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FundAdmR2013 PDF
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FUNDAMENTOS DA ADMINISTRAÇÃO
1 Significado da Administração1
1.1 Organizações
Uma organização é um sistema de recursos que procura realizar objetivos
Pessoas
Informação
Conhecimento
Espaço ORGANIZAÇÃO OBJETIVOS
Tempo
Dinheiro
Instalações
Ilustração 1
As organizações transformam recursos para fornecer produtos e serviços, com o objetivo de
resolver problemas de seus usuários e das pessoas que as criaram. Duas palavras são usadas
para indicar que uma organização tem desempenho de acordo com as expectativas dos
usuários e das pessoas que investiram: eficiência e eficácia.
Eficiência é a utilização de forma econômica
dos recursos. Quanto mais alto o grau de
produtividade ou economia na utilização de
recursos, mas eficiente é a organização.
Eficácia é a realização dos objetivos da
organização. Quanto mais alto o grau de
realização dos objetivos, mais a organização
é eficaz. Ilustração 2 – Equipe de Fórmula 1
Administração é o processo de tomar decisões sobre objetivos e utilização de recursos. O
processo administrativo abrange 5 tipos principais de decisões, também chamadas processos
ou funções: planejamento, organização, liderança, execução e controle.
A administração é importante para o indivíduo, família, grupos, organizações e sociedade.
PLANEJAMENTO ORGANIZAÇÃO
LIDERANÇA
CONTROLE EXECUÇÃO
1
MAXIMIANO, 2007, Cap. 1.
Complexidade
Ilustração 4
A razão principal para estudar o processo administrativo é seu impacto sobre o desempenho
das organizações, pois a sociedade moderna é uma sociedade organizacional.
IDEIAS ENFOQUES
1900-1925 1925-1950 1950-1975 1975-2000
TEORIAS
Produção de massa,
Modelo japonês,
preocupação com
Administração empresa de classe
eficiência (ênfase na Popularização do Sistema Toyota
científica, linha de mundial, Seis
eficiência dos sistema Ford. de produção.
montagem. Sigma, redesenho
processos
de processos.
produtivos).
Humanismo,
enfoque
Relações
comportamental, Gestão de pessoas,
Características humanas, Administração
escola das relações qualidade de vida
individuais. dinâmica de participativa.
humanas (ênfase nas no trabalho, ética.
grupo, liderança.
pessoas e na
condição humana).
Escola da qualidade Sistemas de
Qualidade
(ênfase na Controle qualidade,
Administração da total,
uniformidade, na estatístico da qualidade
qualidade. qualidade no
conformidade e na qualidade. garantida, Normas
Japão.
adequação ao uso). ISO.
Administração de
Processo
Enfoque no processo projetos,
decisório,
administrativo administração por
Enfoque funcional estruturação das
(ênfase no papel dos processos, supply
da administração, grandes Planejamento
gerentes e no chain
políticas de empresas, política estratégico.
processo de management,
negócios. de negócios,
administrar papéis e
administração por
organizações). competências
objetivos.
gerenciais.
Teorias das
Imagens das
organizações (ênfase
Tipo ideal de Teoria das Modelos de organizações,
no atendimento da
burocracia. organizações. organização. aprendizagem
natureza das
organizacional.
organizações).
Aplicação do
pensamento
Pensamento sistêmico na
sistêmico (ênfase na concepção de
Teoria geral dos Pensamento sistêmico influenciando
compreensão de processos
sistemas. todas as ideias da administração.
totalidade e relações produtivos,
entre as partes). especialmente a
linha de
montagem.
Mayo, Ohno, Toyoda, Porter, Morgan,
Taylor, Fayol,
Principais gurus. Bertalanffy, Ishikawa, Hammer,
Weber, Shewhart.
Deming, Sloan. Ansoff. Mintzberg.
PARADIGMAS
PARADIGMAS DO TERCEIRO MILÊNIO
TRADICIONAIS
Revolução industrial – substituição e Revolução digital – substituição e
potencialização do trabalho humano por potencialização das funções humanas de
máquinas. decisão, comunicação e informação por
computadores.
Classe operária numerosa, em conflito com Trabalhadores em serviços e do
uma classe de patrões e gerentes. conhecimento e profissionais liberais mais
numerosos que os operários clássicos.
Trabalhador especializado – operador de Grupos de trabalhadores autogeridos e
máquinas qualificado apenas para a polivalentes, com educação de nível superior.
realização de uma tarefa.
Emprego e carreira estáveis. Desemprego, empregabilidade, economia
informal, empreendedorismo.
Grandes estruturas organizacionais. Estruturas organizacionais enxutas.
Ênfase na eficiência. Ênfase na competitividade.
Interesse da empresa e do acionista. Ética e responsabilidade social, cidadania
empresarial.
escolha de produtos, além dos contatos com clientes grandes e tradicionais. Já não precisava,
porém, dedicar-se tanto quanto antes.
Tudo correu relativamente bem para Ricardo e seus concorrentes, antes da era da
globalização. Quando as grandes empresas multinacionais de material esportivo chegaram ao
Brasil, a competição tornou-se extremamente acirrada. Com grande poder de compra e
fornecedores de baixo custo, agressivas na oferta de patrocínios para as equipes esportivas, e
extremamente preocupadas com a competitividade, essas empresas passaram a moldar o
mercado segundo seus interesses. Esse movimento coincidiu com a evolução da tecnologia nas
fibras para tecelagem, que a empresa de Ricardo comprava de fornecedores multinacionais.
Ricardo foi obrigado a fazer grandes inovações em seu parque industrial, para acompanhar a
evolução da tecnologia e acompanhar os novos padrões criados pela abertura do mercado.
Exigindo grandes investimentos, essas inovações obrigaram Ricardo a procurar financiamento,
o que deixou a empresa em situação financeira muito delicada. No final da década de 90, uma
grande parte da receita estava comprometida com o pagamento de juros. A crise econômica e
a alta do dólar contribuíram para tornar a situação ainda mais difícil no mercado interno,
embora tivessem facilitado a exportação, que a empresa fazia em pequena escala.
Nos últimos cinco anos, as relações entre Ricardo e seus dois filhos tornaram-se muito tensas,
para desalento de Alice, a mãe, e do restante da família. Vendo a empresa deteriorar-se,
Sérgio e Alberto pretendem, nada mais nada menos, que o pai abandone os negócios e deixe a
empresa totalmente para eles. Eles alegam que estudaram e se prepararam profissionalmente
para administrar a empresa e que a época do pai já passou. Ultimamente, Ricardo está tendo
sérios conflitos com os filhos por causa dessa questão. Depois de muita discussão, Alberto, o
filho mais velho, convenceu Ricardo de que novos mercados poderiam ser explorados.
Desenvolveu novos produtos e passou a fornecer para outros tipos de clientes, que vendem
roupas de grife em shopping centers. Esse mercado parece ter grande potencial. O êxito
animou Alberto, que agora acredita ter um argumento forte para discutir com o pai. Querendo
evitar que o conflito se torne mais agudo, Ricardo concordou em cuidar do suprimento de
matérias-primas e da produção. No entanto, não consegue deixar totalmente de se ocupar dos
problemas de desenvolvimento de produtos, vendas, finanças e administração geral da
empresa, que os dois filhos disputam com ele. Há pouco tempo, eles tiveram uma séria
discussão por causa da proposta que os filhos fizeram, de contratar um consultor de
administração.
Ele anda se perguntando frequentemente:
Afinal, quem deve mandar aqui? Eu, que fiz esse negócio e meus filhos nascerem e crescerem,
ou eles? Eles alegam que estudaram administração e estão mais preparados do que eu para
resolver os problemas da empresa. Dizem até que minha experiência não vale mais nada hoje
em dia. Não quero aumentar o conflito, mas também não quero abandonar a empresa
totalmente. E que história é essa de trazer um consultor? O que esse cara pode saber, sem
nunca ter se envolvido nos negócios?
Legislação.
2
MAXIMIANO, 2007, Cap. 2.
Democracia: Método:
Administração participativa direta. Busca do conhecimento por meio de investigação
sistemática e da reflexão abstrata.
Executivos: Estratégia:
Eleitos pela assembléia dos cidadãos. Encadeamento lógico de meios para a realização
de fins.
Ética: Qualidade:
Felicidade dos cidadãos como responsabilidade Ideal do melhor em qualquer campo de atuação.
fundamental dos administradores da Pólis.
Administração de projetos de
Administradores provinciais de um
engenharia e construção.
império multinacional.
Revolução Industrial:
Darwinismo social.
Crescimento das cidades, originando
novas necessidades de administração
pública. Administração consolida-se como área do
conhecimento.
Fundição Soho
No campo das experiências práticas, destaca-se a Fundição Soho, uma empresa constituída
para fabricar a máquina a vapor de James Watt. Nesta empresa, herdada pelos filhos dos
fundadores, podia-se observar, a partir de 1800, o pioneirismo de conceitos que se tornariam
universais nos dois séculos seguintes:
Padronização do funcionamento das máquinas, objetivando equilibrar o ritmo de
fabricação.
Fabricação de peças intercambiáveis.
Detalhado planejamento das operações e do local de trabalho, visando alcançar
otimização do espaço físico e alto grau de precisão na fabricação de produtos, com
redução do esforço humano.
Planejamento e controle da produção baseados em estimativas da procura por máquinas.
Cronometragem e estudo de tempos e movimentos.
Pagamento de incentivos salariais proporcionais à produção de peças.
Entendimento de que o principal recurso da empresa era sua mão-de-obra, com a adoção
de práticas como lazer remunerado, manutenção de locais de trabalho limpos, construção
de casas para os operários e criação de uma sociedade de auxílio mútuo.
Robert Owen e New Lanark
Outra experiência prática interessante dessa época foi conduzida por Robert Owen, na Escócia.
Em 1800, Owen adquiriu uma fiação em New Lanark, perto de Glasgow. Trabalhavam nessa
fábrica cerca de 2.000 pessoas, inclusive 500 crianças com idade de até 5 anos. Com muita
paciência e simpatia, Owen começou uma experiência em administração iluminista e
paternalista, com base em sua crença em que o ser humano era produto do meio e, portanto,
podia ser melhorado. Entre os benefícios que ofereceu a seus trabalhadores, estavam
moradia, educação gratuita para crianças e um armazém sem fins lucrativos. A idade mínima
para o trabalho foi aumentada de cinco para dez anos e o dia de trabalho foi reduzido, para
toda a força de trabalho, de 14 para 12 horas.
Owen também colocou em prática diversos dispositivos disciplinares:
Um “monitor silencioso”, suspenso sobre os postos de trabalho, indicava o nível de
desempenho dos trabalhadores.
A limpeza na cidade de New Lanark era obrigatória.
Foram instituídas multas para a embriaguez em público.
– Ora, Moisés, você conversa com Deus de vez em quando, ou pelo menos é o que você diz.
Ele saberá aconselhá-lo melhor.
No dia seguinte, Jetro, o primeiro consultor de executivos da História voltou para casa.
ESCOLA CLÁSSICA
3 Taylor e Ford3
3
MAXIMIANO, 2007, Cap. 3.
Taylor Gilbreth
Gantt Munsterberg
Princípios da Produção em
Massa
Administração
Superior
Divisões
(Unidades de Negócios)
Organização da General
Administração Científica Sistema Ford de Produção
Motors
Empresa
Função de Planejamento
Administração
Função de Controle
Contabilidade
Função Técnica
Processo Significado
4
MAXIMIANO, 2007, Cap. 4.
Processo de planejamento
Recursos
Plano XYZ
A forma e o conteúdo
dos planos variam de
uma organização
para outra
Políticas Cronogramas
Procedimentos Calendários
Semanas
Eventos
01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
Fase 1 - Preparação
1.1 - Escolha do local
1.2 - Escolha do tamanho
1.3 - Escolha do sistema de filtro
1.4 - Desenho do projeto
Fase 2 - Montagem
2.1 - Confecção do móvel
2.2 - Confecção do vidro
2.3 - Compra de materiais / equip.
2.4 - Instalação dos equipamentos
2.5 - Decoração do aquário
Fase 3 - Manuteção
3.1 - Preparação e adição da água
3.2 - Estabilização da água
3.3 - Monitoramento da água
3.4 - Aquisição dos habitantes
3.5 - Troca parcial da água
3.6 - Limpeza e manutenção
Orçamento é um tipo de plano operacional
Itens de Custo 2006 2007 2008 Total
Mão-de-obra 1.260.000,00 2.600.000,00 3.250.000,00 7.110.000,00
Serviços de terceiros 2.200.000,00 4.400.000,00 2.825.000,00 9.425.000,00
Equipamentos 825.000,00 982.000,00 - 1.807.000,00
Material de consumo 675.000,00 686.000,00 327.000,00 1.688.000,00
Diversos 25.000,00 25.000,00 25.000,00 75.000,00
Total 4.985.000,00 8.693.000,00 6.427.000,00 20.105.000,00
Processo de organização
Autoridade e hierarquia
(cadeia de comando)
Assessoria e Assessoria
Comunicação Jurídica
Administração
Geral
Recursos
Industrial Marketing Finanças Logística
Humanos
Administração
Produção Vendas Compras Pessoal
Financeira
Administração
Geral
Pesquisa e
Marketing Marketing Marketing Marketing
Desenv.
Diretoria
Finanças
Recursos
Humanos
Relações
Corporativas
Administração
Geral
Serviços Criação e
Atendimentos
Centrais Produção
Finanças Empresa X
Recursos Banco W
Humanos
Serviços
Lojas Y
Gerias
Político Z
Administração
Geral
Coordenação
Central de Sistemas de Consultoria Auditoria Serviços Gerais
Projetos Informação
Finanças
Serviços
Gerais
Gerente do Sistemas de
Consultoria Auditoria
Projeto B Informação
Equipe do Projeto B
Processo de execução
Planejamento e Processo de
Resultados
Organização Execução
Aquisição e Atividades
mobilização de realizadas
recursos
Fornecimento de
Realização de produtos, serviços
atividades e ideias
Ação
Corretiva
Processo de
ou de
Controle
Reforço
Comparação
Dados de Entrada de resultados
para Controle com
objetivos
Informações Decisão
Processo de sobre
Execução objetivos
Informações
Resultados sobre
resultados
Processo de
Planejamento
Objetivos
Padrões de
Controle
400
350
Valores acumulados
300 Previsão (orçamento)
Despesas realizadas
250
200
150
Jan Fev Mar Abr
Mês
Acrescentava um terceiro:
– Então foi para isso que vocês estiveram aqui antes? Se eu soubesse, teria dado outras
informações que vocês não souberam pedir. Suas recomendações não vão dar certo. Vocês
negligenciaram fatores importantes.
Depois de seis meses o projeto estava em um impasse. O prazo de contrato com a empresa de
consultoria havia terminado. A diretoria da Telelatina reclamava que havia comprado um
projeto de aprimoramento e que esse objetivo não havia sido cumprido. A empresa de
consultoria alegava que a sua responsabilidade havia terminado com o treinamento dos
consultores internos. Se eles não conseguiam implantar os aprimoramentos, não era mais
problema dela. Se a Telelatina quisesse uma solução, deveria contratar um novo projeto.
Numa reunião, o presidente da Telelatina e os diretores trocaram as seguintes ideias:
– Querem saber, nós deveríamos ter conversado mais antes. Não consigo entender. Seguimos
à risca os princípios da boa administração e os conselhos da consultoria. Por que não deu
certo? Temos um grupo de funcionários que começou altamente motivado. Agora, eles estão
frustrados, porque não conseguem implantar nada.
– Será que os técnicos resolveram sabotar o trabalho? Será que é uma questão de cultura
conservadora?
– Será que não confiamos demais na consultoria? Me pareceram tão pretensiosos...
– Realmente, não sei o que aconteceu.
– Mais difícil eu acho o que fazer daqui para frente.
Objetivos
Organização
Pessoas
Informação
Conhecimento
Espaço
Tempo
Dinheiro
Instalações
5
MAXIMIANO, 2007, Cap. 5.
Organizações
sindicais
Beneficiário Exemplo
Disfunção Características
Modelos de
Organizações
Organizações
Pós-burocracias,
hierarquizadas,
Ad-hocracias,
burocráticas, Dependentes
modelo orgânico de Burns e
especializadas e adequadas de Pessoas
Stalker,
a condições ambientais
sistema 4 de Likert.
estáveis.
McNERNEY ASSUME A 3M
No começo do ano de 2001, W. James McNerney assumiu os cargos de presidente do conselho
de administração e presidente executivo da 3M. Trazido da General Electric, McNerney foi o
primeiro executivo de fora a assumir a direção da empresa, complanos ambiciosos de redução
de custos e aumento do faturamento. A partir de 2002, em 10 anos ou menos, a 3M deveria
duplicar o desempenho recorde de 2000. No passado, 15 anos haviam sido necessários para
realizar esse feito.
Depois de demitir 6000 pessoas em 2001, McNerney planejava cortar outras 2,5 vagas em
2002 e reduzir despesas em $ 1 bilhão. As vendas do grupo haviam caído no último trimestre
de 2001, embora o lucro líquido tivesse crescido. O desempenho global das vendas e dos
lucros, no entanto, havia diminuído desde a chegada de McNerney. A receita de vendas havia
caído mais velozmente do que em qualquer outro período dos últimos 30 anos. A unidade de
produtos de saúde da 3M vinha crescendo rapidamente, mas as vendas de telecomunicações
caíram muito.
Para atingir suas metas de aumentar as vendas anuais em 11% e os lucros operacionais em
12%, quase o dobro da taxa da última década, a 3M deveria realizar uma série de aquisições de
porte razoável e envolver-se profundamente no setor de serviços. No entanto, como diversas
companhias haviam descoberto, as compras de empresas nem sempre compensam. Além
disso, a 3M tinha pouca experiência em fazer negócios além da compra de nichos. Mais ainda,
o catálogo de produtos de baixo valor da 3M não se prestava ao desenvolvimento de serviços
afins.
GESTÃO DA EFICIÊNCIA
Baseando-se em cortes de custos e melhorias de eficiência, a 3M havia conseguido transitar
eficazmente durante 2001. Algumas semanas depois de assumir a direção da empresa, ele
anunciou a demissão de 5 mil dos 75 mil empregados da 3M. Ele também instituiu um
programa de economia na gestão de processos. Por exemplo: a 3M perdia $ 1 milhão por ano
porque seu produto cerâmico, usado em trabalhos dentários, às vezes rachava. Uma
reavaliação mostrou que o material não tinha sido curado de maneira apropriada e o problema
foi resolvido. A 3M também começou a fazer compras globais combinadas, para obter preços
mais baixos.
Essas medidas tiveram o efeito de conseguir confiança na gestão de McNerney. Em plena
recessão, a empresa tivera bom desempenho. Os resultados financeiros atestavam sua
capacidade. A 3M havia acumulado quase $ 400 milhões em caixa em setembro de 2001, um
avanço de 45% em relação ao começo do ano. Analistas do mercado estavam otimistas com os
planos de longo prazo de McNerney, embora considerassem que sua implementação não seria
fácil.
GESTÃO A INOVAÇÃO
A história de inovação de sucesso certamente havia impressionado McNerney, mas parecia
insuficiente para implementar seus planos. Ele dizia que, mesmo com um orçamento de $ 1
bilhão e 7 mil funcionários, o laboratório de pesquisa e desenvolvimento da 3M não seria
capaz de gerar o crescimento pretendido.
As estratégias de McNerney corriam o risco de sufocar a elogiada criatividade da 3M. Ele e sua
equipe executiva já estavam definindo onde os dólares de pesquisa e desenvolvimento
deveriam ser gastos e estabelecendo padrões uniformes de desempenho para toda a 3M. Isso
ia contra a tradição da empresa de dar liberdade aos chefes de unidades de negócios.
Os veteranos da 3M, de forma geral, apoiavam McNerney, admitindo que nem sempre o
dinheiro havia sido gasto com sabedoria. O novo chefe dizia que entendia a necessidade de
equilíbrio:
Modelo Japonês de
Shewhart
Administração
Deming
Sistema Toyota
de Produção
Ford
6
MAXIMIANO, 2007, Cap. 9.
Sistema Toyota
Produtividade
Qualidade
Participação
Eliminação de
desperdícios
Fabricação com
qualidade
Corrigir causas
Fazer certo da fundamentais dos Utilizar círculos da
primeira vez erros qualidade
Causas Efeitos
Poucas Causas
20 % das causas 80% dos efeitos
Significativas
Muitas Causas
80% das causas 20% dos efeitos
Insignificantes
Gráfico de Pareto feito com base na tabela anterior; a parte A do gráfico indica a menor
parcela dos problemas e a maior parcela dos prejuízos.
100%
99% 100%
97%
90% 94%
88%
80%
70% A 75% B C
60%
Prejuízos
50%
50%
40%
30%
20%
10%
0%
Montagem Pintura Parte elétrica Forração Acessórios Rodas Pneus
Causas
Reclamações
dos passageiros
Por que ocorre este problema? da Air
Bagagem extraviada Pindorama
Comida ruim
Atrasos
constantes
Sistema Toyota de
Produção
Outros Ingredientes
ISO 9000, Modelo
Europeu da
Qualidade etc.
Em 1956, Taiichi Ohno, criador do sistema Toyota de produção, foi aos Estados Unidos visitar
fábricas de automóvel. “Finalmente”, ele escreveu, “pude realizar o desejo de conhecer um
supermercado de perto.” Ohno conhecia o supermercado por referência e já havia observado
que é a loja onde, em geral, se compra de acordo com a necessidade.
Do supermercado, Ohno havia tirado a ideia de enxergar cada processo de uma linha de
produção como uma espécie de loja que fornece peças para o processo seguinte. No entanto,
a linha como um todo é administrada do fim para o começo. O processo seguinte (cliente) vai
ao processo anterior (supermercado) para obter as peças necessárias (mercadorias) na hora
certa e na quantidade necessária. O processo anterior imediatamente produz a quantidade
que acabou de sair (reposição de mercadoria nas prateleiras). Escreveu ele mais tarde:
– Nós esperávamos que essa ideia nos ajudasse a realizar o objetivo do just-in-time, de fabricar
apenas o necessário. Em 1953, de fato aplicamos o sistema em nossa oficina de máquina da
fábrica principal. Para fazer funcionar o sistema do supermercado, usamos pedaços de papel
em que escrevíamos informações sobre o trabalho a ser realizado. Nós chamávamos isso de
kanban.
– O kanban, um cartão envelopado em plástico, tornou-se a ferramenta que faz funcionar o
sistema Toyota.
– Suponham que levássemos o kanban ao supermercado. Como funcionaria? As mercadorias
compradas pelos clientes passam pelo caixa. Cartões contendo informações sobre essas
mercadorias seriam então enviadas ao departamento de compras. Com essa informação, as
mercadorias que saíram seriam imediatamente repostas. Esses cartões correspondem ao
kanban de retirada do sistema Toyota. No supermercado, as mercadorias expostas
correspondem ao estoque da fábrica. Se o supermercado tivesse sua fábrica de mercadorias,
enviaria para ela um kanban de produção. Com as informações deste kanban, a fábrica
produziria as mercadorias para repor as que tivessem sido vendidas.
Nos anos 80, quando funcionários da Daihatsu procuraram a Toyota para aprender seus
métodos de eficiência, Ohno recomendou-lhes que fabricassem apenas o necessário.
– Mas não é melhor ideia continuar produzindo, enquanto houver tempo e materiais? –
perguntou um dos visitantes.
– Acho que não – respondeu Ohno. – Façam apenas o que for necessário. Pode ser que vocês
fiquem com materiais sobrando, mas a empresa não ganha nada se fizer 120 itens quando
precisa apenas de 100. Se você precisa de 100, faça apenas 100.
Ohno também recomendou que o ritmo de trabalho fosse calibrado para que a produção dos
100 itens ocupasse o dia todo.
– A fórmula básica da Toyota, de fazer o que for necessário, apenas na quantidade necessária,
no momento necessário, tem outro elemento: tão eficientemente quanto possível. Ou seja,
gastando o mínimo. Há muitas formas de gastar o mínimo para produzir. Uma delas é produzir
apenas 100 se você precisa apenas de 100, mesmo que você possa produzir 110 antes do final
do expediente.
Continuou Ohno:
– A parte mais difícil do sistema Toyota de produção é aprender a fazer os 100 itens gastando
o mínimo. Para isso, todos devem aprender o just-in-time. Se a prioridade for dada apenas
para a minimização dos gastos, pode-se obter diversos resultados indesejáveis. Porém, se esse
objetivo for negligenciado, o produto poderá custar terrivelmente caro.
Essa ideia tem seus adversários. Eles dizem que não se deve restringir a produção. É melhor
tentar reduzir os preços por meio da produção em massa. Ou então, se você tiver cinco
trabalhadores disponíveis, é melhor fazer 200 itens ao invés de 100.
7 Enfoque Comportamental7
Para quem adota a perspectiva comportamental, o importante em uma organização é o
sistema social.
A produção robotizada, que ilustra o sistema técnico das organizações, contrasta com o
sistema social, formado por pessoas e sua condição humana.
Enfoque
Comportamental
Movimento pelo
bem estar dos Pensamento Humanista
trabalhadores na Escola Clássica
Psicologia Industrial
Sindicatos
Estudo da Dinâmica de
Marxismo Grupo e da Liderança
Sindicatos.
Utopias: Fundição Soho e Robert Owen, em New Lanark (Cap. 2).
Marxismo: o fim da pobreza pela comunização de todos os bens.
Doutrina social da igreja: o marco inicial é a encíclica de 1891, Rerum Novarum, do Papa
Leão XIII. Com o subtítulo Sobre a condição dos trabalhadores, a encíclica rejeita as teses
socialistas. No entanto, assume uma posição clara a favor da justiça social.
7
MAXIMIANO, 2007, Cap. 10.
Em sua grande maioria, os pobres vivem em condições miseráveis e degradantes, que eles
não merecem.
Depois que as velhas guildas profissionais foram destruídas no século XVIII, e nenhuma
proteção para os trabalhadores ficou em seu lugar, e assim que as instituições públicas e a
legislação deixaram de lado o ensino religioso tradicional, a presente era (século XIX)
deixou os trabalhadores, cada um por si e sem defesa, à mercê de empregadores
desumanos.
Além disso, o processo de produção, assim como o comércio em todas as áreas, ficou sob
o poder de uns poucos, de forma que pouquíssimas pessoas imensamente ricas
assumiram o domínio de inumeráveis trabalhadores sem posses.
O corpo da prática do ensino da religião, de que a igreja é guardiã, consegue conciliar e
unir os ricos e os pobres convocando essas duas classes da sociedade para o cumprimento
de seus deveres mútuos.
Entre esses deveres, compete aos pobres e trabalhadores: desempenhar integral e
conscientemente todo trabalho que tiver sido voluntariamente acordado; não estragar a
propriedade nem ferir a pessoa do empregador; não recorrer à violência nem a
distúrbios; não se associar com homens perigosos que ardilosamente exageram as
esperanças e fazem grandes promessas.
Por outro lado, compete aos ricos e empregadores: os trabalhadores não devem ser
tratados como escravos; a justiça exige que a dignidade de sua personalidade humana
seja respeitada. O trabalho lucrativo não é vergonhoso para o homem, mas motivo de
respeito, já que lhe fornece os meios para sustentar sua vida. Contudo, é vergonhoso e
desumano tratar as pessoas como coisas que se usam para lucrar, bem como não lhes dar
mais valor do que elas merecem. Da mesma forma, é desejável que os interesses
religiosos e o bem-estar espiritual dos trabalhadores recebam a devida consideração.
Pensamento humanista na escola clássica: Henry Gantt, casal Gilbreth, Oliver Sheldon,
Mary Parker Follett,
Psicologia industrial: ocupou-se basicamente dos problemas de seleção e treinamento de
pessoal.
Estudo do fator humano no papel dos gerentes: Chester Barnard (1886-1961) foi um dos
pioneiros na explicação do papel do comportamento humano no desempenho das
organizações – princípio de esforço e recompensa, o papel dos grupos informais, etc.
Dinâmica de grupo e liderança: Kurt Lewin é considerado o pai da dinâmica de grupo.
Experimento de Hawthorne: um dos eventos mais importantes na história do enfoque
comportamental na administração é o chamado experimento de Hawthorne. Revelou a
importância do grupo sobre o desempenho dos indivíduos, apesar do objetivo original era
explicar a influência do ambiente de trabalho sobre a produtividade dos trabalhadores. O
experimento foi realizado entre 1927 e 1933 e depois ampliado até 1947, orientado pelo
professor Elton Mayo.
Aprendizagem
Psicologia Personalidade
Liderança
Motivação
Processo de tomar decisões
Seleção de pessoal
Stress e qualidade de vida Indivíduo
Objetivos
Tecnologia
Estrutura
Competências
Equipamentos
Normas de conduta
Grupos informais
Cultura organizacional
Sentimentos e clima organizacional
Conflito e cooperação
Poder e política
Ética e valores
8 Pensamento Sistêmico8
Problemas,
Causas situações e Efeitos
eventos
Entradas SISTEMA
AMBIENTE Saídas
8
MAXIMIANO, 2007, Cap. 14.
CRIATIVIDADE
Análise das
informações
Produção de
INFORMAÇÕES alternativas DECISÕES
Análise e
avaliação das
alternativas
OUTROS FATORES
SISTEMA DE
PRODUÇÃO PRODUTOS E
MATERIAIS E SERVIÇOS
COMPONENTES
SISTEMA DE
SISTEMA DE VENDAS E
FORNECIMENTOS $ DISTRIBUIÇÃO
PRODUTOS E
$ SERVIÇOS
$
$
SISTEMA MERCADOS E
FINANCEIRO CLIENTES
$
GOVERNO,
ACIONISTAS
O ciclo de feedback traz de volta para o sistema uma parte da energia, das informações ou dos
resultados que ele produziu. O feedback reforça ou modifica o comportamento do sistema. Os
sistemas de avaliação nas escolas são um exemplo de ciclo de realimentação, que influencia o
comportamento dos estudantes.
SISTEMA
FEEDBACK
(REALIMENTAÇÃO)
Abordagem Situacional
Pensamento Sistêmico
Mudança Organizacional
Reengenharia e Redesenho
de Processos
Administração da
Qualidade Total
Administração Estratégica
Nas organizações, existem pelo menos três sistemas. Você pode enxergar outros, porque os
sistemas são construções cognitivas:
SISTEMA SOCIAL
Pessoas, grupos,
sentimentos, emoções,
etc
SISTEMA TECNOLÓGICO
Máquinas, equipamentos,
conhecimentos
SISTEMA ESTRUTURAL
Autoridade, hierarquia,
normas, regulamentos
OBJETIVOS
ANÁLISE E
CONTROLE PLANEJAMENTO DE COMPONENTES
SISTEMAS
PROCESSO
9 Planejamento Estratégico9
Estratégia Corporativa
diversificadas com muitas
unidades de negócios
Grandes corporações
Negócios
Empresas com
singulares
Estratégia Funcional
Estratégia Operativa
(Planejamento operacional)
9
MAXIMIANO, 2007, Cap. 14.
Rivalidade entre
Fornecedores Concorrentes Compradores
Poder de Poder de
barganha barganha
Ameaça de substituição
Substitutos
Presidência
Desenvolvimento de
Produtos
Geração e Processamento
de Pedidos
Atendimento de
Clientes e Fornecedores
Tipos de Processos – podem ser Centrais, que estão ligados à atividade fim, ou de Apoio, como
Financeiro, Contábil, RH, Jurídico, Compras, Tecnologia da Informação.
Administração de Processos – é feita por equipes multidisciplinares, formadas por
representantes das diferentes áreas envolvidas.
Aprimoramento de Processos:
REENGENHARIA
1 – Identificar
4 – Fazer
necessidades do 2 – Mapear e 3 – Analisar e
benchmarking
cliente e objetivos medir o processo modificar o
para identificar
do processo a ser atual. processo atual.
alternativas.
redesenhado.
6 – Implementar
5 – Redesenhar o novo processo e
processo. monitorar
resultados
10
MAXIMIANO, 2007, Cap. 21.
3 – Analyse 4 – Improve
1 – Define 2 – Measure
Identificar as Implementar
Definir com Identificar a
causas de cada soluções para
precisão o escopo localização ou
problema cada problema
do projeto. foco do problema.
prioritário. prioritário.
5 – Control
Garantir
resultados no
longo prazo.
REFERÊNCIA
MAXIMIANO, Antônio Cesar Amaru. Teoria geral da administração: da revolução urbana à
revolução digital. 6ª ed. São Paulo: Atlas, 2007.
CAPÍTULO 1
1. Quais as causas principais do conflito entre Ricardo e seus filhos?
2. Quem deve “mandar” na empresa?
3. Qual o peso relativo da experiência e da educação formal, no processo de administrar a
empresa?
4. Você acha que um consultor é necessário? Qual papel teria um consultor? Como
convenceria Ricardo da necessidade de um consultor?
5. Quais as conseqüências previsíveis de Ricardo continuar administrando a empresa?
6. Quais as conseqüências previsíveis de os filhos ficarem com a empresa?
7. Quais as conseqüências previsíveis de não haver um acordo entre as duas partes?
8. Você conhece casos semelhantes a este?
9. Em caso afirmativo, qual foi o desfecho?
CAPÍTULO 2
1. Em essência, o que Jetro recomendou a Moisés?
2. Quais as condições para que as recomendações de Jetro funcionem?
3. Você concorda com as recomendações de Jetro ou tem alternativas?
4. Você acha que algumas pessoas recusariam a responsabilidade de auxiliar Moisés? O que
você proporia para persuadir os quem recusassem? Ou você ficaria somente com os que
aceitassem?
5. Em sua opinião, a recomendação continua atual?
6. Trinta e três séculos já se passaram desde aquela tarde na colina do deserto. Muitos
executivos ainda não sabem, não conseguem ou não querem delegar. Por quê?
CAPÍTULO 3
1. Que aconteceria se Taylor não obrigasse os homens a descansar? Você acha que eles se
esgotariam e sua produtividade diminuiria como Taylor previu?
2. De forma geral, qual a conseqüência do trabalho duro e ininterrupto?
3. O que Taylor comprovou com esta experiência?
4. Você acha que trabalhar menos produz mais em qualquer situação? Você recomendaria
isso a seus auxiliares?
5. Você conhece outras situações em que as pessoas precisam descansar para poder realizar
uma tarefa?
6. Em sua opinião, por que algumas pessoas trabalham demais: necessidade, excesso de
trabalho, falta de método, compulsão, vontade de agradar o chefe, recompensa elevada
ou outro motivo?
7. Você acha que, de forma geral, as pessoas que trabalham com inteligência não precisam
trabalhar muito para alcançar bons resultados?
CAPÍTULO 4
1. Quais os principais problemas deste caso, no que diz respeito ao processo administrativo?
Avalie a qualidade dos processos de planejamento, organização, execução e controle da
mudança que a Telelatina fez.
2. Qual sua sugestão para resolver o problema agora? Esboce um plano, com objetivos e
formas de controle, organização da equipe e etapas de execução.
3. Você conhece casos parecidos em que tenha havido problemas por causa de falhas no
processo de planejar, organizar, executar e controlar? Qual o desfecho? Escolha um caso
para relatar a seus colegas.
4. Faça uma síntese, com base em sua experiência e neste estudo de caso, sobre “os fatores
críticos de sucesso no processo de administração”.
CAPÍTULO 5
1. De que forma a inovação encaixa-se nos planos do novo presidente para a empresa?
2. Em sua opinião, qual modelo de organização o novo presidente encontrou ao chegar na
3M? Qual o modelo de organização o novo presidente estava pretendendo implantar? Até
que ponto esse modelo era adequado para o tipo de ambiente em que a 3M atua?
3. Gastar o dinheiro dedicado à inovação nem sempre com sabedoria pode ser o resultado de
algum tipo de disfunção organizacional? Identifique a disfunção, se for o caso, ou indique
outra possibilidade.
4. Se você trabalhasse na área de inovação da 3M, como reagiria à política do novo
presidente? Faça um resumo das opiniões de seus colegas de grupo.
5. Se você trabalhasse em uma área como finanças, recursos humanos, produção ou
tecnologia da informação da 3M, como reagiria à política do novo presidente? Faça um
resumo das opiniões de seus colegas de grupo.
6. Você preferiria trabalhar na área de inovação da 3M ou em outra área? Justifique sua
resposta. Faça um resumo das preferências e justificativas de seus colegas de grupo.
7. Em resumo, qual o impacto previsível dos planos do novo presidente sobre a capacidade
de inovação da empresa?
CAPÍTULO 6
1. Qual a relação entre o funcionamento do supermercado e o sistema Toyota de produção?
2. Quais as diferenças entre o sistema Toyota de produção e o sistema tradicional?
3. Quais as vantagens de fabricar apenas o necessário? Há desvantagens?
4. Considere os argumentos dos adversários do sistema Toyota. Você concorda? Se tivesse
que escolher entre o sistema Toyota e seus adversários, qual escolheria? Por que?
5. Você já viu o pátio de uma fábrica de veículos em períodos de recessão? Se o diretor da
fábrica lhe mostrasse o pátio cheio de veículos não vendidos e lhe pedisse uma solução, o
que você recomendaria?
6. Quais os resultados indesejáveis de se pensar apenas na minimização dos gastos?
7. Quais os resultados indesejáveis de não se pensar na minimização dos gastos?
8. Quais as diferenças e semelhanças entre as proposições de Taiichi Ohno e Frederick
Winslow Taylor?
CAPÍTULO 7
1. Que hipóteses você consideraria para explicar porque as moças agiram de modo contrário
ao esperado pelos pesquisadores? Ou seja, que razões poderiam tê-las levado a aumentar,
ao invés de diminuir sua produção, conforme os benefícios fossem retirados?
2. Você acha que qualquer grupo de trabalhadores teria agido da mesma forma?
3. Que estratégia você sugere para descobrir o que aconteceu?