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Dispositivos de Seccionamento e Comutacao em MT PDF
Dispositivos de Seccionamento e Comutacao em MT PDF
TEORIA
Os sistemas elétricos de potência e distribuição, estão
sujeitos a sofrer falhas, que podem dar origem a
correntes elétricas de elevada intensidade as quais, por
sua vez, podem danificar condutores de linhas elétricas,
avariar e mesmo destruir máquinas e outros
equipamentos da área afetada pela falha, caso ela não
seja isolada a tempo.
elétricas.
Elas refletem a experiência vivida por profissionais e
técnicos da W-Service em trabalhos de manutenção
desses aparelhos, contêm dados de trabalhos de
pesquisadores, informações obtidas em seminários,
bibliografia e conversas informais.
Parte 1 - Teoria
Parte 2 - Disjuntores
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Resistência ôhmica da isolação dos contatos _________________________________ 48
Resistência ôhmica da isolação do circuito de acionamento ______________________ 50
Tempo de fechamento e abertura dos contatos ________________________________ 50
Simultaneidade dos contatos ______________________________________________ 52
Tensão aplicada ________________________________________________________ 53
Testes operacionais _____________________________________________________ 54
Fator de potência do isolamento ___________________________________________ 55
Exemplo de relatório de inspeção e ensaios __________________________________ 55
Retrofit _______________________________________________________________________ 58
Sistemas de proteção ___________________________________________________________ 59
Direto ________________________________________________________________ 59
Indireto _______________________________________________________________ 61
Retrofit da proteção _____________________________________________________ 64
Transporte e armazenagem _______________________________________________________ 65
TEORIA
Parte 3 - Contatores de Média Tensão
O Arco elétrico
Dispositivos de manobra são os principais elementos de segurança bem como
os mais eficientes e complexos aparelhos de manobra em uso nas redes elétricas.
Após todo esse tempo de inatividade operacional mecânica, devem estar pronto
para interromper uma corrente de curto-circuito, sem o menor desvio das
especificações, pois, qualquer falha de manobra resultaria em incalculáveis danos
materiais e eventualmente, pessoais.
TEORIA
O Processo de interrupção
Admitamos os contatos do disjuntor fechados sob pressão e conduzindo a corrente
da linha.
A resistência entre eles é resultado, entre outros fatores, da pressão mútua entre
ambos. Com a diminuição da pressão, aumenta a resistência.
No instante da separação dos contatos a pressão é praticamente nula e a
resistência é correspondentemente alta.
Um aumento adicional da
distância entre contatos torna
o meio ambiente, não condutor.
A corrente é interrompida numa
próxima passagem pelo zero.
Estas altas temperaturas concentradas nas peças dos contatos, produzem uma
termoemissão de elétrons à partir do contato negativo ou catodo, iniciando-se
assim, o processo de ionização, pelo qual irá se formar o arco voltaico e
conseqüentemente, passagem da corrente nos contatos agora separados.
Os elétrons assim emitidos são influenciados pelo campo elétrico atuante na
distância entre os contatos já separados, acelerando-se e ionizando por choques
com moléculas ou átomos do gás.
A corrente do arco voltaico é constituida assim, por elétrons que saem do catodo
dirigindo-se para o anodo. No caso de corrente alternada, este processo muda
evidentemente de sentido a cada meia onda.
A descarga do arco é iniciada quando a tensão sobre a distância entre os contatos
e o grau de ionização da mesma, forem suficientemente grandes.
Desionização
A desionização consiste no processo inverso ao da ionização, ou seja, na inversão
do plasma ou gás ionizado para suas condições iniciais, restabelecendo-se, assim,
o estado de equilíbrio atômico.
Este efeito de difusão pode resultar numa rápida desionização da zona do arco,
quando o gás nesta zona estiver em estado de agitação. A temperatura é outro
TEORIA
fator importantíssimo para a desionização, pois, a temperatura de um gás é
inversamente proporcional ao quadrado de sua velocidade molecular.
Quanto mais baixa a temperatura do óleo, maior a sua viscosidade e maior será a
quantidade de partículas que se formarão.
Portanto, o arco deve ser resfriado, desionizado, alongado e fracionado para que,
quando o valor instantâneo da corrente a ser interrompida estiver próximo ao zero
natural, ela possa ser interrompida.
TEORIA
No ar comprimido, o processo de desionização, que é a recombinação de elétrons
e íons, se realiza rapidamente, porque a sua constante de tempo de desionização
tem um valor muito baixo.
Ao mesmo tempo, há a vaporização do metal dos contatos que reage com partes
dos produtos da decomposição do SF6, formando-se um pó esbranquiçado com
boas propriedades isolantes e que se deposita nas paredes e contatos da câmara
de extinção, sendo também, em parte, absorvido pela alumina ativada no interior
da câmara.
Uma parte dos produtos da decomposição do SF6 pode reagir com a água
eventualmente presente, e formar substâncias que são corrosivas para a porcelana
e o vidro.
inexistente, uma vez que o gás SF6, por ser eletronegativo, tem grande facilidade
em absorver elétrons livres.
Conclui-se que, quando o valor instantâneo da corrente elétrica estiver bem próxima
do seu zero, o arco fica reduzido a uma fina coluna cilíndrica com elevada
temperatura, ao redor da qual existirá uma massa gasosa não condutora de
eletricidade e cuja temperatura é relativamente baixa.
Neste ponto, a rigidez dielétrica do gás no espaço entre contatos se recupera
rapidamente, o arco se extingue e as tensões de restabelecimento com taxas
elevadas de crescimento que venham a surgir, não terão possibilidade de ocasionar
o reacendimento do arco.
TEORIA
A intensidade da corrente no instante da interrupção não deve ter um valor elevado,
para que não se formem sobretensões indesejáveis e inadmissíveis.
Para evitar que isso aconteça, são preparados contatos que possuem em sua
área de contato, camadas de ligas metálicas de baixo ponto de fusão, que
produzem vapores metálicos em quantidade suficiente para manter a corrente
até que o arco entre em condições de instabilidade, quando o seu valor instantâneo
estiver próximo do zero natural.