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AULA DEMONSTRATIVA

1. APRESENTAÇÃO ................................................................................. 2
1.1. CONSIDERAÇÕES INICIAIS SOBRE O CURSO ..................................... 3
2. CRONOGRAMA .................................................................................... 4
3. INTRODUÇÃO AS AULAS ..................................................................... 5
4. QUESTÕES COMENTADAS ................................................................... 9
4.1. GABARITO COMENTADO .................................................................. 18
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................. 21

Concurso: Todos
Cargo: Todos os cargos – nível médio/superior
Matéria: Língua Portuguesa
Professor: Del Lima

Este curso é protegido por direitos autorais (copyright), nos


termos da Lei n.º 9.610/1998, que altera, atualiza e consolida
a legislação sobre direitos autorais e dá outras providências.
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CURSO BÁSICO DE LÍNGUA PORTUGUESA PARA TODOS OS


CONCURSOS PÚBLICOS DE TODOS OS NÍVEIS
PROFESSOR DEL LIMA

1. Apresentação

Olá concurseiros!

Iniciando nesse primeiro contato quero me apresentar, meu nome é Del Lima e
tenho 37 anos, sou professor de língua portuguesa. Estou na área dos concursos
públicos desde meus 18 anos, o que mais chamou a atenção nesses anos é que
hoje os concursos são mais profissionais e requerem uma boa carga de estudo e
um material de qualidade para garantir uma aprovação.
E não somente isso, hoje o importante é estudar e se motivar, ter uma direção.
Pode parecer uma coisa simples, mas é a chave para uma boa classificação, a
dedicação e comprometimento são muito importantes e fazem toda a diferença.
O compromisso de ajudar na sua aprovação também é minha, para isso vou
colocar toda minha experiência e conhecimento a sua disposição, para que
consiga dar um passo importante rumo a sua aprovação.
De você quero o comprometimento, que se entregue aos estudos que vamos te
passar, essa dedicação vai te guiar a atingir o que precisa para ver seu nome na
lista final dos classificados e aprovados. Verá que tudo que passou valeu a pena.
Para firmar o meu comprometimento com você, estou sempre a inteira disposição
para conversar e esclarecer dúvidas, ou ainda para uma palavra amiga na hora
que precisar.

Email: professordellima@gmail.com

Facebook: https://www.facebook.com/del.lima.professor

“Tudo o que um sonho precisa para ser


realizado é alguém que acredite
que ele possa ser realizado.”

Roberto Shinyashiki

Atenciosamente,
Prof. Del Lima

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1.1. Considerações iniciais sobre o Curso

O curso básico de língua portuguesa para concursos públicos é voltado a todos


os concursos, pelo fato de ser a base que a grande maioria dos concursos se
apoiam para desenvolver seus cronogramas. O curso também tem como intuito
principal o de preparar bem o aluno com a melhor didática que temos a
disposição, as aulas serão simples, porém complexas mesmo que abordando um
conteúdo básico e com uma linguagem que o concurseiro entenda e evolua
durante as aulas. Vamos unir a teoria com exercícios, macetes e totalmente
voltado para concursos.
Não pense que a língua portuguesa em concursos é toda igual, ela pode mudar
muito mais do que podemos imaginar, por uma série de fatores e isso você
encontra aqui. Para que entenda o que falo, muitas vezes uma organizadora tem
uma forma diferente de abordar determinadas matérias ou mesmo saber com o
que elas se preocupam mais, como são suas tendências de provas, além de ter
os macetes que ajudam na hora de escolher uma questão como a correta.
Devido a isso já temos a nossa direção que vamos trilhar, o foco que tem que
seguir, vamos atingir nas aulas o melhor que você pode chegar para conseguir
uma boa classificação em língua portuguesa. Isso já seria outro diferencial
interessante, que é a dinâmica das aulas, que estão voltadas ao melhor conteúdo
de concursos do momento.
Para finalizar, seja bem-vindo nessa aula demonstrativa e espero que goste do
que preparei para vocês.

O conteúdo a ser ministrado no curso será a base dos principais


concursos públicos na disciplina de Língua Portuguesa:
Fonologia;
Ortografia;
Morfologia;
Sintaxe;
Pontuação;
Semântica;
Estilística;
Interpretação de textos;
Redação.

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2. Cronograma

Baseado na maioria dos editais de vários concursos, nosso curso será dividido 11
(onze) aulas, distribuídas da seguinte forma:

Aula 01 Introdução do curso de língua portuguesa. 00/00


Demonstrativa
Aula 02 Fonologia; 00/00
Ortografia.

Aula 03 Morfologia I. 00/00

Aula 04 Morfologia II. 00/00

Aula 05 Morfologia III. 00/00

Aula 06 Sintaxe I. 00/00

Aula 07 Sintaxe II. 00/00

Aula 08 Pontuação; 00/00


Semântica.

Aula 09 Interpretação de textos. 00/00

Aula 10 Redação. 00/00

Aula 11 Revisão geral. 00/00

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3. Introdução as Aulas

Nessa introdução as aulas do curso básico de língua portuguesa, vou comentar


um pouco sobre o conteúdo geral do curso para que na próxima aula entrarmos
de vez nas matérias da disciplina.
Como já dito o conteúdo será seguinte:
1. Fonologia;
2. Ortografia;
3. Morfologia;
4. Sintaxe;
5. Pontuação;
6. Semântica;
7. Estilística;
8. Interpretação de textos;
9. Redação.

Nota-se que vamos passar por toda a base do que é exigido pelos concursos
públicos em se tratando de língua portuguesa da atualidade, isso serve para
demonstrar que o curso que embora básico seja de qualidade e que vai trazer
coisas inéditas que preparei para que o conteúdo seja fixado e entendido pelo
aluno do curso.

Vamos aos comentários:

1. Fonologia

É o ramo da Linguística que estuda o sistema sonoro de um idioma. Ao estudar


a maneira como os fones (sons) se organizam dentro de uma língua, classifica-
os em unidades capazes de distinguir significados, chamadas fonemas. A
fonologia é uma das bases dos concursos públicos, por ser uma base do estudo
da língua.

2. Ortografia

A ortografia da língua portuguesa é determinada por normas legais. No início do


século XX Portugal estabeleceu pela primeira vez um modelo ortográfico de
referência para as publicações oficiais e para o ensino. No entanto, as normas

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desse primeiro Formulário Ortográfico não foram adotadas pelo Brasil. Desde
então, a ortografia da língua portuguesa foi alvo um longo processo de discussão
e negociação, com o objetivo de instituir, através de um único tratado
internacional, normas comuns que rejam a ortografia oficial de todos os países
de língua portuguesa. Atualmente nas provas de concursos públicos é exigida a
ortografia oficial, o período de tramite de adaptação já se encerrou.

3. Morfologia

Em linguística, Morfologia é o estudo da estrutura, da formação e da classificação


das palavras. A peculiaridade da morfologia é estudar as palavras olhando para
elas isoladamente e não dentro da sua participação na frase ou período. A
morfologia está agrupada em dez classes, denominadas classes de palavras ou
classes gramaticais. São elas: Substantivo, Artigo, Adjetivo, Numeral, Pronome,
Verbo, Advérbio, Preposição, Conjunção e Interjeição. Embora com nome que
poucos têm conhecimento é talvez a mais importante e cobrada matéria da língua
portuguesa em concursos, só por isso já a torna muito importante.

4. Sintaxe

A Sintaxe é a parte da gramática que estuda a disposição das palavras na frase


e a das frases no discurso, bem como a relação lógica das frases entre si. Ao
emitir uma mensagem verbal, o emissor procura transmitir um significado
completo e compreensível. Para isso, as palavras são relacionadas e combinadas
entre si. A sintaxe é um instrumento essencial para o manuseio satisfatório das
múltiplas possibilidades que existem para combinar palavras e orações. A sintaxe
é responsável por muitas pegadinhas em provas de concursos, que visam ver se
o candidato compreende o que está lendo.

5. Pontuação

Os sinais de pontuação são recursos gráficos próprios da linguagem escrita.


Embora não consigam reproduzir toda a riqueza melódica da linguagem oral,
eles estruturam os textos e procuram estabelecer as pausas e as entonações da
fala. Basicamente, têm como finalidade:

1) Assinalar as pausas e as inflexões de voz (entoação) na leitura;

2) Separar palavras, expressões e orações que devem ser destacadas;

3) Esclarecer o sentido da frase, afastando qualquer ambiguidade.

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6. Semântica

O estudo das significações das palavras é um assunto na língua portuguesa


exclusivo da Semântica. No que diz respeito ao aspecto semântico da língua,
pode-se destacar três propriedades:

1) Sinonímia

2) Antonímia

3) Polissemia

Na semântica também costuma confundir muitos os candidatos, e sempre com o


mesmo tipo de questão, pude avaliar várias provas de concursos para diferentes
cargos e níveis e sempre a tendência é a mesma.

7. Estilística

São os recursos utilizados nos textos (principalmente literários) para conferir à


mensagem mais impacto, estilo, beleza ou qualquer outro recurso expressivo.
Essas figuras são objeto do estudo da Estilística, que é uma subdivisão da
Gramática.

São três as figuras de linguagem:

1) figuras de sintaxe (ou construção);

2) figuras de palavras e;

3) figuras de pensamentos.

8. Interpretação de Textos

Importante saber que os concursos apresentam questões interpretativas que têm


por finalidade a identificação de um leitor autônomo. Portanto, o candidato deve
compreender os níveis estruturais da língua por meio dialógica, além de
necessitar de um bom léxico internalizado.
As frases produzem significados diferentes de acordo com o contexto em que
estão inseridas. Torna-se, assim, necessário sempre fazer um confronto entre
todas as partes que compõem o texto. Além disso, é fundamental apreender as
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informações apresentadas por trás do texto e as justifica-se por um texto ser


sempre produto de uma postura ideológica do autor diante de uma temática
qualquer.

9. Redação

Dominar a arte da escrita é um trabalho que exige prática e dedicação. Não


existem fórmulas mágicas: o exercício contínuo, aliado à leitura de bons autores,
e a reflexão são indispensáveis para a criação de bons textos. Nesta seção, serão
apontadas algumas características que você deverá observar na produção de seus
textos.

Geralmente, exige-se que o candidato produza um texto dissertativo. Em menor


proporção, podem ser solicitados ainda textos narrativos ou descritivos.

Conheça as características de cada um desses textos:

1) DISSERTAÇÃO: dissertar significa “falar sobre”. É o texto em que se expõem


ideias, seguidas de argumentos que as comprovem. Na dissertação, você deve
revelar sua opinião a respeito do assunto.

2) DESCRIÇÃO: texto em que se indicam as características de um determinado


objeto, pessoa, ambiente ou paisagem. Na descrição, você deve responder à
pergunta: Como a coisa (lugar / pessoa) é? É importante tentar usar os mais
variados sentidos: fale do aroma, dos cheiros, das cores, das sensações, de tudo
que envolve a realidade a ser descrita.

3) NARRAÇÃO: texto em que se contam fatos ocorridos em determinado tempo


e lugar, envolvendo personagens. Lembre-se: você deve “narrar a ação”,
respondendo à pergunta: O que aconteceu?

Em geral a redação tem que ter uma base que é sua estrutura básica que indica
que deve ter um começo, um meio e um fim. Veja como é a estrutura básica
de uma redação:

1ª parte: Introdução

Nos primeiros parágrafos, o autor apresenta o tema que será abordado.

Observação: Anuncie claramente o tema sobre o qual você escreverá e as


delimitações propostas.

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2ª parte: Desenvolvimento

Nos parágrafos subsequentes (geralmente dois), o autor apresenta uma série de


argumentos ordenados logicamente, a fim de convencer o leitor.

Observação: Argumente, discuta, exponha suas ideias, prove o que você pensa.
Faça isso de forma clara e simples, sem abusar de termos que possa dificultar o
entendimento da sua ideia central do parágrafo.

3ª parte: Conclusão

No último parágrafo, o autor "amarra" as ideias e procura transmitir uma


mensagem ao leitor. Vai em, outras palavras concluir seu raciocínio levantado na
introdução.

Observação: Conclua de maneira clara, simples, coerente, confirmando o que


foi exposto no desenvolvimento.

No seu treino de redação siga o modelo que a dissertação deve obedecer à


extensão mínima indicada na proposta, a qual costuma ser de 25 a 30 linhas,
considerando letra de tamanho regular. Inicialmente, utilize a folha de rascunho
e, depois, passe a limpo na folha de redação, sem rasuras e com letra legível.
Utilize caneta; lápis, apenas no rascunho.

Aqui encerramos nossa introdução às matérias que serão abordadas no curso,


saiba que aqui foi somente o ponta pé inicial ao curso de língua portuguesa
básica para concursos. Que mais uma vez vamos dar o be a bá dos concursos
de língua portuguesa, sei que depois desse curso vai estar apto para se
aprofundar na disciplina.

4. Questões comentadas

LÍNGUA PORTUGUESA

Atenção: As questões de números 01 e 02 referem-se ao texto que segue:

A amizade

Uma amizade verdadeira possui tão grandes vantagens que mal posso
descrevê-las. Para começar, em que pode consistir uma “vida vivível” que não

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encontre descanso na afeição partilhada com um amigo? Que há de mais


agradável que ter alguém a quem se ousa contar tudo como a si mesmo? De
que seria feita a graça tão intensa de nossos sucessos, sem um ser para se
alegrar com eles tanto quanto nós? E em relação a nossos reveses, seriam mais
difíceis de suportar sem essa pessoa, para quem eles são ainda mais penosos
que para nós mesmos.

Os outros privilégios da vida a que as pessoas aspiram só existem em função


de uma única forma de utilização: as riquezas, para serem gastas; o poder,
para ser cortejado; as honrarias, para suscitarem os elogios; os prazeres, para
deles se obter satisfação; a saúde, para não termos de padecer a dor e
podermos contar com os recursos de nosso corpo.

Quanto à amizade, ela contém uma série de possibilidades. Em qualquer


direção a que a gente se volte, ela está lá, prestativa, jamais excluída de
alguma situação, jamais importuna, jamais embaraçosa. Por isso, como diz o
ditado, “nem a água nem o fogo nos são mais prestimosos que a amizade”. E
aqui não se trata da amizade comum ou medíocre (que, no entanto,
proporciona alguma satisfação e utilidade), mas da verdadeira, da perfeita, à
qual venho me referindo. Pois a amizade torna mais maravilhosos os favores
da vida, e mais leves, porque comunicados e partilhados, seus golpes mais
duros.

(Adaptado de Cícero, filósofo e jurista romano)

01) Ao tratar da amizade verdadeira, Cícero dá um peso especial ao fato


de que ela:
(A) é um privilégio desfrutado de uma forma única e exclusiva.
(B) intensifica nossas conquistas e ameniza nossos infortúnios.
(C) abre caminho para o exercício de um poder que todos desejamos.
(D) produz honrarias que todos os amigos podem compartilhar.
(E) A fasta os padecimentos morais e multiplica as alegrias.

02) Atente para as seguintes afirmações:


I. A expressão nossos reveses (1o parágrafo) é empregada com sentido
equivalente ao de golpes mais duros (3o parágrafo).
II. Em vez de podermos contar (2o parágrafo), o emprego da forma pudermos
contar seria mais adequado à construção da frase.
III. Os termos comunicados e partilhados (3o parágrafo) referem-se ao termo
anterior favores.
Em relação ao texto, está correto SOMENTE o que se afirma em:
(A) I.
(B) II.
(C) III.

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(D) I e II.
(E) II e III.

03) Há um deslize na concordância verbal da seguinte frase:


(A) Aos golpes mais duros da vida responde uma amizade verdadeira com
palavras e gestos de solidariedade.
(B) Nunca haverão de nos faltar, quando contamos com amigos verdadeiros, a
força justa das palavras certas.
(C) Assim como ninguém vive sem o préstimo da água, não se superam os
infortúnios sem o apoio de um amigo verdadeiro.
(D) Os sofrimentos que pesam sobre alguém haverão de ser mais leves com a
companhia solidária de um amigo leal.
(E) Importa, acima de todas as coisas, poder contar com a lealdade e os bons
préstimos que nos oferece a amizade verdadeira.

04) Transpondo-se para a voz ativa a frase Nossos reveses podem ser
consolados pela palavra amiga, a forma verbal resultante será:
(A) terá consolado.
(B) hão de consolar-se.
(C) poderiam consolar.
(D) pode consolar.
(E) haverá de consolar.

05) Está inteiramente adequada a pontuação da seguinte frase:


(A) Quem cuida da saúde, conta com os recursos do corpo, já quem cultiva uma
amizade, conta com o conforto moral.
(B) No que me diz respeito, não me interessam os amigos de ocasião: prezo
apenas os verdadeiros, os que me apoiam incondicionalmente.
(C) De que pode vale, gozarmos um momento de felicidade, se não dispomos de
alguém, a quem possamos estendê-la?
(D) Confio sempre num amigo; pois minha confiança nele, certamente será
retribuída com sua confiança em mim.
(E) São essas enfim, minhas razões para louvar a amizade: diga-me você agora
quais as suas?

06) Transpondo-se para a voz passiva a frase “qual livro gostaria de levar
para sua ilha deserta”, empregar-se-á a forma verbal.
(A) fosse levado.
(B) tivesse sido levado.
(C) teria levado.
(D) levaria.
(E) tinha levado.

07) As normas de concordância estão inteiramente respeitadas na frase:


(A) Muitos julgam imprescindíveis que se consulte os especialistas para que se
avalie com precisão os livros de uma velha biblioteca.

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(B) Qualquer um dos que entram desprevenidos numa velha biblioteca podem se
defrontar com surpresas de que jamais se esquecerá.
(C) Mesmo que hajam passado cem anos, as fotos revelam instantâneos de um
presente perdido, no qual não se contava com os efeitos do tempo.
(D) Nada do que se lê nos grandes livros, mesmo quando extinta a época em que
foram escritos, parecem envelhecidos para quem os compreende.
(E) Lá estão, como se fosse hoje, a imagem das jovens e sorridentes senhorinhas
daqueles tempos, inteiramente alheias ao passar do tempo.

08) Diante das fotos antigas, olhamos as fotos para captar dessas fotos
a magia do tempo que repousa nessas fotos. Evitam-se as abusivas
repetições da frase acima substituindo-se os elementos sublinhados por,
respectivamente:
(A) olhamo-lhes - captá-las - lhes repousa
(B) as olhamos - captar-lhes - nelas repousa
(C) olhamo-las - as captar - repousa nas mesmas
(D) olhamo-las - captar-lhes - nelas repousa
(D) olhamo-as - lhes captar - lhes repousa

09) O verbo indicado entre parênteses adotará, obrigatoriamente, uma


forma no plural, ao se flexionar na seguinte frase:
(A) À grande maioria dos livros de uma biblioteca ...... (caber) um destino dos
mais melancólicos.
(B) É comum que livros antigos, na perspectiva de um herdeiro pouco afeito às
letras, ...... (representar) mais um incômodo do que uma dádiva.
(C) ....... (costumar) haver muitas surpresas para quem se propõe a vasculhar
uma antiga biblioteca.
(D) Pouca gente, tendo o compromisso de avaliar uma biblioteca, ...... (saber)
separar com rigor os livros valiosos dos que não o são.
(E) ....... (ocorrer) a muitos imaginar que uma velha biblioteca valerá mais pela
quantidade do que pela qualidade dos livros.

10) Observe o texto abaixo, no qual alguns sinais de pontuação foram


omitidos:

O Secretário da Receita Federal [ 1 ] afirmou [ 2 ] após receber os integrantes


da subcomissão do Senado encarregada de aprofundar as investigações da CPI
do Poder Judiciário [ 3 ] que qualquer CPI ''ajuda muito'' o trabalho da Receita
Federal. ''As CPIs têm realizado um trabalho de parceria com a Receita. Pelo seu
trabalho investigativo e seu poder de quebrar sigilos bancário e fiscal de pessoas
envolvidas em investigação [ 4 ] as CPIs trazem informações valiosas [ 5 ] à
Receita para fins fiscais'' [ 6 ] disse o secretário.

(Folha de S. Paulo, 18/08/2000 p. A6, com adaptações)

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Agora assinale a opção em que as vírgulas estão bem empregadas nas


lacunas respectivas.

1 2 3 4 5 6
A
, , , ,
B
, , , ,
C
, , , ,
D
, , ,
E
, , , , , ,

O SENHOR COMPUTADOR

Acabo de perder a crônica que havia escrito. Sequer tenho onde reescrevê-la,
além desse caderninho onde inclino com mãos trêmulas uma esferográfica
preta, desenhando garranchos que não vou entender daqui a meia hora.
Explico: tenho, para uso próprio, dois computadores. E hoje os dois me
deixaram órfão, fora do ar, batendo pino, encarando o vazio de suas telas
obscuras. A carroça de mesa pifou depois de um pico de energia. O portátil,
que muitas vezes levo para passear como um cachorrinho cheio de ideias,
entrou em conflito com a atualização do antivírus e não quer “iniciar”. O
temperamental está fazendo beicinho, e não estou a fim de discutir a relação
homem máquina com ele.

Farei isso, pois, com os leitores. Tenho consciência de que a crônica sobre as
agruras do escritor com computadores indolentes virou um clichê, um
subgênero batido como são as crônicas sobre falta de ideia. Mas não tenho
opção que não seja registrar meu desalento com as máquinas nos poucos
minutos que me restam até que a redação do jornal me telefone cobrando
peremptoriamente esse texto.

E registrar a decepção comigo mesmo – com a minha dependência estúpida do


computador. Não somente deste escriba, aliás: somos todos cada vez mais
subordinados ao senhor computador. Vemos televisão no computador, vamos
ao cinema no computador, fazemos compras no computador, amigos no
computador. Música no computador. Trabalho no computador.

Escritores mais graduados me confessam escrever somente a lápis. Depois de


vários tratamentos, passam o texto para o computador, “quando já está
pronto”. Faço parte de uma geração que não apenas cria direto no computador,
mas pensa na frente do computador. Teclamos com olhos dilatados e dedos
frementes sobre a cortina branca do processador de texto, encarando uma tela

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que esconde, por trás de si, um trilhão de outras janelas, “o mundo ao toque
de um clique”.

Nada mais ilusório.

O que assustou por aqui foi minha sincera reação de pânico à possibilidade de
perder tudo – como se a casa e a biblioteca pegassem fogo. Tenho pelo menos
seis anos de textos, três mil fotos e umas sete mil músicas em cada um dos
computadores – a cópia de segurança dos arquivos de um estava no outro.
Claro, seria impossível que os dois quebrassem – “ainda mais no mesmo dia!”
Os técnicos e entendidos em informática dirão que sou um idiota descuidado.
Eles têm razão. Há outro lado. Se nada recuperar, vou me sentir infinitamente
livre para começar tudo de novo. Longe do computador, espero.

CUENCA, João Paulo. Megazine. Jornal O Globo. 20 mar. 2007. (com


adaptações)

11. “Acabo de perder...” (linha 1). A locução verbal nos informa que se
trata de:
(A) início da ação.
(B) ação iminente.
(C) ação em desenvolvimento.
(D) repetição da ação.
(E) término recente da ação.

12. “Acabo de perder a crônica que havia escrito.” (linha 1). A frase
acima indica que o autor refere-se ao (à):
(A) extravio do original manuscrito da crônica.
(B) sumiço de seu texto que estava no computador.
(C) dificuldade de ler o próprio rascunho.
(D) sua momentânea falta de inspiração.
(E) sua incapacidade de pensar longe do computador.

13. Conforme o segundo e o terceiro parágrafos, pode-se afirmar que o autor:


(A) questiona a própria atitude de excessiva confiança nos computadores.
(B) reprova o processo de trabalho dos escritores de gerações anteriores à sua.
(C) põe em dúvida a capacidade profissional de técnicos em informática.
(D) desiste de vez do computador, sem esperança de recuperar seus arquivos.
(E) sugere e propõe-se a divulgar algumas inovações tecnológicas.

14. “com a minha dependência estúpida do computador.” (linhas 25-26).


Essa dependência justifica o emprego da expressão:
(A) “carroça de mesa” (linhas 8-9)
(B) “computadores indolentes” (linha 18)

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(C) “subgênero batido” (linha 19)


(D) “senhor computador” (linhas 28-29)
(E) “Escritores mais graduados” (linha 33)

15. “Escritores mais graduados...” (linha 33) revelam-se mais cautelosos


que o cronista porque:
(A) têm bom conhecimento de informática.
(B) jamais usam um processador de texto.
(C) passam para o computador apenas a versão final do texto.
(D) dão preferência aos modelos mais simples de computador.
(E) continuam fiéis à antiga máquina de escrever.

16. Assinale a palavra que, no texto, se aplica à reação do cronista diante


da possibilidade de perda total de seu arquivo.
(A) Desalento.
(B) Decepção.
(C) Pânico.
(D) Conflito.
(E) Subordinação.

17. Assinale a passagem em que predomina o uso da linguagem informal.


(A) “Sequer tenho onde reescrevê-la,” (linha 2)
(B) “...os dois me deixaram órfão, fora do ar, batendo pino,” (linhas 7-8)
(C) “Mas não tenho opção que não seja registrar meu desalento com as
máquinas...” (linhas 20-21)
(D) “Teclamos com olhos dilatados e dedos frementes...” (linhas 38-39)
(E) “Se nada recuperar, vou me sentir infinitamente livre...” (linhas 54-55)

18. Há ERRO no significado atribuído à palavra:


(A) agruras (linha 15) = dificuldades, aborrecimentos.
(B) indolentes (linha 16) = inertes, preguiçosos.
(C) desalento (linha 18) = desânimo, abatimento.
(D) peremptoriamente (linha 20) = de forma hesitante, vacilante.
(E) frementes (linha 34) = trêmulos, agitados.

19. A ideia introduzida pela conjunção em destaque está em DESACORDO


com a que vem indicada entre parênteses em:
(A) “... como um cachorrinho...” (linha 9) - (comparação)
(B) “Farei isso, pois, com os leitores.” (linha 14) - (conclusão)
(C) “Mas não tenho opção ...” (linhas 17-18) - (oposição)
(D) “... até que a redação do jornal me telefone...” (linhas 19-20) -(lugar)
(E) “ ‘quando já está pronto.’ ” (linha 31) - (tempo)

20. Assinale a única correta em relação aos elementos linguísticos


destacados nas alternativas abaixo:

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(A) No trecho: “Sequer tenho onde reescrevê-la, além desse caderninho onde
inclino com mãos trêmulas uma esferográfica preta...” os conectivos destacados
apresentam um mesmo ponto de remissão, ou seja, o vocábulo “caderninho”.
(B) No trecho: “Explico: tenho, para uso próprio, dois computadores. E hoje os
dois me deixaram órfão, fora do ar, batendo pino, encarando o vazio de suas
telas obscuras.” A conjunção “e” tem valor aditivo, ou seja, expressa soma.
(C) O pronome “isso” em: “Farei isso, pois, com os leitores.” (início do 2º §)
remete à ação de “discutir a relação homem máquina”.
(D) A conjunção “mas” em: “Faço parte de uma geração que não apenas cria
direto no computador, mas pensa na frente do computador.” indica a ideia de
oposição.
(E) No trecho: “a cópia de segurança dos arquivos de um estava no outro.” os
elementos em destaque referem-se respectivamente a computador e a arquivo.

21. O uso das aspas em: “Claro, seria impossível que os dois quebrassem
– “ainda mais no mesmo dia!”” denota.
(A) admiração.
(B) ironia.
(C) contentamento.
(D) continuidade.
(E) o pensamento dos escritores mais graduados.

22. Indique a única alternativa em que o trecho fez uso denotativo da


linguagem:
(A) “Tenho consciência de que a crônica sobre as agruras do escritor com
computadores indolentes virou um clichê...”
(B) “E hoje os dois me deixaram órfão, fora do ar, batendo pino, encarando o
vazio de suas telas obscuras.”
(C) “O temperamental está fazendo beicinho, e não estou a fim de discutir a
relação homem máquina com ele.”
(D) “Teclamos com olhos dilatados e dedos frementes sobre a cortina branca do
processador de texto...”
(E) “A carroça de mesa pifou depois de um pico de energia.”

23. Com a afirmação: “Há outro lado.” (5º §) indica que o autor:
(A) entende que é realmente um idiota descuidado.
(B) conclui que desistirá da carreira de escritor – é mesmo um idiota descuidado.
(C) aponta a possibilidade de usar outro computador que não os dois que possui.
(D) vê dois lados no uso do computador: um de agilidade, outro de segurança.
(E) não se sentirá derrotado e até voltará para o velho estilo de escrever, o sem
o computador.

24. É possível inferir do texto que:


(A) o autor está desacostumado a usar o computador já que sempre preferiu as
anotações à mão.

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(B) o autor vai escrever mesmo à mão, usando um tema de “preenchimento”,


porque estaria, brevemente e sem discussões, sendo cobrado pelo jornal para
quem redige.
(C) o autor odeia computadores e discute a incompetência dos escritores mais
graduados.
(D) em nenhum momento o autor trabalha com a ironia ou o humor.
(E) o autor não se inclui entre os dependentes da máquina.

Transparência até demais?

Os tempos do Grande Irmão chegaram. George Orwell os previu para 1984,


mas se afirmaram mesmo na virada do milênio, principalmente depois que os
atentados de 11 de setembro de 2001 serviram de pretexto para um grau sem
precedentes de vigilância do Estado. Dos dois lados do Atlântico, o direito a
habeas corpus, afirmado desde a Carta Magna de 1216, está aposentado,
considerado velharia quando se trata de supostos terroristas. Telefones podem
estar grampeados, e-mail e páginas da Internet podem ser monitorados a
qualquer momento. O Grande Irmão está observando você.

Orwell não pôde imaginar quantos Pequenos Irmãos ganhariam poderes


semelhantes nem quantas pessoas implorariam, de livre e espontânea
vontade, para serem observadas. A Web surgiu em 1993 e o primeiro weblog,
em 1994, mas foi em 1999 que passou a se chamar blog e tornou-se mania
global. Muitos blogs têm funções informativas, mas o núcleo do fenômeno é a
exposição do eu e da intimidade, de maneira banal ou chocante.

A superexposição, a midiatização e o desdobramento da representação não se


restringem a internautas compulsivos. Tudo e todos chamam freneticamente
por atenção por todas as mídias, deixando cada um sem tempo para se
conectar com o mundo real e com sua própria interioridade e intimidade.

Carta Capital, 15/11/2006, p.10-4 (com adaptações).

25. De acordo com o texto, é correto afirmar que:


(A) os processos de observação previstos por Orwell estenderam-se a relações
que não fazem parte do controle do Estado sobre os cidadãos.
(B) se tornou muito mais fácil os indivíduos obterem informações precisas e se
conectarem com o mundo real após o advento da Internet.
(C) já havia previsão da ocorrência dos atentados de 11 de setembro de 2001,
mesmo sendo pouco avançada a tecnologia da época de Orwell.
(D) a vigilância invasiva do Estado deve-se aos frequentes atentados terroristas,
principalmente àqueles dirigidos aos Estados Unidos da América do
Norte.

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(E) somente os internautas compulsivos são vigiados.

4.1. Gabarito comentado

Respostas:

01 B. Não pode ser a A, pois para o filósofo, a amizade verdadeira nada tem de
exclusivo; exclui-se a C pois o poder é antagônico à amizade; D não é correta
pois do mesmo modo em relação à amizade, não é possível se falar em honrarias;
E a incorreção está na impossibilidade de haver sofrimentos – segundo o autor,
a amizade verdade é que torna possível suportá-lo.

02 A. A II é incorreta, pois, lendo-se o período em que a locução verbal


destacada se encontra, percebe-se que já havia uma primeira: para não termos
de padecer a dor e podermos contar com os recursos de nosso corpo. que se
encontra no infinitivo pessoal, só cabendo na posterior o infinitivo pessoal; a III
é incorreta pois os adjetivos destacados se referem ao vocábulo golpes.

03 B. A alternativa B traz o uso inadequado do verbo haver que, no trecho, é


impessoal, devendo aparecer, portanto, no singular.

04 D. Só cabe a alternativa D, pois na ativa, a locução verbal passiva podem


ser consolados só pode ser transformada em pode consolar em virtude de o
sujeito da mesma ser amizade e o verbo da locução estar no presente do
indicativo.

05 B. A alternativa A traz erroneamente o emprego da vírgula, separando a


oração que faz papel de sujeito de seu predicado; na C a vírgula quebra a locução
verbal; na D só caberia a vírgula antes do advérbio certamente caso houvesse
uma logo após o mesmo; na E, a palavra enfim deveria estar entre duas vírgulas
e não cabe o ponto de interrogação final por não se tratar de interrogação direta.

06 A. A frase qual livro gostaria de levar para sua ilha deserta está na voz
ativa, pois o sujeito oculto (você) é o agente da ação verbal. Deixando o verbo
na voz passiva e conservando-se o mesmo tempo verbal, temos qual livro
gostaria que fosse levado consigo para sua ilha deserta. Ao se converter
frases da ordem ativa para a passiva analítica, há sempre o aumento de um
verbo.

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07 C. Melhor comentar as alternativas erradas: (A) imprescindível, pois muitos


julgam imprescindível alguma coisa (que se consultem os especialistas...), (B)
Qualquer um dos que entra (o verbo deve ficar no singular por se referir a
qualquer um). (D) parece envelhecido, pois se refere ao sujeito NADA. (E) Lá
está, pois se refere ao sujeito A IMAGEM.

08 D. O pronome oblíquo a(s) transforma-se em la(s) quando ligado em ênclise


com verbos terminados em R, S ou Z. Portanto, está correto olhamo-las.
Devemos usar lhes (e não as) junto ao verbo captar, pois se trata de objeto
indireto (captar de alguém). O restante é substituição simples de outras palavras
por pronomes.

09 B. A alternativa B é correta, pois o verbo deve estar em concordância com


seu sujeito (livros antigos > representam). Analisando as demais alternativas:
(A) um destino > cabe; (C) sujeito inexistente > verbo no singular (costuma
haver); (D) Pouca gente > sabe; (E) Que uma velha biblioteca (sujeito oracional)
> ocorre.

10 C. Não se usa vírgula entre o sujeito e o verbo, nem entre o verbo e seu
complemento, quando esses elementos se apresentam na ordem direta. Se
imediatamente próximo dos verbos não houver o sujeito (ou complemento
verbal), aplique a vírgula.

11 E. Na locução o primeiro verbo acabo já denota, em si, a ideia de que algo


acabou de ser feito. Não pode, portanto, indicar início, ação em desenvolvimento
ou repetição de ação. A alternativa b está também descartada
em virtude do significado de iminente que equivale semanticamente a que pode
acontecer a qualquer momento, evidenciando uma possibilidade de ação.

12 B. O título do texto remete à ideia de que o narrador estivesse digitando.


Portanto, perder significa, em termos da Informática, não conseguir encontrar o
documento no qual se trabalhava.

13 A. Confessando-se um usuário habitual do computador – já que tem dois – o


autor deixa claro que o fato da perda do documento ocorreu por confiança
excessiva no computador. Como se vê um dependente da máquina, o autor em
nenhum momento discute a questão técnica do problema. A alternativa D se
descarta pelo fato de ele se propor a preencher o tempo escrevendo à mão
enquanto espera solução.

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14 D. Ao se referir ao computador chamando-o de senhor, o autor se coloca em


situação subalterna em relação à máquina. As alternativas A e C denotam
aspectos negativos do computador, o que contrariaria essa relação subalterna
clara no texto. Na alternativa B, o adjetivo indolentes (que significa apáticos)
denotaria também tais aspectos. A alternativa C faz referência a outras pessoas
que não ao autor em si, o que estaria em oposição como o possessivo minha.

15 C. Conforme especifica o autor, a experiência desses graduados já os obriga


a levar ao computador o texto pronto sem o recurso da digitação e, portanto,
sem o risco da perda de documento. As alternativas B e E são excluídas já que
contradizem o que o texto afirma: esses escritores usam sim o computador. Já
que esses escritores são, segundo o autor, cautelosos, a alternativa a
inadequada, pois a cautela indica falta de habilidade para resolver um possível
problema com o computador.

16 C. A escolha da alternativa C se dá pelo fato de que a palavra contida nela


está explícita no texto: O que assustou por aqui foi minha sincera reação
de pânico à possibilidade de perder tudo – como se a casa e a biblioteca
pegassem fogo.

17 B. Linguagem informal denota, por exemplo, o uso de gírias. A única opção


que foge à escrita forma é, portanto, a da alternativa B.

18 D. O advérbio em questão significa decisivamente, contradizendo os


sinônimos que são apresentados na alternativa D.

19 D. A locução em destaque na alternativa D traz a ideia de tempo e não de


lugar. A conjunção, pois na alternativa B, pelo fato de estar entre duas vírgulas,
denota mesmo conclusão e não explicação.

20 C. Na alternativa a apenas o 2º onde remete a caderninho. Na B, a conjunção


e apresenta valor adversativo. Na D, a conjunção mas traz implícita a palavra
também, o que denota adição. Na alternativa e, os dois elementos destacados
referem-se a computador.

21 B. A intenção óbvia é ironizar já que para o autor, seria demais ter os dois
computadores falhando num mesmo dia.

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22 A. O uso denotativo implica em usar termos e palavras no seu sentido real e


não figurado como na conotação. Portanto, a única alternativa a fazer isso é a A.

23 E. A expressão outro indica por si haver uma segunda opção que se


contempla apenas na alternativa E.

24 B. A alternativa B fica evidente no 3º parágrafo.

25 A. O controle atinge até os blogs, páginas pessoais de exposição do eu e da


intimidade.

5. Considerações Finais

Caros alunos!

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Essa foi apenas uma introdução para que possa começar a entrar na matéria,
vamos dar continuidade e nos aprofundar mais nas próximas aulas.
Espero ainda que tenham gostado dessa aula demonstrativa e que juntos
possamos continuar nessa caminhada rumo à aprovação, será desta forma que
vamos conduzir nossas aulas, muita teoria, macetes sobre concursos e muitos
exercícios comentados para poder dar o respaldo que merece.
Agora que terminamos quero resaltar que os próximos assuntos que serão
abordados serão de muita importância para a sua preparação e alguns pontos
que iremos abordar nas próximas aulas:
Fonologia;
Ortografia;
Além de exercícios de fixação e exercícios comentados.

Aguardo vocês na próxima aula, um forte abraço.

Reforço aqui que qualquer dúvida sobre o conteúdo, ou qualquer outro assunto,
estou a inteira disposição de vocês para ajudar no que for preciso.

Email: professordellima@gmail.com

Facebook: https://www.facebook.com/del.lima.professor

Professor Del Lima

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