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Antigamente o ensino da língua inglesa era importante por que se acreditava

que se chegaria em um tempo futuro em que a mesma seria requisito essencial para
a consecução dos objetivos sociais e profissionais das crianças e dos adolescentes.
Assim os pais colocavam seus filhos em bons colégios e cursinhos a parte de ensino
de inglês para que os próprios discentes desenvolvessem uma aprendizagem de
qualidade sobre a disciplina.
Atualmente a língua inglesa é um requisito básico, tão fundamental nas
relações diárias de vida e na convivência profissional, que as a sociedade entende
que esta já deve ser associada a um bom ensino no colégio de modo que os alunos
já saiam da instituição de saber se expressando e entendendo a língua inglesa em
bons níveis de aprendizado.
A preocupação dos pais co a língua inglesa advém de dois fatos. O primeiro
por que as relações sociais entre as pessoas, no dia a dia da sociedade, está
recheda de expressões e da língua inglesa bem como a música, o teatro, a
televisão, os jornais estão permeados de termos em inglês que torna difícil a
compreensão das notícias e informações que saem em geral se a pessoa não tiver
uma aquisição da língua inglesa que seja básica.
A seguir pode ser citado que na aquisição de um bom emprego com salário
digno de se viver e sociedade, adquirindo um padrão mínimo de convivência social,
se faz necessário saber o inglês por que este já é tido pelo setor de recursos
humanos como sendo essencial, mais que fundamental para a contratação de
funcionários para as empresas.
Assim entende-se que a língua inglesa deve ser aprendida e assimilada de
modo que facilite a convivência em sociedade e a realização de desejos e vontades
pessoais e profissionais. O problema da aquisição da língua inglesa se dá por conta
de um sistema educacional nacional brasileira defasada, antiga e anacrônica.
O sistema nacional de ensino ainda pratica aulas de forma que o aluno é uma
tábula rasa, sem levar em conta seu saber pré-escolar. Ou seja, o professor é
mestre que sabe tudo, o aluno não entende do assunto (não levando em conta sua
realidade social), sendo ministrada uma aula sem desmotivada, desinteressante e
desestimulante.
É comum dentro da vida escolar perceber alunos desinteressados e
contrariados que reclamam das aulas decorativas, repetitivas e desarticuladas da
linguagem usual do cotidiano. Entende-se então que os métodos utilizados para
ensinar a língua são desarticulados do sentido prático, baseados em teorias
reprodutoras do conhecimento.
Neste sentido, é o que se percebe é que no IF - sertão nas salas de aula de
língua inglesa um certo descompasso entre o que é ensinado na sala de aula e a
vontade dos alunos em aprender. Estes apresentam o querer em aprender palavras
do cotidiano que possibilitem o entendimento do dia a dia nas relações sociais com
seus amigos, vizinhos e familiares do seu meio social.
E o IF sertão com seu conteúdo programático, dividido por assunto não
permite que as aulas sejam mais interessantes haja vista a estrutura de um
conteúdo didático a ser ensinado ate o fim de ano o que inviabiliza o saber dos
alunos e desmotivo-os em sala de aula.
Segundo Bock (2003p., ):“A aprendizagem é a conexão entre o estímulo e a
resposta. Completada a aprendizagem, estímulo e resposta estão de tal modo
unidos, que o aparecimento do estímulo evoca a resposta. ” Desta forma fica claro o
quanto é importante que o professor saiba introduzir, conduzir e concluir o ensino da
língua inglesa no cotidiano da sala de aula para com seus alunos, instruindo e
divertindo ao mesmo tempo
Em função destes contextos acima mencionados, o tema deste trabalho é a
aprendizagem da língua inglesa por meio da oralidade. Em outras palavras, como a
aprendizagem oral da língua inglesa pode facilitar a aquisição dos conteúdos
escolares dentro da sala de aula e a consecução de uma vida mais plena e concreta
em sociedade.
A questão norteadora deste trabalho é a seguinte: Será que os alunos e
alunas do proeja IF - sertão baiano assimilarão melhor a língua inglesa com a
ênfase na aprendizagem oral, com um conteúdo pedagógico mais próximo da
realidade destes?
Almeja-se demonstrar que o inglês sendo ensinado enfaticamente de forma
oral e de maneira mais próxima da realidade dos alunos, com aulas que levem em
consideração as próprias realidades sociais e existenciais, viabilizarão a construção
mais profícua e concreta da assimilação da língua inglesa em sociedade.
O objetivo geral deste trabalho é mostrar que é possível efetivar um ensino da
língua inglesa de forma oral que seja assimilado pelos alunos do IF- sertão baiano
de maneira que tenha a possibilidade de elaborar conhecimentos e a permitir a
consecução de projetos pessoais e profissionais a partir do aprendizado da
disciplina.
Uma das razões que motiva a realização desta pesquisa é concretizar um
ensino mais firme e consistente que leve os alunos, verdadeiramente, a assimilarem
os conteúdos escolares em sala de aula, em língua inglesa, aproximando a forma de
se ensinar com o modo com o qual os mesmos vivem em suas realidades
comunitárias, viabilizando assim aprendizado real.
Outra motivação que aparece para se escrever este trabalho é justamente a
possibilidade de se ensinar de maneira diferente, com a qual leve em conta a
realidade social dos alunos, seu saber pré-escolar, proveniente de suas
comunidades, e assim transformar a sala de aula e a relação de aprendizado e de
ensino em algo bom, atual, moderno, inclusivo, interessante e construtivo pessoal e
socialmente.
Portanto, o que se propõe é um estudo da aquisição de aprendizagem da
língua inglesa com ênfase na oralidade de modo que as aulas se tornem mais
interessantes e concretas no que se relaciona a aprendizagem dos conteúdos e a
realidade/necessidade dos educandos.

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