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Objetivo Geral:
Realizar a análise constitucional do projeto de lei que visa alterar os limites da Área
de Proteção
Objetivos específicos:
PL 527
Em que há o questionamento
Joel – Fund. Creta, questiona sobre a necessidade de se realizar uma audiência pública,
de se observar o estatuto das cidades. •
Márcia – IAP, informa que por lei, não há necessidade, e que a elaboração do Plano de
Manejo é um papel do IAP. Reforça que á partir do momento que foram convidadas as
Prefeituras, ONGs, Associações e demais instituições, a intenção é de integração.
Necessidade agora há. O plano de Manejo precisa ouvir o COnselho Gestor da Escarpa
Devoniana instituto sob portaria em 2013, Portaria 236. A participação da população é
imprescindível conforme Lei Federal 9.985/2000
Por conta da lei, foi criada a portaria para Gestor da Escarpa.
O decreto que
Justificativa:
- tecnologia de mapeamento existentes,
reexaminar o perímetro da APA;
- dados mais confiáveis
- o próprio plano de manejo da APA
recomenda a revisão dos limites;
- retirar as áreas agricultáveis do seu
perímetro;
- perímetro original: 392 mil hectares;
- 237 mil ha. correspondem à área de
agricultura, pecuária e
reflorestamento;
- 77 mil ha. cobertura nativa intocada
por lei;
- 4 mil ha. perímetros urbanos;
- perímetro proposto de 126 mil ha:
- engloba o afloramento rochoso
- cornija da Escarpa
- em toda sua extensão e mata nativa;
http://www.iap.pr.gov.br/pagina-1226.html
§ 1o O órgão responsável
Art. 67 - A convocação para a Audiência Pública, pela administração da
deverá ocorrer com antecedência de pelo menos unidade estabelecerá
normas específicas
20 (vinte) dias, através de ampla divulgação,
regulamentando a ocupação
nos meios de comunicação e junto à comunidade e o uso dos recursos da
diretamente afetada. E em caso de solicitação, zona de amortecimento e
através de correspondência registrada ao dos corredores ecológicos
de uma unidade de
solicitante. conservação.
RESOLUÇÃO CONAMA
http://www.mma.gov.br/port/conama/legiabre.cfm?codlegi=60
no 9, de 3 de dezembro de 1987
Publicada no DOU, de 5 de julho de 1990, Seção 1, página 12945
Art. 1o A Audiência Pública referida na Resolução CONAMA nº 1/86, tem por finalidade expor aos
interessados o conteúdo do produto em análise e do seu referido RIMA, dirimindo dúvidas e
recolhendo dos presentes as críticas e sugestões a respeito.
Art. 2o Sempre que julgar necessário, ou quando for solicitado por entidade civil, pelo Ministério
Público, ou por 50 (cinqüenta) ou mais cidadãos, o Órgão de Meio Ambiente promoverá a
realização de audiência pública.
Art 4o Ao final de cada audiência pública será lavrada uma ata sucinta.
Parágrafo único. Serão anexadas à ata, todos os documentos escritos e assinados que
forem entregues ao presidente dos trabalhos durante a seção.
Art. 5o A ata da(s) audiência(s) pública(s) e seus anexos, servirão de base, juntamente com o RIMA,
para a análise e parecer final do licenciador quanto à aprovação ou não do projeto.
NOTA: Resolução aprovada na 15ª Reunião Ordinária do CONAMA, porém só foi referendada pelo
Presidente do Conselho por ocasião da 24ª Reunião realizada em 28 de junho de 1990.
Este texto não substitui o publicado no DOU, de 5 de julho de 1990.
Comentários
Lilian Vieira Miranda Garcia, coordenadora do Parque Nacional dos Campos Gerais e
representante do ICMBio, pediu a suspensão da tramitação do projeto, porque a entidade
“entende que a audiência pública não é suficiente para a ampla discussão do projeto de lei”,
porque o projeto não teria sido apresentado anteriormente ao Conselho da APA.
O representante das cooperativas dos Campos Gerais, Gaspar João de Geus, destacou que as
cooperativas e os agricultores não querem acabar com a fauna e flora da região, “muito pelo
contrário. Vemos lobo guará nas plantações”. Ele reforçou que o estudo de 1992 precisa ser
revisto. “É muito oportuna essa discussão em uma audiência pública. Há muita coisa sem
critério técnico que foi feita lá atrás. Não quero dizer que o projeto lá atrás foi mal feito. E se o
Estado não teve recursos para o desenvolvimento desse trabalho, porque eu sei que não havia
muitas ferramentas na época, hoje isso é muito mais fácil”.
Para o deputado Marcio Pauliki foi um dia histórico para Ponta Grossa ver todos os deputados
da cidade, cada qual com sua opinião, juntos no debate do tema. Ele, na condição de presidente
da Comissão de Indústria e Comércio, se mostrou favorável à proposta, mas pretende promover
alguma emenda ao projeto. “Não é apenas o tamanho da APA que está em discussão e sim a
possibilidade de fazer o tombamento da APA, que é um grande risco para a produção agrícola
do nosso estado. Afinal de contas congelará a paisagem e os produtores teriam que ser
desapropriados, e hoje a gente fala em mais de 16 mil produtores”, disse.
Para o deputado Rasca Rodrigues a audiência pública tem um significado importante, mas que
àqueles que desejam alterar a APA não conseguiram provar essa necessidade. “O que a
audiência não conseguiu, por parte daqueles que querem alterar o projeto, foi demonstrar
tecnicamente que é necessário, porque o estudo apresentado foi realizado para provar que é
preciso reduzir. O estudo não fundamenta tecnicamente a opinião dos deputados e, na minha
opinião, o Governo do Estado precisa vir a público e se posicionar sobre o assunto”.
Fonte:
http://www.alep.pr.gov.br/sala_de_imprensa/noticias/audiencia-publica-debateu-limites-da-area-de-pr
otecao-ambiental-da-escarpa-devoniana