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01/09/2017

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CONTROLADORES LÓGICOS Prof. Leandro Baran


PROGRAMÁVEIS

RELÉS ELETROMAGNÉTICOS

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RELÉS ELETROMAGNÉTICOS

O CLP foi criado para substituir os relés


no controle automático e sequencial

Um relé é um chave
magnética que utiliza o
eletromagnetismo para
comutar seus contatos.

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RELÉS ELETROMAGNÉTICOS

Operação do relé

Sem energia Energizado

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CONTATOS (NA) E (NF)

Os contatos (NA) são


abertos quando a bobina é
desenergizada e fechados
quando ela é energizada.

Os contatos (NF) são


fechados quando a bobina é
desenergizada e abertos
quando ela é energizada.

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CONTATOS (NA) E (NF)

Os contatos (NA) são


abertos quando a bobina é
desenergizada e fechados
quando ela é energizada.

Os contatos (NF) são


fechados quando a bobina é
desenergizada e abertos
quando ela é energizada.

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SÍMBOLOS

A letra “M” geralmente


indica o contator de
acionamento de um
motor

O termo “CR” é
empregado para relés
de controle.

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RELÉ DE CONTROLE (APLICAÇÃO)

Chave Aberta e Chave Fechada e


bobina sem energia. bobina energizada.

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EQUIVALÊNCIA CLP (APLICAÇÃO)

CONTATORES

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CONTATORES
Um contator é um tipo especial de relé,
projetado para trabalhar com cargas
(tensões e correntes) pesadas que estão
além da capacidade dos relés de controle.

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CONTATORES
Um contator é um tipo especial de relé,
projetado para trabalhar com cargas
(tensões e correntes) pesadas que estão
além da capacidade dos relés de controle.

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CLP
CONTATORES
CLP utilizado de forma
conjunta com um
contator para acionar
uma bomba.

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PARTIDA DE MOTOR

A partida de um motor é realizada


através de um contator, conectado a
um relé de sobrecarga.

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PARTIDA DE MOTOR
Diagrama de força da partida de um motor trifásico.

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PARTIDA DE MOTOR
Partida de um motor trifásico com CLP.

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PARTIDA DE MOTOR
Diagrama de força da partida de um motor trifásico.

CHAVES MANUAIS

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CHAVES MANUAIS

Fecha o circuito Abre o circuito Quando é


quando é quando é pressionada pressionada os
pressionada e e retorna a posição contatos superiores
retorna a posição “fechada” quando o são “abertos” e são
“aberto” quando o botão é solto; “fechados” os
botão é solto. contatos inferiores

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CHAVES MANUAIS
Uma chave seletora deve ser rotacionada para abrir ou
fechar seus blocos de contato.

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CHAVES MANUAIS

DIP switches são pequenos conjuntos de interruptores


destinados à montagem de módulos de placa de circuito
impresso.

Utilizam configurações binárias


para definir parâmetros
específicos.

CHAVES MECÂNICAS

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CHAVES MECÂNICAS
Um interruptor de acionamento mecânico é controlado
automaticamente por fatores como pressão, posição,
ou a temperatura.

Chaves fim de curso são projetados para operar somente


quando um limite pré-determinado é atingido,
geralmente atuados por contato com um objeto.

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CHAVES MECÂNICAS

Uma chave de temperatura ou um termostato pode ser


utilizado para monitorar variação de temperatura.

Chaves de temperatura:
São abertas ou fechadas
quando o limite de
temperatura é atingido.

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CHAVES MECÂNICAS
Chaves de pressão (Pressostatos) são utilizadas para
controlar a pressão de líquidos e gases.

Eles são projetados para abrir ou fechar


seus contatos quando uma pressão
especificada é atingida.
Seu acionamento pode ser realizado de
forma pneumática (ar) ou hidráulica
(líquido).

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CHAVES MECÂNICAS
Chaves de nível são utilizadas para monitorar o nível de
líquidos e sólidos.

Chave de Nível Tipo


Boia magnética
Seu funcionamento
baseia-se no movimento
de uma boia em torno
de uma haste onde
estão definidos os
respectivos pontos de
atuação; quando a boia
atinge cada um desses
pontos, a saída
correspondente (contato
elétrico) é acionada.

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SENSORES

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SENSORES ELETRÔNICOS

Sensores elétricos são mais utilizados;

Fáceis de serem integrados em sistemas digitais de coleta de


dados;

Incerteza associada é de média para excelente;

Instalação é mais complexa e requer mais cuidados que a dos


sensores mecânicos;

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SENSORES ELETRÔNICOS
Caracteristicas de sistema em malha fechada:

• Sensor detecta ocorrência;


• Sensor envia essa informação ao sistema através do transdutor;
• Sistema de controle modifica o ambiente baseado no input do sensor-
transdutor;
• Sensor detecta a variação resultante e proporciona novo input ao sistema
de controle;
• Sistema de controlo continua a atuar sobre o ambiente, até receber input
aceitável do sensor;

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SENSORES ELETRÔNICOS

Especificação de Sensores:
• O que será medido???
• Material a ser detectado?
• Tipo de saída: CA (NA ou NF) CC (NPN ou PNP);
• Distância sensora: nominal e real;
• Histerese: Distância linear entre os pontos de ativação e de
desativação de um sensor é chamada de histerese ou curso
(deslocamento) diferencial. A amplitude de vibração deve ser
menor que a faixa de histerese para evitar oscilação

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SENSORES ELETRÔNICOS

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SENSORES ELETRÔNICOS

• Frequência de Comutação;

• Confiabilidade;

• Objetivo da detecção;

• Conexão elétrica: cabo, conector

• Ambiente: Poeira, Pó, Umidade...

• Proteção contra água: IP??

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SENSORES ELETRÔNICOS (ALIMENTAÇÃO)
Tensão Contínua ⇒ Os sensores encontrados no mercado operam em uma
faixa de 10 a 30 VDC, então qualquer tensão entre 10 e 30 VDC é suficiente
para o correto funcionamento dos mesmos. Na automação é muito comum o
uso de alimentação de 24 VDC.

Tensão Alternada ⇒ Para máquinas que não tem disponibilidade de uma fonte
de alimentação DC, os fabricantes disponibilizam também, sensores com
alimentação alternada de 90 a 265 VAC, tornando-os compatíveis com os
padrões brasileiros.

Tensão Universal ⇒ O avanço da tecnologia proporcionou comodidade à


automação e os fabricantes disponibilizam capazes de operar em tensões de
12 a 250 V alternada ou continua. É obvio que toda comodidade tem um
preço.

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SENSORES ELETRÔNICOS (TIPO DE SAÍDA)

Sensores com saída NPN ⇒ São utilizados para comutar a carga ao potencial positivo.
O módulo de saída possui um transistor NPN que conecta a carga à terra (0 V). A carga
é conectada entre a saída do sensor e a tensão de funcionamento positiva (VDC).

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SENSORES ELETRÔNICOS (TIPO DE SAÍDA)

No caso de um sensor NPN, quando o sensor de proximidade detectar algum objeto, vai
enviar um sinal para o transistor NPN comutar, que envia um sinal Gnd (negativo) para
a entrada do CLP. De uma forma resumida, pode-se dizer que a saída NPN exibe uma
lógica negativa (o dispositivo manda um sinal negativo para indicar que está ativado).

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SENSORES ELETRÔNICOS (TIPO DE SAÍDA)

Sensores com saída PNP ⇒ São utilizados para comutar a carga ao potencial negativo.
O módulo de saída possui um transistor PNP que conecta a carga à terra (0 V). A carga
é conectada entre a saída do sensor e a tensão de funcionamento negativo (0V).

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SENSORES ELETRÔNICOS (TIPO DE SAÍDA)

Para sensores do tipo fonte (PNP), o circuito de entrada do CLP é conectado com o
terminal comum do sensor. Quando o transistor PNP no sensor estiver desligado,
nenhuma corrente flui entre o sensor e o CLP e a entrada do CLP fica em nível baixo
(OFF).

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SENSORES ELETRÔNICOS (TIPO DE SAÍDA)

Sensores PNP

Sensores NPN

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SENSORES ELETRÔNICOS (TIPO DE SAÍDA)

Sensores com saída a relé ⇒ As saídas não são eletrônicas e sim mecânicas. O relê
possui contatos, normalmente abertos (NA) e normalmente fechados (NF), o que nos
disponibiliza uma independência quanto ao potencial da carga. A principal vantagem
sobre os eletrônicos esta no chaveamento de correntes mais altas.

Sensores com saída Analógica ⇒ São usados para monitoração das variáveis de
processo, são também chamados de transdutores, ou seja, convertem uma grandeza
física em uma grandeza elétrica normalmente de 4 à 20mA.

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SENSORES ELETRÔNICOS (TERMINOLOGIA)

Distância e face sensora: A face sensora é lado do sensor que detecta o objeto e a
distância é a distância entre a face sensora e o objeto a ser detectado. Com este
parâmetro podemos definir a maior distância que podemos deixar o sensor do objeto a
ser detectado.

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SENSORES ELETRÔNICOS (TERMINOLOGIA)
Histerese: A histerese pode ser traduzida como um atraso que tem como objetivo evitar
falsas comutações na saída, este efeito propicia ao sensor uma banda de segurança
entre o ligar (ON point) e o desligar (OFF point). As ilustrações abaixo são para um
sensor com as seguintes características: distância sensora (SN) de 10 mm e histerese (H)
de ± 20%. Assim, se o objeto estiver movendo-se em direção ao sensor, deve deslocar-
se para o ponto mais próximo para ligá-lo. Uma vez ligado (ON point), permanece
ligado até que o objeto se mova para o ponto mais distante (OFF point).

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SENSORES ELETRÔNICOS (TERMINOLOGIA)

Alvo-padrão: Os fabricantes especificam nos catálogos a distância sensora nominal,


que é a máxima distância na qual o objeto será detectado. Como esta distância
depende do material, usa-se um alvo-padrão.

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SENSORES ELETRÔNICOS (ISOLADORES)

Dispositivos de controle como CLP, placas micro controladas, DACs, entre outros, são
normalmente caros. Assim, devemos sempre isolar as entradas de informação (dados)
do controle. Hoje, existe no mercado vários dispositivos com esta finalidade, são
chamados relés de estado sólido.

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SENSORES ELETRÔNICOS (ISOLADORES)

Características elétricas do opto acoplador 4N25


Tensão direta no LED = 2V (máximo)
Corrente continua direta no led = 60mA (máximo)
Tensão no coletor emissor do foto transistor = 30V (máximo)
Corrente no coletor do foto transistor = 150 mA (máximo)
Tensão máxima de isolação = 7500V
Corrente emissor coletor (fuga) 50nA para 4N25/26/27 e 100nA para 4N28

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SENSORES ELETRÔNICOS (ISOLADORES)

Características elétricas do opto acoplador 4N25


Tensão direta no LED = 2V (máximo)
Corrente continua direta no led = 60mA (máximo)
Tensão no coletor emissor do foto transistor = 30V (máximo)
Corrente no coletor do foto transistor = 150 mA (máximo)
Tensão máxima de isolação = 7500V
Corrente emissor coletor (fuga) 50nA para 4N25/26/27 e 100nA para 4N28

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SENSORES
Sensores de presença detectam a presença de um objeto sem a
necessidade de um contato físico.
Os dispositivos eletrônicos de estado sólido, responsáveis pela
comutação e detecção, são totalmente encapsulados.

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SENSORES

O método de conexão do sensor, varia conforme o tipo de


aplicação e tipo do sensor.

Sensor 3 fios

Sensor 2 fios

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SENSOR INDUTIVO

Os sensores de proximidade indutivos são utilizados para detectar


metais ferrosos, contendo ferro, e metais não ferrosos, tal como
cobre, alumínio e latão.

Os sensores de proximidade indutivos


operaram com o campo
eletromagnético que varia na força
relativa de um alvo (metálico).

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SENSOR INDUTIVO

São os mais comuns na indústria, tem baixo custo, comparados aos


capacitivos, entretanto bem mais caros que os vistos anteriormente. Seu
funcionamento baseia-se na variação da indutância do campo eletromagnético
gerado por uma bobina, quando objetos metálicos passam próximo da face
sensora.

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SENSOR INDUTIVO

Informação a ser medida é transformada em uma variação de indutância;

Indutor

Dispositivo formado por um fio esmaltado enrolado em torno de um núcleo


(eletroimã);

Ao ser percorrido por corrente elétrica pelas espiras, elas criam ao seu redor
um campo magnético;

O campo magnético do indutor pode armazenar energia (indutância);

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SENSOR INDUTIVO

Oscilador ⇒ Fornece energia para geração do campo eletromagnético


nas bobinas

Bobina ⇒ Gera o campo eletromagnético

Circuito de disparo ⇒ Detecta mudanças na amplitude da oscilação.


As mudanças ocorrem quando o alvo se aproxima da face sensora.

Circuito de saída ⇒ quando uma mudança considerável é detectada,


a saída fornece um sinal para uma interface, CLP ou microcontrolador.

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SENSOR INDUTIVO

O oscilador excita a bobina que produz um campo eletromagnético.


Este campo perderá força (amplitude) quando um objeto metálico se
aproximar da face sensora, reduzindo a amplitude da oscilação, esta
queda de amplitude se dá devido a indução de correntes parasitas no
material.

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SENSOR INDUTIVO

À medida que o objeto se aproxima a fuga de corrente aumenta


fazendo com que a amplitude reduza até que o limiar de disparo ou
“Set Point” seja alcançado

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SENSOR INDUTIVO

Sensor de Proximidade

A maioria dos sensores de


proximidade possui um LED para
indicar a comutação da saída.

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SENSOR INDUTIVO

Os fabricantes especificam em seus catálogos a distância sensora nominal,


que é a máxima distância na qual o objeto será detectado. Como esta
distância depende do material usa-se um alvo padrão.

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SENSOR INDUTIVO

Os sensores indutivos podem ser blindados ou não blindados, sendo


que os blindados possuem um campo mais direcionado que os não
blindados, o que contribui para o aumento da distância sensora e da
precisão do sensor, obviamente são mais caros.

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SENSOR INDUTIVO

Este tipo de sensor tem o campo eletromagnético emergindo apenas na face


sensora e permite que seja montado em uma superfície metálica.

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SENSOR INDUTIVO

Neste tipo o campo eletromagnético emerge também da superfície


lateral da face sensora, sensível à presença de metal ao seu redor.

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SENSOR INDUTIVO

Vantagens

Muito boa resistência aos ambientes industriais;

Não possui contato físico com o objeto;

Velocidade elevada;

Maior vida útil, independente do número de manobras;

Desvantagens

Detecção de objetos metálicos;

Objetos arredondados podem diminuir alcance;

Alcance reduzido;

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SENSOR INDUTIVO

Detecção de objetos de metais;


Sensor de proximidade;
Contador de objetos;
Gerador de pulsos;

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SENSOR CAPACITIVO
Sensores capacitivos operam com um campo elétrico, e são capazes
de detectar materiais condutores e isolantes.

Quando o objeto se aproxima da face sensora, entra no campo


elétrico das placas do sensor, e altera a capacitância do oscilador.

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SENSOR CAPACITIVO
Tem como principal vantagem poder detectar objetos metálicos e não
metálicos, ao contrario do indutivo que só detecta objetos metálicos. Outra
vantagem é que podem detectar dentro de recipientes não metálicos. Estes
sensores são usados geralmente na indústria de alimento e para verificar os
níveis de fluidos e sólidos dentro de tanques. Os sensores capacitivos não são
tão precisos quanto os indutivos, além de serem mais sensíveis à variação do
ambiente.

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SENSOR CAPACITIVO
Capacitor

Duas placas condutoras paralelas separadas por um material isolante


(dielétrico) , capazes de armazenar carga elétrica.

Capacitância

Capacidade de acumulação de cargas elétricas do capacitor,


determinada pelo tamanho das placas condutoras , pela distância entre
elas e pelo material dielétrico;

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SENSOR CAPACITIVO
O sensor é formado por duas placas metálicas, carregadas com cargas
elétricas opostas, montadas na face sensora, de forma a projetar o
campo elétrico para fora do sensor, formando assim um capacitor que
possui como dielétrico o ar;

Quando o objeto se aproxima


da face sensora, o campo
elétrico projetado se altera. Esta
alteração é convertida em um
sinal contínuo, que comparado
com um valor previamente
estabelecido altera o estado de
saída;

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SENSOR CAPACITIVO
Os sensores capacitivos possuem um oscilador que não oscila até que um
objeto se aproxime do mesmo e quanto mais próximo maior a amplitude da
oscilação, até que atinja o set point do circuito de disparo acionando a saída
que com nos indutivos podem ser PNP ou NPN.

À medida que o objeto se aproxima a capacitância do circuito oscilador


aumente, aumentando assim, a amplitude da oscilação até que ON point seja
alcançado, comutando a saída de baixo para alto. Ao se afastar do sensor a
capacitância diminui e a amplitude da oscilação é reduzida até que Off point
seja atingido, neste momento a saída comuta de alto para baixo.

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SENSOR CAPACITIVO
A escolha do sensor capacitivo depende da basicamente do material que se
deseja detectar, da relação custo benefício e obviamente do projeto. Não é
porque o sensor capacitivo detecta todos os materiais, que não devemos
atentar ao material, ou melhor, a constante dielétrica do material.

Exemplo: O sensor capacitivo não consegue detectar produtos dentro de


recipientes se frascos se a constante dielétrica do produto for menor que a do
recipiente.

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SENSOR CAPACITIVO

Vantagens

Sem contato físico com o objeto a ser detectado;


Detecção de qualquer objeto independente: metais, minerais, madeira,
plástico, vidro, papelão, couro, cerâmica, fluídos;
Aparelhos estáticos: sem peças em movimentos no seu interior;

Desvantagens

Diminuição da sensibilidade para materiais metálicos;


Dependem da constante dielétrica do material a ser detectado;

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SENSOR CAPACITIVO

• Enchimento de recipientes;
• Controle de nível;
• Detecção de peças;

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SENSOR MAGNÉTICO (REED SWITCH)
Não necessitam de contato manual ou mecânico para o envio de sinal, são
elementos “mais sofisticados”, porém, a função é a mesma dos elementos
anteriores.

O acionamento dos sensores, entretanto, não depende de contato físico com as


partes móveis dos equipamentos, basta apenas que estas partes aproximem-se
dos magnetos. A uma distância varia de acordo com o tipo de sensor utilizado.
Podem ser NA, NF ou ainda NA e NF

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SENSOR MAGNÉTICO (REED SWITCH)
Poderíamos classificar esses sensores também como sensores magnéticos,
uma vez que eles atuam com a ação de um campo, mas como são
interruptores acionados por campos, será melhor separá-los em uma outra
categoria, dentro de uma classificação de atuação mais simples.

Vantagens

Ausência de contatos mecânicos;

Tempo de resposta;

Desvantagens

Baixa robustez;

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SENSOR MAGNÉTICO (REED SWITCH)

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SENSOR MAGNÉTICO (REED SWITCH)

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SENSOR ULTRASSÔNICO

O emissor envia impulsos ultrassônicos sobre o objeto analisado. As ondas


sonoras voltam ao detector depois de um certo tempo, proporcional a
distância.

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SENSOR ULTRASSÔNICO

Operam emitindo e recebendo pulsos sonoros de alta frequência e,


portanto inaudíveis ao homem.

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SENSOR ULTRASSÔNICO
O transdutor emite pulsos sonoros de alta frequência com intervalos de
tempo pré-definidos. Se o receptor não detectar nenhum eco neste
intervalo de tempo, significa que o som não retornou e, portanto, não há
objeto. Se entre os pulsos emitidos houver um eco é porque houve o som
“bateu” em um objeto e retornou, neste caso, a saída será comutada.

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SENSOR ULTRASSÔNICO
O transdutor emite pulsos sonoros de alta frequência com intervalos de
tempo pré-definidos. Se o receptor não detectar nenhum eco neste
intervalo de tempo, significa que o som não retornou e, portanto, não há
objeto. Se entre os pulsos emitidos houver um eco é porque houve o som
“bateu” em um objeto e retornou, neste caso, a saída será comutada.

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SENSOR ULTRASSÔNICO
Existe uma zona morta próxima da face sensora;
Alguns materiais objetos como espumas, tecidos, borrachas são difíceis de
detectar, pois absorvem o som;
A maioria possui supressão de ruído, tornando-os confiáveis em ambiente
ruidosos;
Temperatura do ambiente, turbulências no ar, pressão e umidade podem
influenciar na desempenho do sensor;
Possui custo mais elevado que os anteriores.

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SENSOR ULTRASSÔNICO
Um sensor ultrassônico realiza medidas muito precisas; a precisão para
objetos tão pequenos como 1.0 milímetro pode ser de mais ou menos 0.2
milímetro. Algumas câmeras fotográficas usam detecção ultrassônica para
determinar a distância ao objeto a ser fotografado.

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SENSOR ULTRASSÔNICO

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SENSOR ÓTICO (FOTOELÉTRICO)
Diferente dos sensores capacitivos e indutivos os sensores ópticos operam com base
emissão e recepção de um feixe de luz modulada.
Os sensores ópticos assim, como sobre capacitivos, detectam qualquer material, porém
com distância sensora bem maior. São constituídos por dois circuitos eletrônicos sendo: O
transmissor, responsável pela emissão/ modulação da luz e o receptor, responsável pela
recepção desta mesma luz.

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SENSOR ÓTICO (FOTOELÉTRICO)

A frequência de modulação do e recepção devem ser a mesma.


Assim, o receptor somente será sensível a luz do transmissor
ignorando a luz do ambiente. Em alguns sensores o transmissor e o
receptor estão alojados em um único encapsulamento.

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SENSOR ÓTICO (FOTOELÉTRICO)

Os sensores ópticos são, em sua grande maioria, dotados de


lentes que aumentam a distância sensora os transmissores e
focalizam a luz no caso dos receptores

Obs.: A poluição do ambiente (poeira e umidade) pode


interferir no funcionamento do sensor. Assim, deve- se
periodicamente limpar os espelhos e as lentes dos sensores.

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SENSOR ÓTICO (FOTOELÉTRICO)

Light-on: A saída fica energizada (ON) quando o sensor recebe o


feixe de luz modulada e, portanto, fica desenergizada (OFF) quando
a luz é interrompida.

Dark-on: A saída fica energizada (ON) quando o sensor não recebe


o feixe de luz e, portanto, fica desenergizada (OFF) se recebe-la.

Dark–On e Light-On: Alguns sensores disponibilizam aos seus


usuários as duas opções, ou seja, fica a critério do projetista.

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SENSOR ÓTICO (FOTOELÉTRICO)

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SENSOR ÓTICO (BARREIRA)
O transmissor e o receptor estão em unidades distintas e devem ser
dispostos um frente ao outro, de modo que o receptor possa
constantemente receber a luz do transmissor. O acionamento da
saída ocorrerá quando o objeto a ser detectado interromper o feixe
de luz.

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SENSOR ÓTICO (BARREIRA)

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SENSOR ÓTICO (BARREIRA)

• Não são recomendados para objetos pequenos, pois parte da


luz chegaria ao receptor e não detectaria o objeto;
• Não detecta alvos transparentes, pois a luz atravessaria o
objeto chegando ao receptor;
• Necessita de um bom alinhamento para seu perfeito
funcionamento; e
• Necessita de alimentação dupla, ou seja, uma para o
transmissor e uma para o receptor.

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SENSOR ÓTICO (REFLETIVOS)

Este sistema apresenta o transmissor e o receptor em uma única


unidade. O feixe de luz chega ao receptor somente após ser
refletido por um espelho prismático, e o acionamento da saída
ocorrerá quando o objeto a ser detectado interromper este feixe.

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SENSOR ÓTICO (REFLETIVOS)

• São indicados para objetos opacos, translúcidos e transparentes;


• Possuem menor distância sensora que os de barreira;
• Espelhos sujos podem comprometer o funcionamento;
• Objetos muito brilhantes podem refletir a luz da mesma forma
que o espelho, ou seja, não detectaria o alvo.

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SENSOR ÓTICO (REFLETIVOS)

Vantagens;
• Maior facilidade de instalação que o tipo barreira, pois possui corpo único e
é de fácil alinhamento;
• E mais barato que o feixe transmitido porque a fiação é mais simples (corpo
único);
• Possibilidade de detecção de objetos transparentes.
• Os objetos podem ser opacos, translúcidos e até transparentes.

• Desvantagens:
• Uma possível falha no emissor é avaliada como detecção de um objeto;
• O espelho prismático ou fitas refletoras podem se sujar provocando falhas
no
• funcionamento;
• Possui alcance mais curto que o feixe transmitido;
• Possui menor margem de detecção que por feixe transmitido;
• Pode não detectar objetos brilhantes (usar a polarização).

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CONTROLADORES LÓGICOS PROGRAMÁVEIS


SENSOR ÓTICO (DIFUSOS)

Neste sistema o transmissor e o receptor são montados na mesma


unidade. Sendo que o acionamento da saída ocorre quando o objeto a
ser detectado entra na região de sensibilidade e reflete para o
receptor o feixe de luz emitido pelo transmissor.

CONTROLADORES LÓGICOS PROGRAMÁVEIS


SENSOR ÓTICO (DIFUSOS)

A distância sensora é afetada pela capacidade de reflexão da luz pelo


objeto, ou seja, terão dificuldade de detectarem cores escuras.
A distância sensora é menor que dos anteriores;
Vantagens: Não é necessário um refletor (fita refletora) ou espelho;
Dependendo do ajuste, diferentes objetos podem ser detectados;
Os objetos podem ser translúcidos, transparentes ou opacos, o suficiente
para que uma porcentagem da luz seja refletida.
Desvantagens: Para menores distâncias é requerida uma menor reflexão
das superfícies dos materiais;
Para maiores distâncias, maiores taxas de reflexão são requeridas.

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SENSOR ÓTICO (APLICAÇÕES)

CONTROLADORES LÓGICOS PROGRAMÁVEIS


SENSOR ÓTICO (APLICAÇÕES)

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SENSOR ÓTICO (APLICAÇÕES)

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