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A educação tem uma função social muito importante na sociedade, especialmente no que se
refere ao mundo do trabalho e ao universo da tecnologia. Nesta perspectiva, conforme a
concepção crítico-social, a educação deve ter como objetivo: Formar pessoas capazes de pensar
criticamente, potencializando o desenvolvimento de suas capacidades intelectuais, emocionais,
culturais e relacionais para o pleno desenvolvimento da sociedade.
A concepção de avaliação que um professor tem determina a escolha dos instrumentos e
procedimentos utilizados no processo avaliativo. Uma avaliação de caráter democrático se
caracteriza por atividades e estratégias de ensino que respeita a participação do estudante, sua
cultura e a realidade sociocultural. Uma estratégia de ensino relacionada a esse perfil pode ser
assim descrita: Atividades de autoavaliação pelo aluno, com atribuição de notas a aspectos do seu
próprio desempenho.
O trabalho, como princípio educativo, busca nortear o desenvolvimento da interação entre a escola
e o processo produtivo, articulando ciência, cultura e tecnologia, superando a cisão entre o pensar e
o agir. Nesse sentido, podemos afirmar que a educação para o trabalho deve considerar, na
formação do indivíduo, não apenas a sua preparação através do domínio do conhecimento científico
e tecnológico, ele precisa ser preparado de forma a capacitar-se para participar ativamente da
sociedade política e civil. A educação para o trabalho não se esgota no desenvolvimento de
habilidades técnicas que tornem o operário capaz de desempenhar sua tarefa no trabalho dividido.
Eleger o mundo do trabalho, como ponto de partida para a proposta pedagógica da escola
comprometida com os interesses dos trabalhadores não significa propor uma formação profissional
estreita e limitada, determinada pelo mero “saber fazer”, despido de compreensão de análise, de
crítica. Além da escola, outros espaços, tais como os sindicatos, outras associações e mesmo grupos
que congreguem trabalhadores, podem se constituir em alternativas para a viabilização de propostas
pedagógicas que venham ao encontro dos interesses do trabalhador. A educação para o trabalho
deve considerar, na sua proposta curricular, a aquisição dos princípios científicos subjacentes a cada
forma tecnológica específica do processo de trabalho, como também a aquisição dos códigos e das
formas de comunicação específicas de cada esfera produtiva. O trabalho como princípio educativo
efetivamente se constitui no elemento de unidade dialética entre a dimensão política e técnica da
prática educativa. Isso significa a mediação direta do professor do currículo e dos métodos em
função do que cada aluno trabalhador tem direito a saber e formar o aluno técnica e cientificamente
para o mundo do trabalho e para a transformação da sociedade.
A prática da inclusão social se baseia em princípios, tais como: aceitação das diferenças individuais,
valorização de cada pessoa, convivência dentro da diversidade humana e aprendizagem por meio de
cooperação. Nesse sentido, podemos afirmar que o movimento da inclusão teve um grande impulso
através de eventos e documentos mundialmente significativos, acontecidos e lançados a partir de
1990, na Conferência Mundial sobre educação para todos, promovendo serviços às necessidades
básicas de educação, passando esta categoria/processo a ter uma nova terminologia e uma nova
concepção. Inclusão, diferentemente de integração, significa a modificação da sociedade como pré-
requisito para a pessoa buscar seu desenvolvimento e exercer sua cidadania. A construção de uma
sociedade inclusiva é um processo de fundamental importância para o desenvolvimento e a
manutenção de um estado democrático. Para inclusão social, o desafio é implementar políticas
públicas que considerem a história e a diferença de cada grupo social e cultural, respeitando-o em
suas especificidades, sem perder de vista o diálogo, a troca de experiência e as garantias dos direitos
sociais. A perspectiva da inclusão demanda uma transformação dos processos educativos e na
própria inserção produtiva no meio social. Em vez de focalizar a pessoa na sua deficiência e na sua
capacidade de ajustar-se ao meio educacional e social, a sociedade é que deve redimensionar o
contexto e as relações efetivas – tanto no campo educacional quanto no acesso ao mundo do
trabalho – de modo que se assegura a igualdade de oportunidades.
Segundo Candau, o processo ensino-aprendizagem, para ser adequadamente compreendido numa
perspectiva didática, precisa ser analisado de tal modo que articule consistentemente as dimensões
humana, técnica e político- social. Nesse sentido, podemos afirmar que o trabalho docente exige,
daquele que o exerce, o compromisso com as relações interpessoais dos sujeitos do processo
educativo, com a organização técnico-metodológica do processo ensino-aprendizagem e com a
intencionalidade política da educação. O trabalho docente deve fazer parte do processo educativo
mais global, através do qual os membros de cada sociedade sejam preparados para a participação na
vida social. O trabalho docente só pode ocorrer no processo de elaboração de seu conceito, que
emerge após o estudo de sua gênese, de suas condições históricas gerais (o trabalho como forma
histórica) e particulares (cotidiano da ação docente).
Segundo pesquisa do IBGE, em 2007, cerca de 4.849.000 brasileiros entre 5 e 17 anos estavam
exercendo algum tipo de ocupação, caracterizando-se como trabalho precoce da criança e do
adolescente. Dar conta de ações que modifiquem essa situação, é trabalho tanto do estado quanto da
sociedade, ambos atuando por meio de suas instituições e organizações. Para isso, em nosso país,
são adotadas medidas, através de políticas públicas e legislações específicas acerca dessa questão.
Sobre essa temática, podemos afirmar que apesar das políticas compensatórias para aumentar a
renda familiar, o trabalho infantil ainda persiste, por diversos motivos: cultural, econômico e social,
é preciso articular os programas educativos, escolares ou não escolares, com políticas de
atendimento à família e de inclusão produtiva, para que elas não fiquem na dependência permanente
da transferência de renda, mudando o foco do assistencialismo para a promoção da cidadania, são
vedados aos menores de 18 anos, conforme a Constituição Federal, o trabalho noturno, perigoso ou
insalubre. E o Estatuto da Criança e do Adolescente, em seu art. 67, complementa que também é
vedado ao adolescente, empregado ou aprendiz, o trabalho realizado em locais prejudiciais à sua
formação e desenvolvimento físico, psíquico, moral e social, além dos realizados em horários e
locais que não permitam a frequência à escola.
Com relação a essa questão, podemos afirmar que o professor, nesse contexto de mudança, precisa
orientar os alunos sobre onde colher informações, como tratá-las, além de apoiá-los a trabalhar
individualmente e/ou em grupos por área de interesse. Em consonância com a introdução das
tecnologias da educação, é necessária uma profunda alteração curricular na formação do professor e
nas responsabilidades da escola no processo de formação do cidadão. Entre as dificuldades a serem
vencidas pelos professores para a utilização das tecnologias, no processo ensino-aprendizagem,
podemos citar a adequada formação para a preparação do ambiente, bem como das escolhas
metodológicas.
Para o professor planejar, realizar, gerir e avaliar situações didáticas eficazes para a aprendizagem e
para o desenvolvimento dos alunos é necessário que ele compreenda, com razoável profundidade e
com a necessária adequação à situação escolar, o planejamento pedagógico, o currículo e a
avaliação do processo ensino-aprendizagem.
A avaliação deve ser compreendida como elemento integrador, mediador e motivador, permitindo
acompanhar a execução do currículo, refletindo e modificando suas finalidades, conteúdos e
processos. Nesse sentido, podemos afirmar que sua função é ajudar o aluno a aprender e, ao
professor, ensinar, determinando também quanto e em que nível os objetivos estão sendo atingidos.
O ato de avaliar implica em dois processos indissociáveis: o diagnóstico e a decisão. O primeiro,
diz respeito a uma constatação do objeto – que pode ser uma pessoa, uma ação, um projeto, o
ensino-aprendizagem – indicando como ele é, como se configura naquele momento; o segundo,
implica numa tomada de posição do que fazer com o objeto configurado e qualificado. Aas funções
diagnóstica e formativa da avaliação emergem com muito vigor, apesar dos graves problemas que
continuam permeando a prática educativa. Há uma distinção estabelecida entre vários níveis de
currículo, cada qual com suas especificidades. Sobre o currículo formal, pode-se afirmar
corretamente que são diretrizes normativas prescritas.
Sobre o erro, Hoffmann (2012) considera “a análise da postura do educador diante dos erros
observados nas tarefas mais sérias do que estudos sobre elaboração de instrumentos de avaliação.”
Nesse fragmento, a autora expressa que a forma como se observa o erro do aluno é mais relevante
do que o estudo de métodos para a construção de exercícios. Em uma visão construtivista do erro é
importante estudar as dificuldades dos alunos na realização das tarefas, pensando em como esses
compreendem o que foi proposto.
A tendência pedagógica liberal que possui a finalidade de subordinar a educação à demanda social
de recursos humanos, ou seja, possui como filosofia o desenvolvimento econômico através da
qualificação de mão de obra, conceitua-se como tecnicista.
O pensamento filosófico referente à relação educação e sociedade expressa três tendências básicas.
Uma dessas tendências possui uma visão crítica da educação e a entende como elemento da própria
sociedade, determinada por seus condicionantes econômicos, sociais e políticos. Entretanto, não
traça um modo de agir para a educação intervir na sociedade. Essa referida tendência filosófico-
política compreende a educação como reprodução.
Nos últimos anos, uma modalidade de bullying relativamente nova que ganha espaço nas discussões
sobre o tema é o cyberbullying. Essa modalidade possibilita mais facilmente a realização das
agressões de forma anônima e indireta.
De acordo com a Lei nº 9.394/1996 (LDB), Capítulo II referente à educação básica, está correto
afirmar que o ensino fundamental gratuito possui duração de nove anos iniciando-se aos seis anos.
De acordo com Libâneo (2008), “há vários sentidos de competência e o mais conhecido está ligado
a uma visão economicista segundo a qual a busca da p r o d u t i v i d a d e e c o n ô m i c a r e q u
e r p e s s o a s competentes, isto é, pessoas tecnicamente eficientes”. Entretanto, o autor afirma
ainda, que o sentido de competência no processo de elaboração da proposta curricular e do
planejamento docente é outro. Sobre a abordagem de competência no planejamento e prática
escolar é correto afirmar que esta se refere à relação significativa e operativa do aluno com o
conteúdo. Luciane Maria Schlindwein, no artigo Prática de ensino e pesquisa na pedagogia: a favor
da centralidade da prática de ensino na formação docente (Revista Brasileira de Pesquisa Sobre
Formação de Professores – Disponível em http://formacaodocente.autenticaeditora.com.br), afirma:
“Em nossos estudos vimos discutindo e problematizando a importância da articulação entre a
prática de ensino e a pesquisa na formação dos novos professores. Em trabalhos realizados em
diferentes instituições de ensino e com currículos igualmente diversos temos nos desafiado a
articular a prática de ensino, realizada no estágio supervisionado, com a prática da pesquisa,
vivenciada enquanto um princípio educativo a ser incorporado na profissionalidade docente”. “A
prática docente carrega em si marcas de todo tipo de tradições pedagógicas que têm origem em
diferentes momentos históricos”. “O estágio curricular deve proporcionar ao estagiário uma
reflexão contextualizada, conferindo-lhe condições para que se forme como autor de sua prática,
por meio da vivência institucional sistemática, intencional”. “A prática metodológica de uma
investigação científica supõe uma dinâmica constituída, basicamente, por quatro diferentes polos:
epistemológico, teórico, técnico e morfológico”. “Os sentidos mais aguçados permitem a efetivação
de aprendizagens que superam a dimensão técnica, mas que investem nas dimensões conceituais e
humanas, transpassadas pela ética”.
Se um servidor público estável tiver seu cargo extinto, ficará em disponibilidade e terá garantida
remuneração até seu adequado aproveitamento em outro cargo.
Sem prejuízo da ação penal cabível, os atos de improbidade administrativa acarretarão na suspensão
dos direitos políticos, na perda da função pública, na indisponibilidade dos bens e no ressarcimento
ao erário.
De acordo com a Lei nº 8112/90, Com a aprovação no estágio probatório, o servidor poderá exercer
quaisquer cargos de provimento em comissão ou funções de direção, chefia ou assessoramento no
órgão ou entidade de lotação.
Com relação à estrutura organizacional dos Institutos Federais, prevista na Lei nº 11.892/08, o
Instituto Federal é organizado multicampi, sendo que, no que diz respeito a pessoal, encargos
sociais e benefícios dos servidores, a proposta orçamentária anual não é identificada por campus.
Com base na Lei nº 11.892/08, O Instituto Federal deve garantir no mínimo cinquenta por cento de
suas vagas para o ensino médio técnico integrado.
No que concerne aos níveis e modalidades de educação e ensino, previstos na Lei nº 9394/96, a
escola poderá reclassificar os alunos tendo como base as normas curriculares gerais.