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A circulação vertical tem função de vencer os desníveis em geral
e/ou entre pavimentos consecutivos, possibilitando o livre acesso
e circulação entre estes. L
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A circulação vertical faz-se por meio de
ESCADAS, de RAMPAS e de ELEVADORES. E
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TERMOS TÉCNICOS
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CORRIMÃO R
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ALTURA
GUARDA CORPO
h+ 80 a 100 cm

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M
RI
LA

OMP

ESPELHO

DEGRAU
BASE/PISO
L
CÓDIGO DE OBRAS CASCAVEL
SEÇÃO V
Das Escadas e Rampas
Artigo 35º - As escadas de uso comum ou coletivo deverão ter largura suficiente para
proporcionar o escoamento do número de pessoas que dela dependem, exceto para as
atividades específicas detalhadas na própria seção, sendo:
I A largura mínima das escadas de uso comum ou coletivo será de 1,10 m (um metro e
dez centímetros) e não inferior às portas e corredores de que trata o artigo 34º.
II As escadas de uso privativo ou restrito ao compartimento, ambiente ou local, poderão
ter largura mínima de 0,80 m (oitenta centímetros).
III As escadas deverão oferecer passagem com altura mínima nunca inferior a 2,00 m
(dois metros).
IV Só serão permitidas escadas em caracol quando interligarem somente dois
compartimentos.
V Nas escadas em leque, a largura mínima do degrau será de 0,07 m (sete
centímetros), devendo a 0,50 m (cinqüenta centímetros) do bordo interno, o degrau
apresentar largura mínima do piso de 0,25 m (vinte e cinco centímetros).
VI As escadas deverão ser de material resistente ao fogo, quando atenderem a mais de
dois pavimentos.
VII As escadas deverão ter seus degraus com altura máxima de 0,19 m (dezenove
centímetros) e largura mínima de 0,25 m (vinte e cinco centímetros).
VIII Ter um patamar intermediário, de pelo menos 0,76 m (setenta e seis centímetros)
de profundidade, quando o lance de escada exceder a 19 degraus.
Artigo 36º - No caso de emprego de rampas, em substituição às escadas da edificação,
aplicam-se as mesmas exigências relativas ao dimensionamento e especificações de
materiais fixadas para as mesmas escadas.
§ 1º - As rampas poderão apresentar inclinação máxima de 20% (vinte por cento) para
uso de veículos e de 12% (doze por cento) para uso de pedestres.
§ 2º - As rampas de acesso para pedestres, quando externas serão revestidas com
piso antiderrapante.
§ 3º - As rampas de acesso para veículos deverão ter seu início, no mínimo a 1,50 m
(um metro e cinqüenta centímetros) do alinhamento.
Artigo 37º - As escadas e rampas deverão observar no que couber as exigências da
NBR 90771/1993 ou substituta.
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6 T
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Largura: 100cm I
4 Base/piso: 30cm
3 Espelho:17cm
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ESCADA EM “L” A
1 PROJETO 1
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DISCIPLINA DE DESENHO II ARQUITETURA E URBANISMO FAG
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16 15 14 13 12 11 10 9
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1 2 3 4 5 6 7 8
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Largura: 100cm
Patamar:100cm
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Base/piso: 30cm
Espelho:17cm
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ESCADA EM “U”
OU ESCADA DE A
DOIS LANCES
PROJETO 2 L
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Largura: 100cm
16 15 14 13 12
Base/piso: 30cm
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11
Espelho:17cm
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6

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4

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ESCADA EM “L”
1
PROJETO 3 L
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Largura: 100cm
Ri: 20cm
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9
8 10
7
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Re:120cm
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Base/piso no
6 centro: 27cm
12
Espelho:17cm
T
5 R i =20
13 I
4
14
3
C
15
2
1 16 ESCADA
CARACOL/
A
HELICOIDAL
PROJETO 4 L
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9
8 10

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13
4

3
14 R
15
2
1 16

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Largura: 100cm
Base/piso: 27cm
E
16

Espelho:17cm
15

14
R
13

12

11
T
10

9 I
8

6
C
5

3
A
2

1
ESCADA LANCE
ÚNICO
L
PROJETO 5
C I R C U L A Ç Ã O V
Largura: 100cm
11 12 13 14 15 16 E
Base/piso: 27cm
Espelho:17cm
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10
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9

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7
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ESCADA EM “U”
6 5 4 3 2 1
PROJETO 6 L
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Escadas
Dimensionamento

• Dimensionamento
Número de degraus: divide-se o desnível total / altura
desejada degrau = número degraus (arredonda-se)
desnível total / n° degraus arredondado = altura real do
degrau
• Exemplo h: 360 cm / 17 cm ~ 21,17 = 21 degraus
360 cm / 21 = 17,14 (altura real do degrau)
Comprimento degrau: 2 vezes espelho + piso ~ 64cm
• Escadas externas não devem ser tão inclinadas como as
internas, especialmente onde existem condições perigosas
(gelo/lama) ~ 66cm
• Segurança altura e comprimento de todos os degraus em um
lance devem ser os mesmos
• Portas devem abrir na direção da saída: a área varrida pela
abertura da porta deve permitir que se tenha ao menos a
metade da largura total do patamar entre esta e o corrimão
• Largura das escadas varia segundo o código de obras /
tipo de ocupação e carga
Domésticas: mínimo 85 cm ocupantes < 10
Coletivas: mínimo 1,20 m ocupantes < = 50
ESTRUTURAS DE SUSTENTAÇÃO DAS ESCADAS
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DISCIPLINA DE DESENHO II ARQUITETURA E URBANISMO FAG
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RAMPAS:
A rampa é um plano inclinado que se utiliza para a circulação de
E
pessoas, de cargas ou de veículos. Deve ser previsto patamar de
descanso em condições semelhantes às da escada. R
As inclinações máximas das rampas são determinadas por
normas, de acordo com o seu uso/destino na edificação. T
Para uso de pedestres a inclinação ideal é de 8 a 10%.
I
Para uso de automóveis a inclinação máxima deve ser de 20%. R
Existe lei, que obriga, e normas técnicas que orientam, os projetos A C
para a acessibilidade das pessoas portadoras de deficiências ou M
com mobilidade reduzida, mediante a supressão de barreiras e de
obstáculos nas vias e espaços públicos, no mobiliário urbano, na P A
construção e reforma de edifícios e nos meios de transporte e de A
comunicação.
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LEI 10.098, de 19/12/2000 – ACESSIBILIDADE
CAPÍTULO IV E
DA ACESSIBILIDADE NOS EDIFÍCIOS PÚBLICOS OU DE USO
COLETIVO
Art. 11. A construção, ampliação ou reforma de edifícios públicos R
ou privados destinados ao uso coletivo deverão ser executadas
de modo que sejam ou se tornem acessíveis às pessoas
portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida.
T
...
II – pelo menos um dos acessos ao interior da edificação deverá I
estar livre de barreiras arquitetônicas e de obstáculos que R
impeçam ou dificultem a acessibilidade de pessoa portadora de
deficiência ou com mobilidade reduzida; A C
III – pelo menos um dos itinerários que comuniquem horizontal e M
verticalmente todas as dependências e serviços do edifício, entre
si e com o exterior, deverá cumprir os requisitos de acessibilidade P A
de que trata esta Lei; A
... S L
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Sua utilização é, assim, obrigatória em locais que devam ser acessíveis a
pessoas limitadas em sua capacidade de locomoção, como: idosos,
enfermos e portadores de deficiências, ou ainda, permitir a circulação de
E
equipamentos dotados de rodas.
Dessa forma, escolas, hospitais, clubes, cinemas, teatros, museus, e
edifícios públicos, de uma maneira geral, devem dispor de rampas (ou
R
elevadores), de forma a garantir o acesso a qualquer pessoa.
Por destinarem-se preferencialmente às pessoas limitadas em sua T
capacidade de locomoção, o projeto de uma rampa deve considerar,
cuidadosamente, aspectos como:
. inclinação compatível, I
. piso anti-derrapante,
. corrimãos duplos, e
R
.corrimãos com terminações arredondadas. A C
As rampas são pouco utilizadas em residências , mas largamente M
aplicadas em escolas, hospitais, edifícios esportivos, mercados, etc., onde
a circulação intensa justifica sua utilização. P A
As rampas permitem o acesso entre diferentes níveis de uma edificação e, A
embora exijam um espaço muito maior que as escadas, são mais
confortáveis, suaves e seguras que as mesmas. S L
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DIMENSIONAMENTO:
Rampas de lance reto: E
A inclinação das rampas deve ser calculada da seguinte forma:
Se i=10%: R
Para cada 100cm linear sobe-se 10cm em altura:

10
I
100 R

Neste caso, para subir 3m de altura (h=3,00) são necessários 30m de


A C
rampa, pois 3m= 10% de 30m , e mais o comprimento do patamar. M
Devem ser previstos, ainda, patamares nos extremos de uma rampa, bem P A
como patamares intermediários a cada 1,50 metros de elevação. Na rampa
helicoidal o comprimento, para efeito de cálculo , é o do eixo médio, A
portanto medido na metade da largura. S L
240

i=10%

1200 120
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Rampas Helicoidais:
Exemplo: E
Vão livre a vencer: h=2,40m .
Largura: L=1,20m. Sendo h=10 % de 24m=2,40m temos, então , R
comprimento = 24m = 2R.
Como deve ser colocado patamar teremos rampa + patamar = T
2R ou 24m + 1,20m (largura) = 2R.
Daí deduzimos que R=4m (raio do eixo médio). I
Colocamos em cada lado do eixo (circunferência) metade da R
largura e o guarda-corpo. A C
Se estiver atento notará diversos pontos de semelhança entre as M
rampas e as escadas helicoidais, no que se refere a traçado,
convenções e cálculo.
P A
A
S L
240
60
60

0
40
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ELEVADORES:
O elevador é outro elemento de circulação vertical muito utilizado nas
E
edificações altas.
O Código de Obras do Município exige o uso de elevadores como R
elemento de circulação vertical para edifícios com mais de 4 E
pavimentos (11 metros da soleira do acesso a soleira do ultimo piso).
Ele também pode ser utilizado em locais onde se exige acesso às
L T
pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida, desde E
que dimensionado para isso. V I
Deve-se prever no projeto arquitetônico o espaço ocupado pelo
A
elevador e sua circulação. Estes espaços devem ser mostrados em
planta e corte. D C
Na planta baixa deve aparecer a cabine do elevador e o contrapeso. O
No corte, a caixa do elevador (prisma onde ele se movimenta), o poço R A
e a casa de máquinas.
E
Os fabricantes fornecem todos os dados e cálculos para a definição de
medidas e capacidade do elevador. S L
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CODIGO DE OBRAS CASCAVEL
SEÇÃO III E
Das Instalações de Elevadores
Artigo 68º - Será obrigatório a instalação de no mínimo 01 (um)
elevador nas edificações que tiverem entre a soleira da porta do
R
E
pavimento de acesso principal e o piso de maior cota, altura
superior a 11,00 m (onze metros), e de no mínimo 2 (dois) L T
elevadores no caso desta altura ser superior a 20 m (vinte metros). E
§ 1º - Admite-se para soleira, altura máxima de 1,50 m (um metro e
cinqüenta centímetros), acima do nível do passeio no ponto onde
V I
se caracteriza o acesso principal da edificação. A
§ 2º - Os espaços de acesso ou circulação às portas dos D C
elevadores deverão ter dimensão não inferior a 1,50 m (um metro
e cinqüenta centímetros) medida perpendicularmente às portas
O
dos elevadores. R A
§ 3º - No caso de obrigatoriedade de instalação de elevadores, E
eles deverão também atender aos pavimentos de subsolo e
estacionamentos. S L
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§ 4º - Os elevadores não poderão ser o único meio de acesso aos
pavimentos superiores de qualquer edificação. As escadas
deverão ser projetadas conforme normas do Corpo de Bombeiros.
E
§ 5º - O sistema mecânico de circulação vertical (número de
elevadores, cálculo de tráfego e demais características) está
R
sujeito às normas técnicas da Associação Brasileira de Normas E
Técnicas - ABNT, sempre que for instalado, e deve ter um
responsável técnico legalmente habilitado.
L T
E
§ 6º - Não será considerado para efeito de altura, o último
pavimento, quando este for de uso exclusivo do penúltimo, V I
destinado a servir de moradia do zelador, ou quando utilizado para A
área de lazer comunitário.
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R A
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DIMENSIONAMENTO:
O dimensionamento das E
caixas/poços de elevadores
depende do tipo e marca de
cada elevador.
R
E
Geralmente cada fabricante
vai fornecer tabelas com os L T
dados e cálculos para a E
definição de medidas e
capacidade dos elevadores. V I
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