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-I got the poison, I got the remedy. I got the pulsating rhythmical remedy!!!

-
(Prodigy – Poison)

A música em Immoren Ocidental


Ela não pode ser contida, como um todo, em prisão alguma. Sua representação descrita é mera
sombra de sua natureza. Não se pode guardá-la, nem mesmo quantificá-la. Porém todos, TODOS
já foram seduzidos por seus encantos. Mas que força seria essa, dotada de tal subjetividade? A
música. Sempre ditando o tom, e acompanhando a evolução de Immoren, a musica possui uma
profunda história. No inicio, no que se entende por inicio, era uma forma de adoração. Deuses e
forças da natureza eram louvados com preces rítmicas e instrumentos simples de percussão ou
sopro. Com as transformações do ambiente, a música também se transformou. As preces foram
mantidas, mas as questões humanas entraram em cena. Ano após ano, século após século, a arte
foi se moldando a realidade, ou a interpretação da mesma, expressando seus sentimentos de
forma sem igual.

Do animado músico Umbreano, lutando bravamente para manter sua tradição musical viva,
mesmo dentro de um império que vê esse tipo de expressão como algo suspeito, conspiratório.
Até os jovens Cygnarianos do Cinturão de ferro, que transformaram a música em uma arma.
Apontando e disparando rebeldia em forma de som. Todos, do mais clássico ao mais visionário,
destacam-se por manterem viva a chama desta arte. Mesmo sendo tratada com desprezo, ou
medo, ela, cada vez mais, se mostra como um dos símbolos do avanço cultural dos povos dos
reinos de ferro.
Os Reinos
Protetorado de Menoth
O protetorado, a despeito de sua fama, possui uma grande tradição de
cantoras líricas. Destacam-se ai, as Damas do Criador, sempre mulheres
maduras, mães e esposas de guerreiros, que expressam sua fé, através das
canções sacras. Porém, qualquer outro tipo de expressão, é tratada como
crime. Á visão da fé, tudo que esteja fora do contesto vivido pelos fiéis é
obra dos inimigos de Menoth, sendo assim, coisas erradas. Não raras vezes,
alguns são acusados de “sons infernais” e geralmente são punidos com surra
pesada ou, a depender da possível influência de seus atos, até a morte.
Histórias misteriosas sobre bardos do deserto cada vez mais são sussurradas nas ruas de Sul e
Imer. A eles são atribuídas capacidades de encantamentos poderosas, e sua existência seria uma
espécie de teste do criador para com seus servos. Porém, outros apontam á esses fatos como a
tentativa dos sacerdotes de calar e “demonizar” alguns rebeldes, em sua maioria Idrianos, que
estão usando a música para atacar a fé, e os lideres, assim como as guerras patrocinadas e as
mortes consideradas desnecessárias. A eles, a alcunha Matisyahu foi dada, ligando todos os
rebeldes ao famoso criminoso Thu-Pack-Matisyahu, um Idriano que liderou um levante contra os
sacerdotes no ano de 581 D.R.
Além das Damas do Criador, destacam-se também os Oradores da Verdade, uma variante
masculina, mas mais ritualística, das Damas do Criador. Alguns instrumentos também são dignos
de nota. Mesmo simples, são apreciados por eruditos e apreciadores. Entre eles, a flauta nay, de
som doce e repleta de significados místicos, a harpa Kamanja, e os tambores Darbukka, os quais
são tocados ferozmente por servos durante reuniões nos templos.

Ord
Com a queda de Llael, Ord ostenta o titulo de terra da música em Immoren.
Sua tradição é secular, e de lá, famosos músicos saíram. Em um passado
distante, já foi chamada de Slatisvlarena, a Terra do Trovão, dado ao poder
de seus cantores e instrumentistas. Porém, toda essa grandiosidade criou um
certo cisma. As turbulências políticas e o avanço do comércio fizeram a
nação se adaptar a uma situação onde tudo deveria ter um fundamento
mais pratico. A música, além de símbolo da nação, também deveria trazes
riquezas e fama. Dessa forma, Ord foi abandonando parte de sua herança musical, a qual tinha
como berço as regiões interioranas da nação, e se adaptar a conceitos mais teatrais. Sua
posição política, também implicou para esse cisma, já que aos olhos dos castelões, uma cultura
tão rica, não poderia permanecer afogada nos pântanos, onde não poderia mostrar o orgulho
da nação, e nem trazer lucros pra ela. Assim, os castelões patrocinavam cada vez mais os
grandes espetáculos, deixando todo resto da cultura musical delegada a nichos. Com o tempo, a
tradição musical de Ord se dividiu em três grandes estilos. Eles, que fazem grande referência aos
três típicos conceitos sociais da nação:

Épico:
São o cartão de visita dos castelões, e a forma que tem para reviver as antigas glórias de seus
antepassados. É também o estilo mais conhecido fora da nação. Nomes como: Alvor Bornar,
Alma Mernera e Enzo Razotti, são freqüentemente citados em Llael e Cygnar, como grandes
instrumentistas e cantores. Poderosos e caros órgãos, vindos diretamente do uso eclesiástico,
acompanham as vozes dos tenores, e uma série de instrumentos de percussão enchem as casas
de espetáculos. Junto a isso, encenações e efeitos pirotécnicos compõem toda a passagem.
Todos que presenciam um épico, dizem presenciar o maior espetáculo de Immorem. Caros e
trabalhosos, eles são a união de diversas artes, de diversas formas musicais. Tão importante se
tornaram os épicos, que o conhecimento sobre o que retratam e como são produzidos, garantem
bons olhos dentro das reuniões entre os castelões. Muitos apadrinham artistas, financiando sua arte
para os mais diversos fins. Comentários sobre a utilização deles como espiões são comuns, e até
a lenda de um violinista assassino, que vaga por diversos grupos musicais a serviço de um mestre
secreto, é citada nas reuniões. Os épicos também possuem uma função política muito importante.
Muitas vezes são usados como presente á nobres de outros reinos que lá desejam investir e
formar alianças. A inteligência Cygnariana já apontou alguns militares Khadoranos do Alto-
escalão se esbaldando em Épicos na cidade de Berk e Carre Dova.

Bandola:
Termo vindo dos bandoleiros, típicos aventureiros rufiões de vida ao mar. Comuns em portos, o
som do apito de lata, tamboretes militares e do bandolim, anima as chegadas e saídas de navios,
assim como nas tavernas de segurança duvidosa. Dizem que sua origem tem muita influência
Morridiana e Thuriana, porém não á nenhuma organização ou termo que a defina formalmente.
A bandola também é conhecida por trazer em sua letra, temas mais sensuais. As virtudes
femininas e as armadilhas do amor são os temas mais comuns, assim como criticas á governantes
e até o clero, mas nesses casos, sempre de forma sutil e maliciosa. Seu ritmo forte, agudo, abre
espaço para muitas improvisações. Tanto é que muitas vezes, Trolóides inserem seus brados,
gaitas e tambores criando um imenso caldeirão sonoro.
O estilo é, na maioria das vezes, considerada como musica de criminosos e prostitutas. Aqueles
que se consideram eruditos musicais, abominam-no, criticando veementemente sua prática.
Porém, com á critica da nobreza e dos mais velhos, aflora-se a curiosidade dos jovens. Dessa
forma, não é raro ver jovens castelões, ricos e mimados, se aventurarem com bandoleiros em
busca dos “sabores” desse ritmo. Isso já gerou uma série de situações constrangedoras, onde
servos dos castelões descem as docas para buscar os sucessores em meio á sarjeta. Tão comum
se tornou, que uma canção bandoleira foi composta, se espalhando pelos portos de Ord até
Cygnar. A famosa: Reizinho Bufão.

A bandola é também muito conhecida fora de Ord. Com a posição neutra da nação frente à
guerra, seus navios atracam tanto em Cygnar como em Khador, dessa forma, o som
inconfundível da algazarra bandoleira se mistura a estilos locais. Mesmo em Khador, um império
tradicionalista, a chegada de bandoleiros anima até o mais taciturno marinheiro, o qual sabe que
mesmo no pior dos invernos de sua nação, poderá beber e cantar se encontrar a taverna certa.

Pantaneiro:
É o nome dado ao estilo, e a quem o toca. Mais cadenciado que a bandola, com base no
acordeão e o violão longo, mas longe, muito longe, da pompa e do espetáculo dos épicos. O
pantaneiro é considerado a mãe dos estilos musicais Ordicos. Comum no interior de Ord, região
repleta de pântanos (daí o nome) onde um povo sofrido, mas robusto, luta a cada dia pela
sobrevivência. O pantaneiro típico possui uma técnica mais apurada, inclinada a improvisações,
tanto no ritmo como nas letras. Seus temas, geralmente envolvem a vida dura, o sonho da vida
melhor, assim como o misticismo e o amor do povo para com sua terra.
Por mais que Bandoleiros e Épicos não aceitem, a carga histórica do pantaneiro marca grande
parte de Ord. Tanto é, que o próprio hino original Ordico, a Marcia Del Mare (Marcha do Mar)
só é reproduzida fielmente em pantaneiro. Sua versão épica, mesmo aclamada, é tratada com
certo desdém por grande parte da população, que aceita as empertigadas e complexas
recitações, mais pela opressão que por amor.
Mesmo sendo considerado simplista e atrasado para alguns, o pantaneiro seduz de forma
apaixonada aqueles que já possuem mais anos de vida. Dizem que o rei Baird é um grande
apreciador do pantaneiro, e que em suas “escapadas” do castelo, vez ou outra, surge em um
vilarejo simples, para desfrutar de uiske e das histórias contadas em forma de musica.
Tão fortes são as raízes do pantaneiro, que algumas lendas se formaram em torno desse estilo
musical. Alguns acreditam que matar um pantaneiro gera azar para o resto da vida do assassino,
dado fato, que o pantaneiro canta e toca para agradar a terra. Outros, principalmente nos
vilarejos no sul de Ord, próximo a Tarna e Cinco Dedos, acreditam que tocar o pantaneiro
mantém a virilidade do homem, independente da idade. Combinado com uiske e a carne de
porco, pode garantir até que vivam por mais tempo.

Cygnar
A maior potência de Immoren ocidental, berço de heróis e símbolo de
vanguardismo tecnológico, é ofuscada por Ord e a antes livre Llael, quando o
assunto é cultura musical. Grande parte disso também é a série de conflitos,
guerras, que a nação esteve envolvida por toda sua história. Apresentações de
quartetos de cordas são muitas vezes partes de festas e reuniões particulares,
lembrando muito o estilo Llaelês. Apresentações grandiosas, de cunho histórico,
repletas de efeitos e pompa, é uma clara adaptação Ordica. Todos ligados as
três escolas musicais da nação: A 1º Orquestra Caspiana, o Conjunto de Cordas de Corvis e a
Companhia do Som de Ceryl.

Uma revolução nesse conceito, porém, pode vir da fúria juvenil forjada sobe uma cultura
operaria. Na região conhecida como “Cinturão do Ferro”, que envolve Baixios da Água de Aço,
Posto da Cabeça de Ferro e Gruta das Engrenagens, começa um movimento cultural que,
através da musica agressiva, aponta os governantes, e até mesmo o clero, como opressores, e a
juventude como força da mudança. Sua técnica é totalmente antagônica a música clássica,
priorizando a força e a rapidez, á complexidade quase ritualística do status quo. Adicionando
sons metálicos aos instrumentos tradicionais, surgiu o violão de garra e a bateria metálica, que
ecoam como bombas pelo cinturão de ferro. Chamados de “Hammers” em ralação a origem
operária do movimento, as atenções são cada vez maiores.
Os hammers são apontados como anarquistas e cultuadores da desordem social. Suas letras,
agressivas e ofensivas, não poupam ninguém. Do simples ataque as autoridades locais, até as
intimidades do rei, nada escapa. Sangue & Lucro tornou-se uma espécie de “hino” do
movimento. Proibida de ser reproduzida em território Cygnariano, fala sobre o conforto dos
governantes e militares do alto escalão, frente ás perdas e mortes da população pobre em meio
ás guerras. O refrão: “Afogados no pântano, na boca do dragão / Porcos fardados, Uiske* e
Chanton**. Tornou-se tão popular entre os jovens, que as autoridades já investigam a presença de
células anti-monarquistas trabalhando por trás de “simples canções”.

* Uiske, é uma bebida típica de Ord. Destilada, possui um teor alcoólico muito alto, e um sabor
encorpado.
* Chanton, é uma modificação do hooga, manufaturada em Llael. Pode possuir vários aromas, e
era comum entre a nobreza. Histórias apontam sua produção envolvida com entorpecentes, as
quais o apontavam como Dama-Branca.
Khador
O império viveu, e vive, sobre uma poderosa ditadura. Seja por parte dos
Khárds, e depois pela igreja de Menoth, ou mesmo por reis tirânicos e agora
uma imperatriz megalomaníaca, Khador sempre esteve preso. Com isso, sua
cultura, rica e antiqüíssima, sempre foi colocada em segundo plano. Por isso,
Khador é pouco desenvolvido artisticamente. Não que a nação ache isso
uma falha, muitos até ririam de uma afirmação como essa, porém, a inegável
criatividade que a exploração dessas atividades trás, assim como o
relaxamento e uma série de outros fatores, são falhos no império.
Demonstrações mais simples limitam-se ao violino e a balalaica (Uma espécie de bandolim com
apenas três cordas). Alguns podem acompanhar baterias militares pequenas, mas fora isso, são
exceções. Já as apresentações formais, possuem um grande porte, com orquestras formadas e
um apelo muito grande aos dramas históricos e recriações de batalhas épicas.

Os Umbrenos, dentro do império, possuem uma tradição musical mais influente. Adeptos aos
violinos, assim como as gaitas de fole Umbreanas, as Gaitas Negras, eles podem apontar uma
série de bardos famosos em suas linhagens, como o mítico Yozef Mitrov, que liderará com seu
dom, os rebeldes contra os Orgoth. Festas Umbreanas são também palcos para habilidosas
apresentações musicas. Mesclado seus costumes com os tambores Kossitas, feitos de peles de
lobos, e as trombetas de chifres de búfalos dos Skirov, eles são o que á de mais complexo em
Khador.

Com a invasão de Llael, e a pilhagem feita no reino, os Khadoranos começaram a se atentarem


na riqueza musical do local. Muitos militares graduados, mandados ao reino ocupado, mantêm
músicos particulares para lhes prestarem serviços. O atual Posadnik de Laedry, Jozak Milianov, é
um dos que possuem uma companhia inteira de músicos e outros artistas para lhe servirem. Essa
“descoberta”, porém, vem causando certo desconforto entre os comandantes Khadoranos, já que
alguns desconfiam que a arte da musica está os deixando confusos, e menos atentos.

No império, á um alerta referente á utilização de apresentações musicais que mascaram


mensagens secretas para anarquistas. O alto comando já enviou grupos de investigação, entre
eles os membros da Iniciativa Vashyr, os quais são especializados no combate a esse tipo de
inimigos. As mensagens, frutos de uma complexa linguagem escondida nos versos ou nos ritmos
dos instrumentos, já coordenaram uma série de atentados, de acordo com os mais paranóicos.
Nada ainda foi comprovado, mas os “disciplinadores” são mandados para acabar com qualquer
tipo de atividade suspeita.

Llael
Outrora um dos bastiões da cultura, especialmente da musica, em Immoren
ocidental, já foi chamada de Casa dos Reis, dada rigidez de seus ensinos e a
qualidade de seus músicos. Porém, a história musical da nação se divide
também entre antes, e depois da invasão.
Antes da invasão, Llael era o lar dos mais obstinados artistas do continente. O
berço das armas de fogo, também era dos instrumentos musicais. O violão longo Llaelês, o piano
real e o clarinete branco, todos saíram desta terra, assim como uma série de outros. Nomes
como Gustav d’Liacaon, Elyane Flaer e Rydven Millor levaram a fama de Llael a um nível
superior. A família Millor, em especial, foi responsável também pela definição continental do
conceito de musica. Definindo, nomeando e criando todos os conceitos usados até hoje, mesmo
mais de 100 anos já passados do falecimento de Rydven Millor, chamado de pai da musica
contemporânea.

As escolas de musica eram como colégios militares em Llael. A perfeição era exigida desde o
inicio do aprendizado, o qual era delegado, em sua grande parte, aos mais ricos. Mas mesmo
dentro desse pragmatismo e elitismo, o dom artístico racial falou mais alto, e uma série de
vertentes surgiram do clássico. A mais famosa, chamaram de vanguardismo. Considerado
malicioso, se caracterizava pela sensualidade de seu som, onde instrumentos de sopro e uma
variante do violão, o baixo, era adicionado, tornando a experiência mais densa e ousada. Alguns
observadores, acreditando possuir alguma aptidão artística, traçavam um paralelo entre os
vanguardistas de Llael e os bandoleiros de Ord, porém tal comparação era tida como blasfêmia,
principalmente por parte de Llael. Mesmo mais abertos a experimentalismos e descartando os
pudores do clássico, eles ainda se consideravam mais técnicos e capazes que qualquer
Tordorano ou Thuriano.
Mas engana-se aquele que acredita que a musica em Llael dividia-se apenas entre o clássico e o
vanguardista. Em Llael, lar dos Ryn, a arte não está nos conhecimentos herméticos, posses e
renome, está no sangue. Ao invés de criar bloqueios, o elitismo criou inovações. O populacho, ou
mesmo as famílias que não possuíam o status necessário, investiam de forma mais livre na arte da
musica. Experimentalismos sonoros, com influências de diversas culturas, como o Rhulês e até o
Iosano, transformaram os guetos e centros comerciais em caldeirões musicais. Cajuns, músicos
itinerantes que vagavam pelas cidades vendendo suas habilidades, eram muito bem aceitos em
Llael. Surpreendentes e livres das regras das escolas, sua passagem nunca era despercebida.
Conhecidos também por inúmeros romances, o termo se tornou comum também para jovens, e
enamorados. Alguns deles até se tornaram famosos, como o bardo Xavy Morcain, que ascendeu
a um posto de nobreza ao humilhar publicamente o professor mestre da academia musical com
suas habilidades. Assim era Llae, com musica para os ricos e para os pobres, para aqueles
relegados a eventos formais, e aqueles que esperam o momento para se entregarem á seus
instintos.
Veio então a invasão. A qual, já havia dado indícios dado o comportamento estranho do
primeiro ministro Deyar Glabryn, quando investiu pequenas fortunas em apadrinhamentos de
artistas,algo desnecessário na fase de conflitos em que a nação se envolvia. Hoje em dia, é
comum se escutar dos Llaeleses que “a nação morreu cantando e bebendo”. Com a invasão, a
nobreza ficou em xeque, e as reuniões já não mais evocavam as necessidades luxuosas da
musica. Os conquistadores Khadoranos também não se interessavam pelo grandioso patrimônio
cultural local, e muitos foram os instrumentos queimados e destruídos, como forma de intimidação.
Mesmo com a política Khadorana de assimilação, onde o povo não era expulso ou escravizado,
mas deveria prestar reverência ao novo governo, a musica foi morrendo aos poucos. Grandes
mestres fugiram para Cygnar e Ord, e alguns se tornaram seviçais diretos dos militares. O
policiamento Khadorano intimida qualquer manifestação de rua, e os boatos sobre a ação de
bardos de guerra Llaeleses, que estriam enfeitiçando aos poços os invasores, torna essa situação
ainda mais complicada.
Refugiados, em Cygnar, Ord ou até mesmo Ios (?) ainda mantém na memória, os tempos áureos
de glórias e luxos. Porém, é apenas isso que lhes restam, pois a cada noticia que tem de sua
pátria, mais se focam em esquecê-la. Esse pessimismo fica ainda mais claro, com o reflexo nas
musicas atuais, onde, independente do estilo, clássico ou vanguardista, o pesar e a desesperança
são uma comum.

Criação: Kairo Abade


Fonte de Inspiração: Wikipédia e fontes diversas;
Diagramação: Rafaelkain
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