilizar o computador para ajudar a cumprir as metas de desenvolvimento do governo
calculando os investimentos e distribuição de recursos financeiros. O grupo chama-se
GEASE (Grupo Executivo para Aplicação de Computadores Eletrônicos). Entre as
atividades mais importantes estava a criação de um CPD (Centro de Processamento de
Dados) para atender a necessidade do governo (MUSEU DO COMPUTADOR, 2009).
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O software é uma entidade abstrata não possui demarcações físicas é a ferramenta que
torna a máquina operacional.
Softwares em sua maioria são adquiridos com suas funções pré-definidas e comprados
em lojas especializadas, mas isso não quer dizer que não se possa ter um programa
específico para cada tipo de atividade, existem profissionais especializados em
desenvolvimento de softwares específico para determinada atividade. Esse trabalho é
feito pelo programador.
O cálculo estrutural existe para garantir que a edificação fique estável após sua
construção, para essa garantia são analisados todos os parâmetros e normas pertinentes
ao assunto bem como os materiais que serão utilizados na sua construção, cabe ao
engenheiro determinar as dimensões das vigas, pilares e lajes da construção.
O Strap (structural Analisysis Program) analisa as estruturas por elementos finitos (barras,
planos e sólidos). É um software de fácil manuseio, pois suas interfaces são de forma
gráfica o que permite ao operador a visualização imediata dos resultados desejados.
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Software muito utilizado em instituições de ensino por sua utilização simples o seu
objetivo principal é demonstrar ao aluno os princípios básicos de comportamento de
estruturas.
O software realiza analise estrutural por elementos finitos, a Sigla SAP significa structural
analisys program.
O programa foi introduzido no Brasil pelo Engº Harold Hitc em 1982 e sua versão era a
SAP80.
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Vários tipos de pilares incluindo pilares-parede, poços de elevador e caixas de escada por
Elementos Finitos.
Os tipos de fundações podem ser sapatas isoladas ou corridas, blocos sobre estacas,
vigas baldrame, radiers com vigas de equilíbrio e cintas de amarração.
6.2 Fundações
Fundações são obras realizadas geralmente sob a terra para transferir as cargas da
edificação para o solo.
As fundações podem ser executadas com diversas formas e materiais diferentes
dependendo do local e o tipo de solo que esta sendo utilizado. Os tipos mais utilizados de
fundação são:
• Baldrame
• Sapata
• Estaca
• Tubulão
Estacas são elementos em sua maioria esbeltos que tem a função de transferir cargas da
edificação para o solo através de atrito lateral com o solo ou pela resistência sob sua
ponta ou ainda pela combinação das duas.
As estacas são instaladas no solo por meio de cravação ou perfuração e este programa
faz o cálculo de esforços axiais gerados durante a instalação e depois de toda a carga ser
depositada sobre a estaca.
Sapatas são elementos de fundação de concreto armado que utilizam as armaduras para
resistir aos esforços de tração com pouca altura em relação às dimensões de base:
• Sapatas isoladas: sapata exclusiva para um pilar.
• Sapatas associadas: sapata que recebe uma parte dos pilares da edificação
mesmo que não sejam alinhados.
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6.3 Transportes
Obras de Engenharia Civil em sua grande maioria se apóiam sobre ou no interior da costa
terrestre e a mecânica de solos é a ciência que estuda o comportamento dos solos
(VARGAS, 1978, p.4).
A estabilidade e funcionalidade dos elementos de fundação dependem muito do
comportamento do solo.
Talude é a formação de um plano inclinado nos limites do aterro que tem como principal
função garantir a estabilidade do terreno.
Este software realiza a classificação textural dos solos através de análises percentuais da
quantidade de areia, silte e argila presentes na amostra retirada no local do ensaio, após
a clasificação o resultado e dado com base na tabela brasileira de classes texturais
brasileiro (ABACUSRJ, 2009).
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6.5 Hidráulica
Após o estudo desses comportamentos cabe a engenharia hidráulica propor soluções que
podem variar de pequenos diques a gigantescas barragens para geração de energia e
para este fim são utilizados softwares.
6.6 Elétrica
Neste capítulo serão abordados alguns dos softwares mais utilizados por todos os
segmentos da engenharia civil. São programas auxiliares que ajudam muito a elaboração
de projetos.
Com o Auto CAD é possível realizar todo e qualquer tipo de desenho. Sua utilização é
relativamente simples, é necessário uma boa base operacional devido seus aplicativos
ser geralmente pesados e um profissional que entenda parâmetros e normas de
desenhos técnicos (Wikipédia, 2009).
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Este software possui grande facilidade de alimentação de dados e seus resultados são
facilmente entendidos por que podem ser demonstrados através de tabelas e gráficos
comparativos.
Este deve ser o software mais utilizado no momento por profissionais de todos os
segmentos de engenharia que procuram uma visualização rápida e espacial do local onde
é será construído a edificação.
Com ele é possível, por exemplo, verificar quais são as vias de acesso ao local, quais as
dimensões das vias de acesso, se existe rios ou lagos perto do local, etc.
Por se tratar de uma ferramenta relativamente nova, ainda existem falhas em alguns
detalhes, sua evolução esta caminhando muito rápido e logo esses detalhes serão
resolvidos e com certeza outras possibilidades de visualização serão empregados no
sistema.
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7.1 TQS
Este software roda nas principais bases operacionais Win98SE, Win2000, Winxp e
Winvista e como usa um poderoso modelador gráfico é interessante, mas não é
obrigatória a utilização de um monitor de grande definição e tamanho confortável ao
usuário.
O computador deve conter configuração suficiente para o bom funcionamento do software
que utiliza linguagens gráficas o que exige que a base tenha memória de trabalho
suficiente para armazenar dados durante a execução do projeto.
7.3 Abrangência
Este software foi desenvolvido para auxiliar o engenheiro calculista em todos os tipos de
projetos de concreto armado.
Sua aplicação pode variar de uma simples laje até um edifício complexo passando por
torres conjugadas e projetos de obras de arte.
O Software TQS faz a análise por elementos compondo-os até completar o projeto final.
Os elementos tratados pelo sistema são:
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7.3.3 Pilares Especiais: pilaretes, pilares com pé direito duplo, pilar inclinado,
pilar com variação de seção e tirantes.
7.3.4 Vigas: o software analisa vigas curvas, retas, inclinadas, vigas com vários
apoios e balanços, vigas de transição, viga faixa (contida na espessura da laje).
O TQS esta apoiado em normas técnicas para concreto armado e protendido e foi
totalmente adaptado para a norma NBR 6118:2003 e sua apresentação gráfica e
documentação estão dentro dos padrões de apresentação de projetos gráficos utilizados
nas empresas brasileiras.
Utilizando sua base de dados composta por pórticos planos, espaciais e grelhas o sistema
compõe um modelo matemático que faz a análise de todo o comportamento da estrutura.
O resultado da análise pode ser visto graficamente em diagramas que demonstram os
pontos de maior esforço e deslocamento da estrutura são apresentados relatórios
detalhados dos esforços de cada elemento estrutural.
Um poderoso editor gráfico permite ao engenheiro realizar alterações no
dimensionamento e na configuração de cada elemento estrutural além de permitir a
análise individual de cada elemento estrutural.
Figura 1 - corte
Figura 2 – Planta
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Figura 4 - Planta
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Foi observada no estudo de caso a grande facilidade de se obter êxito com a experiência
no uso de software na construção civil, neste estudo foi verificado basicamente a
vantagem de se fazer um cálculo estrutural utilizando uma ferramenta digital ao invés de
se utilizar o processo conservador de cálculo manual.
Em qualquer dos casos algumas etapas tem que ser mantidas por se tratarem de eventos
que só o engenheiro é capaz de atuar como a vistoria técnica no local da aplicação
verificando entre outros itens a qualidade do solo, a geografia do local, as condições de
acesso de máquinas e operários e a primeira classificação técnica do tipo de estrutura e
onde ela será apoiada no solo.
Os investimentos iniciais para se obter licenças de softwares não são baixos e além do
programa é necessário um computador de última geração que tenha memórias,
processadores e monitores compatíveis com o software que esta sendo utilizado.
Outro investimento que se faz necessário é a capacitação do profissional que vai operar o
sistema com cursos geralmente fornecidos pelo fabricante do software com custo
relativamente baixo porque boa parte do custo já esta incluso no fornecimento do sistema.
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9. CONCLUSÕES
Mesmo com construção civil brasileira atrasada em relação a outros países o setor tem
sido forçado a inovar frente à globalização das informações e a grande competitividade
entre as empresas com isso investimentos são necessários.
Para qualquer que seja o software escolhido é necessário que a instituição possua um
departamento de TI para o gerenciamento e implantação de sistemas de informação que
ajudem os usuários e os softwares a se comunicarem falando a mesma língua.
Segundo Love et. al. (1998), a Tecnologia da informação pode causar os seguintes
impactos.
• Aumentar a capacidade de gerenciamento da empresa por que as
informações são integradas e os gerentes têm maior facilidade em tomar
decisões.
• Aumentar a descentralização permitindo que decisões sejam
compartilhadas
• Diminuir a hierarquia dentro da empresa aproximando os níveis
operacionais com a automatização de processos.
• Diminuição significativa nas distorções provocadas pela informação
passada sem critérios.
De uma forma geral autores do mundo inteiro e de diversos setores da construção civil
estimam que um bom sistema de informação e softwares corretos pode reduzir custos
com o projeto em até 30% (Micali, 2000) o mesmo autor também salienta que a maior
vantagem do TI esta na integração dos diversos agentes atuantes na construção civil
fazendo com que a informação seja concreta e sem margens para erros em qualquer
situação de consulta.
Para concluir sobre o uso de software é importante ressaltar que é preciso uma análise
criteriosa na escolha dos programas e suas aplicações. Com isso é possível se custear o
uso de tecnologia em etapas da construção e verificar se são ou não viáveis.
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10. RECOMENDAÇÕES
Com a popularização da internet no Brasil os acessos a tecnologia estão cada vez mais
estreitos. É importante ressaltar que a informática como um todo está muito presente na
vida de todos, e cada vez mais cedo o ser humano está ligado à essa poderosa máquina,
que inicialmente é apresentada como forma de entretenimento e depois como peça
imprescindível para nossa formação escolar e acadêmica.
Com isso se faz necessário a criação de ferramentas digitais cada vez mais potentes para
elaboração de projetos, gerenciamentos e cálculos dentro da construção civil.
O uso correto e a absorção de todos os aplicativos de um software dependem de um bom
investimento em equipamentos e recursos humanos sem deixar de lado as atualizações
que devem ser feitas sempre que o software/hardware se torne obsoleto.
A escolha dos softwares deve ser feita sempre embasada em custos de instalação e de
operação do mesmo, ou seja, não se recomenda o investimento se não houver projeção
da continuidade dos trabalhos.
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REFERÊNCIAS
ALVAREZ, Azevedo Netto G. A.. Manual de Hidraulica. São Paulo: Edgard Blucher,
1973. 328 p.
COLCHER, Sérgio; Gomes, Antônio Tadeu A; Silva, Anderson Oliveira da; Souza
Filho, Guido L de; Soares, Luiz Fernando G. VolP Voz Sobre IP. Rio de
Janeiro:Campos/Elsevier, 2005.
LOLLINI, Paolo. Didática & Computador. São Paulo: Edições Loyola. 1991.
NETTO, Jose M. de Azevedo; ALVAREZ, Gulhermo A.. Manula de hidraulica. 6. ed. Sao
Paulo: Edgard Blucher, 1977. 333 p.
VARGAS, Milton. Introdução a mecânica dos solos. São Paulo: Mcgraw-hill do Brasil,
1973. 509 p.
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