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Performance "Atractor Estranho" Criado por Pedro Ramos (www.ordemdoo.org); Fotógrafo: Gustavo
Gonçalves
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Syntonie
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Em seu ensaio intitulado A sintonia througth o corpo, S. Nagatomo (1992) introduziu o conceito
de harmonia (sintonização) para rastrear como os temas relacionados com o ambiente de vida. 8 A música
é o elemento que une. Um primeiro princípio de sua teoria é que o compromisso, envolvimento,
paradoxalmente associada a uma ideia de não fazer (fazendo nada): uma propensão para contato (noivado)
em um fundo passivo. Em seguida, abordando as dinâmicas emergentes da harmonia ele traça seu
processo como um co-emergência (vindotoghether):
"Qual é então o experiencial que dá Momentum a subir sintonia? Tal impulso, admito, é um conjunto
que vem entre les corpo pessoal e sua / seu ambiente de vida. (...) Coming juntos e não são separados
Momenta (...). Quando uma sintonia obtém, ambos ocorrem vindo juntos e com um só golpe. Eles são
um impulso inseparáveis para o correlato experiencial a sintonização. "(Nagatomo, 1992, p. 198)
A música é, portanto, não apenas o elemento que liga, mas também o ambiente que acolhe o link vida
sobre-atmosfera unidos na mesma emergência. Com Thibaud e Agamatzu, a atmosfera, o fenómeno
emergente do encontro entre sujeitos com o espaço; em sintonia Nagatomo refere-se tanto a unidade de
elemento eo próprio fenómeno emergente.
O que eu acho interessante na abordagem Nagatomo é que, enquanto no caso de um estudo teórico, que
não limita a sua análise ao relatório diário sobre o assunto para a atmosfera, e consegue dar ao conceito
ajustando os contornos concretos de uma experiência enraizada no corpo vivido. Ou seja, a harmonia há,
disponível a surgir, mas este aumento terá diferentes graus de harmonização com base nas capacidades
de percepção (autorização) do sujeito. A experiência da harmonia entre Nagatomo tem uma natureza
evolutiva clara: ela pode ser enriquecida com a aprendizagem. Neste sentido, ele consegue sugerir uma
categorização dos níveis de envolvimento, dependendo do seu grau de incorporação pelo assunto:
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"Por" estratificação de compromisso "entende-se uma especificação das diferentes maneiras
Modalidades de ouro de noivado através qui a dinâmica experiencial do vir-junto ocorre correlaciona
com o grau de integração psicofísica do corpo pessoal." (Ibid., P. 223)
O conceito de harmonia significa a atmosfera e consciência corporal como espaços correlativos, co-
emergentes e co-evolutivo. Sua amplitude e transparência perceptual estão relacionados com o somático
competência (conhecimento somáticas) do assunto. A habilidade que opera de uma maneira particular: ela
gera em comparação com os recursos do conhecimento de percepção da relação vazio e esperando. Ele
traça um processo de adesão ao fundo perceptivo passividade ambiental. Conhecimento que a capacidade
se traduz em "deixar aflorar" a "deixar vir". Consciência do corpo não inventa espaço. Ela ativa
reciprocidade. A atmosfera é experiente nessa área de reciprocidade. Experiência somática expande a
capacidade. A consistência sensível da atmosfera é determinada pela amplitude de receber perceptiva.
A noção de sincronia Grotowski traça esta ligação entre o interior eo exterior no processo criativo do artista:
"I nostri sensi come sono una ricoperti da membrana, che dalla Percezione diretta dividi-lo. Abbiamo
devido Muri: uno di noi Dentro do tagliate fuori energia, l'altro davanti uma noi: o diretta bloccata
Percezione. Meu realtà em questi sono devido blocchi BLOCCO a solo. E QUANDO nell'azione ele
facciamo attraverso strada di Essi, agendo organicamente con noi stessi, è difícil allora dizer siamo noi
em Sincronia col mondo della dato Percezione sensorial, o mondo è il em Sincronia con
noi. Semplicemente c'è Sincronia. "(Grotowski citado por Gamelli, 2001, p. 60) 9
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O espaço do corpo.
Filósofo português J. Gil, com seu conceito de espaço do corpo, penetra o processo perceptivo que leva o
performer, especialmente o dançarino, de viver, de experiência, esta sincronia. Na origem desta
transparência perceptiva não é que ele define como uma traseira abertada consciência, uma abertura
voltada para o corpo primeiro, e não para o mundo. Um auto-consciência se estende para dentro, e aderindo
ao corpo e ao movimento da tensão torna-se cada vez mais permeável. Desta forma, diz Gil, ele desaparece
como a consciência clara de um objeto e deixa fora pelo movimento atual. A partir desse momento,
juntando-se o fluxo de movimento, a consciência se abre para o mundo:
Mergulhando no corpo, a consciência se abre para o mundo; não como "consciência de alguma coisa"
(...) não colocando um objeto na frente de si mesmo, mas como a adesão imediata ao mundo como
contato e contágio com as forças do mundo. A consciência do mundo está se abrindo para o mundo
através do corpo. O corpo, por sua vez, se abre e multiplica suas conexões com o mundo. (Gil. 2001, p.
177-178) 10
Neste processo, diz Gil, é o corpo que transforma e traz um espaço topológico intensiva: "O espaço
circundante torna-se, ela se funde com intensidades espaço, potencial de osmose, visões e contatos
remotos, um espaço pronto para entrar em conexão com as intensidades de outros órgãos. (Gil, 2004, p.
9) 11. O que emerge é um espaço paradoxal, Gil descrito como se segue:
"Se há uma consciência e percepção do mundo, é porque a vista é e não é no espaço - mais, ele" é "em
um tipo diferente de espaço. Em segundo lugar, este outro espaço define uma linha de fronteira entre
interior e exterior, de modo que seria impossível de perceber o mundo se nós não percebemos mesmo
tempo, a parte do corpo. Vemos o mundo de fora para dentro, a área de fronteira entre o corpo do
espaço que o rodeia. Isso faz com que toda a área de fronteira, de pele, consciência - como se nós ver
o mundo de cada grão de nossapele. "(Ibid,. P.9). 12
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Performance "Atractor Estranho" Criado por Pedro Ramos (www.ordemdoo.org); Fotógrafo: Gustavo
Gonçalves
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A minha abordagem.
No trabalho que faço com dançarinos e atores sobre a presença criativa eu dar um lugar central para
explorar esta espacialidade viveu sensível. Minha abordagem prática para a corporalidade é baseada na
psicologia da percepção, pedagogia corpo desenvolvido por Danis Bois 13.
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O método funciona com a fáscia nível de sistema e de aprendizagem centra-se na experiência de
"deslocalização", o fenômeno que traça o surgimento do movimento autônomo no material do corpo. É a
partir do relatório que este fenômeno vivido na Madeira explora o potencial do corpo, corporeidade de ação
e pensamento. Na minha abordagem de pesquisa, a experiência de deslocalização também foi uma forma
de ancorar em um corpo vivido concreto o conceito de "consciência corporal" de J. Gil; uma forma para
penetrar no corpo da consciência consistência que se estende no interior do corpo e torna-se mais porosa
e sensível. Como esta experiência é "abrir back" de consciência?Como é este corpo consciência? Como
eles viram a implantação dessa consciência corporal no espaço?
Nos últimos anos, tenho desenvolvido práticas pedagógicas fortemente inspirados do Método Danis Bois
que questionar a relação com o espaço a partir da experiência íntima de movimento. No decorrer do
trabalho, eu normalmente pedir os artistas para manter um registro de pesquisa em que se mantêm os
aspectos mais significativos da experiência. Quero enfatizar que a prática de jornal, como parte da minha
abordagem de ensino, não, em primeiro lugar, o enriquecimento de uma capacidade discursiva em relação
à experiência vivida, mas sim a compreensão dos processos de atenção que promovam a casa, a
experiência de auto-abertura do movimento. Caso contrário, a prática de escrever me atrai em que isso
implica em termos de aprendizado perceptual, mesmo antes que a competência pode expandir
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gradualmente e se traduzem em capacidade da fala, mesmo antes de aprender a falar e bom.
Eu relatei aqui um breve testemunho de um artista que já participou de um laboratório de pesquisa sobre a
presença criativa que eu percebi, e que parece traçar com surpreendente simplicidade os contornos
paradoxais desta espacialidade sensível comprovada na primeira pessoa , durante um "solo" realizada por
tomada com o movimento interno:
"Foi nesse momento que uma coisa surpreendente assumiu. Meus olhos estavam fechados, mas,
apesar de que eu não estava me fazendo qualquer preocupação de bater qualquer objeto, porque eu
tinha a sensação de ter nenhum em torno de mim. (...) Mas o que aconteceu foi que, quando me agachei,
perguntei a cabeça sobre a mesa como se eu soubesse que a mesa estava lá. O mais surpreendente
não foi o fato de repente notou que a mesa estava lá, mas a qualidade com que eu pressionei o cabeça,
como se esse gesto era parte da seqüência de movimentos. Tinha a mesma qualidade. Naquela época,
eu pensei que eu estava na velocidade correta para que algo seja parte, para integrar o todo. Eu também
pensei que, se eu quisesse fazer isso antes de eu não teria sido capaz ou eu teria dito que teria sido
impossível fazê-lo. 16
Sua descrição revela uma consciência do corpo em movimento para além dos limites da espacialidade
interna experimentada subjetivamente; um movimento da consciência que gera espacialidade outro,
intensiva associação, imediata do ambiente. O cantor é surpreendido com a naturalidade de sua perceptiva
juntar a externalidade real e sua consistência porosa: a naturalidade que já não pertence ao diário mas a
consciência espacial alargada do corpo.
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Atmosfera e visual.
A noção de atmosfera, como a de sincronia, leva-nos de volta a uma dimensão pré-expressivo da relação
com o espaço. Se o plano pré-expressivo Barba define o espaço da obra do artista em presença de palco,
a atmosfera me descreveu o nível de presença da relação performativa, a sua cenesthesia 17. Um
relacionamento que caracteriza não apenas o momento do show, mas que já está presente na obra do
artista sobre si mesmo. Na atmosfera, em harmonia, em sincronia, no espaço do corpo, o espectador real
parece desaparecer e tornar-se externalidade encarnado, externalidade viveu em si uma força. No espaço
criativo de presença, o espectador torna-se um pólo, um quadro, um quadro de experiência, mesmo que
fisicamente ausente. O espectador não está fora, ele se refere a uma técnica de interioridade. Este
espectador virtual não é imaginário: ele está presente numa área. Na atmosfera, o espectador não é mais
voltado para o intérprete: o espectador é uma dimensão do espaço. Ao mesmo tempo, operacionalmente,
o espectador já não significa uma distância: é ambiente ea atmosfera está presente. Nós encontramos algo
da etimologia da palavra "teatro" nessa idéia de o olhar de um espaço que se encontra internamente pelo
performer. Parece-me estimulante para formar a hipótese de que o cantor também está envolvida em uma
busca em conta precisamente a descoberta de um "lugar" nele, a partir do qual ele pode ver. O performer
contém o teatro. A sua presença oferece ao espectador.
Na hora do show, o artista toma espaço. Ao permitir que a atmosfera, o performer oferece uma
espacialidade em que o real espectador tem lugar. O espectador, ao concordar com a presença do
performer, concorda a atmosfera que acolhe.
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Luca Aprea é professor do movimento Escola Superior de Teatro e Cinema de Lisboa Theatre onde
também está ensinando cursos Dea chefe da performativa Movimento Arts. Ele percebe que seu PhD em
Dança pela Faculdade de Motricidade Humana de Lisboa.
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