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UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO

DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS ADMINISTRATÍVAS E


CONTÁBEIS

Curso de Administração Pública

Projeto Técnico de Captação e Reuso da Água

Alunos
Anderson Augusto

Anik Barbosa

Gabriela Nascimento

Paulo Vinicius

Taiane Fernandes

Rio de Janeiro, 14 de maio de 2014.


1
Projeto Técnico de Captação e Reuso da Água

Projeto apresentado por alunos do 4º


período da disciplina de Gestão de
Projetos Públicos, do Instituto de
Ciências Sociais Aplicadas – ICSA tendo
como objeto da pesquisa a proposta de
implementação de um sistema de uso e
reuso de água.

Professor Orientador: Doutor Breno de


Paula Cruz

2
SUMÁRIO

1. Introdução, p.4

2. Objetivos do projeto, p.5

2.1 Objetivo Geral, p.5

2.2 Objetivos específicos, p.5

3. captação de água, p.5

3.1 Sistemas de captção de água da chuva, p.6

4. Reuso da água p.7

4.1 Formas de reuso da água, p.7

4.1.1 Reuso indireto não planejado da água, p.7

4.1.2 Reuso indireto planejado da água, p.8

4.1.3 Reuso direto planejado da água, p.8

4.1.4 Reciclagem da água, p.8

4.2 A visão do reuso na Universidade, p.8

4.3 Modelo de reuso na UFRRJ - Seropédica, p.9

5. Brainstorming inicial, p.10

6. Diagrama espinha de Peixe, P.11

7. Plano de ação, p.12

8. Stakeholders do projeto de uso e reuso de água nos alojamentos do Campus da


UFRRJ – Seropédica, p.14

8.1. Os cinco Stakeholders mais importantes, p.14

9. Riscos do projeto, p.17

3
Anexo 1 – Lista de empresas que podem fazer o serviço, p.19

Anexo 2 – Materiais necessários na implementação, p.19

Anexo 3 - Visita de campo na CEDAE, p.19

10. REFERÊNCIAS, p.21

1. Introdução

O meio ambiente é um tema que recentemente tem sido abordado em toda sociedade
brasileira e pelos países mais importantes do planeta, no final do século XX e início do
século XXI levantaram-se questões fundamentais quanto à importância que é dada aos
recursos ambientais presentes no planeta. Depois de praticamente dois séculos de
desenvolvimento industrial e urbano desenfreado a humanidade tem a necessidade de
recuar, pois esse desenvolvimento industrial, tecnológico, econômico e demográfico
trouxe como consequência um consumo desordenado e de certa maneira irresponsável
dos recursos ambientais entre eles está à água, elemento básico para condição de vida na
terra.
Trazendo a tratativa ao contexto brasileiro, percebemos que o Estado tem de certa forma
incentivado ou contribuído para conscientização da sociedade como um todo, por
exemplo, incentivos fiscais à empresas que adotem uma política de responsabilidade
ambiental, incentivando ou financiando projetos que promovam a conscientização de
preservação e uso racional dos recursos ambientais e desenvolvendo com seus
colaboradores métodos sustentáveis de consumo dentro da própria organização. O
próprio ministério do meio ambiente incentiva a adesão de instituições públicas a
consumirem de forma mais sustentável, por exemplo, separar lixos recicláveis de não
recicláveis, propondo para que funcionários tenham copos próprios evitando uso de
copos descartáveis, entre outras medidas.
Pensando na importância vital que tem a água e trazendo essa importância para o
contexto em que a UFRRJ está inserida, quando consideramos a sua representatividade
de instituição federal de ensino possuidora de um dos maiores Campus da América
latina, Entende-se a dimensão deste projeto que iremos propor a partir deste momento,
pois implementar um projeto como este não geraria um impacto positivo na sociedade
acadêmica somente e sim na sociedade brasileira como um todo devido ao seu tamanho
tanto institucional quanto territorial, tornando-se assim uma importante ferramenta para
4
disseminação do ideal de desenvolvimento sustentável, que afinal se tornou lema e
bandeira de toda comunidade internacional.

2. Objetivos do projeto

2.1 Objetivo Geral

Este projeto visa à elaboração de uma proposta para captar água das chuvas para uso nas
torneiras das pias dos banheiros dos alojamentos da UFRRJ Campus Seropédica e
posteriormente captar e reusar as águas das pias dos alojamentos da UFRRJ e reusar
esta água nas bacias sanitárias.

2.2 Objetivos Específicos

Elaborar uma proposta para instalação de calhas para captação e condução da água,
instalar telas de proteção para serem adequadas como filtro inicial de grandes resíduos,
instalar uma cisterna subterrânea para armazenar a água captada e desenvolver um
sistema de distribuição que melhor se adapte as condições estruturais dos alojamentos.
Desenvolver também um sistema para captar e conduzir a água das pias até um
reservatório aplicando o tratamento necessário para posteriormente utiliza-la nas bacias
sanitárias adequando, da mesma forma, este sistema as condições estruturais dos
alojamentos.

3. Captação da água

A água é um fator limitante para o desenvolvimento urbano, industrial e agrícola.


Gestores do Estado e de Instituições privadas procuram novas fontes de recursos para
complementar a pequena disponibilidade de água ainda disponível, e também por
questões financeiras. Devido a exagerada demanda por água em algumas regiões,
mesmo com abundantes recursos hídricos, a falta de água atinge o desenvolvimento
econômico e a qualidade de vida da população. Por isso, a substituição de fontes é a
melhor alternativa para suprir à demandas mais flexíveis no que se refere ao uso sem
5
prejuízo de águas com menor qualidade. Assim, reservando águas com melhor
qualidade para o uso doméstico. (REVISTA BRASILEIRA DE RECURSOS
HÍDRICOS, 2002).
A captação de água pode ser feita através das coletas de águas naturais como de
nascentes, represas, depósitos subterrâneos (mananciais) e água de chuva, essas variam
conforme as condições locais, hidrológicas, topográficas e, as águas de chuva, segundo
condições pluviométricas. A captação é a primeira unidade do sistema de abastecimento
de água, o seu constante e bom funcionamento depende do desempenho de todas as
unidades subsequentes. A concepção de uma unidade de captação deve considerar que
não são admissíveis interrupções em seu funcionamento. A concepção e a escolha do
local de captação da água devem assegurar condições de fácil entrada da água em
qualquer época do ano e favorecer a economia das instalações. (ESCOLA DE
ENGENHARIA DA UFMG, 1995).

3.1 Sistemas de captação de água da chuva

Algumas das tecnologias mais conhecidas de captação e armazenamento de água de


chuva para o uso com fins não potáveis são, o da Cisterna-calçadão que é uma
tecnologia que capta a água de chuva por meio de um calçadão de cimento construído
sobre o solo; Cisterna-enxurrada, onde o terreno é utilizado como área de captação, a
água de chuva escorre pela terra antes de cair para a cisterna; Por último, e o mais
famoso, é a Captação de água de chuva pelo telhado em Cisternas, este é essencial para
captar a chuva precipitada e permitir seu escoamento para o tanque por meio de calhas e
tubos. (G1.GLOBO.COM, 2013).
É obrigatório o controle das primeiras águas de chuva coletada, pois são o resultado da
lavagem da poluição aérea e das sujeiras acumuladas nos telhados (PHD 2537 – ÁGUA
EM AMBIENTES URBANOS, 2007).
Segundo o artigo, Aproveitamento de coberturas em áreas urbanas para fins não
potáveis, da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), a água da chuva,
captada e tratada, poderá ser utilizada principalmente para fins não potáveis recebendo o
tratamento devido estabelecido em lei:

Esta Norma fornece os requisitos para o aproveitamento de água de chuva de


coberturas em áreas urbanas para fins não potáveis.

6
Esta Norma se aplica a usos não potáveis em bacias sanitárias, irrigação de
gramados e plantas ornamentais, lavagem de veículos, limpeza de calçadas e
ruas, limpeza de pátios, espelhos d’água e usos industriais. (NBR, 15.527,
ÁGUA DA CHUVA, 24.10.2007)

O Conselho econômico e social das Nações Unidas propôs, em 1958, que “a não ser que
exista grande disponibilidade, nenhuma água de boa qualidade deve ser utilizada para
usos que toleram águas de qualidade inferior”. (REVISTA BRASILEIRA DE
RECURSOS HÍDRICOS, 2002).

4. Reuso da água

Com os atuais índices de agua presente no planeta não se pode pensar em desperdício, é
fato comprovado que a agua doce e limpa esta se esgotando em todas as regiões do
mundo.Com os atuais níveis de consumo de água, estima-se que metade da população
mundial não terá acesso a recursos hídricos de qualidade até 2050. Hoje já existem mais
de dois bilhões de pessoas sem água encanada; para reduzir esse número em 50% em
dez anos, a ONU decretou a Década da Água para os anos de 2005 a 2015. (VEJA,
2005).
Como forma de desenvolvimento sustentável o reuso é uma ótima solução hídrica para
o problema da agua. O reuso reduz a demanda sobre os mananciais de água devido à
substituição da água potável por uma água de qualidade inferior. Essa prática,
atualmente muito discutida, posta em evidência e já utilizada em alguns países é
baseada no conceito de substituição de mananciais. Tal substituição é possível em
função da qualidade requerida para um uso específico. Dessa forma, grandes volumes
de água potável podem ser poupados pelo reuso quando se utiliza água de qualidade
inferior (geralmente efluentes pós-tratados) para atendimento das finalidades que podem
prescindir desse recurso dentro dos padrões de potabilidade. (ESCOLA POLITECNICA
DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO,2007)

4.1 Formas de reuso da Água

4.1.1. Reuso indireto não planejado da água

7
Ocorre quando a água, utilizada em alguma atividade humana, é descarregada no meio
ambiente e novamente utilizada a jusante, em sua forma diluída, de maneira não
intencional e não controlada. Caminhando até o ponto de captação para o novo usuário,
a mesma está sujeita às ações naturais do ciclo hidrológico (diluição, autodepuração).

4.1.2. Reuso indireto planejado da água

Ocorre quando os efluentes depois de tratados são descarregados de forma planejada


nos corpos de águas superficiais ou subterrâneas, para serem utilizadas à jusante, de
maneira controlada, no atendimento de algum uso benéfico. O reuso indireto planejado
da água pressupõe que exista também um controle sobre as eventuais novas descargas
de efluentes no caminho, garantindo assim que o efluente tratado estará sujeito apenas a
misturas com outros efluentes que também atendam aos requisitos de qualidade do
reuso objetivado.

4.1.3. Reuso direto planejado da água

Ocorre quando os efluentes, depois de tratados, são encaminhados diretamente de seu


ponto de descarga até o local do reuso, não sendo descarregados no meio ambiente.
É o caso de maior ocorrência na indústria e na irrigação.

4.1.4. Reciclagem de água

É o reuso interno da água, antes de sua descarga em um sistema geral de tratamento ou


outro local de disposição. Essas tendem, assim, como fonte suplementar de
abastecimento do uso original. Este é um caso particular do reuso direto planejado.
(ESCOLA POLITECNICA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO,2007)

4.2 A visão do Reuso na Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro

A Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro prevê a implementação do reuso para a


área urbana, ou seja, reutilizar a água da pia, vasos sanitários e da chuva conforme o
fluxograma abaixo, onde toda a água da chuva coletada será destinada há um processo
8
de tratamento e esta direcionada as bicas e chuveiros da instituição, todo efluente
gerado neste processo será utilizado nos vasos sanitários e irrigação, o efluente dos
vasos sanitários passara por um tratamento prévio e será utilizado no próprio vaso
sanitário e irrigação, logo buscando um ambiente sustentável na comunidade
universitária reduzindo o uso de um dos bens mais preciosos da humanidade, à agua.
4.3 Modelo do reuso na UFRRJ – Seropédica

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5. Brainstorming Inicial

A Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, uma instituição Pública de Ensino, é


uma instituição formadora de opiniões da qual esperamos teoricamente que seja
preocupada com questões que envolvam a sociedade como um todo. Desta forma,
esperamos que as questões de cunho ambiental também sejam tratadas com tal
importância, porém com uma simples análise, tomando como exemplo o elemento mais
importante para vida humana, nos deparamos com o descaso e a falta de
conscientização dado ao mau uso da mesma.
Não é difícil percebermos que campanhas que estimulem o uso consciente e racional da
água não são muito exploradas no Campus de Seropédica da UFRRJ e alguns prédios
sofrem com o problema de abastecimento. Tendo em vista este problema pensamos no
projeto de captação e reuso da água, e com isso promover uma maior conscientização
no que diz respeito ao consumo racional e sustentável. A intenção é utilizar a água
captada nos alojamentos para suprir algumas necessidades como a irrigação dos jardins,
limpeza geral dos prédios, uso nas bacias sanitárias, ou seja, uso para fim não potável.
Assim, fazendo com que a água potável seja poupada para um uso mais racional e
específico. Esta primeira etapa visa inicialmente os alojamentos, onde constatamos que
o abastecimento de água é interrompido com mais frequência e por esta razão há uma
necessidade urgente de tornar este abastecimento regular. Como alguns empecilhos
seriam encontrados, por exemplo, à estrutura precária dos prédios pensamos em como
seria a captação da água e chegamos a conclusão de que se daria através de calhas e
cisternas, pois este tipo de captação permite que sejam feitas apenas pequenas
adaptações na estrutura externa e interna dos prédios.

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6. Diagrama espinha de peixe

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7. Plano de ação
Para elaborar uma proposta de captação de água da chuva e pias para usá-la nas bacias sanitárias dos alojamentos, precisaremos desenvolver um
plano de ação considerando as etapas chave que implicam na elaboração do projeto. As ações inicialmente identificadas podem ser observadas no
quadro abaixo.

Quanto
Ação O quê? Por quê? Como? Quando? Quem? Onde?
Custa?

É necessária a captação de água A água de chuva deve escorrer diretamente do


de chuva, pois é através desse telhado para as calhas, onde haverá um primeiro Nos telhados do
processo que será possível o processo de filtragem de detritos através de uma alojamento através de
Captar água da estabelecimento de um projeto tela de proteção presente nas calhas, após esta calhas e condutores, e em
1
Chuva sustentável, em vista de que o etapa, a água seguirá por condutores até um um reservatório para
aproveitamento desta é uma reservatório. Todo o projeto de captação de água tratamento de água no
alternativa viável em tempos de de chuva deve atender às ABNT NBR 5626 e pátio do alojamento.
escassez. ABNT NBR 10844.

O tratamento da água de chuva começa com a


É necessário tratar a água de
instalação de dispositivos para remoção de
chuva pois as ABNT NBR
detritos de acordo com a ABNT NBR 12213. A remoção de detritos
12213 e ABNT NBR 15527 que
Após essa primeira etapa, já dentro do ocorre especificamente
tratam de questões diretamente
Tratar água da reservatório, "para desinfecção, a critério do nas calhas, em seguida, a
2 relacionas à qualidade da água
chuva projetista, pode-se utilizar derivado clorado, raios desinfecção da água de
de chuva, apresentam normas
ultravioleta, ozônio e outros. Em aplicações onde chuva ocorre dentro do
que devem ser seguidas
é necessário um residual desinfetante, deve ser reservatório.
visualizando a saúde e o bem-
usado derivado clorado"(ABNT NBR
estar do ser humano.
15527:2007, Página 4, 4.5.2).

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No pátio do alojamento,
onde estará o centro de
captação e distribuição,
Conformando os materiais necessários como
Para que seja utilizada para fins nos telhados onde será
Distribuir tubos, conexões, válvulas, bomba e reservatórios
3 não potáveis nos banheiros dos instalado um reservatório
água da chuva hidráulicos à estrutura existente atualmente nos
alojamentos da UFRRJ para água tratada e por
alojamentos da UFRRJ.
fim nas pias e bacias
sanitárias onde a água
será utilizada.

Levantar
material Criar uma perspectiva da Realizar uma visita de campo para
Nos alojamentos e na
4 necessário relação custo x benefício do dimensionamento de área. Pesquisar originais e
prefeitura do Campus.
para aplicação projeto. alterações na planta.
do projeto

Captar a água Para que seja utilizada para fins


Implantando um sistema de tubulações
das pias dos não potáveis Nas bacias Nas pias dos banheiros
5 hidráulicas que fluirão esta água até um
alojamentos sanitárias dos alojamentos da dos alojamentos
reservatório
da UFRRJ UFRRJ – Seropédica.

Armazenar
água captada
Para possibilitar o tratamento
6 das pias nos Instalando uma cisterna. No pátio dos alojamentos
antes da distribuição
reservatórios
específicos

Distribuir esta Para que cheguem até as bacias Instalando tubos, conexões, bombas, Nos sanitários dos
7 água para os sanitárias, assim atingindo o compressores, reservatórios secundários na saída banheiros dos
sanitários objetivo inicial. da cisterna de armazenamento. alojamentos.

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8. Stakeholders do projeto de uso e reuso de água nos alojamentos do Campus da
UFRRJ – Seropédica

Esta tarefa tem o intuito de avaliar os objetivos gerais do projeto e assim identificar os
Stakeholders (pessoas físicas ou jurídicas que são impactadas diretamente ou
indiretamente por um projeto), envolvidos nas etapas de formulação e implementação
do Projeto.
Resumindo o que já foi exposto anteriormente o projeto consiste basicamente na
implementação de uma ETA (estação de tratamento de água) no Campus da Rural em
Seropédica, tendo como objetivo reduzir em parte o problema de abastecimento de água
dos alojamentos contribuindo com o desenvolvimento sustentável da universidade
focando na satisfação dos estudantes com a prestação de um serviço de utilidade, o
reaproveitamento dos recursos ambientais e a economia para universidade com os
gastos relacionados a esse tema.
Após uma analise podemos constatar os seguintes Stakeholders: A equipe do projeto
possui, a equipe de viabilidade econômica, a alta administração da universidade, a Pró-
reitoria de assuntos estudantis, os estudantes, os moradores dos alojamentos, a pró-
reitoria de assuntos financeiros, órgãos ambientais e sanitários, as empresas envolvidas
na execução técnica do projeto, a empresa de manutenção que será contratada tão logo o
projeto venha a ser implementado, A equipe de captação de parceiros de investimento
privado, Os parceiros privados e a cidade de Seropédica. Abaixo, na tabela 1, estão
apresentados os Stakeholders e suas classificações, a seguir apresentaremos os cinco
principais Stakeholders e os motivos destas escolhas.

8.1. Os cinco Stakeholders mais importantes:

 Equipe do projeto água – Sua importância é fundamental para o desenvolvimento


geral do projeto como para estabelecer os objetivos, avaliar os problemas e elaborar
de soluções necessárias;

 Equipe de viabilidade econômica e Financeira – O trabalho integralizado com


esta equipe se torna de total vitalidade pelo fato de que os dados elaborados por este

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grupo será utilizado como um dos principais argumentos para apresentar os
benefícios não só ambiental, mas também financeiro aos departamentos envolvidos;

 Alta administração (reitoria) – O projeto não terá continuidade se não mostrar-se


viável para a reitoria, pois depende diretamente de sua autorização para todas as
outras negociações posteriores;

 Pró-reitoria de assuntos estudantis – Como representante dos interesses dos


estudantes, é fundamental que estejamos integralizados com esta pró-reitoria, pois o
projeto é voltado a atender a necessidade dos estudantes residentes nos alojamentos;

 Pró-reitoria de assuntos financeiros – Como é vital a contratação de uma ou mais


empresas tecnicamente capacitadas para executar o projeto, caberá a esta reitoria
definir as formas de investimento, por exemplo, se terá capital privado, verba
pública ou se serão investidos recursos próprios.

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Tabela 1 – Apresentação dos Stakeholders do grupo de uso e reuso de água

Impacto com a Existem Quais?


Grau de
Stakeholders Relação Contato(s) Representante(s) saída do Problemas de
importância
projeto comunicação?
andersonsilva@uf
Equipe do Projeto água Alta Direta Anderson Silva Alto Não
rrj.br
silvinhacpd@yah
Equipe de viabilidade Alta Direta Silvia Duarte Alto Não
oo.com.br
Alta administração de Prof. Ana Maria D.
Alta Direta gabinete@ufrrj.br Alto Não
Universidade Soares
Pró-reitoria de assuntos
Alta Direta 21 2682-1795 Prof. Juliana Arruda Alto Não
estudantis
Empresas de
Levantamento, execução Alta Direta - Tabela anexo 1 Alta -
e manutenção do sistema¹
Pró-reitoria de assuntos
Alta Direta 21 2682-2925 Reginaldo A. dos Santos Alta Não
financeiros
Direta
Alta e/ou - Estamos trabalhando
Estudantes e/ou - Baixa -
Média na identificação
Indireta
- Estamos trabalhando
Moradores do alojamento Média Indireta - Baixa -
na identificação
Órgãos Ambientais e
- Estamos trabalhando
Sanitários (autorização Média Indireta - Baixa -
na identificação
legal)
Equipe de captação de
Baixa ou Direta ou Jovermendes@ya Alta ou média ou
parceiros privados para Jover Mendes Não
Média ou Alta Indireta hoo.com.br baixa
investimento
Baixa ou Direta ou - Estamos trabalhando Alta ou média ou
Investidores Privados - Não
Média ou Alta Indirera na identificação baixa

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9. Riscos do projeto

A tabela a seguir demonstra alguns riscos prováveis ou não, que possam ocorrer na
implementação do Projeto de Captação e Reuso de Água. Como demonstra a tabela a
baixo, o evento relacionado aos alunos que residem nos alojamentos teria baixo risco de
ocorrência, pois o projeto beneficia aos mesmos. Mas caso esse evento ocorra,
impactaria altamente no projeto provavelmente causando o cancelamento de tal. Em
relação ao segundo evento, a Pró-Reitoria de Assuntos Financeiros poderia embargar o
projeto por não considerar o mesmo viável financeiramente para a faculdade, tendo um
alto impacto na realização do projeto. De acordo com o Terceiro risco relatado no
quadro, por ser antiga a estrutura dos prédios dos alojamentos, pode ocorrer o embargo
da obra, assim interferindo altamente no projeto. Como relatado no Quarto evento, por
se tratar de um projeto com patrocinadores, e como em obras sempre ocorrem
imprevistos, o custo da implementação pode se elevar e os patrocinadores se absterem
do capital necessitado para a continuação da obra. A ocorrência desse fato prejudicaria
muito o projeto. Conforme o último evento relatado, é possível a ocorrência de
corrupção entre a administração da universidade e as empresas prestadoras de serviços
através das licitações, por exemplo. Acarretando no embargo do projeto.

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Tabela 3 – Riscos ao projeto

Probabilidade de
Evento Motivo e causa Impacto no projeto
ocorrência

Os alunos residentes
Residentes dos
avaliarem que existam
alojamentos se
Baixo outras prioridades onde o Alto
manifestarem
dinheiro seria mais bem
contra o projeto
investido.

Estrutura antiga e precária.


Sem condições estruturais
para receber o projeto.
Embargo da obra Entretanto a colocação das
por motivos calhas é feita através de
Baixo Alto
estruturais do parafusos, assim como a
prédio tubulação pode ser externa.
E assim não alterar a
estrutura do prédio.

Não aceitação do
Projeto ser economicamente
projeto pela Pró-
inviável para implementá-
Reitoria de Médio Alto
lo. Falta de interesse da
assuntos
faculdade.
financeiros

A empresa responsável pela


implementação do projeto
pode alegar falta de verba
Necessidade de
Médio para concluir as obras, Alto
mais verba
assim interrompendo
temporariamente o
processo.

Favorecimento no processo
licitatório ou por outro tipo
Embargo por
Médio de corrupção, causando o Alto
corrupção
embargo da obra.

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Anexo 1 – Lista de empresas que podem fazer o serviço

Tabela 2 – Com possíveis empresas capacitadas tecnicamente para


implementar o projeto

Responsável
Empresas* Telefone E-mail
Ecopolo (21) 3534 - 8688 contato@ecopolo.com.br DIOGO
(11) 4527 - 4527 /
Acquavit acquavit@acquavit.com.br DECIO
4527 - 9526

Haztec (21) 3974 - 6150 haztec@haztec.combr

Ciclus (21) 3575 - 5739 ouvidoria@ciclusambiental.com.br JULIANA


Acquanova (31) 3372 - 6111 vendas@acquanova.com
Ecotherm (21) 3515 - 1150 ODAIR JOSE
(21) 3867 - 5617 / ambio@ambiopar.com
Ambio ANGELO
3114 - 4444

(*) Observação: a empresa escolhida será aquela que atender todos os requisitos pré-
estabelecidos no edital de licitação

Anexo 2 – Materiais necessários na implementação

Para viabilizar um projeto como o nosso segundo as normas NBR 5626


(ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, 2004) - Instalação predial
de água fria e NBR 10844 (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS
TÉCNICAS,1989) - Instalações prediais de águas pluviais, fornecem os requisitos para
o aproveitamento de água de chuva em áreas urbanas para fins não potáveis faz-se
necessário o uso dos seguintes materiais listados abaixo:

 Calhas e condutores;

 Reservatórios;

 Bombas;

 Área de captação;

 Filtro grosseiro;

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 Separador de primeiras águas;

Anexo 3 - Visita de campo na CEDAE

A visita a maior estação de tratamento de água do mundo a ETA Guandu, proporcionou a


dimensão do trabalho de captação e tratamento de água, captado cerca de 43 km a fora do
Rio Guandu que abastece cerca 80% da população do Rio de Janeiro. Mostrou a preocupação
da qualidade do tratamento da água distribuída com acompanhamento diário nos laboratórios
e como responsabilidade social fazendo o programa “Replantando Vidas” usando a mão de
obra de presidiários para o plantio de cerca de 8 milhões de mudas de espécies da Mata
Atlântica com a parceria da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro.

A CEDAE com parceria com empresas como Cyan e a Ambev implantaram o


movimento banco Cyan onde os cidadões cadastram suas contas de água e quanto mais
economizarem acumulam pontos para trocar por produtos.Toda essa experiência
acumulada na visita a Cedae demonstrou que nós universitários temos que tornar nosso
ambiente de estudo e vivência um lugar também sustentável através do projeto “Rural

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Sustentável” se teve a ideia de implementar a cultura verde no nosso cotidiano. A
faculdade sofre de diversos problemas estruturais e um deles é a falta de água,com isso
implantar um sistema alternativo de captação e reuso água na universidade seria a
solução de parte de um dos problemas.

10. REFERÊNCIAS

❖ Fonte: BARROS, Raphael T. de V. et al. Saneamento. Belo Horizonte: Escola de


Engenharia da UFMG, 1995. (Manual de saneamento e proteção ambiental para os
municípios).

❖ RBRH - Revista Brasileira de Recursos Hídricos Volume 7 n.4 Out/Dez 2002, 75-95

❖ http://www.abrh.org.br/sgcv3/UserFiles/Sumarios/2371239d0aaf41e014681d6d437c
79e7_f553b090dfd516bcc00c055844c42f21.pdf (acesso13/05/2014)

❖ http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/pde/arquivos/1901-8.pdf
(acesso13/05/2014)

❖ (Um novo paradigma para a gestão de recursos hídricos - IvanIldoHespanHol-


http://www.scielo.br/pdf/ea/v22n63/v22n63a09.pdf) (acesso13/05/2014)

❖ (PHD 2537 – Água em Ambientes Urbanos - Reuso da água - 5.1.Aproveitamento


da água de chuva. Pg 7 - http://200.144.189.97/phd/LeArq.aspx?id_arq=2151
(acesso13/05/2014)

❖ (NORMA BRASILEIRA-ABNT- NBR, 15.527 ) (acesso13/05/2014)

❖ SITE DA CIDADE DO SOL


http://www.sociedadedosol.org.br/site/agua/reusodeagua/reusodeagua.htm (acesso
13/05/2014)
❖ SITE WIKIPEDIA- AGENDA 21
http://en.wikipedia.org/wiki/Agenda_21(acesso13/05/2014)
❖ SITE AMBIENTE DO MEIO
http://ambientedomeio.com/gestao-ambiental/agua-de-reuso-em-universidade-e-
centros-de-pesquisa/(acesso 13/05/2014)
❖ SITE CETESB SP
http://www.cetesb.sp.gov.br/agua/%C3%81guas-Superficiais/39-Reuso-de-
%C3%81gua(acesso13/05/2014)
 Potencial de Reuso de Água no Brasil - Ivanildo Hespanhol - Revista Brasileira de
Recursos Hídricos (Volume 7 n.4 Out/Dez 2002, 75-95)- http://goo.gl/HDS3x7

19
 Tecnologias de captação e armazenamento de água (21/05/2013) -
http://g1.globo.com/profissao-reporter/noticia/2013/05/confira-tecnologias-de-
captacao-e-armazenamento-de-agua.html

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