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org/wiki/ITILv3
ITILv3
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Índice
Introdução
Processos
Volumes do ITIL V3
Estratégia de serviço
Propósito
Conceitos
Os quatro Ps da Estratégia
Competição e participação no mercado
Definição do valor do serviço
Tipos de Provedores de Serviço
Gerenciamento de Portfólio de Serviços como um ativo estratégico
Fatores críticos de sucesso (FCS)
Contabilidade orientada a serviço
Modelos de fornecimento de serviços
Desenvolvimento e projeto organizacional
Processos
Gerenciamento financeiro de serviços de TI
Gerenciamento de Portfólio (ou carteira) de Serviços (GPS)
Gerenciamento de demanda
Principais Papéis e Responsabilidades
Desenho de serviço
Propósito
Princípios
Pacote de Desenho de Serviços (PDS)
Processos
Gerenciamento de catálogo de serviços (GCS)
Gerenciamento do nível de serviço (GNS)
Gerenciamento de capacidade
Gerenciamento de disponibilidade
Gerenciamento de continuidade de serviços de TI (GCSTI)
Gerenciamento de segurança da informação (GSI)
Gerenciamento de fornecedores
Principais Atividades da Fase Desenho de Serviço
Principais Papéis e Responsabilidades
Transição de Serviço
Propósito
Princípios
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Processos
Gerenciamento de mudança
Gerenciamento de Configurações e Ativos de Serviço (GCAS)
Gerenciamento do Conhecimento
Planejamento de Transição e Suporte
Gerenciamento de Liberação e Implantação
Teste e Validação de Serviço
Avaliação de Serviço
Atividades Operacionais da Fase Transição de Serviço
Principais Papéis e Responsabilidades
Operação de Serviço
Propósito
Processos
Gerenciamento de Evento
Gerenciamento de Incidente
Cumprimento de Requisição
Gerenciamento de Acesso
Gerenciamento de Problemas
Atividades da Fase Operação de Serviço
Principais Funções
Central de Serviços
Gerenciamento Técnico
Gerenciamento de Aplicativos
Gerenciamento de Operações de TI
Melhoria Contínua do Serviço
Propósito
Processos
Os 7 Passos do Processo de Melhoria
Medição de Serviços
Relatório de Serviços
Principais Papéis e Responsabilidades
Dicionário de ITIL
Conjunto de livros
Ver também
Ligações externas
Notas e referências
Introdução
A versão 3 da biblioteca ITIL foi lançada mundialmente em maio de 2007 como uma atualização completa da
antiga versão 2 (ITILV2), publicada na década de 90 do século passado.
Processos
O ITIL pode ser dividido em processos estratégico, tático e operacional. Possui exatos 26 processos, listados a
seguir nominalmente e agrupados de acordo com o estágio ou fase do ciclo de vida de serviço (volumes) a que
pertencem.[1]
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Geração de
Avaliação de
ST Estratégia para
Serviço
Serviços de TI
Cumprimento de Gerenciamento
SO
Requisição Financeiro
Estratégias de
Serviço Gerenciamento
Geração de
SS Service Strategy (SS)
de Portfólio de
Estratégia
Serviço
(5 processos)
Gerenciamento Gerenciamento
SD SO, CSI
da Capacidade da Demanda
Gerenciamento Gerenciamento
de de
SS
Relacionamento Relacionamento
com o Negócio com o Negócio
Gerenciamento
da Configuração Gerenciamento
ST SO
e de Ativo de da Capacidade
Serviço
Gerenciamento Gerenciamento
da Continuidade SD CSI da Continuidade
do Serviço de TI do Serviço de TI
Gerenciamento
Gerenciamento
SS SD da
da Demanda
Disponibilidade
Gerenciamento
Gerenciamento
SO do Catálogo de
de Evento
Serviço
Gerenciamento
Gerenciamento
SD do Nível de
de Fornecedor
Serviço
Validação e Coordenação de
ST
Testes do Serviço Desenho
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Gerenciamento Avaliação de
SO CSI
de Incidente Mudança
Gerenciamento
Gerenciamento
da Configuração
de liberação e ST SO
e de Ativo de
Implantação
Serviço
Gerenciamento
Gerenciamento
ST de liberação e
de Mudança
Transição de Serviço Implantação
Gerenciamento Gerenciamento
SO CSI
de Problema do Conhecimento
Gerenciamento Planejamento e
de Segurança da SD SO Suporte da
Informação Transição
Gerenciamento
Validação e
do Catálogo de SD SS
Testes do Serviço
Serviço
Gerenciamento Cumprimento de
ST CSI
do Conhecimento Requisições
Gerenciamento
Gerenciamento
do Nível de SD CSI
de Acesso
Serviço Operação de Serviço
Gerenciamento Service Operation (SO) Gerenciamento
SS
Financeiro de Eventos
(5 processos)
Coordenação de Gerenciamento
SD
Desenho de Incidentes
Planejamento e
Gerenciamento
Suporte da ST
de Problemas
Transição
Melhoria Contínua de
Serviço
Processo de Processo de
Continual Service
Melhoria em 7 CSI Melhoria em 7
Etapas Improvement (CSI) (1 Etapas
processo)
Volumes do ITIL V3
O ITIL V3, publicado em maio de 2007, e atualizado em 2011, é composto de cinco volumes, fases do ciclo de
vida de serviço, que são: Estratégia de Serviço - Service Strategy (SS), Desenho (ou Projeto) de Serviço
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- Service Design (SD), Transição de Serviço - Service Transition (ST), Operação de Serviço - Service
Operation (SO), e Melhoria Contínua de Serviço - Continual Service Improvement (CSI). Segue
detalhamento de cada uma dessas fases:
Estratégia de serviço
Propósito
A estratégia de serviço de qualquer fornecedor de serviços deve ser fundamentada sobre o reconhecimento de
que os seus clientes não compram produtos, eles compram a satisfação de suas necessidades específicas. Os
serviços fornecidos devem ser percebidos pelo cliente de maneira que entregue valor suficiente na forma de
resultados que o cliente deseja alcançar.[2]
Alcançar uma profunda compreensão das necessidades do cliente, em termos de quais são as suas
necessidades, e quando e o por que elas ocorrem, também requer uma compreensão clara de quem é um cliente
real ou potencial de qual fornecedor de serviço. Exige que o fornecedor de serviços compreenda o contexto mais
amplo dos atuais e potenciais nichos de mercado em que opera ou pretende operar.
A estratégia de serviço não pode ser criada ou existir isoladamente sendo voltada para dentro da cultura e
estratégia organizacional a que o fornecedor de serviço pertence. O fornecedor de serviços pode existir em uma
organização exclusivamente que preste serviço a uma unidade de negócios específica, para atender às várias
unidades de negócios, ou pode funcionar como um fornecedor externo de serviços que atende aos vários negócios
externos. A estratégia adotada deve fornecer valor suficiente para os clientes e todo as partes interessadas do
fornecedor de serviços, o propósito da estratégia do fornecedor de serviços deve ser cumprido.
Independentemente do contexto em que o fornecedor de serviços opera, a sua estratégia de serviço também
deve ser baseada em um claro reconhecimento da existência de concorrência, ter consciência de que cada lado tem
escolhas, e uma visão de como o fornecedor de serviço irá se diferenciar da concorrência. Todos os fornecedores
precisam de uma estratégia de serviço.
Assim, a publicação Estratégia de Serviço se situa no cerne do ciclo de vida da ITIL V3. Estabelece orientações
a todos os fornecedores de serviços de TI e seus clientes, para ajudá-los a operarem e prosperarem a longo prazo
através da construção de uma estratégia de serviço clara, ou seja, uma compreensão precisa de:
Como os seus serviços para os nichos de mercado interno e externo devem ser desenvolvidos;
A concorrência existente e a potencial nesses nichos, e os objetivos que vão diferenciar o valor do que você
faz ou de como você faz;
Como os clientes e as partes interessadas irão perceber e medir esse valor e como esse valor será criado;
Como os clientes tomarão decisões de terceirização de serviços com relação ao uso de diferentes tipos de
fornecedores de serviços;
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Como a visibilidade e o controle sobre a criação de valor será alcançado através do gerenciamento
financeiro;
Quão robustos serão os casos de negócio que serão criados para garantir o investimento estratégico nas
capacidades dos ativos de serviços e do gerenciamento de serviço;
Como a alocação dos recursos disponíveis serão ajustados para ter o melhor efeito sobre todo o portfólio de
serviços;
A migração de uma situação em que não há nenhum processo de gerenciamento de serviços de TI para a
implantação completa das práticas da ITIL não aumenta o custo total de propriedade da organização.
Como ponto de origem do ciclo de vida de serviço ITIL, o volume sobre estratégia de serviço é um guia sobre
como tornar mais claro e priorizar investimentos sobre provimento de serviços.
A estratégia adotada deve fornecer valor suficiente para que os clientes e todas as partes interessadas do
fornecedor de serviço cumpram o propósito estratégico do fornecedor de serviço.
Conceitos
A Estratégia de Serviço define alguns conceitos.
Os quatro Ps da Estratégia
padrão: a base de como fazer as coisas - padrões diferenciados em decisões e ações ao longo do tempo.
Todos os fornecedores de serviços e clientes operam em um ou mais nichos de mercado, interno ou externo.
O fornecedor de serviços deve se esforçar para compreender a dinâmica do nicho de mercado melhor do que
seus concorrentes, seus clientes dentro desse nicho e uma combinação de fatores críticos de sucesso que
são exclusivos para esse nicho de mercado.
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Utilidade do Serviço: o que o cliente recebe em termos de resultados suportados e/ou restrições removidas;
Garantia do Serviço: a forma como o serviço é prestado e seus benefícios, em termos de disponibilidade,
capacidade, continuidade e segurança.
Valor do Serviço também inclui os conceitos associados a serviços como Ativos, Redes de Valor, Criação de
Captura de Valor.
Tipo I: existe dentro de uma organização exclusivamente para entregar um serviço a uma unidade de
negócios específica;
Tipo III: funciona como um fornecedor de serviço externo servindo múltiplos clientes externos.
recursos: as entradas diretas para a produção de serviços, por exemplo, financeira, de capital, infraestrutura,
aplicações, informações e pessoas.
Recomenda−se que as organizações adaptem as práticas da ITIL, conforme seu contexto, e defendam suas
próprias melhores práticas no âmbito da estrutura global de gerenciamento de serviço.
Serviço Gerenciado: onde uma unidade de negócio que requere um serviço financia integralmente o
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Serviços Compartilhados: o provisionamento de vários serviços a uma ou mais unidades de negócio através
da infraestrutura e dos recursos compartilhados;
Utilidade: os serviços são prestados com base no quanto cada cliente requer o serviço, com que frequência e
em que momentos o cliente precisa deles.
Análise de Serviço: usando a tecnologia para ajudar a compreender melhor o desempenho de um serviço por
meio de análise;
Interfaces de Serviço: os mecanismos pelos quais os usuários e outros processos interagem com cada
serviço;
Processos
Além da Criação Estratégia, a fase Estratégia de Serviço também inclui os seguintes processos.
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na forma de conceito, desenho e transição, bem como os serviços definidos ativos e inativos.
Gerenciamento de demanda
O gerenciamento de demanda é um aspecto crítico do gerenciamento de serviços. Se for mal feito é uma fonte de
risco para os prestadores de serviços por causa da incerteza na demanda. O excesso de capacidade gera custos, sem
a criação de valor que fornece uma base para a recuperação dos custos.
O propósito é entender e influenciar a demanda dos clientes por serviços e aprovisionar a capacidade para
atender a essas demandas. No nível estratégico isso pode envolver a análise dos padrões de atividade de negócio e
perfis de usuários. No nível tático isso envolve a utilização de cobrança diferenciada para incentivar os clientes a
utilizarem os serviços de TI em horários de menor movimento.
Um Pacote de Nível de Serviço (PNS) define o nível de utilidade e garantia de um Pacote de Serviços e é
projetado para atender às necessidades de um padrão de atividade de negócio.
Gerente de Relacionamento de Negócio (GRN): O GRN estabelece um forte relacionamento comercial com o
cliente através da compreensão do negócio do cliente e seus resultados. O GRN trabalha em estreita
colaboração com os Gerentes de Produto para negociar a capacidade produtiva a favor dos clientes;
Chefe de Terceirização (CSO do inglês Chief Sourcing Officer): O CSO é o responsável pela estratégia de
terceirização dentro da organização, responde pela liderança e direção do escritório de terceirização e pelo
desenvolvimento da estratégia de terceirização em estreita cooperação com o CIO (do inglês Chief
Information Officer).
Desenho de serviço
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Propósito
Engloba todos os elementos relevantes à entrega de serviços de tecnologia, ao invés de focar somente no
projeto da tecnologia propriamente dita. Assim, desenho de serviço aponta como uma solução planejada de serviço
interage com o negócio e ambiente técnico.[3]
É uma etapa dentro do ciclo de vida do serviço e um importante elemento dentro do processo de mudança de
negócio. A função do Desenho de Serviço dentro do processo de mudança do negócio pode ser definido como:
O projeto adequado dos serviços de TI inovadores, incluindo suas arquiteturas, processos, políticas e
documentação, para atender aos atuais e futuros requisitos de negócios acordados.
Princípios
Começa com um conjunto de requisitos de negócios, e termina com o desenvolvimento de uma solução de
serviço projetada para atender os requisitos de negócios e os resultados documentados e fornecer um PDS para ser
entregue a fase de Transição de Serviço.
Serviços novos ou alterados - o Inclui os requisitos das novas funcionalidades ou mudanças do serviço.
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Métodos de medição e métricas - Se não pode ser medido, não pode ser gerenciado. Portanto, métricas
precisam ser estabelecidas para todos os processos tais Métricas devem verificar se o serviço está apto para
o propósito e se tem nível de qualidade.
Uma abordagem holística deve ser adotada no Desenho de Serviço para garantir a consistência e integração
de todas as atividades e processos de TI, fornecendo qualidade e funcionalidade fim a fim relacionada ao negócio.
Um bom desenho de serviço depende do uso eficaz e eficiente dos Quatro Ps do Desenho:
Parceiros: os vendedores, fabricantes e fornecedores utilizados para assistir e apoiar a prestação de serviços
de TI.
Processos
O objetivo do Gerenciamento de Catálogo de Serviços é fornecer uma única fonte consistente de informações
sobre todos os serviços acordados, e garantir que esses serviços estão amplamente disponíveis para aqueles que
têm permissão para acessá-los.
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A finalidade do processo de GNS é assegurar que todos os serviços operacionais e seu desempenho sejam
medidos de uma forma consistente, de maneira profissional por toda a organização de TI, e que os serviços e os
relatórios produzidos atendam às necessidades do negócio e dos clientes.
A principal informação fornecida pelo processo de GNS inclui o Acordo de Nível de Serviço (ANS ou SLA, do
inglês Service Level Agreement), Acordos de Nível Operacional (ANO ou OLA, do inglês Operational Level
Agreement) e outros acordos de suporte, e a produção de um Plano de Melhoria de Serviço (PMS) e de um Plano de
Qualidade de Serviço.
Gerenciamento de capacidade
Inclui negócios, serviço e acompanha todo o ciclo de vida do serviço. Um fator chave para o sucesso do
gerenciamento de capacidade é garantir que ele será considerado na fase de desenho.
Tem como objetivo fornecer um ponto de foco e gerenciamento para toda a capacidade e desempenho
relacionado a problemas, relacionando-se tanto com os serviços como os recursos, e fazer com que a capacidade de
TI corresponda às demandas de negócio acordadas.
Gerenciamento de disponibilidade
Tem como objetivos avaliar o impacto de todas as mudanças no planejamento de disponibilidade, como
também, assegurar que medidas proativas para melhorar a disponibilidade do negócio sejam implementadas
sempre que o custo se justifique. Fornece um ponto de foco e de gerenciamento para todas as questões
relacionadas com a disponibilidade, em matéria de serviços, componentes e recursos, garantindo que as metas de
disponibilidade em todas as áreas são medidas e alcançadas, e que elas igualam ou superam as necessidades atuais
e futuras do negócio de forma eficaz em termos de custos.
Esse processo é responsável por definir, analisar, planejar, medir e melhorar todos os aspectos da
disponibilidade dos serviços de TI.
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GCSTI inclui uma série de atividades durante todo o ciclo de vida para assegurar que, uma vez que os planos
de continuidade e recuperação de serviços tenham sido desenvolvidos, eles estarão alinhados com os Planos de
Continuidade do Negócio e prioridades de negócio.
A manutenção de uma estratégia adequada de política e planos GCSTI alinhados com os planos de negócios é
a chave para o sucesso de um processo de GCSTI. Isso pode ser conseguido através da realização regular de Análise
de Impacto nos Negócios e exercícios de Gerenciamento de Risco.
O plano de continuidade de negócio define as etapas necessárias para recuperar os processos de negócio logo
após um desastre, identificando os fatores que causaram o desastre e a forma de comunicação com as pessoas
envolvidas no processo de recuperação dos serviços.
O objetivo do processo de GSI é alinhar a segurança de TI com segurança do negócio e garantir que a
segurança da informação seja gerenciada de forma eficaz em todos os serviços e Atividades de Gerenciamento de
Serviços, tais como:
As informações são vistas ou divulgadas somente para aqueles que têm a permissão de saber
(confidencialidade);
As informações estão completas, precisas e protegidas contra modificação não autorizadas (integridade);
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Transações de negócio, bem como a troca de informações, podem ser confiáveis (autenticidade e não-
repúdio).
O GSI deve manter e aplicar uma política global, em conjunto com uma série de controles de apoio integrados
a um Sistema de Gestão da Segurança da Informação (SGSI), alinhado com as políticas e estratégias de segurança
do negócio.
Gerenciamento de fornecedores
O processo de Gerenciamento de Fornecedores garante que os fornecedores e os serviços que eles fornecem
são gerenciados para apoiar as metas dos serviços de TI e as expectativas de negócios.
O objetivo do processo de Gerenciamento de Fornecedores é obter valor para o dinheiro que vem dos
fornecedores e assegurar que os fornecedores alcancem as metas contidas em seus contratos e acordos, enquanto
entram em conformidade com todos os termos e condições.
O Banco de Dados de Contrato e Fornecedor (BDCF) é uma fonte vital de informações sobre fornecedores e
contratos e deve conter todas as informações necessárias para o gerenciamento de fornecedores, contratos e seus
serviços associados.
Levantamento de requisitos de negócios, análise e engenharia para garantir que eles estão claramente
documentados;
Desenhista/Arquiteto de TI: responsável pela coordenação de todo o desenho das tecnologias necessárias,
arquiteturas, estratégias, desenhos e planos;
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Gerente do Nível de Serviço: responsável por garantir que a qualidade do nível de serviço seja acordada e
cumprida;
Gerente de Disponibilidade: responsável por garantir que todos os serviços cumpram suas metas de
disponibilidades acordadas;
Gerente de Continuidade do Serviço de TI: responsável por garantir que todos os serviços possam ser
recuperados em conformidade com as necessidades de negócios acordadas, requisitos e prazos;
Gerente de Segurança: responsável por garantir que a segurança de TI esteja alinhada com os riscos da
política de segurança contratada;
Gerente de Fornecedores: responsável por garantir que o valor para o dinheiro que vem dos fornecedores
seja obtido a partir de todos os fornecedores e contratos, e que os referidos contratos e acordos estejam
alinhados com as necessidades do negócio.
Transição de Serviço
Propósito
O papel da Transição de Serviço é oferecer serviços que são necessários ao negócio para uso operacional. A
fase de Transição de Serviço entrega isso recebendo o Pacote de Desenho de Serviços vindo da fase de Desenho de
Serviço e entregando para a fase Operacional todos os elementos necessários exigidos para operação e apoio a esse
serviço. Se as circunstâncias, os pressupostos ou requisitos do negócio mudarem desde o desenho, em seguida,
modificações podem muito bem serem necessárias durante a fase de Transição de Serviço, a fim de entregar o
serviço requerido.[4]
Potenciais valores de negócio e a quem eles são entregues para serem julgados;
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Princípios
A Transição de Serviço é apoiada por princípios que facilitam o uso efetivo e eficiente de serviços
novos/alterados. Os princípios incluem:
Entender todos os serviços, a sua utilidade e garantias para a transição de serviço de forma eficaz, é
essencial conhecer sua natureza e objetivo em termos de resultados e/ou restrições de negócios removidas
(utilidades) e garantir que as utilidades serão entregues (garantias);
Estabelecer uma política formal e uma metodologia comum para a implementação de todas as mudanças
requeridas, consistência e abrangência garantem que nenhum serviço, partes interessadas, oportunidades,
etc sejam deixadas de fora e assim causem falhas de serviço;
Antecipar e gerenciar correções de rumo, ser pró-ativo e determinar os prováveis requisitos de correção de
rumo e quando os elementos de um serviço precisarem ser ajustados, isso será realizado de forma lógica e
totalmente documentada;
Garantir o envolvimento da Transição de Serviço e seus requisitos ao longo do ciclo de vida do serviço.
Processos
Dentro do conjunto de processos de Transição de Serviço, alguns dos processos mais importantes para a
Transição de Serviço são processos que envolvem todo o ciclo de vida e têm impacto na entrada e no
monitoramento e considerável controle através de todas as fases do ciclo de vida. Os processos que envolvem todo
o ciclo de vida são:
Gerenciamento de Mudança;
Gerenciamento do Conhecimento.
Processos focados em Transição de Serviço, mas não exclusivos a essa fase, são:
Avaliação de Serviço.
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Gerenciamento de mudança
Garante que as mudanças são registradas, avaliadas, autorizadas, priorizadas, planejadas, testadas,
implementadas, documentadas e revisadas de uma maneira controlada.
O objetivo é garantir que métodos padronizados são utilizados para o tratamento rápido e eficiente de todas
as mudanças, que todas as mudanças são registradas no Sistema de Gerenciamento de Configuração e que o risco
global de negócios é otimizado.
Uma Mudança de Serviço é a adição, modificação ou remoção autorizada de um serviço, serviço planejado ou
suportado ou componente de serviço e sua respectiva documentação.
Portanto o gerenciamento de mudança é relevante em todo o ciclo de vida, aplicado em todos os níveis de
gerenciamento de serviços - estratégico, tático e operacional.
Proporciona, para o negócio, redução dos erros em novos serviços e alterações mais rápidas nos serviços,
maior precisão na implementação de mudanças. Permite que fundos e recursos limitados sejam concentrados
sobre as mudanças que trazem maior benefício para o negócio.
O objetivo do GCAS é identificar, controlar e avaliar os ativos de serviços e itens de configuração (IC),
protegendo e garantindo a sua integridade em todo o ciclo de vida do serviço.
O escopo do GCAS se estende aos ativos que não são de TI e aos fornecedores de serviços internos e externos,
onde os ativos compartilhados precisam ser controlados.
Por meio do gerenciamento de configuração, possível incluir mudanças que são realizadas mesmo sem
autorização do gerenciamento de mudanças.
Um IC pode incluir:[5]
A documentação;
O pessoal de suporte.
Gerenciamento do Conhecimento
O objetivo do Gerenciamento do Conhecimento é garantir que a pessoa certa tenha o conhecimento certo, na
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hora certa para entregar e apoiar os serviços requeridos pelo negócio. Isso proporciona:
Planejar e coordenar recursos para garantir que os requisitos da Estratégia de Serviços codificados em
Desenho de Serviço sejam atendidos de forma eficaz na fase Operação de Serviço;
Identificar, gerenciar e controlar os riscos de falhas e interrupções através das atividades de transição.
Liberação e implantação de forma eficaz agrega, significativo, valor aos negócios por meio da otimização da
velocidade das mudanças na entrega, nos riscos, nos custos, oferecendo uma implementação adequada, auditável e
consistente de serviços de negócios utilizáveis e úteis.
O principal objetivo do teste e validação de serviço é fornecer uma evidência objetiva de que os serviços novos
e alterados suportam os requisitos de negócios, incluindo os ANS acordados.
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Avaliação de Serviço
Garantir que o serviço será útil para o negócio é fundamental para o sucesso da Transição de Serviço e isso se
estende para garantir que o serviço continuará relevante, estabelecendo métricas e técnicas de medição adequadas.
A Avaliação de Serviço leva em consideração a entrada para a Transição de Serviço, a relevância do Desenho
de Serviço, que a Transição de Serviço aborda a ela mesma, e a adequação dos serviços novos ou alterados para
com os ambientes operacionais e de negócios encontrados e esperados.
Operação de Serviço
Propósito
O objetivo da Operação de Serviço é entregar os níveis de serviço acordados para os usuários e clientes, e gerir
as aplicações, tecnologia e infraestrutura que dão apoio à entrega dos serviços.[6]
É só durante esta fase do ciclo de vida que os serviços realmente entregam valor ao negócio, e é
responsabilidade da equipe de Operação de Serviço garantir que este valor seja entregue. As equipes de operação
são provedoras de serviços de negócios para toda a empresa e não somente para a área de TI.
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Para cada um desses conflitos, a equipe deve manter um equilíbrio, mesmo, com o excessivo foco de um lado
de qualquer um destes resultará em mau serviço.
Muitas organizações acham que é útil considerar a "saúde operacional" dos serviços. Isso identifica "sinais
cruciais" que são críticos para a execução das Funções Vitais do Negócio. Se estes estiverem dentro dos limites
normais, o sistema ou serviço está saudável. Isso leva a uma redução do custo de monitoramento, e permite que a
equipe se concentre nas áreas que vão levar ao sucesso do serviço.
Processos
Gerenciamento de Evento
Um evento é uma mudança de estado que tem significado para o gerenciamento de um item de configuração ou
serviço de TI.
Um evento pode indicar que algo não está funcionando corretamente, levando ao registro de um incidente. Os
eventos podem também indicar uma atividade normal, ou uma necessidade de intervenção rotineira, tal como
trocar uma fita.
Os eventos podem ser detectados por um IC enviando uma mensagem, ou por uma ferramenta de
gerenciamento selecionando um IC. Após um evento ser detectado ele pode ocasionar um Incidente, Problema ou
Mudança, ou pode simplesmente ser registrado no caso da informação ser necessária.
A resposta a um evento pode ser automatizada ou pode exigir uma intervenção manual. Se ações forem
necessárias então um gatilho, como uma mensagem de SMS ou um incidente sendo registrado automaticamente,
pode disparar um alerta para a equipe de suporte.
Gerenciamento de Incidente
Um incidente é uma interrupção não programada de um serviço de TI, ou uma diminuição da qualidade de
um serviço de TI. A falha de um IC que ainda não impactou o serviço também é um incidente.
O objetivo do Gerenciamento de Incidentes é restaurar o serviço ao estado normal o mais rápido possível, e
para minimizar o impacto negativo sobre as operações de negócios.
Os incidentes são frequentemente detectados pelo gerenciamento de eventos, ou por usuários que contatam a
central de serviços. Os incidentes são classificados para identificar quem deve trabalhar com eles e para análise de
tendências, e eles são priorizados de acordo com a urgência e o impacto nos negócios.
Se um incidente não pode ser resolvido rapidamente, ele pode ser escalonado. O escalonamento funcional
passa o incidente a uma equipe de suporte técnico com as habilidades adequadas, escalonamento hierárquico
envolve níveis adequados de gerenciamento.
Após o incidente ter sido investigado e diagnosticado e a resolução ter sido testada, a Central de Serviços deve
garantir que o usuário esteja satisfeito antes do incidente ser fechado.
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O Gerenciamento de Incidentes não faz uma investigação sobre a causa raiz do problema, focando apenas na
solução mais rápida, que pode ser uma solução de contorno. O atendente da Central de Serviços, que está em
contato com o usuário, e já havia recebido outras chamadas acerca da mesma situação. Deve primeiramente
registrar, verificar se o problema está cadastrado como erro conhecido e se há uma solução alternativa para ele.
Os incidentes considerados de prioridade crítica e de prioridade alta devem ser resolvidos, respectivamente,
em uma hora e em oito horas.
Exemplo de incidente: Uma redução na qualidade de um serviço de TI, ainda que não afete usuários fora da
TI.
Cumprimento de Requisição
A requisição de serviço é um pedido de um usuário para obter informações ou conselhos, ou para uma
mudança padronizada, ou para o acesso a um serviço de TI.
Todos os pedidos devem ser registrados e rastreados. O processo deve incluir a adequada aprovação antes de
cumprir a solicitação.
Gerenciamento de Acesso
O objetivo do processo de Gerenciamento de Acesso é fornecer os direitos aos usuários para que possam
acessar um serviço ou grupo de serviços, enquanto impede o acesso de usuários não-autorizados.
Gerenciamento de Acesso está preocupado com a identidade (informações exclusivas que distinguem um
indivíduo) e direitos (configurações que fornecem acesso a dados e serviços). O processo inclui a verificação da
identidade e da permissão, concedendo acesso aos serviços, registrando e rastreando o acesso e removendo ou
modificando permissões quando o status ou os papéis mudam.
Gerenciamento de Problemas
Um problema é a causa de um ou mais incidentes. A causa não é, geralmente, conhecida na época em que um
problema é registrado, e o processo de gerenciamento de problemas é responsável pela investigação posterior.
Os principais objetivos do Gerenciamento de Problemas são evitar problemas e que incidentes resultantes
aconteçam, para eliminar incidentes recorrentes e para minimizar o impacto dos incidentes que não podem ser
evitados.
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Os problemas são classificados de maneira semelhante aos incidentes, mas o objetivo é compreender as
causas, documentando soluções alternativas e solicitando alterações para resolver, permanentemente, os
problemas. Soluções alternativas são documentadas em um Banco de Dados de Erros Conhecidos, o que melhora a
eficiência e eficácia do Gerenciamento de Incidentes.
O Gerenciamento de Problemas é realizado por uma equipe mais especializada do que a equipe de
Gerenciamento de Incidentes. Faz com que as informações referentes aos erros conhecidos estejam disponíveis à
equipe da Central de Serviços.
É o processo responsável por administrar todo o ciclo de vida do problema, com o objetivo principal de
prevenção, evitando a recorrência de incidentes. Além disso, busca minimizar o impacto de incidentes que não
podem ser previstos.
Monitoramento e controle: para detectar o status dos serviços e ICs e tomar uma ação corretiva adequada;
Aspectos operacionais dos processos de outras fases do ciclo de vida: Mudança, Configuração, Liberação e
Implantação, Disponibilidade, Capacidade, Conhecimento, Gerenciamento da Continuidade do Serviço etc.
Principais Funções
Central de Serviços
A Central de Serviços proporciona um único ponto central de contato para todos os usuários de TI. A Central
de Serviços, geralmente, registra e gerencia todos os incidentes, solicitações de serviços e de acesso e fornece uma
interface para todos os outros processos e atividades da Operação de Serviço.
Gestão do ciclo de vida de incidentes e requisições, escalonando conforme for mais adequado e fechando-os
quando o usuário estiver satisfeito;
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Central de serviços centralizada: permite menos pessoal para lidar com um volume maior de chamadas;
Central de serviços virtual: os funcionários estão em muitos locais diferentes, mas aparecem para os usuários
como se fossem uma única equipe;
Seguindo o sol: Centrais de Serviços em diferentes fusos horários dão uma cobertura de 24 horas
encaminhando as chamadas para um local onde os funcionários estejam trabalhando.
Gerenciamento de acesso;
Gerenciamento Técnico
Gerenciamento Técnico inclui todas as pessoas que fornecem conhecimentos técnicos e de gerenciamento da
infraestrutura de TI.
Contribuir para desenho de serviço, transição de serviço ou projetos de melhoria contínua de serviços;
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O Gerenciamento Técnico é, normalmente, organizado com base na infraestrutura que cada equipe apoia.
Gerenciamento de Aplicativos
Gerenciamento de Aplicativos inclui todas as pessoas que fornecem experiência técnica e gerenciamento de
aplicativos. A referida função realiza um papel muito semelhante ao do Gerenciamento Técnico, mas com foco em
aplicativos de software em vez de infraestrutura.
É comum em muitas organizações para se referirem a aplicativos como serviços, mas aplicativos são apenas
um componente necessário para fornecer um serviço. Cada aplicativo pode apoiar mais de um serviço, e cada
serviço pode fazer uso de muitos aplicativos. Isso é especialmente verdadeiro para os fornecedores de serviços
modernos que criam serviços compartilhados com base em arquiteturas orientadas a serviços.
Gerenciamento de Aplicativos trabalha em estreita colaboração com o Desenvolvimento, mas é uma função
distinta com papéis diferentes. As atividades realizadas pelo Gerenciamento de Aplicativos são semelhantes às
descritas pelo Gerenciamento Técnico.
Gerenciamento de Operações de TI
O Gerenciamento de Operações de TI é responsável pela gestão e manutenção da infraestrutura de TI
necessária para fornecer o nível de serviços de TI acordado para o negócio. Inclui duas funções:
O Controle de Operações de TI é geralmente composto por turnos de operadores que realizam tarefas
operacionais de rotina. Eles fornecem monitoramento e controle centralizado, geralmente a partir de uma
ponte de operações ou uma rede de centros de operações.
O Gerenciamento de Instalações é responsável pela gestão dos centros de dados, salas de computadores e
sítios de recuperação. Também coordena projetos de larga escala, assim como a consolidação do centro de
dados ou servidor.
Propósito
A Melhoria Contínua do Serviço (MCS) está preocupada com a manutenção de valor para com os clientes
através da avaliação contínua, da melhoria da qualidade de serviços e da maturidade global do ciclo de vida do
Gerenciamento de Serviços de TI (GSTI) e processos subjacentes.[7]
GSTI combina princípios, práticas e métodos de gestão da qualidade, Gerenciamento de Mudança e melhoria
da capacidade, trabalhando para melhorar cada fase do ciclo de vida do serviço, bem como os serviços atuais,
processos, atividades relacionadas e tecnologia. Apresenta uma visão de ciclo de vida embasada no modelo PDCA.
GSTI não é um conceito novo, mas para a maioria das organizações, o conceito não mudou para além da fase
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de discussão. Para muitas organizações, o GSTI se tornou um projeto quando alguma coisa falhou e impactou
severamente o negócio. Quando a questão foi resolvida, o conceito foi prontamente esquecido até a próxima falha
significativa ocorrer. Projetos ligados ao tempo ainda são necessários, mas para ser um GSTI bem-sucedido deve
ser incorporado pela cultura organizacional e se tornar uma atividade de rotina.
O Modelo GSTI fornece uma maneira para uma organização identificar e gerenciar melhorias adequadas ao
contrastar a sua posição atual e o valor que eles estão oferecendo para o negócio, com suas metas e objetivos de
longo prazo, identificando eventuais lacunas existentes. Isso é feito de forma contínua para lidar com as mudanças
nos requisitos de negócios, na tecnologia e para garantir que a alta qualidade será mantida.
A meta da MCS é ajustar e reajustar serviços de TI às mudanças contínuas do negócio através da identificação
e implementação de melhorias aos serviços de TI que apoiam processos negociais.
Para gerenciar melhorias, a MCS deve definir claramente o que deve ser controlado e medido.
MCS está preocupada com a manutenção do valor do serviço através da avaliação contínua e melhoria da
qualidade e da maturidade do ciclo de vida do Gerenciamento de Serviços de TI e demais processos. Ela combina
princípios, práticas e métodos de gestão da qualidade e gestão da mudança para melhorar cada fase do ciclo de vida
do serviço, processos e atividades relacionadas à tecnologia. Essas práticas devem ser incorporadas à cultura
organizacional e tornarem-se atividades de rotina.
Processos
MCS define três processos para a implementação efetiva da melhoria contínua, os 7 Passos do Processo de
Melhoria, Medição de Serviço e Relatório de Serviço.
Cada etapa é orientada pelas metas estratégicas, táticas e operacionais definidas durante a Estratégia de
Serviço e o Desenho de Serviço:
A análise de lacunas deve ser realizada entre o que é ou pode ser medido hoje e o que é idealmente necessário.
As lacunas e implicações podem, então, ser relatadas para o negócio, para os clientes e para o gerenciamento de
TI. É possível que as novas ferramentas ou personalizações sejam requisitadas em algum momento.
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A MCS não está interessada apenas em exceções. Se um ANS é atingido de forma consistente ao longo do
tempo, MCS também está interessada em determinar se esse nível de desempenho pode ser mantido a um
custo mais baixo, ou se necessita ser atualizado para um nível ainda melhor de desempenho.
Processamento de dados é uma importante atividade da MCS que é muitas vezes negligenciada. O
monitoramento e coleta de dados em um único componente de infraestrutura é importante, é a chave para
entender o impacto do componente sobre uma grande infraestrutura e serviços de TI.
Agora mais do que nunca, a TI deve investir tempo para entender as metas específicas do negócio e traduzir as
métricas para refletir o impacto dessas metas de negócio. Geralmente, há uma lacuna entre o que a TI relata e o
que é de interesse para o negócio.
Embora a maioria dos relatórios tendem a se concentrarem em áreas de fraco desempenho, boas notícias
devem ser reportadas também. Um relatório que mostra as tendências de melhoria da TI é melhor veículo de
propaganda dos serviços.
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O conhecimento adquirido é usado para otimizar, melhorar e corrigir serviços, processos e todas as outras
atividades de apoio e tecnologia. As ações corretivas necessárias para melhorar o serviço devem ser
identificadas e comunicadas à organização.
A MCS vai identificar muitas oportunidades de melhoria e uma organização vai precisar determinar
prioridades, com base em suas metas, recursos e financiamento disponíveis. Os 7 passos do processo de
melhoria são contínuos e voltam para o começo.
Medição de Serviços
Há quatro razões básicas para monitorar e medir:
Atividades diretas a fim de alcançar as metas estabelecidas - essa é principal razão de monitoramento e
medição;
Monitoramento e medição sustenta a MCS e os 7 passos do processo de melhoria, e é uma parte essencial do
gerenciamento de serviços e processos e agrega valor ao negócio.
Muitas organizações hoje medem o nível do componente, e embora isso seja necessário e valioso, a medição
do serviço deve subir um nível para fornecer uma visão da verdadeira experiência do cliente de como os serviços
estão sendo entregues.
Existem três tipos de métricas que uma organização necessita para coletar e apoiar as atividades de MCS,
bem como outras atividades do processo.
Uma Metodologia de Medição de Serviços integrada precisa ser colocada no lugar que define e coleta as métricas
necessárias e os dados em estado bruto, e apoia a apresentação e interpretação dos dados.
Relatório de Serviços
Uma quantidade significativa de dados são coletados e monitorados pela TI nas entregas diárias de serviços
de qualidade para o negócio, mas apenas um pequeno subconjunto é de real interesse e importância para o
negócio. O negócio parece ser uma representação histórica do desempenho em um período passado que retrata sua
experiência, mas é mais preocupado com esses eventos históricos que continuam a ameaçar e como a TI pretende
mitigar essas ameaças.
Não é suficiente só apresentar os relatórios que descrevem a adesão ou não ao ANS. A TI precisa construir
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uma abordagem contestável para relatar, ou seja, o que aconteceu, o que a TI fez, como é que a TI vai garantir que
não tenha impacto de novo e como a TI está trabalhando para melhorar a entrega de serviços em geral.
Uma cultura de relatório que se concentra no futuro tão fortemente como se concentra no passado também
fornece os meios para que as ofertas de TI cheguem ao mercado diretamente alinhadas com as experiências
positivas ou negativas do negócio.
A Melhoria Contínua do Serviço envolve todas as fases do ciclo de vida do serviço do ITIL.
Dicionário de ITIL
Site Oficial do ITSMF Capítulo Brasil (http://www.itsmf.com.br/portal/?page_id=90)[8]
Conjunto de livros
Versões eletrônicas (eBook):
Ver também
Information Technology Infrastructure Library
Gerenciamento de Nível de Serviços (GNS) - Service Level Management (SLM)
Gerenciamento de Serviços de TI (GSTI) - IT Service Management (ITSM)
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ITILv3 – Wikipédia, a enciclopédia livre https://pt.wikipedia.org/wiki/ITILv3
SOA
IT Management Principles (ITMP)
Ligações externas
Official ITIL Website (http://www.itil-officialsite.com/home/home.asp)(em inglês)
Curso Oficial ITIL (http://www.pmgacademy.com/pt/products/curso-online-itil-v3-foundation) (em português)
Exame ITIL Foundation, Intermediate e Expert (http://www.pmgacademy.com/pt/products/exame-online/itil)
(em português)
Pedro F. Carvalho Website (http://pedrofcarvalho.com.br/PDF/ITIL_ESTRATEGIA_SERVICOS.pdf)
Certificação ITIL Foundation vale a pena (http://eadcursos.info/certificacao-itil-foundation-vale-a-pena-e-o-
preco) (em português)
Notas e referências
1. Cartlidge, Alison (2007). An Introductory Overview of ITIL V3 1 ed. [S.l.]: The UK Chapter of the itSMF.
p. 41-42. ISBN 0955124581
2. Cartlidge, Alison (2007). An Introductory Overview of ITIL V3 1 ed. [S.l.]: The UK Chapter of the itSMF.
p. 12-17. ISBN 0955124581
3. Cartlidge, Alison (2007). An Introductory Overview of ITIL V3 1 ed. [S.l.]: The UK Chapter of the itSMF.
p. 18-23. ISBN 0955124581
4. Cartlidge, Alison (2007). An Introductory Overview of ITIL V3 1 ed. [S.l.]: The UK Chapter of the itSMF.
p. 24-28. ISBN 0955124581
5. Cestari Filho, Felício (2012). ITIL v3 Fundamentos 1 ed. Rio de Janeiro: Escola Superior de Redes
6. Cartlidge, Alison (2007). An Introductory Overview of ITIL V3 1 ed. [S.l.]: The UK Chapter of the itSMF.
p. 29-34. ISBN 0955124581
7. Cartlidge, Alison (2007). An Introductory Overview of ITIL V3 1 ed. [S.l.]: The UK Chapter of the itSMF.
p. 35-40. ISBN 0955124581
8. Site Oficial do ITSMF Capítulo Brasil (http://www.itsmf.com.br/portal/?page_id=90)
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