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U NIVERSIDADE E STADUAL DO M ARANHÃO – UEMA

C ENTRO DE C IÊNCIAS T ECNOLÓGICAS – CCT


C URSO DE E NGENHARIA DE C OMPUTAÇÃO

M ICROPROCESSADORES [ µ P]

Hélio Andrade
Código: 089202
Microprocessadores e Microcontroladores
SUMÁRIO

1. O QUE É UM µP

2. ESTRUTURA

3. ARQUITETURA CISC X RISC

4. GERAÇÕES

5. COMPARATIVOS

6. REFERÊNCIAS
M ICROPROCESSADORES
*** D EFINIÇÃO
DEFINIÇÃO
O microprocessador (µP), também conhecido como processador,
é um circuito integrado passível de ser programado para executar
uma tarefa específica, basicamente manipulando e processando
dados.

Entrada de Saída de
dados dados
ORIGEM DO MICROPROCESSADOR

O primeiro projeto foi implementado pela Intel, em 1971, a pedido


da empresa japonesa Busicom, fabricante de calculadoras
eletrônicas.
Esse processador tornou-se o núcleo de processamento de 12
modelos de calculadora, pois os engenheiros perceberam que não
teriam tempo suficiente para produzir 12 integrados diferentes.
Decidiram então projetar um circuito integrado central, no qual se
encontravam todas as funções de cálculo desejadas e as
particularidades de cada modelo foram colocadas em uma memória
ROM independente.
Assim, sem ter noção da potencialidade de sua solução, os
engenheiros projetaram um dispositivo de aplicações amplas, cujas
particularidades operacionais dependiam do programa armazenado
na ROM externa.
Este componente básico tornou-se o primeiro microprocessador e
foi comercializado como 4004.
M ICROPROCESSADORES
*** E STRUTURA
ESTRUTURA
M ICROPROCESSADORES
*** A RQUITETURA CISC VS . RISC
ARQUITETURA RISC VS CISC

A linguagem entendida pelo processador é a linguagem de


máquina.
Cada processador possui um conjunto definido de instruções
de máquina, que caracterizam o processador e referenciam:
Registradores
Modos de endereçamento
Tipos de dados
Um programa em linguagem de máquina pode ser executado
diretamente pelo processador:
Mas não poderá ser executado em outra máquina com
arquitetura diferente.
ARQUITETURA RISC

RISC (Reduced Instruction Set Computer) se caracteriza por


possuir poucas instruções de máquina.
Instruções bastante simples e executadas diretamente pelo
hardware.
A maioria das instruções não acessam a memória principal.
Trabalham principalmente com registradores.
As instruções são executadas mais rapidamente.
Facilita a implementação de pipeline.
ARQUITETURA CISC

CISC (Complex Instruction Set Computer) possui instruções


complexas que são interpretadas por microprogramas.
Possui um número pequeno de registradores.
Qualquer instrução pode referenciar a memória principal.
A implementação do pipeline é mais difícil.
O código executável de um processador CISC é interpretado
por microprogramas durante sua execução, gerando
microinstruções (que são interpretadas pelos circuitos
eletrônicos).
Para cada instrução em linguagem de máquina existe um
microprograma associado.
ARQUITETURA RISC VS CISC

Aplicativos

Utiltários

Sistema Operacional

Linguagem de Máquina
Arquitetura
RISC

Microprogramação

Circuitos Eletrônicos
ARQUITETURA RISC ARQUITETURA CISC

Poucas instruções Muitas instruções


Instruções executadas diretamente Instruções executadas por
pelo HW microcódigo
Instruções com formato fixo Instruções com formatos diversos
Poucos ciclos de máquina p/ Vários ciclos de máquina p/
instrução instrução
Poucos modos de endereçamento Diversos modos de endereçamento
Muitos registradores Poucos registradores
Uso intensivo de pipeline Uso pouco efetivo de pipeline
Ex.: Sun SPARC, IBM RS-6000, DEC Ex.: Intel Pentium, DEC VAX,
Alpha Motorola 68xxx
M ICROPROCESSADORES
*** G ERAÇÕES
EVOLUÇÃO
1ª GERAÇÃO | 1979 – 8086 E 8088
Processadores 8086 e 8088.
O 8088 foi o primeiro processador usado no PC-XT.
Ele é um 8086 “piorado”.
Apesar de ser um processador de 16 bits, o 8088 só acessa a memória
a 8 bits por vez.
Isso foi feito porque na época do lançamento do 8086 não existiam
circuitos de apoio de 16 bits no mercado, e os existentes eram muito
caros, o que faria com que o PC custasse uma fortuna caso tivesse sido
usado o 8086 em vez de o 8088.
2ª GERAÇÃO | 1982 - 80286
Introduziu um modo de operação chamado modo protegido, que
permitia ao processador acessar até 16 MB de memória RAM,
dezesseis vezes mais do que o 8086/8088, entre outros recursos,
como multitarefa e proteção de memória.
Através de um outro modo de operação, chamado modo real,
permitia que o processador se comportasse como se fosse um 8086,
permitindo executar programas originalmente escritos para o
primeiro PC.
Esse processador não tinha uma instrução para que o processador
voltasse do modo protegido para o modo real e, portanto, não tinha
como ser usado na prática.
Por isso que o modo protegido do 286 raramente foi usado.
3ª GERAÇÃO | 1985 - 80386

Primeiro microprocessador de 32 bits


Endereçamento de 4GB de RAM
Modo de memória protegida que permite duas ou mais
aplicações serem executadas simultaneamente, sem risco
de conflitos entre leitura e escrita de memória de cada
uma delas
Co-processamento matemático: 80237
Ambientes gráficos (Windows)
Aparecimento de dispositivos AMD e Cyrix
4ª GERAÇÃO | 1991 - 80486
32 bits de barramento externo
Clock de 133 MHz
Incorporado um bloco especial de execução de operações
matemáticas com ponto flutuante (FPU)
Introduzido pequenos blocos de memória RAM (cache) para
aumentar o desempenho de processamento
Socket ZIF (Zero Insertion Force)
5ª GERAÇÃO | 1993
Impulsionada pelos processadores Pentium e seus clones, como os K5
ou os K6 da AMD (Advanced Micro Devices), e o 6x86(M-II) da Cyrix
Os circuitos do Pentium tinham características avançadas que
permitiam a execução de mais de uma operação por cada ciclo de
clock
Barramento externo de 64 bits possibilitando carregar até dois dados
em um só ciclo
Clock atingindo a ordem de 600 MHz
Começou a “guerra dos microprocessadores”, graças à agressiva
política de inovação tecnológica da AMD.
5ª GERAÇÃO | 1993
Impulsionada pelos processadores Pentium e seus clones, como os K5
ou os K6 da AMD (Advanced Micro Devices), e o 6x86(M-II) da Cyrix
Os circuitos do Pentium tinham características avançadas que
permitiam a execução de mais de uma operação por cada ciclo de
clock
Barramento externo de 64 bits possibilitando carregar até dois dados
em um só ciclo
Clock atingindo a ordem de 600 MHz
Começou a “guerra dos microprocessadores”, graças à agressiva
política de inovação tecnológica da AMD.
6ª GERAÇÃO | 1995
Processadores:
Pentium Pro, Pentium II, Pentium III, Celeron, Pentium II Xeon,
Pentium III Xeon.
Apesar de usarem o nome “Pentium”, são processadores de geração
diferente do processador Pentium original (também chamado
Pentium clássico).
A principal inovação foi o uso de uma arquitetura híbrida CISC/RISC.
Adição do circuito de memória cache que até os processadores de 5ª
geração estava na placa-mãe do micro dentro do próprio processador,
aumentando o desempenho de processamento.
Assim, a partir da 6ª geração os processadores passaram a ter dois
caches de memória dentro dele, um chamado nível 1 (L1), adicionado
na 4ª geração, e um chamado nível 2 (L2), que era o cache que antes
estava localizado na placa-mãe e foi adicionado nesta geração.
7ª GERAÇÃO | 1999
Processadores Pentium 4.
A arquitetura interna dos processadores de 7ª geração é baseada na dos
processadores de 6ª geração.
As principais novidades foram:
O aumento do desempenho do barramento externo (transferindo
quatro dados por pulso de clock, em vez de apenas um, como nos
processadores das gerações anteriores).
A mudança da arquitetura do cache L1 e a existência de duas
unidades de execução trabalhando com o dobro do clock interno do
processador.
M ICROPROCESSADORES
*** C OMPARATIVOS
MICROPROCESSADORES VS MICROCONTROLADORES

µC = CPU + Memória + Periféricos em um único


CI, usado para controle
REFERÊNCIAS
MONTEIRO, Mario A. Introdução à Organização de Computadores. 3ª ed. Rio
de Janeiro: LCT, 1996.
MACHADO, Francis Berenger; MAIA, Luiz Paulo. Arquitetura de Sistemas
Operacionais. 4ª ed. Rio de Janeiro: LCT, 2007.
TORRES, Gabriel. Hardware Curso Completo. 4ª Ed. Rio de Janeiro: Axcel
Books, 2001.
http://gabriel.sg.urcamp.tche.br/beraldo/arquiteturaII.htm acessado <em 18
nov. 06>.
http://www.pr.gov.br/batebyte/edicoes/1994/bb35/aspectos.htm <acessado
em 18 nov. 06>.

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