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Referências
https://www.marxists.org/portugues/tematica/livros/materialismo/09.h
tm
https://www.marxists.org/portugues/kim_il_sung/1955/12/28.htm
https://www.marxists.org/portugues/lenin/1920/esquerdismo/cap01.ht
m#II
https://www.marxists.org/portugues/tematica/livros/materialismo/05.h
tm
A diferença entre ortodoxia e dogmatismo
Leia mais:
Ser dogmático significa (longe da chave grega), por sua vez, defender
uma tese sem questionamentos, fixá-la no tempo e não permitir a
contestação, e ainda, refutar qualquer antítese que se apresente. O
dogmático ignora as contradições da sua tese e busca sustentá-la de
todas as formas, muitas vezes se isolando em pequenos grupos que
poderiam ser chamados seguramente de seitas. O dogma se
apresenta como a verdade em si, sendo suficiente, impenetrável e
surdo diante da crítica.
Estas breves palavras já dariam conta de responder o título do artigo
da semana, mas insistirei em colocar estes conceitos em uma
situação histórica determinada. Atualmente, é possível se deparar
com a seguinte afirmação contra o pensamento de Marx e o
marxismo (a tradição marxista não é de responsabilidade de Marx,
fiquemos aqui apenas com Marx): “Marx é muito ortodoxo, muito
fechado em si mesmo. É um pensamento dogmático de verdades
únicas”. Ou, ainda, como escreveu o economista da Universidade de
Viena Eugen von Böhm-Bawerk a cerca da teoria da mais-valia e da
exploração capitalista em Marx: “[…] Ele (Marx) acreditava na sua
tese como um fanático acredita em um dogma. […] Sem dúvida foi
dominado por ela […] E ele, certamente, jamais alimentou a menor
dúvida quanto à correção dessa tese”.
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